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domingo, setembro 13, 2015

Meia dúzia

Trucidámos o Belenenses por 6-0 na passada 6ª feira na melhor exibição até agora. Perante tão fraco opositor (obrigado Sá Pinto…!), não deu bem para perceber se de facto melhorámos nesta paragem do campeonato, ou se foi só o golo aos 5’ e o 3-0 ao intervalo que nos acalmou.

Esse golo surgiu de um cruzamento do Jonas pela direita e de uma cabeçada do Mitroglou, que encontrou o Ventura a meio caminho. Quando aos 17’, o Jonas fez o 2-0 depois de uma intercepção falhada de um defesa, ficou a perceber-se que iríamos finalmente ter um jogo descansado, facto que ficou evidente de forma definitiva com o terceiro golo aos 40’ novamente pelo Jonas.

Quando se esperava que abrandássemos o ritmo na 2ª parte por causa da Champions na 3ª feira, não foi isso que aconteceu. O Belenenses era inofensivo e nós fizemos o 4-0 aos 53’ noutro bis, desta feita do Mitroglou. O Gaitán veio acabar com este despique entre os dois pontas-de-lança ao fazer o 5-0 aos 60’, depois de uma jogada brilhante entre ele e o Jonas. O último golo surgiu aos 60’ num bomba do Talisca de fora da área. Na meia hora final, não conseguimos marcar mais nenhum golo e aí, sim, o Rui Vitória começou a pensar na Champions com as substituições que fez (tirou o trio da frente).

Em termos individuais, destaque óbvio para os homens dos golos: Jonas, Mitroglou e o grande Gaitán, que marcou um, mas é a classe pura em acção. Há uma jogada entre ele e o Jonas, já na 2ª parte, em que a bola não entra, mas que seria um dos golos do ano. Indiscutivelmente. O Talisca parece-me em melhor fora do que o Pizzi e é dos poucos jogadores do plantel que sabe rematar de fora da área. O Gonçalo Guedes jogou de início e o Nuno Santos entrou na 2ª parte. Melhor o primeiro, mas ainda tem muito que aprender antes de se constituir como indiscutível. O Jardel regressou após lesão na Supertaça e não comprometeu.

Veremos o que acontecerá na 3ª feira frente ao Astana, mas espero que este resultado nos embale para uma consistência exibicional que até agora não tínhamos demonstrado.

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