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quarta-feira, junho 15, 2016

Portugal - 1 - Islândia - 1

Contra muitas das expectativas, empatámos ontem na estreia no Euro 2016 perante uma selecção que está a fazer a sua estreia nas grandes provas internacionais. O Nani ainda nos colocou em vantagem aos 31’, mas os islandeses empataram pouco depois do intervalo (50’) pelo Bjarnason. Entrámos muito nervosos e, não fosse o Rui Patrício, poderíamos ter ficado a perder ainda antes dos 10’. Lá nos recompusemos e tivemos o nosso melhor período na última meia-hora da 1ª parte, onde, para além do golo, ainda tivemos mais uma grande ocasião pelo C. Ronaldo depois de ser brilhantemente desmarcado pelo Pepe. A 2ª parte foi mais fraca, sentimos muito o golo e só demos um ar da nossa graça depois das substituições a partir dos 70’. Até final, o C. Ronaldo teve outra grande oportunidade de cabeça, mas atirou à figura e, no último lance da partida, rematou contra a barreira num livre muito perigoso.

Quando se deixa em Portugal um lateral tricampeão e se coloca um extremo adaptado na lateral-direita (Vieirinha), não se devem esperar muitos milagres. Duvido que o André Almeida não cortasse de cabeça a bola do golo islandês… Para além disso, o Fernando Santos demorou eternidades a fazer substituições, porque o meio-campo já não estava a funcionar bem desde há muito tempo. Bastou entrar o Renato para ver a diferença abissal em relação ao Moutinho, João Mário e mesmo André Gomes. Infelizmente, só esteve 20’ em campo. Para além disso, o Quaresma também deveria ter entrado mais cedo, porque não havia ninguém para imprimir velocidade ao nosso jogo nas alas.

Este balde de água fria teve o condão de fazer descer à terra muito boa gente que achava que éramos favoritos de caras. Obviamente que nada está perdido, mas um pouco de humildade nunca fez mal a ninguém.

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