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sexta-feira, dezembro 18, 2020

Final Four

Vencemos na 4ª feira na Luz o V. Guimarães nos penalties (4-1 depois de 1-1 nos 90’) e qualificámo-nos para a final four da Taça da Liga. Alinhámos praticamente com a equipa titular, mas a exibição voltou a ser muito pobre e inclusive estivemos a perder até aos 83’.
 
A primeira ocasião foi nossa, através do Darwin num remate na passada muito ao lado, mas foi o V. Guimarães a inaugurar o marcador aos 16’ numa jogada do Marcus Edwards, que entrou pelo nosso meio-campo adentro e depois libertou na esquerda no Rochinha, que passou pelo João Ferreira como se ele não estivesse lá e assistiu o colombiano Estupinãn para o 0-1. A partir daqui, o jogo teve praticamente só um sentido, mas invariavelmente nós mostrávamos dois tipos de velocidade: devagar e parados. O V. Guimarães fechou-se bem na defesa e, para além de não termos tido a rapidez necessária para a transpor, ligávamos o ‘complicómetro’ na hora de rematar à baliza. Um disparo fraco do Taarabt e uma dupla oportunidade do Everton foi tudo o que conseguimos até ao intervalo. Do outro lado, o Miguel Luís teve um bom remate, na sequência de uma fífia do Jardel, mas o Helton Leite defendeu.
 
Para a 2ª parte, o Jesus fez entrar o Gilberto e Seferovic para os lugares do Waldschmidt e João Ferreira, mas foi só com as entradas do Pizzi e, mais tarde, do Pedrinho que as coisas começaram efectivamente a melhorar. Um cruzamento do brasileiro proporcionou ao Darwin uma excelente oportunidade, mas a cabeçada saiu com a direcção totalmente errada. O V. Guimarães ia tentando o contra-ataque e chegou a aproximar-se com algum perigo da nossa área, enquanto do nosso lado foi um remate do Pizzi, em boa posição, depois de uma finta do Darwin na linha de fundo, que deveria ter saído com mais força. Até que aos 83’ lá conseguimos finalmente empatar do jogo, num penalty do Pizzi a punir falta indiscutível do Poha sobre o Pedrinho. Houve, claro, o saltinho ridículo que me tira do sério, mas o guarda-redes começou a movimentar-se para o lado oposto e, quando corrigiu, felizmente já não foi a tempo de chegar à bola. Até final, ainda pressionámos o V. Guimarães, mas o Darwin viu o guarda-redes Trmal fazer bem a mancha e não o conseguiu desfeitear. Nos penalties, fomos nós a começar primeiro, o que é sempre uma vantagem, e não falhámos nenhum. Ao invés, no V. Guimarães, um dos remates foi ao poste e o Poha, o mesmo que tinha feito o penalty, permitiu a defesa do Helton Leite.
 
Em termos individuais, destaque para o Pizzi e o Pedrinho, que vieram dar o dinamismo que faltava ao nosso jogo, sempre muito mastigado pelo meio e com pouco uso das faixas laterais. Foram praticamente os únicos que se aproveitaram no marasmo total. O Helton Leite voltou a ser titular nas taças, mas já é altura de aprender a dimensão da grande-área. E que jogar com as mãos só se pode fazer dentro dela... E que há timings para sair da área e, uma vez saído dela, não é para estar com dúvidas sobre se joga com as mãos ou os pés...
 
O objectivo foi cumprido sem brilhantismo nenhum. Aliás, dos quatro semifinalistas que jogaram todos em casa (CRAC, lagartada e Braga) só nós é que precisámos dos penalties para passar. O Jesus deve é ter visto outro jogo, porque na flash interview e conferência de imprensa disse que “tivemos qualidade”...

2 comentários:

Anónimo disse...

Helton Leite: a camisola pesa-te, rapaz? Descomplexa-te e começa defender como deve de ser, homem. Se é que queres continuar no Glorioso.

joão carlos disse...

Se defensivamente estivemos o de sempre até porque a defesa até foi o sector com mais mexidas, guarda redes incluído, até porque já todos vimos que o problema não está apenas na defesa, embora alguns defesas sejam um problema, mas sim na maneira como a equipa no seu todo defende, mas pelos vistos o único que ainda não viu foi o treinador.
Já ofensivamente é que não se percebe a forma ridícula como a equipa joga, até porque tiveram todos os titulares, mas se calhar andarem todos a jogar por dentro, os extremos por dentro, os alas por dentro e sobretudo a irritante forma como a equipa passa o jogo todo a jogar futsal na imediação da área adversaria, mas sempre por dentro, mas pelos vistos o treinador gosta que desde o início da época é assim e nada muda.
Pois o treinador viu outro jogo, alias já não é a primeira vez que ele consegue ver outro jogo, os adeptos também preferiam de certeza ver o jogo que ele consegue ver em vez de verem este e ainda por cima diz que somos muito fortes ofensivamente, portanto uma equipa que durante os primeiros três quartos do jogo tem uma única oportunidade, menos que o adversário, é fortíssima ofensivamente queria ver o que é que ele ia dizer se na loucura a equipa conseguisse nesse período de tempo criar duas ou três oportunidades.