sexta-feira, março 15, 2024
Sofrível
Vencemos o Estoril no domingo por 3-1, mas manteve-se tudo igual na frente, porque os outros dois também venceram (a lagartada 3-0 em Arouca e o CRAC pelo mesmo resultado em Portimão perante a sua equipa B). Uma semana absolutamente infernal em termos de trabalho fez com que só pudesse postar isto hoje.
O Roger Schmidt resolveu finalmente fazer alguma rotação nesta partida e o Di Mária, Rafa e João Neves ficaram no banco (só para mencionar os mais utilizados). Entrámos bem dado que marcámos logo aos 15’ num bom remate fora da área do Kökçü a passe do David Neres. No entanto, o Trubin parece apostado em cometer um deslize por jogo e aos 22’ socou para a frente uma bola cruzada e o Rodrigo Gomes fez o empate. Tivemos, então, o nosso pior período que se estendeu quase até ao intervalo, em que a lentidão exasperante de processos não nos permitiu criar oportunidades. Até que, já em tempo de compensação, o David Neres cruzou largo da direita, o Tiago Gouveia amorteceu de cabeça do lado oposto e o Marcos Leonardo, muito rápido, encostou também de cabeça para a baliza.
Se marcámos numa boa altura antes do intervalo, voltámos a fazê-lo logo no reinício, aos 49’, pelo Tiago Gouveia numa boa jogada individual, em que encarou o adversário, rompeu e rematou cruzado sem hipóteses para o Dani Figueira. A partir daqui, começámos a dosear o esforço (que também não tinha sido assim tão grande até então...) e foi o Estoril a pôr à prova o Trubin um par de vezes. Felizmente, não conseguiu marcar nenhum golo, que certamente nos iria deixar com o credo na boca até ao fim. Do nosso lado, só um remate do entretanto entrado João Neves à barra, já em cima dos 90’, é que deu a sensação de golo.
Em termos individuais, destaque para o David Neres, que esteve em dois dos golos, e para o Tiago Gouveia, com um golo e uma assistência. O Florentino mostrou novamente que é essencial para que a equipa jogue mais à frente e o Marcos Leonardo, na sua primeira titularidade, voltou a marcar.
Com a sobrecarga de jogos que estamos a ter, é bom que o Schmidt vá pensando em repetir esta fórmula, porque felizmente temos um plantel que dá para fazer alguma rotação. No entanto, não se pode dizer que os que jogaram tenham tido um rendimento muito superior aos habituais titulares, antes pelo contrário. Ou seja, continuamos a mostrar um futebol muito sofrível para esta fase tão adiantada da época.
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