terça-feira, fevereiro 27, 2024
Fim-de-semana perfeito
sexta-feira, fevereiro 23, 2024
Inconcebível
terça-feira, fevereiro 20, 2024
Goleada, mas...
Com a eliminatória frente ao Toulouse a meio, o Roger Schmidt rodou a equipa e entraram o Bah,
sábado, fevereiro 17, 2024
Fraco
segunda-feira, fevereiro 12, 2024
Incapacidade
No jogo deste campeonato com as condições climatéricas mais adversas até hoje, o Roger Schmidt fez o que qualquer um certamente faria...: tirou o ponta-de-lança possante, Arthur Cabral, e um peso-pesado do meio-campo, Florentino, e fez alinhar dois pesos-plumas (Rafa e Di María) na frente...! 🙄 Claro que todos nós ficámos muito surpreendidos por isto não ter resultado, certo...?! 🙄🙄🙄 O nosso futebol é baseado em bola na relva e troca constante dela entre os nossos jogadores, o que naquele terreno era obviamente bastante complicado. A partida foi por isso bastante dividida e o V. Guimarães chegou à vantagem aos 35’ através de um penalty convertido pelo Tiago Silva, a castigar falta escusada do Kökçü. Finalmente o Trubin só se atirou depois de ver para onde a bola ia, mas o remate foi indefensável (se tivesse sido como a maioria dos penalties do Estoril, teria defendido...). Era importante não chegar ao intervalo a perder e conseguimo-lo com o golo do Rafa aos 40’, depois de assistência do Di María.
Para a 2ª parte, o Schmidt fez entrar logo desde o início o Arthur Cabral e o Florentino... Ou seja, perdemos 45’ para nada, mas a cabeça do nosso treinador tem mistérios insondáveis... Até entrámos bem, pressionámos mais (pudera!), mas a enésima vez que o Morato foi batido na lateral-esquerda, conjugado com uma abordagem ao lance muito pouco convicta do António Silva, permitiu ao André Silva fazer o 2-1 aos 61’. Foi um pouco contra a corrente do jogo, mas tornou as coisas bastante complicadas, até porque estávamos a atacar para o lado do terreno que estava pior. Todavia, tivemos uma benesse aos 64’ numa entrada idiota e quase assassina do Borevkovic sobre o Florentino. Felizmente, não lhe acertou em cheio, caso contrário ter-lhe-ia de certeza partido uma perna. Ora muito bem, a jogar contra dez e em desvantagem, o nosso treinador tomou logo as rédeas do jogo para inverter a situação, certo...? Até porque tínhamos um banco cheio de opções válidas, correcto...? Não, errado!! Demorou 13’ a mexer na equipa, para colocar o Marcos Leonardo no lugar do inexistente Morato, puxando o Aursnes para defesa-esquerdo. Aurnes que, no entanto, para grande surpresa de todos nós adiantava-se no terreno, mas na hora de centrar tinha de passar a bola para o pé direito, perdendo completamente o timing da jogada... Aconteceu uma, duas, três vezes...! Ele há lá com cada uma...! É que não se estava mesmo a ver nada isto... Só aos 87’(!), ou seja, 23’ depois da expulsão, o Schmidt colocou um lateral-esquerdo de raiz, o Álvaro Carreras, que nos permitisse ter largura por aquele lado! Que, ainda por cima, não estava tão alagado quanto o lado direto do campo! Vinte e três minutos depois da expulsão!!! O espanhol entrou juntamente com o David Neres, que ainda conseguiu mostrar que também deveria ter entrado mais cedo. Conseguimos empatar 2-2 em cima dos 90’ numa boa cabeçada do Arthur Cabral a centro do Di María, mas já não tivemos tempo para mais, porque o Sr. Luís Godinho só deu seis minutos de desconto...! (Como disse, e bem, o Di María no final, os outros têm às dezenas de minutos de compensação, nós é isto...!) Ficou mais do que evidente que, tivéssemos nós feito as substituições e arriscado mais cedo, poderíamos perfeitamente ter ganho o jogo. Ficou mais do que evidente para toda a gente que estivesse a ver o jogo com olhos de ver, caso que infelizmente raramente acontece com o nosso treinador, que vê sempre uma outra coisa totalmente diferente...
Em termos individuais, o Di María com duas assistências merece uma palavra, embora tenha acabado o jogo de rastos (como é óbvio, dado que jogou os 90’ de Vizela há três dias...!), o Rafa só fez o golo e pouco mais, mas o melhor do Benfica terá mesmo sido o Trubin que impediu o 3-1 com o V. Guimarães já com dez, além de outra magnífica defesa na 1ª parte a um remate cruzado. Quanto aos menos, o António Silva não esteve nada bem, o João Neves terá feito o pior jogo desde que está na primeira equipa e já nem há adjectivos para o Morato (por estar a jogar num lugar que não é claramente o dele) e principalmente para o João Mário.
Esta era uma partida que tínhamos de fazer tudo para ganhar, depois de os lagartos terem feito o que fizeram ao Braga. E obviamente não fizemos. Só há um responsável por isso. Alguém com uma incapacidade gritante de perceber o que se passa em campo durante os jogos. Ou então, alguém que vive noutro mundo, que não é de todo o da realidade que o resto do mundo vê. Não vaticino nada de bom para o que resta da época.
sábado, fevereiro 10, 2024
Perdulários
terça-feira, fevereiro 06, 2024
Modelar
Senhores jogadores e equipa técnica do Glorioso Sport Lisboa e Benfica: tomem bem nota do que aconteceu neste jogo, revejam-no vezes sem conta, que ele é exemplificativo do que queremos para o resto da época. Vitória tranquila, com dois golos na 1ª parte e outro no início da 2ª, e quase nenhumas oportunidades para o adversário, enfim aquela monotonia boa de que eu tinha grandes saudades. E calculo que os meus consócios também. Claro que para isso ajudou (e de que maneira!) entrarmos em campo com 11 jogadores ao fim de não-sei-quantos meses! O Schmidt resolveu (FINALMENTE!) colocar o João Mário no banco, alinhando o Aursnes no seu lugar e fazendo regressar o Bah à lateral-direita. Fez toda a diferença ter o norueguês e não um morte lenta naquele lugar! Para além disso, também o Florentino foi titular em detrimento do Kökçü, o que fez com que a equipa defendesse muito mais à frente, mesmo que ele não tenha feito um jogo brilhante. Os dois primeiros golos surgiram de pontapés de canto (coisa raramente vista, ena, ena!) do Di María: aos 15’, excelente cabeçada do Arthur Cabral e aos 34’ jogada de insistência do João Neves, concretizada por ele próprio, quiçá para grande alívio dos lagartos que já deviam achar que o nº 87 só lhes marcava golos a eles.
Na 2ª parte, o Rafa fez o 3-0 logo aos 49’, depois de uma boa combinação atacante em que também participaram o Aursnes e o Morato, e a partida ficou logo ali resolvida. De tal forma, que o Schmidt fez substituições bem mais cedo do que o costume e deu para ver que o Álvaro Carreras tem de ser titular rapidamente na lateral-esquerda, porque ao menos é nativo do lugar. Ainda tivemos mais algumas oportunidades, nomeadamente uma trivela do Rafa, mas não conseguimos marcar mais nenhum. Os jogadores que entraram também não conseguiram abanar com o jogo da forma que era suposto. Do lado do Gil Vicente, só por uma vez e já perto do final é que o Trubin foi posto à prova.
Em termos individuais, o destaque vai novamente para o Arthur Cabral, com mais um golo e uma cabeçada ao poste ainda antes dele. É incrível a transformação que teve, depois de uma entrada no clube completamente em falso. O Rafa está igualmente numa grande veia goleadora e deve estar a fazer a Direcção considerar seriamente a possibilidade de perder a cabeça na tentativa de renovar o contrato. O João Neves, já se sabe, não consegue simplesmente jogar mal e mantenho a minha: o Florentino é essencial naquele meio-campo. O Di María tem o condão de estar na maioria dos nossos golos e o Bah regressou como se nunca tivesse estado de fora: que pulmão!
Vamos entrar numa sequência terrível de jogos e é bom sinal que a equipa esteja a melhorar em termos exibicionais. Além de que o regresso de lesionados de longa data (Bah e Neres), juntamente com os três reforços que já estão disponíveis, aumentou bastante o leque das nossas opções. Nesta 5ª feira, iremos a Vizela para a Taça de Portugal e não podemos falhar. Já bastou a desilusão da Taça da Liga, além de que (repito pela enésima vez!) urge rapidamente começar a inverter o nosso vergonhoso histórico dos últimos 25 anos na Taça de Portugal.