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segunda-feira, março 07, 2022

Complicado

Vencemos em Portimão no sábado por 2-1, mas continua tudo igual em relação aos dois da frente, que também venceram (a lagartada 2-0 em casa frente ao Arouca e o CRAC 4-2 em Paços de Ferreira). Tal como se esperava, foi um jogo difícil, em que inclusive estivemos a perder, perante a equipa que nos cortou a senda vitoriosa no início do campeonato.
 
Com o Yaremchuk no lugar do engripado Darwin, que foi para o banco, até nem começámos com uma má dinâmica, embora tivéssemos algumas dificuldades em acercarmo-nos com perigo da área contrária. Um remate torto do Gonçalo Ramos de pé esquerdo foi a nossa melhor ocasião nesse período, mas um mau passe do Taarabt deu origem a um contra-ataque aos 25’, que terminou com a bola no fundo da nossa baliza através do Welinton Júnior. Pouco depois, a partida foi interrompida pela segunda vez (a primeira tinha sido para dar assistência médica a um apanha-bolas que caiu mal), porque alguns adeptos do Benfica resolveram atirar uma série de tochas para o relvado. Estávamos a perder, mas não fazia mal nenhum interromper o jogo... ‘tá certo...! Quando a partida foi retomada, intensificámos a nossa pressão e um remate do Everton não saiu muito longe do poste. O Sr. Fábio Veríssimo deu 15’ de compensação e no sétimo deles chegámos a igualdade, num bom trabalho do Taarabt na direita, que centrou para a entrada da área, onde o Grimaldo rematou rasteiro sem hipóteses para o guarda-redes, Samuel. Era muito importante não irmos para o intervalo a perder e conseguimo-lo. E até poderíamos ter ido a ganhar, mas um livre do Grimaldo passou a rasar o poste com o Samuel batido.
 
A 2ª parte não poderia ter começado melhor, porque logo aos 50’ colocámo-nos na frente através do Gonçalo Ramos, que correspondeu bem a um centro do Rafa na direita, depois de termos recuperado a bola num canto a nosso favor. No entanto, o Portimonense não se dava por vencido e só a falta de pontaria impediu o Welinton Júnior de bisar. A partir do momento em que nos vimos em vantagem, desacelerámos o jogo de uma maneira muito perigosa, porque dávamos a iniciativa ao adversário sem procurar surpreendê-lo em contra-ataque. A pouco mais de 10’ do fim, o Filipe Relvas teve um remate cruzado com perigo, mas a bola saiu ao lado da baliza do Vlachodimos. Com as substituições que, entretanto, tínhamos efectuado, conseguimos equilibrar um pouco as coisas, mas sem nunca tentar de forma consistente o terceiro golo.
 
Em termos individuais, não houve ninguém que tivesse sobressaído por aí além, com o Grimaldo e o Gonçalo Ramos a merecerem a palavra devida por causa dos golos, e o Taarabt por continuar longe da forma que o notabilizou, o que é óptimo sinal.
 
Estabilizámos um pouco o nosso futebol, o que não é nada mau para o que vínhamos mostrando nos últimos tempos. Veremos se isto é algo para manter nos próximos jogos.

1 comentário:

joão carlos disse...

Aquilo que melhor teve este jogo foi a capacidade da equipa de reagir e dar a volta à adversidade coisa que nos últimos tempos não conseguia e acusava muito qualquer adversidade isso e finalmente termos melhorado e muito nas bolas paradas é verdade que não foi no resultado direto de uma bola parada, mas foi na sequencia de duas bolas paradas o que para o que não andávamos a fazer é uma melhoria extraordinária.
Continuo sem perceber o retardar das substituições a equipa a recuar a recuar eles por via disso a crescerem e alterações nada depois quando as fazemos pelo menos conseguimos quebrar o ímpeto deles e afastar o jogo da nossa área, mas depois tarde demais para tirar mais algo do que isso.
Aquela interrupção do jogo foi mais uma coisa absolutamente estúpida, que por sinal nem é a primeira do género, mas pelos vistos o clube vai continuar sem fazer nada e por isso a sofrer as consequências, monetárias e outras, desta situação eles são fáceis de identificar se ninguém faz nada pelo menos o clube tem de proibir os indivíduos que fazem isto de entrar no nosso estádio.