sexta-feira, novembro 28, 2025
À tona
Vencemos na 3ª feira o Ajax em Amesterdão (2-0) e conseguimos a primeira vitória nesta fase de Liga da Champions. Ao quinto jogo, caso não ganhássemos íamos imediatamente de vela, pelo que, mesmo sem grandes rasgos, o importante foi sairmos dos Países Baixos com três pontos. Claro está que estávamos a defrontar a única equipa que, tal como nós, também só tinha averbado derrotas e, portanto, temos de pôr as coisas em perspectiva.
Sem o Lukebakio até Fevereiro, o Aursnes voltou ao lado direto do ataque, com o resto a ser a equipa-tipo Champions, o que quer dizer com a titularidade do Leandro Barreiro. Na defesa, o António Silva parece ter passado à frente do Tomás Araújo, por enquanto. A partida não poderia ter melhor início para nós, dado que inaugurámos o marcador logo aos 6’, numa bomba do Dahl na sequência de um canto, em que o guarda-redes defendeu uma cabeçada do Ríos, tendo a bola depois sobrado para o sueco que fuzilou desviado para a esquerda, mas já dentro da área. O Pavlidis ainda teve um remate em boa posição, que saiu ao lado, mas praticamente deixámos de jogar no resto da 1ª parte. Não fazíamos as coisas com rapidez suficiente para causar calafrios ao Ajax, mas também não os deixávamos criar perigo, com excepção a uma defesa do Trubin num remate do Klaassen na direita quase à queima.
Na 2ª parte, a toada do jogo não mudou muito, embora o Ajax tenha entrado mais forte e tenha tido uma soberana ocasião outra vez pelo Klaassen, que surgiu isolado perante o Trubin, depois de uma boa combinação atacante com a nossa equipa a ficar a dormir, mas felizmente atirou escandalosamente ao lado. Depois disso, praticamente não conseguiu entrar na nossa área e nós só nos últimos 15’ é que nos lembrámos que havia uma baliza do lado contrário. Um remate do Dedic saiu ao lado, porém em cima dos 90’ selámos de vez a vitória com um grande golo do Leandro Barreiro, que dominou de peito uma bola no meio-campo, fez uma tabelinha com o Aursnes, isolou-se e fuzilou de pé esquerdo. Até final, ainda deu para o regresso do Manu depois de (longa) lesão e para a estreia do Rodrigo Rêgo na Champions.
Em termos individuais, gostei do jogo do Ríos e do Leandro Barreiro. O Sudakov, por vezes, desaparece do jogo, mas, quando surge, coloca bolas na frente como poucos. O António Silva esteve bem na defesa, aliás, como os restantes companheiros, só falhando naquele lance no início da 2ª parte. O Dahl marcou um golão, mas sentiu algumas dificuldades na 1ª parte perante o extremo-direito, tendo subido de produção na 2ª. O Trubin resolveu bem quando foi chamado a intervir.
Continuamos com uma tarefa muito difícil na Liga dos Campeões, mas pelo menos não ficámos já de fora e ainda mantemos a esperança no apuramento para o play-off. E já não sairemos da Europa com zero pontos...!
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