quinta-feira, setembro 25, 2025
Desilusão
Empatámos com o Rio Ave na Luz (1-1) na passada 3ª feira, no acerto da 1ª jornada que tinha adiada por causa da pré-eliminatória da Champions frente ao Nice e já estamos com quatro pontos de atraso para o CRAC e um em relação à lagartada em apenas seis jornadas...
O Mourinho manteve a mesma equipa que defrontou o AVS, mas isso foi um erro por uma razão muito simples: jogámos sem nenhum extremo de raiz, o que fez com que afunilássemos muito o jogo e nunca tivéssemos a rapidez exigida para desequilibrar a muralha defensiva dos vila-condenses. A 1ª parte foi, por isso, uma pasmaceira completa, praticamente sem nenhum lance digno de registo.
Na 2ª parte, viemos com outra disposição, com uma cabeçada perigosa do Pavlidis, depois de cruzamento do António Silva(!), mas só melhorámos verdadeiramente depois das entradas de extremos: Lukebakio (principalmente) e Schjelderup (bastante menos). O belga passou a ser o maior, ou melhor, o único desequilibrador da equipa e as jogadas de perigo vieram todas do seu lado. Uns minutos antes destas entradas, já tínhamos metido a bola na baliza aos 61’, mas o VAR chamou o Sr. Sérgio Guelho, que anulou o golo por pisão do Otamendi na jogada. A acção do nosso jogador não só é inadvertida, como o adversário é pisado na ponta da bota, pelo que poderia perfeitamente não ter feito aquela fita toda. Enfim, futebol moderno... O Lukebakio começou a abrir o livro e conseguiu aparecer isolado frente ao guarda-redes, depois de um bom domínio de bola num lançamento em profundidade, mas o chapéu não saiu muito alto e o Miszta conseguiu defender. A cerca de 15’ do final, o belga fez um óptimo cruzamento da direita, mas o Richard Ríos falhou escandalosamente o desvio quase em cima da linha de golo...! Aos 86’, finalmente a explosão de alegria no estádio com o golo do Sudakov, depois de outra jogada brilhante do Lukebakio na direita. No entanto, no primeiro minuto de compensação veio o balde de água gélida, num contra-ataque dos vila-condenses com o André Luiz a conduzir a jogada toda na direita e a fazer um golão num remate em arco. Provavelmente, não chegaria à bola, mas não gosto nada de ver um guarda-redes a não se fazer aos lances e já não é a primeira vez que o Trubin come golos de pé... Só conseguimos chegar perto da baliza adversária mais uma vez, com um cabeceamento do Pavlidis, que perdeu força, porque também bateu num defesa.
Em termos individuais, gostei do Sudakov e do Lukebakio, que parece ser o desequilibrador que nós precisamos (é pena é ser caso único...). Do lado dos menos bons, o Ríos ainda não me convenceu nadinha (em especial, se levarmos em consideração o preço que custou) e o Aursnes estará a atravessar a sua fase menos brilhante com o manto sagrado. O Dahl na lateral-esquerda está a demonstrar que era muito melhor substituto do Carreras do que titular indiscutível...
Iremos defrontar amanhã o Gil Vicente e espera-se que tratemos de acabar com esta malapata de três jogos seguidos sem vencer na Luz. Para isso ajudará certamente alinhar com jogadores certos nas respectivas posições, como, por exemplo, extremos... E jogar com outra rapidez, já agora.
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