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terça-feira, maio 07, 2013

Desequilibrado mental

Empatámos frente ao Estoril (1-1) e desperdiçámos uma óptima oportunidade de ir ao estádio do CRAC com a segurança dos quatro pontos de vantagem. Assim, só podemos jogar com dois resultados possíveis e certamente que os 14 jogadores que o CRAC vai apresentar vão-nos dificultar, e muito, a vida.

Entrámos muitíssimo bem, tivemos um bom par de oportunidades nos primeiros 10’, atirámos uma bola ao poste pelo Lima por volta da meia-hora, mas também vimos o Estoril nunca deixar de procurar o ataque e criar algum perigo na nossa baliza.

Na 2ª parte, aumentámos um pouco o ritmo e o Maxi teve uma excelente oportunidade já sem o guarda-redes na baliza, mas um defesa cortou quase sobre a linha. Aos 59’, o Artur resolveu dar um frango monumental e o Estoril ficou em vantagem num livre lateral. Respondemos bem e fizemos a igualdade pelo Maxi aos 68’. Deu a sensação que os 60.897 espectadores poderiam ajudar a empurrar a equipa para a vitória, mas infelizmente quando se tem um sujeito desequilibrado mental no plantel, as coisas tornam-se mais difíceis. O Carlos Martins, que tinha substituído o Enzo Pérez ainda na 1ª parte por lesão, viu o habitual amarelo por protestos e, não contente com isso, viu outro aos 78’ numa falta a meio-campo. Com a equipa de rastos em termos físicos, jogar com menos um tornou-se um obstáculo impossível de superar, caso contrário estou plenamente convencido que ainda chegaríamos à vitória. Só criámos perigo relativo nas bolas paradas, mas nunca pusemos verdadeiramente à prova o Vagner.

Destaco o Maxi, não pela qualidade da exibição, mas por ter sido aquele que mais lutou até final. E, ainda por cima, marcou o nosso golo. O Lima terá feito o pior jogo com a nossa camisola e o Cardozo teve pouca bola. O Gaitán acusou muitíssimo o esforço de 5ª feira, assim como o Salvio e o Matic. Quanto ao Carlos Martins, espero que tenha feito o último jogo com a camisola do Benfica: desequilibrados mentais não interessam a ninguém. Estivemos longe da dinâmica habitual, enquanto o Estoril demonstrou que é uma das boas equipas do nosso campeonato e justificou plenamente o empate, já que na parte final, perante o nosso desequilíbrio, também teve boas oportunidades.

Agora é tempo de reunir tropas, recordar a recepção ao E. Amadora (1-1 e exibição paupérrima) antes dos 3-6 em 93/94, e mostrar que somos melhores, indo vencer ao antro das forças do Mal e festejar logo ali o título. Fomos a melhor equipa do campeonato, merecemos ser campeões.

Viva o BENFICA!

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