origem

segunda-feira, abril 11, 2022

Darwin

Vencemos o Belenenses SAD por 3-1 no passado sábado com um hat-trick do Darwin. No entanto, como os dois rivais também triunfaram (a lagartada pelo mesmo resultado em Tondela e o CRAC com dois penalties, dos quais só marcou um, em Guimarães), continuamos com nove e 15 pontos de desvantagem perante eles. Defrontando uma das equipas que espero desçam de divisão, fizemos o quanto baste para ganhar sem nenhum brilhantismo, uruguaio à parte.
 
A meio da eliminatória com o Liverpool, o Nelson Veríssimo fez descansar muitos habituais titulares (Gilberto, Vertonghen, Grimaldo, Weigl, Rafa e Gonçalo Ramos), embora o belga estivesse castigado por causa dos amarelos. Entraram o André Almeida, Morato, Lazaro, Meïté, João Mário e Diogo Gonçalves. Temi o pior, que se comprovou na parte inicial com o adversário a fazer o 0-1 logo aos 3’ pelo Afonso Sousa, na sequência de uma boa assistência do Taarabt, que perdeu a bola em zona proibida no meio-campo. Começar a perder é logo um mau presságio e o que é certo é que a equipa demorou um pouco a reencontrar-se. Mas lá foi atinando e começando a empurrar o Belenenses SAD para a sua área, até que a pressão resultou aos 22’, com o Taarabt a ganhar uma boa em zona ofensiva e assistir o Darwin na área, que atirou sem hipóteses para o Luiz Felipe. Continuámos em cima do adversário e o Everton teve um bom remate rasteiro ao poste numa recarga a um remate acrobático do Darwin, que embateu num defesa. Até ao intervalo, um remate de fora da área do Rafael Camacho causou algum perigo e outro do Taarabt saiu ao lado.
 
Na 2ª parte, o jogo manteve-se praticamente na mesma, com uma boa jogada da nossa parte pouco depois do reinício, que culminou com um remate do Everton para defesa do guarda-redes e na recarga o Diogo Gonçalves a acertar mal na bola, quando tinha a baliza à mercê. No entanto, aos 54’, colocámo-nos finalmente em vantagem, novamente pelo Darwin num remate cruzado de pé direito, depois de outra assistência do Taarabt. O jogo ficou praticamente fechado quatro minutos depois com o terceiro golo do uruguaio, desta feita num remate cruzado de pé esquerdo, depois de ser muito bem desmarcado pelo João Mário. A partir daqui, o Nelson Veríssimo começou a rodar a equipa e naturalmente que o nosso ritmo foi baixando. Poderíamos ter marcado mais um ou outro golo, mas também poderíamos ter sofrido um a cerca de dez minutos do fim, porque o Meïté pôs-se a inventar perto da nossa área, foi desarmado, mas o Afonso Sousa isolado atirou por cima. Teríamos tido um final de jogo muito menos tranquilo se esta bola entrasse...
 
Em termos individuais, óbvio destaque para o Darwin, que lidera isolado os melhores marcadores com 24 golos, mais dez dos que os que vêm a seguir. É certinho que estaremos a ver os últimos jogos do uruguaio com o manto sagrado vestido e só é pena que vá sair do Benfica sem um único troféu conquistado. O Taarabt também esteve em destaque ao fazer quatro assistências nos dois últimos jogos: só é pena é que metade tenham sido para as equipas adversárias... O João Mário subiu de produção na 2ª parte, depois de uma 1ª algo fraca. Quem desaproveitou a oportunidade foi o Meïté e o Lazaro, que não acrescentaram nada à equipa.
 
Na próxima 4ª feira, iremos a Liverpool defender o nosso prestígio europeu. A eliminatória está praticamente perdida, mas era bom que déssemos um arzinho da nossa graça. Pelo menos, a equipa irá estar fresca enquanto o Liverpool vem de um empate em casa do City, mas veremos se isso consegue fazer com que a balança esteja menos desequilibrada.

1 comentário:

joão carlos disse...

Perante a equipa menos concretizadora do campeonato eis que antes dos cinco minutos no seu primeiro ataque, e terá sido de certeza a primeira vez que passaram do meio campo, eis que eles marcam isto é só ridículo e a prova de que o nosso processo defensivo, enquanto equipa, é simplesmente ridículo.
Por outro lado, perante a equipa que mais golos sofre de canto e tendo nós mais uma vez uma quantidade industrial deles, devemos de ser se não a equipa com mais cantos umas das que mais cantos tem, eis que nem por uma única vez sequer tivemos uma oportunidade sequer para marcar mais uma vez mais ridículo não pode existir.
Absolutamente extraordinário como um jogador que faz constantes asneiras jogos atrás de jogos continua a ser premiado com a titularidade também jogo atrás de jogo, o que é mais impressionante é que ele apenas tem esse registos nos últimos dois jogos seguidos porque nos dois anteriores não jogou, um por estar lesionado o outro castigado, senão o brilhantismos das assistências, para os adversários, era muito maior até porque nos anteriores jogos em que jogou num tem uma brilhante expulsão nos minutos iniciais e no outro outra assistência para o adversário.