A Holanda entrou muitíssimo bem na partida, com uma equipa bastante atacante e chegou à vantagem aos 11’ pelo Van der Vaart num fantástico pontapé de fora da área. Só que a exibição dos holandeses ficou por aí, porque a reacção de Portugal foi muito forte. O C. Ronaldo atirou ao poste, o Postiga foi igual a ele próprio ao falhar um golo isolado, até que o João Pereira fez de Özil em Nou Camp e desmarcou o C. Ronaldo para o 1-1 aos 28’. A 2ª parte foi toda nossa, com os holandeses a quererem, mas a não conseguirem criar perigo (Robben, Van Persie e Huntelaar nem se viram). O Nani falhou um golo feito ao permitir a defesa com os pés do guarda-redes, quando estava completamente isolado, mas fez a assistência para o C. Ronaldo bisar aos 74’, num lance magnífico de contra-ataque. O Van der Vaart ainda atirou ao poste, assim como o C. Ronaldo pouco depois. No outro jogo, a Alemanha fazia o 2-1 a 10’ do fim e a nossa qualificação estava garantida.
O C. Ronaldo, claro, merece todo o destaque. Jogou, fez jogar, marcou e, se for preciso umas criticazinhas (justificadas perante o que tinha mostrado até este jogo) para apresentar este rendimento, então venham elas! Outro enorme jogo do Pepe e prestações bem positivas do João Pereira e Miguel Veloso. Boa notícia é igualmente não termos perdido ninguém por causa dos amarelos para os quartos-de-final. Muito bem novamente o Paulo Bento na altura das substituições, com a entrada habitual do Nélson Oliveira e desta feita do Custódio, que nos permitiu segurar o meio-campo e lançarmo-nos em perigosos contra-ataques.
Iremos defrontar agora a República Checa e sinceramente acho que somos favoritos. A equipa está a subir de rendimento e esta exibição do C. Ronaldo pode ser muito importante para o que resta do Europeu. Com ele na sua melhor forma, temos muito mais hipóteses de chegar às meias-finais. Esperemos que assim aconteça.
P.S. – Como “não há bela sem senão”, a birra dos jogadores ao não prestarem declarações no final da partida, muito ofendidos com algumas críticas que se têm ouvido, era perfeitamente dispensável…
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