quinta-feira, setembro 20, 2012
Razoável
Empatámos (0-0) em Glasgow frente ao Celtic na estreia da Liga dos Campeões
este ano. Pelo post anterior, podem depreender que considero um resultado
positivo (que eu não estava nada à espera) dadas todas as condicionantes que
havia para este jogo. Com a equipa remendada como estava, a nossa exibição acabou
por não ser nada má, apesar de o Celtic se ter mostrado um adversário fraco.
Com a equipa que tínhamos a 30 de Agosto, um empate nesta partida seria um resultado péssimo. Apesar de, e a estatística serve para alguma coisa, este Celtic só ter um derrota europeia no currículo europeu da Champions. Com a equipa como está hoje, mantivemos a tradição de não marcar em Glasgow (já lá vão quatro jogos), mas conseguimos fazer história ao não perder pela primeira vez. Sem Maxi e Luisão (já para não falar do Javi García e Witsel), com o André Almeida, o Jardel e o Enzo Pérez a fazer de belga, não se pode de todo considerar este um resultado negativo. O jogo foi pouco entusiasmante, com poucas oportunidades, mas mesmo assim as melhorzinhas foram da nossa parte. O Rodrigo e o Gaitán, este por mais de uma vez, poderiam ter marcado, mas do ponto de vista defensivo não se pode dizer que a nossa baliza tenha corrido verdadeiro perigo.
Em termos individuais, gostei bastante do Jardel (não se sentiu a falta do Luisão), que se mostrou sempre muito concentrado, e a lobotomia feita ao André Almeida resultou na plenitude (sim, eu estive no Benfica – Santa Clara no ano passado e vi essa pré-época, e não pode ser o mesmo jogador!), tendo ele cumprido sem mácula (das poucas vezes que se entusiasmou e se pôs a inventar correu mal, mas pronto…). O Enzo Pérez não esteve mal a fazer de Witsel (com óbvias diferenças) e permitiu que o Aimar jogasse mais adiantado, mas El Mago não esteve nada feliz, com muitos passes falhados. O Gaitán esforçou-se o habitual em jogos da Champions e o Salvio não esteve particularmente inspirado, assim como o Rodrigo. O Garay dá um toque de classe indispensável à defesa e o Melgarejo não comprometeu. O Matic não fez esquecer o Javi (duvido que o consiga), mas esteve bem, e o Artur teve muito pouco trabalho. O Cardozo, entretanto entrado, teve um cabeceamento perigoso e o Bruno César um remate que passou perto da barra. O Nolito dá sempre um toque de imprevisibilidade ao jogo e, se calhar, poderia ter entrado mais cedo.
Ainda me assustei com a vantagem do Spartak no marcador, mas no final imperou a lógica e o Barça ganhou, o que é bom para nós, porque nas nossas contas do apuramento espera-se que os catalães ganhem os quatro jogos contra os russos e escoceses. Na próxima jornada, recebemos Messi & Cia e só temos que desfrutar dessa oportunidade. Se conseguirmos não perder, será fabuloso.
Com a equipa que tínhamos a 30 de Agosto, um empate nesta partida seria um resultado péssimo. Apesar de, e a estatística serve para alguma coisa, este Celtic só ter um derrota europeia no currículo europeu da Champions. Com a equipa como está hoje, mantivemos a tradição de não marcar em Glasgow (já lá vão quatro jogos), mas conseguimos fazer história ao não perder pela primeira vez. Sem Maxi e Luisão (já para não falar do Javi García e Witsel), com o André Almeida, o Jardel e o Enzo Pérez a fazer de belga, não se pode de todo considerar este um resultado negativo. O jogo foi pouco entusiasmante, com poucas oportunidades, mas mesmo assim as melhorzinhas foram da nossa parte. O Rodrigo e o Gaitán, este por mais de uma vez, poderiam ter marcado, mas do ponto de vista defensivo não se pode dizer que a nossa baliza tenha corrido verdadeiro perigo.
Em termos individuais, gostei bastante do Jardel (não se sentiu a falta do Luisão), que se mostrou sempre muito concentrado, e a lobotomia feita ao André Almeida resultou na plenitude (sim, eu estive no Benfica – Santa Clara no ano passado e vi essa pré-época, e não pode ser o mesmo jogador!), tendo ele cumprido sem mácula (das poucas vezes que se entusiasmou e se pôs a inventar correu mal, mas pronto…). O Enzo Pérez não esteve mal a fazer de Witsel (com óbvias diferenças) e permitiu que o Aimar jogasse mais adiantado, mas El Mago não esteve nada feliz, com muitos passes falhados. O Gaitán esforçou-se o habitual em jogos da Champions e o Salvio não esteve particularmente inspirado, assim como o Rodrigo. O Garay dá um toque de classe indispensável à defesa e o Melgarejo não comprometeu. O Matic não fez esquecer o Javi (duvido que o consiga), mas esteve bem, e o Artur teve muito pouco trabalho. O Cardozo, entretanto entrado, teve um cabeceamento perigoso e o Bruno César um remate que passou perto da barra. O Nolito dá sempre um toque de imprevisibilidade ao jogo e, se calhar, poderia ter entrado mais cedo.
Ainda me assustei com a vantagem do Spartak no marcador, mas no final imperou a lógica e o Barça ganhou, o que é bom para nós, porque nas nossas contas do apuramento espera-se que os catalães ganhem os quatro jogos contra os russos e escoceses. Na próxima jornada, recebemos Messi & Cia e só temos que desfrutar dessa oportunidade. Se conseguirmos não perder, será fabuloso.
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2 comentários:
É necessário elogiar a Equipa, o Celtic nunca foi por aí além mas o Benfica sempre perdeu mesmo com o Luisão.
Os únicos que jogaram muito abaixo do esperado foram o Aimar e o Salvio que são os craques é que não fizeram esquecer nem o Aimar e nem o Sálvio. A equipa não sofreu golo e tirando os primeiros minutos de pressão do Celtic não vejo porque tiveram saudades do J. Garcia e do Witsel.
Na fase de Grupos só saberemos se o resultado foi negativo ou positivo depois de vermos o que os adversários directos (Spartak) lá conseguirem fazer. Por um ponto se passa à fase seguinte e por um ponto se é eleminado das competições, por isso vamos ver como decorre esta fase.
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