sexta-feira, abril 25, 2025
Na final
Confirmámos na passada 4ª feira a passagem à final da Taça de Portugal com nova vitória frente ao Tirsense, desta feita por 4-0. Com a eliminatória decidida na 1ª mão, os habituais suplentes tiveram nova oportunidade de se mostrar, mas não a aproveitaram muito bem e o jogo foi menos conseguido do que o anterior.
Apesar de estar no quarto escalão do futebol português, o Tirsense apresentou-se bem organizado na defesa e quase conseguiu chegar ao intervalo com a baliza a zeros, o que seria um enorme feito. Para isso muito contribuiu o ritmo lento que imprimimos ao jogo, com as oportunidades a escassear: um cabeceamento do Barreiro ao segundo poste num canto com a bola a tocar ainda no ferro e remates do Arthur Cabral e Tiago Gouveia defendidos pelo guarda-redes Tiago Gonçalves foram as únicas ocasiões que tivemos antes do golo em cima do intervalo, num desvio do António Silva a um remate do Leandro Barreiro na sequência de um canto.
Esperava-se uma quebra física dos homens de Santo Tirso na 2ª parte, mas nós não a aproveitámos para melhorar o nível exibicional, apesar de termos aumentado um pouco o ritmo. Logo no reinício, o Schjelderup teve um falhanço quase na cara do guarda-redes depois de centro do Bruma e foi só novamente a entrada do Prestianni que voltou a mexer com a partida, tal como no jogo da 1ª mão. O argentino, da primeira vez que tocou na bola, colocou o também entrado Amdouni em boa posição, mas o remate deste saiu ao lado. O Belotti num desvio na pequena-área e o Dahl num livre voltaram a pôr o Tiago Gonçalves à prova, mas foi já perto do final (74’) que conseguimos aumentar a vantagem num desvio do Bajrami ao segundo poste num canto, fazendo assim o seu primeiro golo com a camisola do Benfica. Pouco depois, aos 78’ o Samuel Soares(!) fez uma abertura fantástica para o Tiago Gouveia e este assistiu o Belotti para o 3-0. Já depois dos 90’, fechámos o marcador num novo canto com um golo do Leandro Barreiro numa recarga ao segundo poste, depois de cabeceamento do António Silva defendido pelo guarda-redes.
Em termos individuais, achei o Belotti muito comprometido com o jogo, apesar do adversário, e o Schjelderup na 1ª parte também foi dos melhores. A seguir ao intervalo, destaque para o Prestianni, que infelizmente deverá ter-se despedido dos adeptos, porque duvido que volte a jogar até final da época. Aliás, não só não se percebe esta (pouca) utilização do argentino, como mesmo neste jogo o Bruno Lage, que o tinha feito entrar aos 62’, empurra-o para lateral-direito a partir dos 80’, quando estreia o Hugo Félix na equipa principal. Incompreensível...! O Samuel Soares não teve muito trabalho defensivo, mas teve participação directa num dos golos.
Iremos defrontar a lagartada na final da Taça, depois de os defrontarmos também no campeonato. Vai ser um final de época muito quentinho, mas temos impreterivelmente de começar a mudar o nosso vergonhoso histórico de três taças de Portugal ganhas nos últimos 28 anos...
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