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sexta-feira, outubro 19, 2012

Superioridade

Vencemos em Freamunde por 4-0 e qualificámo-nos para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal. Foi um jogo relativamente bem conseguido com vários jogadores que não são habitualmente titulares e a vitória nunca esteve em causa. Claro que marcar logo no primeiro quarto de hora ajudou a que nos tranquilizássemos.

Um compromisso inalterável não me permitiu ver o jogo em directo. Assim de cabeça, acho desde esta que eu não perdia uma partida do Glorioso que em directo. Só que, no final de Agosto quando o compromisso foi marcado, nunca me passou pela cabeça que jogássemos numa 5ª feira dois dias depois das selecções! Aposto que será o único jogo esta época que iremos fazer à 5ª (caso não caiamos na Liga Europa), só para me lixar! Enfim, felizmente os jogadores do Benfica não sentiram a minha falta… :-) Quando comecei a ver em diferido, a partida ainda não tinha acabado (obrigado por esta possibilidade, box da Meo!) e eu só sabia que estávamos a ganhar 1-0 (e foi fuga de informação, porque eu gosto de ver os jogos sem saber os resultado). A 1ª parte foi mais disputada (no entanto, daí a dizer que o Freamunde foi melhor, como referiu o João Eusébio, seu treinador, vai uma grande diferença…), mas adiantámo-nos no marcador aos 16’ pelo Lima, à ponta-de-lança, na sequência de um canto e uma assistência inadvertida do Sidnei. Serenámos um bocado e o Paulo Lopes por duas vezes impediu o empate. Perto do intervalo, o regressado Cardozo (que, como dizia o Paneira nos comentários na TV, estava a passar ao lado do jogo, mas quando aparece geralmente faz golo) lá facturou o do costume, depois de uma boa jogada e tabela com o Lima.

A 2ª parte foi mais desequilibrada a nosso favor e um centro do Luisinho permitiu ao Salvio encostar para o 0-3 aos 62’. O Jorge Jesus foi fazendo substituições já a pensar em Moscovo, mas o Freamunde só criou mais dois lances de perigo: uma cabeçada falhada e uma nova defesa do Paulo Lopes perante um jogador isolado, cortesia de uma paragem cerebral do Jardel, que atrasou mal a bola. Um dos jogadores que entraram foi o André Gomes da equipa B, que fez o 0-4 aos 74’ numa boa assistência do Jardel, como que a compensar o erro anterior. Até final, ainda poderíamos ter aumentado o marcador, mas o guarda-redes defendeu bem um remate em vólei do Rodrigo e o Bruno César rematou ao lado com a baliza escancarada.

A equipa exibiu-se em bom plano e gostei novamente de ver o Salvio, que acelera sempre o jogo quando a bola lhe chega aos pés, o Nolito também esteve activo, apesar de não ter marcado nenhum golo, e os pontas-de-lança fizeram a sua obrigação com um golo cada um. O Carlos Martins não estava a jogar mal e não pareceu muito satisfeito com a substituição, o Paulo Lopes foi muito importante, com pelo menos três defesas que impediram golos, e o Luisinho melhorou bastante na 2ª parte, como disse o Jesus no final. Dos novos, o André Gomes tem pinta de jogador, vê-se que sabe o que fazer à bola e tem com sentido posicional. Ainda por cima, numa posição de médio-centro em que não temos assim tantas opções. O André Almeida está mais confiante, mas ainda tem algumas falhas. Quanto aos centrais (Jardel e Sidnei), fizeram a sua asneira cada um, e o Miguel Vítor deve mesmo ter feito algo de muito grave ao Jesus para nem neste jogo ser titular. Não se compreende. O Ola John também nem saiu do banco, o que é significativo.

Esperemos o que a sorte nos reservará para o sorteio da Taça, mas mentalizemo-nos que este ano é MESMO para chegar ao Jamor. Agora, é pensar na Champions e sair do relvado sintético de Moscovo com pelo menos um pontito.

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