Com três reforço
s no onze (Dedic, Barrenechea e Ríos), não entrámos nada bem na partida e a lagartada foi bastante melhor e mais perigosa na 1ª parte. Teve um golo invalidado por fora-de-jogo logo aos 7’, mas conseguiu desmontar a nossa defesa um bom par de vezes, enquanto nós praticamente não criámos perigo, dado que o nosso meio-campo tinha bastante tracção atrás, com os dois reforços já referidos juntamente com o Aursnes e Leandro Barreiro. Faltou (falta...) claramente magia e rasgos de génio ofensivo naquela zona.
Na 2ª parte, entrámos melhor, com as linhas mais juntas e a lagartada não pôde jogar tão à vontade. Claro que o facto de marcarmos relativamente cedo, aos 50’, num remate do Pavlidis e um enorme frango do Rui Silva ajudou a que tivéssemos controlado melhor as coisas. No entanto, pouco mais fizemos, dado que só noutro remate do Pavlidis, defendido para canto pelo guarda-redes, é que voltámos a criar perigo, enquanto do outro lado o António Silva foi um gigante a segurar a nossa muralha defensiva. A lagartada ainda ameaçou (aquele Luis Suárez parece-me bom jogador e o último avançado do Almería que veio para o futebol português chamava-se... Darwin), mas felizmente o resultado manteve-se até final.
Em termos individuais, o António Silva foi de longe o melhor em campo. É muito bom que comece assim a temporada e esperamos que tenha continuidade ao longo dela, para confirmar a qualidade que revelou no seu ano de estreia e que andou algo apagada nos últimos tempos. O Pavlidis merece menção por ter sido o protagonista dos nossos momentos de perigo. O Ríos fez uma 1ª parte péssima (só passes transviados e más conduções de bola), mas subiu exponencialmente na 2ª e a jogada do golo começou nele. O Barrenechea é um pêndulo a meio-campo, mas o Dedic precisa de treinar melhor os cruzamentos.
Começamos a jogar amanhã grande parte do que será a nossa temporada com o início da qualificação para a Champions frente ao Nice. O plantel ainda não está fechado (espero eu) e precisamos urgentemente de alguém com magia para o meio-campo e eventualmente outro extremo, fruto da lesão do Bruma na Eusébio Cup. Foi óptimo ganhar o primeiro troféu oficial da temporada, mas o jogo esteve longe de me encher as medidas. Aqueles reforços precisam-se e com urgência.
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