sábado, setembro 27, 2025
Lisonjeiro (e muito!)
Voltámos ontem às vitórias na Luz perante o Gil Vicente (2-1), numa partida em que fomos claramente inferiores ao adversário. Sorte e Trubin ajudaram a que conseguíssemos manter a vantagem conquistada ainda na 1ª parte, depois de uma reviravolta no marcador. Mesmo com a condicionante física, a exibição deixou imenso a desejar...
Depois da má imagem deixada perante o Rio Ave, o José Mourinho resolveu (e bem) jogar com extremos, dando a titularidade ao Lukebakio e ao Schejlderup, com o Aursnes a ocupar o lugar do castigado Barrenechea. Mas não podíamos ter começado pior, com o Trubin a fazer uma magnífica defesa pouco depois dos 20 segundos! O Gil Vicente controlava o jogo e foi sem surpresa que chegou à vantagem aos 11’ num livre directo do Luís Esteves (num lance que foi precedido de falta sobre o António Silva que o árbitro, Sr. João Gonçalves, não assinalou). Tivemos uma boa resposta e foi mesmo o nosso melhor momento no jogo o período até à meia-hora, em que conseguimos dar a volta ao resultado. Um centro na esquerda do Schejlderup ressaltou na defesa do Gil e o Pavlidis super-rápido, à ponta-de-lança, aproveitou a fazer a igualdade com um remate por baixo das pernas do Andrew. Estávamos no minuto 18 e oito minutos depois, aos 26’, colocámo-nos na frente na sequência de um indiscutível penalty sobre o Lukebakio, que se desmarcou muito bem e dominou ainda melhor uma bola longa do Otamendi, até ser derrubado já na área. No penalty, o Pavlidis não deu hipótese ao guarda-redes. Em cima do intervalo, o Lukebakio teve uma soberana oportunidade de nos dar tranquilidade, mas o remate de pé direito saiu ao lado da baliza.
Com o terceiro jogo em apenas seis dias, já se esperava que a 2ª parte fosse difícil. Mas faltou concentração competitiva no primeiro quarto-de-hora, onde o Gil só não deu a volta ao marcador por manifesta infelicidade. Duas bolas aos postes, um golo anulado por seis centímetros(!) e o Trubin a efectuar mais uma defesa complicada foram o purgatório que tivemos de atravessar sem que tivemos energia e engenho para criar perigo na baliza contrária. Só com a entrada do Leandro Barreiro a 20’ do fim é que conseguimos estancar os ataques adversários, que até então entravam no nosso meio-campo completamente à vontade. Quando o árbitro apitou para o final, foi uma enorme sensação de alívio.
Em termos individuais, óbvio destaque para o Pavlidis com um bis e para a confirmação que esta temporada ou é o Lukebakio a sacar coelhos da cartola ou estamos bem arranjados. O belga é um óptimo desequilibrador, mas parece caso único no plantel, dado que o Schejlderup baixou de rendimento a partir do momento em que deixou de ter a concorrência do Aktürkoğlu, o que é no mínimo estranho... O Trubin também foi fundamental para a nossa vitória. Do lado menos, o Dahl revela a cada jogo que passa que era bastante melhor como substituo do que como titular indiscutível e o Ríos, lamento muito, continua a não me convencer. Especialmente pelo preço que custou, esperava muito mais.
A Champions regressará na 3ª feira, com a deslocação a Londres para defrontar o Chelsea. Com a inesperada derrota em casa frente ao Qarabağ, temos de ir buscar esses pontos a algum lado...
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