A 2ª parte começou logo com três alterações: Gilberto, Weigl e Rafa para os lugares do André Almeida, Meïté e Pizzi. E a transformação foi imediata, com uma cabeçada por cima do Gilberto, na sequência de um canto e alguns ressaltos, que deveria ter tido melhor direcção, já que foi feita praticamente em cima da baliza. Dez minutos depois do recomeço, foi o Gonçalo Ramos com um grande remate de primeira a proporcionar ao Niasse uma grande defesa. Logo a seguir, o Sr. Tiago Martins e o Sr. Hugo Miguel no VAR não consideraram falta um óbvio derrube ao Rafa na área. O habitual...! À passagem da hora de jogo, o Darwin foi substituído pelo estreante Rodrigo Pinho (o Jesus ainda me há-de explicar porque é que acha que este é melhor do que o Carlos Vinícius, mas enfim...) e pouco depois o João Mário e o Grimaldo ajudaram o Niasse a tornar-se o melhor em campo, com mais duas boas intervenções. Até que, aos 71’, finalmente conseguimos o golo num canto do João Mário na direita, desvio do Weigl ao primeiro poste e o Rafa no segundo a atirar lá para dentro. O primeiro obstáculo estava superado, mas faltava o segundo, porque uma oportunidade destas de colocar os rivais atrás não se podia desperdiçar. A quinze minutos do fim, o Jesus resolveu tirar o Gonçalo Ramos e colocar o Seferovic. Íamos para a parte final do jogo tendo como pontas-de-lança um jogador que fazia a estreia pelo Benfica e outro que só tinha feito cerca de meia-hora no primeiro jogo da época. Não é que o Gonçalo Ramos estivesse a fazer uma exibição de encher o olho, mas estava bastante esforçado e a mexer-se muito no ataque. Viu-se bem a diferença para o Seferovic, que naturalmente não pode ter o mesmo ritmo nesta altura. Enfim... Perdemos um bocado o ímpeto com que estávamos, mas aos 88’ o golo da vitória surgiu por um dos improváveis: jogada entre o Gilberto e o João Mário na direita, centro deste para a área, um corte atabalhoado de um defesa e o Gilberto muito bem, com a parte de fora do pé, a colocar a bola rasteiro no canto inferior direito da baliza. Grande golo de um jogador que incompreensivelmente tem tantos benfiquistas que não gostam dele. Está MUITO longe de ser dos piores laterais-direitos que passaram por cá. Até final, conseguimos gerir a posse de bola e selar uma vitória bastante importante para fechar este ciclo infernal de jogos.
Iremos agora parar duas semanas para as selecções. Felizmente, digo eu, que este mês de Agosto foi demasiado intenso, mas felizmente pleno de sucesso.