quinta-feira, abril 18, 2024
Rotação
Vencemos o Moreirense por 3-1 no passado domingo e estamos com 11 pontos de vantagem para o CRAC no 3º lugar, que empatou em casa com o Famalicão (2-2). Quanto à lagartada, goleou em Barcelos (4-0) e venceu aquele mesmo Famalicão no jogo em atraso (1-0), e já pode encomendar as faixas, dado que ficou com sete pontos de avanço a cinco jornadas do fim.
No meio da eliminatória com o Marselha, o Roger Schmidt lembrou-se que o plantel tem mais de 11 jogadores e deu a titularidade a oito(!) habituais suplentes. Incluindo o guarda-redes Samuel Soares, que causou bastantes calafrios na 1ª parte com mais do que um lance em que demorou a aliviar a bola, quase permitindo a intercepção de um adversário... Apesar de revelarmos alguma falta de ligação, o que é normal dado que eram jogadores que não só não jogam muito, como não jogam entre eles, inaugurámos o marcador aos 18’ através do Kökçü, depois de assistência do Tiago Gouveia, num remate em que o guarda-redes Kewin poderia ter feito muito mais. O Moreirense tentava responder e criou bastante perigo por volta da meia-hora, com um remate ao poste, seguido de recarga que foi defendida pelo Samuel Soares numa boa saída da baliza. Pouco depois, foi o Arthur Cabral a permitir uma defesa do Kewin para a barra, num remate de longe, Kewin, esse, que também desviou para canto um remate do Álvaro Carreras de pé direito de fora da área. Já em tempo de compensação surgiu o nosso segundo golo num canto da direita, com o Tomás Araújo a cabecear para defesa do guarda-redes para a barra, o Arthur Cabral e um defesa a atirarem ao poste e na, segunda recarga, o nº 44 a fazer o 2-0. Era uma vantagem muito importante para levar para o intervalo, porque permitia gerir o jogo de outra maneira.
Na 2ª parte, o João Neves e o David Neres ficaram nos balneários e entraram o Florentino e Rollheiser. (Ena, ena duas substituições ao intervalo, o Schmidt deve ter bebido algo...!) E o que é facto é que a equipa melhorou. Houve mais dinâmica e velocidade e o Moreirense deixou de conseguir passar tão facilmente para o nosso meio-campo. (Cá está a vantagem de ter o Florentino em campo...!) Fomos criando mais algumas oportunidades, nomeadamente num livre do Kökçü e num slalom do Tiago Gouveia que terminou com um remate de pé esquerdo ao lado, mas só conseguimos fazer o terceiro golo aos 78’ numa boa assistência do Tiago Gouveia para o Rollheiser se estrear a marcar com o manto sagrado. Até final não faltaram as alterações perto dos 90’, com a estreia do Diogo Spencer, e nada de mais relevante se passou.
Em termos individuais, destaque para o Tiago Gouveia com duas assistências, o Rollheiser mostrou pormenores interessantes e a sua pouca utilização (pagámos 1M€ a mais para ele vir já em Janeiro!) não se percebe, para o Álvaro Carreras que, perante estas equipas, pode perfeitamente ser titular, e para o Florentino que foi o habitual garante da estanquicidade do nosso meio-campo. O Kökçü marcou um golo e não esteve mal, mas ainda precisa de pedalar um bom bocado para ganhar o carinho do terceiro anel (e não festejar o golo, nem saudar os adeptos que o aplaudem na altura da substituição, não ajuda...). Quanto ao Samuel Soares, tem excesso de calma olímpica na altura de aliviar a bola. Ou é isso ou então é para dar um pouco mais de emoção ao jogo...!
Ficou provado que espremer os titulares até ao tutano era perfeitamente escusado e vai causar-nos uma época frustrante (a não ser que ganhemos a Liga Europa...). O plantel tem mais jogadores que já deveriam ter muitos mais minutos em campo. Infelizmente, temos um treinador que nunca conseguiu ver este facto óbvio. Razão pela qual espero que tenha os dias contados na Luz. A não ser, lá está, que nos dê a ganhar aquilo que já não ganhamos há mais de 60 anos.
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