sábado, dezembro 27, 2025
Difícil
Vencemos o Famalicão pela margem mínima na passada 2ª feira (1-0), mas manteve-se tudo igual na frente, porque os outros dois também ganharam (o CRAC 3-0 em Alverca e a lagartada 4-1 em Guimarães). Ou seja, tal como o resultado espelha, a nossa foi a partida mais complicada de todas, apesar de termos sido os únicos a jogar em casa.
O Prestianni foi a novidade no onze perante o impedimento do Leandro Barreiro, tendo o Tomás Araújo permanecido ao lado do Otamendi no centro da defesa. O Famalicão está a fazer um bom campeonato e o 6º lugar que ocupava no início desta jornada era óptimo cartão-de-visita. O jogo começou logo mal, com o Famalicão a trocar-nos as voltas na escolha do campo, algo que me irrita solenemente. Em termos de futebol jogado, o Sudakov num remate fora da área criou algum perigo, mas o guarda-redes Carevic defendeu. Pouco depois, foi o Dahl com um remate cruzado a voltar a pôr à prova os reflexos do Carevic. Aos 35’, num livre a nosso favor, o de Hass abriu demasiado os braços no salto e atingiu o Otamendi. O VAR interveio e foi naturalmente penalty para nós (depois da vergonha nos Açores para a Taça, era só o que mais faltava isto não ser penalty...!). O Pavlidis concretizou (até bem demais, porque a bola quase me pareceu que fosse à barra ou por cima...) o seu 14º golo no campeonato. Quase à beira do intervalo, o sangue gelou-se-nos com um remate do Van de Looi a desviar num jogador contrário e quase a trair o Trubin. Foi, de resto, a melhor chance contrária em toda a partida.
Na 2ª parte, manteve-se o nosso controlo do jogo, só com a excepção de praticamente não deixarmos o Famalicão criar perigo. Quanto a nós, o Dedic teve uma boa incursão da direita para o meio, culminada com um remate de pé esquerdo que saiu ao lado e o Prestianni colocou o Aursnes na cara do golo, mas o norueguês falhou novamente isolado, só com o guarda-redes pela frente. Uma boa jogada do Sudakov culminou num bom remate do Prestianni, que o Carevic defendeu para canto e foi tudo o que se passou de relevo nos últimos 45’, com o Famalicão a revelar grandes dificuldades para chegar à nossa baliza. Só num lance, com um erro do Trubin, é que criou algum frisson, mas o nosso guarda-redes depois conseguiu emendar o facto de não ter conseguido agarrar uma bola.
Em termos individuais, gostei do jogo do Prestianni, o Aursnes está a subir de forma (pelo menos, parece) e o Sudakov também não esteve mal. O Pavlidis continua a ter 100% de eficácia nos penalties e espero que assim continue. A defesa esteve muito segura, mesmo que o Tomás Araújo tivesse de sair precocemente na 2ª parte para entrada do António Silva.
Iremos amanhã a Braga para o último jogo de 2025 e que será uma nova final, dado que estamos a oito pontos do 1º lugar e não nos podemos dar ao luxo de perder mais pontos.
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