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sexta-feira, janeiro 28, 2005

A sorte dos campeões

No melhor jogo do ano, fomos mais felizes. Também depois de vários jogos (noutras épocas) em que fomos os melhores e por uma razão ou outra não ganhámos, haveria de chegar a nossa vez. Não me custa reconhecer que, em termos de futebol jogado, os lagartos foram superiores. Tiveram mais tempo de posse de bola, construíram melhores jogadas atacantes e tiveram o domínio do jogo, mas em termos de ocasiões de golo as equipas equivaleram-se. Lá conseguimos construir a nossas em contra-ataque, o que é algo de inédito este ano, mas continuamos a não ter fio de jogo e a basear-nos no pontapé para a frente à espera que algo aconteça. Mas quando não está o Karadas, não é o Nuno Gomes que vai ganhar as bolas de cabeça, certamente.

Quando falo de sorte, refiro-me principalmente ao timing dos nossos golos, principalmente ao 2º e 3º, pouco depois dos golos dos lagartos. Muitos amigos meus benfiquistas disseram-me que ficariam contentes com qualquer resultado, porque se perdêssemos era uma maneira do Sr. Trapattoni se ir embora. Como eu acho que, passe o que se passar, ele ficará (infelizmente) até ao final desta época, o melhor era mesmo ganharmos! Sem os lagartos e o clube regional na Taça, temos mais que obrigação de a ganhar, mas a continuar a jogar assim será complicado.

P.S. - Lá vamos ficar mais um mês sem o Miguel... Desde quando é que só o jogador sabe se está em condições de actuar, como sugeriu o Sr. Trapattoni? Dados os antecedentes, não seria melhor tê-lo poupado? Não foi por se sentir capacitado para jogar mais cedo que o previsto que o Mantorras teve o grave problema que teve?

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