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terça-feira, junho 17, 2025

Vitória na Liga das Nações

No início de Junho, a selecção nacional conseguiu o seu terceiro troféu a nível internacional, ao conquistar a sua segunda Liga das Nações na Alemanha. Numa final four com a Alemanha, França e Espanha, não deixa de ser um feito notável, que merece todos os elogios, porque no final o que conta mesmo são os resultados e os troféus.

No dia 4 de Junho, vencemos a anfitriã Alemanha por 2-1, depois de estarmos a perder já na 2ª parte com um golo do Wirtz aos 48’. O avançado que estorvou a acção defensiva do Rúben Dias, não o permitindo disputar o lance, estava em fora-de-jogo, mas o árbitro nada assinalou. No entanto, a resposta da selecção foi muito boa, a virar o resultado em apenas cinco minutos. O substituto Francisco Conceição marcou um golão de fora da área aos 63’ e aos 68’ o inamovível do onze, Cristiano Ronaldo, fez o 2-1, depois de uma combinação entre o Bruno Fernandes e o Nuno Mendes na esquerda, com assistência deste. Fomos bafejados pela sorte, porque se o último defesa alemão calçasse o 42 em vez do 45, teria sido fora-de-jogo... (Não acabem com esta estupidez milimétrica do VAR que não é preciso...! Como se fossem menos de 10 cm a fazer diferença alguma...) Para este jogo, o Roberto Martínez arriscou (e de que maneira) ao deixar o Vitinha no banco até à hora de jogo e a colocar o João Neves a defesa-direito... Claro que só começámos a jogar, quando aquele entrou em campo...

Quatro dias depois, a 8 de Junho, defrontámos a super-favorita Espanha (que tinha ganho 5-4 à França na outra meia-final, mas chegou a estar a ganhar por 5-1...!) e eu esperava que a nossa selecção fosse trucidada. No entanto, nada disso aconteceu. Os espanhóis estiveram sempre na frente do marcador, mas nós conseguimos ir repondo a igualdade. A Espanha foi melhor no início do jogo e inaugurou o marcador aos 21’ pelo Zubimendi, mas o Nuno Mendes (o melhor jogador do torneio!) fez a igualdade aos 26’. Em cima do intervalo, o Oyarzabal recolocou os espanhóis na frente, porém aos 61’ o Cristiano Ronaldo saiu momentaneamente do marasmo em que se encontrava (veio dizer no final que estava um pouco tocado, mas, quando assim é, o melhor é não jogar mesmo, como aconteceria com qualquer outro jogador que não ele...) e fez o 2-2 aos 61’, num golo à ponta-de-lança. Na parte final do jogo e prolongamento, fomos melhores, a entrada do Rafael Leão resultou bem, mas o jogo teve de ir a penalties e aí o Morata foi o único a falhar (defesa do Diogo Costa), com o Rúben Neves a marcar o penalty decisivo. O Roberto Martínez voltou a queimar o João Neves na direita, que sofreu bastante com o Nico Williams na 1ª parte, mas acaba por sair por cima deste torneio, com o lugar seguro, ele que estava a começar a ser muito contestado.

Também estivemos longe de deslumbrar no Euro 2016, mas o caneco está lá na vitrine. A Liga das Nações é uma espécie de Taça da Liga das selecções, mas é uma competição oficial. Além disso, nós não só vencemos a edição inaugural, como fomos a primeira selecção a bisar o triunfo, portanto, parabéns à seleçcão!