quarta-feira, janeiro 15, 2025
Difícil
Vencemos ontem o Farense no São Luís por 3-1 e apurámo-nos
para os quartos-de-final da Taça de Portugal. Depois de irmos para o intervalo
a perder e a jogar muito pouco, facto que me assustou bastante, na etapa
completamente demos um resposta convincente, potenciada pelo facto de termos
dado a volta ao marcador relativamente cedo e em apenas dois minutos.
Com um intervalo muito curto entre jogos, o Bruno Lage fez algumas alterações na equipa com as entradas do Samuel Soares, Bah, Leandro Barreiro e Arthur Cabral em relação à partida da final da Taça da Liga. Até nem começámos mal, com uma iniciativa do Schjelderup pela esquerda, que centrou para o Di María rematar de primeira no lado direito, ligeiramente por cima. Seria um golão de fazer levantar o estádio. À semelhança do jogo para o campeonato, sofremos um golo muito cedo (7’) numa cabeçada do Tomané num canto, lance em que o António Silva não saltou com suficiente convicção e foi batido no ar. Até ao intervalo, revelámos grandes dificuldades em criar perigo, dado que o Farense se fechava muito bem na defesa e nós, com três trincos, não circulávamos a bola com suficiente rapidez. Para piorar o cenário, o Di María saiu ainda antes dos primeiros 45’, com queixas musculares. Aliás, não se percebe como é que o Lage o colocou a titular com tantos jogos próximos e agora arriscamo-nos a que não esteja disponível contra o Barcelona... Entrou o Amdouni para o seu lugar perto do intervalo, mas não teve grande impacto no jogo.
A 2ª parte foi felizmente bastante diferente. Revelámos muito mais intensidade, com uma pressão maior sobre o adversário, mas, ao contrário da primeira, foi a nossa baliza a ver perigo rondar nos minutos iniciais, valendo-nos o instinto do Samuel Soares a um recarga depois de um livre para nossa área. No entanto, aos 56’, o jogo começou a mudar com outro excelente golo do Schjelderup, numa iniciativa pela esquerda em que passou por um defesa e rematou forte e colocado, sem hipóteses para o guarda-redes Ricardo Velho. Dois minutos depois, passámos para a frente numa bela jogada do Carreras pela esquerda, que centrou largo para o Arthur Cabral ter um bom domínio, deixar a bola rolar e rematar cruzado, também sem hipóteses para o guarda-redes. O Farense acusou naturalmente o golo e a partida ficou praticamente decidida quatro minutos depois, aos 62’, com o 3-1 pelo Bah, depois de uma jogada iniciada por ele, com insistência do Arthur Cabral, que rematou de ângulo difícil para defesa do Ricardo Velho, e o acompanhamento da jogada pelo Bah, que atirou por baixo do corpo do guarda-redes. Até final, fomos conseguindo controlar a partida, sem conceder grandes chances ao Farense e com o Bruno Lage a ir aproveitando para rodar um pouco a equipa.
Em termos individuais, o Schjelderup voltou a ser de longe o melhor e está cada vez mais entrosado com a equipa. O Arthur Cabral merece igualmente destaque por ter tido participação direta em dois dos golos. O Florentino também se exibiu em bom plano, nunca dando muitas veleidades ao meio-campo adversário. De resto, todos os outros subiram de produção da primeira para a 2ª parte e a nossa vitória foi mais do que justa.
Iremos receber o Braga nos quartos-de-final e, se passarmos, uma equipa do Campeonato de Portugal nas meias. Ou seja, temos mais do que obrigação de chegar à final para tentar começar a reverter esta vergonha inominável de termos ganho três taças nos últimos 28 anos...
Com um intervalo muito curto entre jogos, o Bruno Lage fez algumas alterações na equipa com as entradas do Samuel Soares, Bah, Leandro Barreiro e Arthur Cabral em relação à partida da final da Taça da Liga. Até nem começámos mal, com uma iniciativa do Schjelderup pela esquerda, que centrou para o Di María rematar de primeira no lado direito, ligeiramente por cima. Seria um golão de fazer levantar o estádio. À semelhança do jogo para o campeonato, sofremos um golo muito cedo (7’) numa cabeçada do Tomané num canto, lance em que o António Silva não saltou com suficiente convicção e foi batido no ar. Até ao intervalo, revelámos grandes dificuldades em criar perigo, dado que o Farense se fechava muito bem na defesa e nós, com três trincos, não circulávamos a bola com suficiente rapidez. Para piorar o cenário, o Di María saiu ainda antes dos primeiros 45’, com queixas musculares. Aliás, não se percebe como é que o Lage o colocou a titular com tantos jogos próximos e agora arriscamo-nos a que não esteja disponível contra o Barcelona... Entrou o Amdouni para o seu lugar perto do intervalo, mas não teve grande impacto no jogo.
A 2ª parte foi felizmente bastante diferente. Revelámos muito mais intensidade, com uma pressão maior sobre o adversário, mas, ao contrário da primeira, foi a nossa baliza a ver perigo rondar nos minutos iniciais, valendo-nos o instinto do Samuel Soares a um recarga depois de um livre para nossa área. No entanto, aos 56’, o jogo começou a mudar com outro excelente golo do Schjelderup, numa iniciativa pela esquerda em que passou por um defesa e rematou forte e colocado, sem hipóteses para o guarda-redes Ricardo Velho. Dois minutos depois, passámos para a frente numa bela jogada do Carreras pela esquerda, que centrou largo para o Arthur Cabral ter um bom domínio, deixar a bola rolar e rematar cruzado, também sem hipóteses para o guarda-redes. O Farense acusou naturalmente o golo e a partida ficou praticamente decidida quatro minutos depois, aos 62’, com o 3-1 pelo Bah, depois de uma jogada iniciada por ele, com insistência do Arthur Cabral, que rematou de ângulo difícil para defesa do Ricardo Velho, e o acompanhamento da jogada pelo Bah, que atirou por baixo do corpo do guarda-redes. Até final, fomos conseguindo controlar a partida, sem conceder grandes chances ao Farense e com o Bruno Lage a ir aproveitando para rodar um pouco a equipa.
Em termos individuais, o Schjelderup voltou a ser de longe o melhor e está cada vez mais entrosado com a equipa. O Arthur Cabral merece igualmente destaque por ter tido participação direta em dois dos golos. O Florentino também se exibiu em bom plano, nunca dando muitas veleidades ao meio-campo adversário. De resto, todos os outros subiram de produção da primeira para a 2ª parte e a nossa vitória foi mais do que justa.
Iremos receber o Braga nos quartos-de-final e, se passarmos, uma equipa do Campeonato de Portugal nas meias. Ou seja, temos mais do que obrigação de chegar à final para tentar começar a reverter esta vergonha inominável de termos ganho três taças nos últimos 28 anos...
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