sexta-feira, dezembro 05, 2025
A ferros
Há quase uma semana, no passado sábado, vencemos o Nacional na Choupana por 2-1. Tendo sido esta uma semana de loucos em termos de trabalho, só hoje consegui postar sobre este jogo, mas não queria deixar de o fazer. Dado que aos 88’ estávamos a perder por 0-1, dá bem para perceber as dificuldades que tivemos para vencer.
O Rodrigo Rêgo mereceu a titularidade com o impedimento do Richard Ríos por amarelos. Fartámo-nos de dominar, tivemos diversas ocasiões, mas nunca atinámos com a baliza contrária. Remates do Leandro Barreiro e do Sudakov permitiram defesas ao guarda-redes Kaique, assim como uma cabeçada do Pavlidis a centro do Rêgo, talvez a melhor oportunidade que tivemos, tendo o avançado grego visto ainda um golo anulado por claro fora-de-jogo. Do lado contrário, o Trubin foi um mero espectador.
Na 2ª parte, o Nacional percebeu que existia uma baliza do lado contrário e o Ramírez obrigou o Trubin a uma boa defesa para canto num remate de longe. Todavia, à passagem da hora de jogo, o Leandro Barreiro teve um dos falhanços do campeonato, ao trocar os pés na altura de encostar para a baliza deserta, depois de um centro da esquerda... Inacreditável! Pouco depois, aos 60’ aconteceu um balde de água fria, com o 0-1 do Nacional depois de um falhanço clamoroso do Otamendi, que falhou um passe e colocou a bola num adversário, apanhando-nos em contrapé e proporcionando ao Ramírez a inauguração do marcador. A partir do golo sofrido, fomos para cima deles e o Pavlidis voltou a pôr à prova o guarda-redes com um remate de pé esquerdo, tendo o Aursnes atirado rasteiro ao lado pouco depois. A 15’ do fim, o António Silva teve uma soberana chance para marcar, antecipando-se ao guarda-redes num centro do Sudakov, mas cabeceando por cima. E tiveram de ser dois suplentes a dar a volta ao jogo a nosso favor. Aos 88’, o Prestianni, desmarcado pelo Dedic na direita, conduziu a bola e fuzilou o guarda-redes, num remate ao ângulo já dentro da área. Com as perdas de tempo nojentas do Nacional, principalmente desde que se viu em vantagem, o árbitro deu nove minutos de compensação e foi aos 95’ que fizemos o 2-1, numa óptima jogada do Schjelderup pela esquerda, tabela com o Otamendi e assistência para um desvio do Pavlidis na pequena-área para dentro da baliza. Foi o delírio completo e uma vitória muito merecida. Apesar do golo e dos festejos, o Sr. Iancu Vasilica não estendeu o jogo para lá dos nove minutos. Acho muito bem que não se premeie o antijogo de uma equipa, dando-lhe minutos adicionais quando se vê em desvantagem!
Em termos individuais, destaque para os dois substitutos (Prestianni e Schjelderup), que foram essenciais para a vitória. Convinha o Mourinho perceber que, frente a equipas que se fecham imenso, o Leandro Barreiro como segundo avançado pura e simplesmente não resulta. Foi principalmente a partir das substituições que começámos a amassar o Nacional. Outro problema actual que temos é a evidente fora de forma do Aursnes, que já vem de há uns jogos para cá. E o Barrenechea que ainda me está para provar que foi um upgrade em relação ao Florentino...
Tivemos uma semana para preparar o derby frente aos lagartos, em que qualquer resultado que não uma vitória nos afastará na prática do título.
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