Senhores jogadores e equipa técnica do Glorioso Sport Lisboa e Benfica: tomem bem nota do que aconteceu neste jogo, revejam-no vezes sem conta, que ele é exemplificativo do que queremos para o resto da época. Vitória tranquila, com dois golos na 1ª parte e outro no início da 2ª, e quase nenhumas oportunidades para o adversário, enfim aquela monotonia boa de que eu tinha grandes saudades. E calculo que os meus consócios também. Claro que para isso ajudou (e de que maneira!) entrarmos em campo com 11 jogadores ao fim de não-sei-quantos meses! O Schmidt resolveu (FINALMENTE!) colocar o João Mário no banco, alinhando o Aursnes no seu lugar e fazendo regressar o Bah à lateral-direita. Fez toda a diferença ter o norueguês e não um morte lenta naquele lugar! Para além disso, também o Florentino foi titular em detrimento do Kökçü, o que fez com que a equipa defendesse muito mais à frente, mesmo que ele não tenha feito um jogo brilhante. Os dois primeiros golos surgiram de pontapés de canto (coisa raramente vista, ena, ena!) do Di María: aos 15’, excelente cabeçada do Arthur Cabral e aos 34’ jogada de insistência do João Neves, concretizada por ele próprio, quiçá para grande alívio dos lagartos que já deviam achar que o nº 87 só lhes marcava golos a eles.
Na 2ª parte, o Rafa fez o 3-0 logo aos 49’, depois de uma boa combinação atacante em que também participaram o Aursnes e o Morato, e a partida ficou logo ali resolvida. De tal forma, que o Schmidt fez substituições bem mais cedo do que o costume e deu para ver que o Álvaro Carreras tem de ser titular rapidamente na lateral-esquerda, porque ao menos é nativo do lugar. Ainda tivemos mais algumas oportunidades, nomeadamente uma trivela do Rafa, mas não conseguimos marcar mais nenhum. Os jogadores que entraram também não conseguiram abanar com o jogo da forma que era suposto. Do lado do Gil Vicente, só por uma vez e já perto do final é que o Trubin foi posto à prova.
Em termos individuais, o destaque vai novamente para o Arthur Cabral, com mais um golo e uma cabeçada ao poste ainda antes dele. É incrível a transformação que teve, depois de uma entrada no clube completamente em falso. O Rafa está igualmente numa grande veia goleadora e deve estar a fazer a Direcção considerar seriamente a possibilidade de perder a cabeça na tentativa de renovar o contrato. O João Neves, já se sabe, não consegue simplesmente jogar mal e mantenho a minha: o Florentino é essencial naquele meio-campo. O Di María tem o condão de estar na maioria dos nossos golos e o Bah regressou como se nunca tivesse estado de fora: que pulmão!
Vamos entrar numa sequência terrível de jogos e é bom sinal que a equipa esteja a melhorar em termos exibicionais. Além de que o regresso de lesionados de longa data (Bah e Neres), juntamente com os três reforços que já estão disponíveis, aumentou bastante o leque das nossas opções. Nesta 5ª feira, iremos a Vizela para a Taça de Portugal e não podemos falhar. Já bastou a desilusão da Taça da Liga, além de que (repito pela enésima vez!) urge rapidamente começar a inverter o nosso vergonhoso histórico dos últimos 25 anos na Taça de Portugal.
1 comentário:
Com apenas duas alterações passamos a ter mais três jogadores a fazer pressão é que jogar com um jogador adaptado a lateral direito que na sua posição natural no meio campo sabe pressionar, mas que a lateral direito não só não tem o tempo para fazer a pressão como tem medo de a fazer porque sabe que se ela não resultar não tem velocidade para recuperar a posição.
Nos últimos jogos temos tido uma boa eficácia nas bolas paradas mas se repararmos os treinadores são os mesmos, e os treinos não devem ter variado, os jogadores que executam as bolas paradas são os mesmo e executam os mesmo da mesma maneira que até aqui a única coisa que difere é que ultimamente temos um ponta de lança titular que tem apetência por cabecear, ainda que falhe varias vezes, coisa que não tínhamos até à pouco tempo alias nem o ano passado tínhamos, se calhar o problema estava em quem finalizava os lances e não nos treinos ou em que executa as bolas paradas.
Ainda assim para o jogo que fizemos continuamos a criar poucas oportunidade, mesmo considerando que pouco depois do inicio da segunda parte a equipa reduziu significativamente o ritmo do jogo, valeu a eficácia que faltou noutros jogos.
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