P.S. - Três palavras para a arbitragem do Sr. Cosme Machado e dos seus fiscais-de-linha: péssimo, péssimo, péssimo!
quinta-feira, janeiro 31, 2013
Pé e meio no Jamor
Vencemos em Paços de Ferreira (2-0) na 1ª mão das meias-finais da Taça de
Portugal e só a maior vergonha da nossa história nos impedirá de estar no
Jamor. Perante uma das melhores equipas da liga portuguesa (que só perdeu
connosco e com o CRAC), tivemos bastantes dificuldades na 1ª parte, mas na 2ª a
nossa superioridade foi incontestável.
O Jesus fez algumas alterações na equipa, com as entradas dos Andrés e do
Aimar, saudando-se igualmente o regresso do Garay após lesão. O Paços de
Ferreira entrou bastante melhor do que nós e só um escorreganço do Cícero,
quando estava isolado perante o Artur, impediu que chegassem à vantagem logo
aos 6’. Nós não imprimíamos a dinâmica habitual, até porque o Paços fazia muita
pressão e raras foram as vezes que criámos perigo. Numa delas, o
fiscal-de-linha assinalou mal um fora-de-jogo ao Lima e noutra o Aimar falhou o
pontapé quando só tinha o Cássio pela frente. Do outro lado, também houve uma
boa oportunidade num cruzamento largo para a área, mas o Artur fez bem a
mancha.
A 2ª parte foi diferente, porque nós acelerámos o jogo. O Jesus trocou o
Aimar, ainda sem ritmo, pelo Ola John e no minuto seguinte, aos 59’, abrimos o
marcador numa boa jogada do Salvio pela direita, que fez um cruzamento-remate
que o Lima desviou na pequena-área. A partir daqui, o jogo foi completamente
nosso e o Paços nunca mais revelou capacidade para nos criar perigo. As coisas
ficaram ainda mais facilitadas aos 70’ quando o Vítor (de quem os jornais dizem
que o Benfica está interessado) resolveu pisar o Gaitán e ir para a rua (não
foi lá muito bom cartão-de-visita…). Entretanto, entrou o Rodrigo que teve uma
boa jogada aos 75’, culminada num remate que o Cássio não conseguiu segurar,
permitindo ao Ola John fazer o 0-2 na recarga. Até final, ainda poderíamos ter
marcado mais um golo noutro bom lance entre o Ola John e o Rodrigo, mas este
rematou de primeira por cima.
Destaque individual óbvio para o Lima, que marcou nove golos em oito dos
últimos nove jogos. Curiosamente, as coisas nem lhe saíram particularmente bem
na 1ª parte, mas ter (mais) um jogador que marca com esta regularidade é priceless. Começa a ser repetitivo, mas o Matic merece outra vez referência,
porque encheu o meio-campo. O André Gomes continua a revelar bons pormenores e
vai ser um senhor jogador. O Salvio também não sabe jogar mal e tem novamente
participação activa nos nossos golos. O Garay voltou como saiu, ou seja,
excelente e o Luisão dá uma segurança imensa nas bolas aéreas. Boas entradas em
jogo do Ola John e do Rodrigo (finalmente!).
Pelo modo como estamos a encarar as partidas, o encontro da 2ª mão a 17 de
Abril deverá ser uma formalidade. Mas por respeito ao adversário e,
principalmente, ao futebol (felizmente, nós não somos daqueles que colocam um
guarda-redes a marcar penalties quando já está 2-0 no marcador…), é bom que
estejamos conscientes que ainda faltam 90’ para o aguardado regresso ao Jamor,
que todos nós desejamos (os clubes são diferentes, até porque um é assumidamente corrupto e outro não, mas nunca me irei esquecer do que aconteceu há dois anos…). Como disse, e bem, o Jesus, a festa da final da Taça é
no Jamor e nós já estamos há demasiado tempo longe dela.
P.S. - Três palavras para a arbitragem do Sr. Cosme Machado e dos seus fiscais-de-linha: péssimo, péssimo, péssimo!
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