origem

segunda-feira, dezembro 21, 2020

Vlachodimos

Vencemos o Gil Vicente ontem em Barcelos por 2-0 e mantivemos distância de dois pontos para a lagartada(1-0 em casa ao Farense com um pseudo-penalty aos 90’ – valeu a pena a choradeira na semana passada em Famalicão...), com o CRAC a dois de nós (2-0 em casa frente ao Nacional).
 
O Jesus fez algumas alterações e o Otamendi, Gabriel e Rafa ficaram fora dos convocados, quiçá a pensar na Supertaça nesta 4ª feira (embora pareça que o Gabriel está lesionado e não vai mesmo poder jogar). O Jardel, Weigl e Pedrinho entraram nos seus lugares e, comparativamente com os últimos jogos, acho que nem estivemos muito mal na 1ª parte. O Gil Vicente tentava sair a jogar desde trás, mas por mais de uma vez maus passes proporcionaram-nos intercepções de bola, infelizmente desaproveitadas por bastante inépcia da nossa parte. Um remate de primeira do Everton a centro do Gilberto, uma recarga do Vertonghen em boa posição na área e um remate do Gilberto de fora da área, que ainda ressaltou num adversário, terão sido as nossas melhores oportunidades neste período. Todavia, do outro lado, bastou um livre para a área e um desvio de cabeça para dar a sensação de golo. Em cima do intervalo, o defesa Ygor Nogueira, apesar de já ter um amarelo pela mesma situação, achou que poderia continuar a saltar com os braços abertos e deixou o Gil Vicente naturalmente a jogar com dez.
 
Na 2ª parte, esperava-se que soubéssemos aproveitar a vantagem numérica e jogássemos ainda melhor. Não aconteceu. De todo! O Taarabt entrou logo no reinício para o lugar do Pedrinho, mas foi o Gil Vicente a criar enorme perigo de cabeça na sequência de dois cantos consecutivos: no primeiro, o Vlachodimos fez uma fantástica defesa e no seguinte a bola foi à barra! Inacreditavelmente o Gil Vicente estava a conseguir criar-nos mais perigo com dez do que com onze e até se pode dizer que nos colocámos em vantagem aos 59’ ‘contra a corrente do jogo’: centro do Gilberto na direita, cabeçada do Everton e desvio de cabeça do Rodrigão para a própria baliza. Pouco depois, foi novamente o Vlachodimos a salvar-nos com uma dupla defesa na sequência de um contra-ataque (sofrer um contra-ataque destes quando se está em vantagem numérica deveria dar multa de, pelo menos, meio mês de ordenado!): a defesa à recarga feita em cima da pequena-área, com o Grimaldo também a cortar a bola, é simplesmente fabulosa! Aos 65’, o Seferovic inventou uma jogada na direita e centrou para a cabeçada vitoriosa do Everton, quase em cima da linha de golo. Assim do nada (na 2ª parte,) vimo-nos com dois golos de vantagem, que fomos bem-sucedidos em manter até final. O Gil Vicente também acusou alguma descrença, o que é habitual, e nós terminámos a partida a circular a bola entre os jogadores, num magnífico futebol sem balizas...
 
Em termos individuais, destaque quase absoluto para o Vlachodimos: evitar o 0-1 e depois o 1-1, tornam-no indiscutivelmente a chave da vitória. O Everton fica um bom lugar-tenente, dado que está nos dois golos. Eu sou suspeito, porque gosto dele, mas é impressão minha ou com o Weigl a 6 a nossa circulação de bola melhora consideravelmente? Quanto aos outros, não saíram da mediania, com o Darwin a ter de ter o seu contrato revisto para lhe retirarem a cláusula que o impede de rematar à baliza em jogos do campeonato... O que é que foram aqueles passes para... ninguém, por mais de uma vez, quando estava em boa posição de remate...?!
 
Nesta 4ª feira, estará em disputa o primeiro troféu oficial da temporada. Será frente ao CRAC e espera-se uma atitude dos jogadores do Benfica consonante com a importância real e simbólica deste jogo.

1 comentário:

Kylian disse...

Tirando vlachodimos foi o único q vi jogar esta época a Benfica.

Eu não vou dizer que ele nao seja bom... Mas prefiro o vlachodimos e também podiam dar mais oportunidades ao svilar