sábado, setembro 29, 2012
Lima
Vencemos em Paços de Ferreira (2-1) e, com o empate hoje do CRAC em Vila do
Conde, voltámos à liderança do campeonato com mais um golo marcado. Foi uma
vitória muito complicada perante uma equipa que nos criou bastantes problemas, especialmente
na 1ª parte. Mas a justiça é inquestionável como o treinador adversário, Paulo
Ferreira, veio reconhecer no final (coitado, este só chegou agora e ainda não
percebeu bem o que se pode ou não dizer publicamente…).
Mal o jogo começou houve logo uma falha de luz que o interrompeu durante alguns minutos. Mas, quando se retomou a partida, pareceu que nós ainda ficámos a dormir. Sofremos um golo aos 16’ quando o Salvio não acompanhou o lateral que pôde centrar à vontade e o Jardel se deixou antecipar pelo avançado (estou convencido que com o Luisão a bola não teria entrado). Felizmente conseguimos empatar logo a seguir, num frango do Cassio muito bem aproveitado pela ratice do Lima. Até ao intervalo tivemos mais uma soberana ocasião, mas o Salvio falhou o remate quando tinha a baliza escancarada.
Na 2ª parte, o Jesus colocou o Gaitán no lugar do Nolito e melhorámos a nossa produção. Não acho que o espanhol estivesse muito mal, mas o que é certo é que a substituição melhorou o rendimento da equipa. Começou o festival de oportunidades falhadas, a bola do Gaitán que vai ao poste depois de novo frango do guarda-redes é inacreditável, o picar de bola ao lado do Enzo Pérez também deveria ter tido melhor sorte, mas lá fizemos o golo da vitória aos 72’ novamente pelo Lima. Jogada de insistência pela direita, com a participação do Rodrigo, Maxi e Gaitán e o brasileiro a não falhar. Até final, continuámos a desperdiçar oportunidades, mas o Paços só criou perigo num remate cruzado, se considerarmos que na magnífica defesa do Artur foi assinalado um fora-de-jogo.
Como não sou revisionista nem apago a história à maneira estalinista, digo já muito claramente: quando o Lima veio para o Benfica por 4,5 M€, a seis meses de ficar um jogador livre, e na sequência das saídas do Nélson Oliveira e Saviola, torci bastante o nariz. Achei mesmo desnecessário, até porque o último melhor marcador do campeonato que tínhamos contratado se chamava… Marcel. 106 minutos e três golos depois, é com grande prazer que admito que estava errado. O Lima é de facto um matador e praticamente que já se pagou. Voltei a gostar bastante do Enzo Pérez na posição do Witsel e o Melgarejo cumpriu mais uma vez. Ao invés, o Maxi Pereira parece-me muito longe da melhor forma, o Salvio também não teve um jogo muito feliz (apesar de quase ter marcado um golão), assim como o Rodrigo.
Foi bom termos conseguido uma vitória ultrapassando uma desvantagem no marcador, voltamos a estar em 1º lugar e agora é descansar bem para recebermos a melhor equipa da história do futebol na próxima 3ª feira. É um jogo em que não temos nada a perder e portanto só temos que desfrutar dele.
Mal o jogo começou houve logo uma falha de luz que o interrompeu durante alguns minutos. Mas, quando se retomou a partida, pareceu que nós ainda ficámos a dormir. Sofremos um golo aos 16’ quando o Salvio não acompanhou o lateral que pôde centrar à vontade e o Jardel se deixou antecipar pelo avançado (estou convencido que com o Luisão a bola não teria entrado). Felizmente conseguimos empatar logo a seguir, num frango do Cassio muito bem aproveitado pela ratice do Lima. Até ao intervalo tivemos mais uma soberana ocasião, mas o Salvio falhou o remate quando tinha a baliza escancarada.
Na 2ª parte, o Jesus colocou o Gaitán no lugar do Nolito e melhorámos a nossa produção. Não acho que o espanhol estivesse muito mal, mas o que é certo é que a substituição melhorou o rendimento da equipa. Começou o festival de oportunidades falhadas, a bola do Gaitán que vai ao poste depois de novo frango do guarda-redes é inacreditável, o picar de bola ao lado do Enzo Pérez também deveria ter tido melhor sorte, mas lá fizemos o golo da vitória aos 72’ novamente pelo Lima. Jogada de insistência pela direita, com a participação do Rodrigo, Maxi e Gaitán e o brasileiro a não falhar. Até final, continuámos a desperdiçar oportunidades, mas o Paços só criou perigo num remate cruzado, se considerarmos que na magnífica defesa do Artur foi assinalado um fora-de-jogo.
Como não sou revisionista nem apago a história à maneira estalinista, digo já muito claramente: quando o Lima veio para o Benfica por 4,5 M€, a seis meses de ficar um jogador livre, e na sequência das saídas do Nélson Oliveira e Saviola, torci bastante o nariz. Achei mesmo desnecessário, até porque o último melhor marcador do campeonato que tínhamos contratado se chamava… Marcel. 106 minutos e três golos depois, é com grande prazer que admito que estava errado. O Lima é de facto um matador e praticamente que já se pagou. Voltei a gostar bastante do Enzo Pérez na posição do Witsel e o Melgarejo cumpriu mais uma vez. Ao invés, o Maxi Pereira parece-me muito longe da melhor forma, o Salvio também não teve um jogo muito feliz (apesar de quase ter marcado um golão), assim como o Rodrigo.
Foi bom termos conseguido uma vitória ultrapassando uma desvantagem no marcador, voltamos a estar em 1º lugar e agora é descansar bem para recebermos a melhor equipa da história do futebol na próxima 3ª feira. É um jogo em que não temos nada a perder e portanto só temos que desfrutar dele.
segunda-feira, setembro 24, 2012
LADRÃO
Empatámos em Coimbra (2-2) num jogo demonstrativo que, infelizmente, parece
que se está à espera de uma tragédia para que as coisas neste lamaçal que é o
futebol português possam finalmente mudar. Sinceramente, só uma grande falta de
coluna vertebral pode permitir que se goste de ganhar campeonatos desta
maneira, mas está visto que coluna é algo de estranho para os adeptos de um
determinado clube. O Sr. Carlos Xistra, MAIS UMA VEZ, espoliou-nos num jogo de
futebol. O Sr. Carlos Xistra… lembram-se? Ou é preciso recordar-vos? Não me
digam que já se esqueceram?
Entrámos muitíssimo bem e aos 5' já podíamos estar a ganhar por 2-0, com duas bolas no poste do Cardozo e Rodrigo. A Académica só criou perigo quando o fiscal-de-linha não assinalou um fora-de-jogo de 2 metros! Era o começo de mais um ROUBO DE IGREJA. Aos 25’ o Maxi saltou fora da área com um adversário e o Sr. Xistra não só considerou falta, como marcou penalty! O lance é tanto ou mais discutível quanto na 2ª parte há pelo menos duas situações muito parecidas na área da Académica e… nada assinalado, claro! Até final da 1ª parte, o Cardozo ainda rematou de cabeça e o guarda-redes Ricardo defendeu para o poste. Portanto, ao intervalo: Xistra – 1- poste – 3.
A 2ª parte começou com um penalty a nosso favor, depois de uma brilhante jogada do Salvio, e a respectiva expulsão do defesa por ter desviado com a mão um remate do Nolito (entrado ao intervalo para o lugar do inoperante Bruno César) que levava a direcção da baliza. O Cardozo não tremeu e empatámos. Aos 65’, o Jesus resolveu colocar o Aimar e tirar o Enzo Pérez, que estava a ser o melhor do Benfica. Não acho que tenhamos ganho muito com a substituição. O Cardozo continuava a falhar golos (teve pelo menos mais três boas oportunidades) até o Sr. Xistra entrar novamente em acção: aos 70’, o Garay toca na bola, que bate no pé do adversário, ressalta para a frente e depois há o choque entre os dois. Mais um penalty, num lance que nem falta foi… O melhor que conseguimos foi empatar aos 86’, através de um golão do Lima, que entretanto tinha entrado. Eu, que tinha grandes dúvidas na sua contratação, não tenho problemas nenhuns em admitir que ele já se começou a pagar.
Em termos individuais, o Salvio e o Enzo Pérez foram os melhores. Como já disse, a substituição do segundo foi um erro. O Cardozo esteve imensamente perdulário e o Rodrigo só se mostrou nos primeiros 20’. O Bruno César foi um zero e o Nolito deveria ter entrado ainda na 1ª parte. E foi para fazer aquilo que se contratou o Lima. Não acho de todo que a nossa exibição tenha sido má e podemos também culpar os postes por não termos tido uma vitória (que, ainda por cima, deveria ter sido tranquila).
Quanto ao Sr. Xistra, não há muito mais a acrescentar. Mais uma época a inclinar o campeonato num determinado sentido. Quantos anos faltam mesmo para este GATUNO acabar a carreira? E não pode pedir a reforma antecipada?!
Entrámos muitíssimo bem e aos 5' já podíamos estar a ganhar por 2-0, com duas bolas no poste do Cardozo e Rodrigo. A Académica só criou perigo quando o fiscal-de-linha não assinalou um fora-de-jogo de 2 metros! Era o começo de mais um ROUBO DE IGREJA. Aos 25’ o Maxi saltou fora da área com um adversário e o Sr. Xistra não só considerou falta, como marcou penalty! O lance é tanto ou mais discutível quanto na 2ª parte há pelo menos duas situações muito parecidas na área da Académica e… nada assinalado, claro! Até final da 1ª parte, o Cardozo ainda rematou de cabeça e o guarda-redes Ricardo defendeu para o poste. Portanto, ao intervalo: Xistra – 1- poste – 3.
A 2ª parte começou com um penalty a nosso favor, depois de uma brilhante jogada do Salvio, e a respectiva expulsão do defesa por ter desviado com a mão um remate do Nolito (entrado ao intervalo para o lugar do inoperante Bruno César) que levava a direcção da baliza. O Cardozo não tremeu e empatámos. Aos 65’, o Jesus resolveu colocar o Aimar e tirar o Enzo Pérez, que estava a ser o melhor do Benfica. Não acho que tenhamos ganho muito com a substituição. O Cardozo continuava a falhar golos (teve pelo menos mais três boas oportunidades) até o Sr. Xistra entrar novamente em acção: aos 70’, o Garay toca na bola, que bate no pé do adversário, ressalta para a frente e depois há o choque entre os dois. Mais um penalty, num lance que nem falta foi… O melhor que conseguimos foi empatar aos 86’, através de um golão do Lima, que entretanto tinha entrado. Eu, que tinha grandes dúvidas na sua contratação, não tenho problemas nenhuns em admitir que ele já se começou a pagar.
Em termos individuais, o Salvio e o Enzo Pérez foram os melhores. Como já disse, a substituição do segundo foi um erro. O Cardozo esteve imensamente perdulário e o Rodrigo só se mostrou nos primeiros 20’. O Bruno César foi um zero e o Nolito deveria ter entrado ainda na 1ª parte. E foi para fazer aquilo que se contratou o Lima. Não acho de todo que a nossa exibição tenha sido má e podemos também culpar os postes por não termos tido uma vitória (que, ainda por cima, deveria ter sido tranquila).
Quanto ao Sr. Xistra, não há muito mais a acrescentar. Mais uma época a inclinar o campeonato num determinado sentido. Quantos anos faltam mesmo para este GATUNO acabar a carreira? E não pode pedir a reforma antecipada?!
quinta-feira, setembro 20, 2012
Razoável
Empatámos (0-0) em Glasgow frente ao Celtic na estreia da Liga dos Campeões
este ano. Pelo post anterior, podem depreender que considero um resultado
positivo (que eu não estava nada à espera) dadas todas as condicionantes que
havia para este jogo. Com a equipa remendada como estava, a nossa exibição acabou
por não ser nada má, apesar de o Celtic se ter mostrado um adversário fraco.
Com a equipa que tínhamos a 30 de Agosto, um empate nesta partida seria um resultado péssimo. Apesar de, e a estatística serve para alguma coisa, este Celtic só ter um derrota europeia no currículo europeu da Champions. Com a equipa como está hoje, mantivemos a tradição de não marcar em Glasgow (já lá vão quatro jogos), mas conseguimos fazer história ao não perder pela primeira vez. Sem Maxi e Luisão (já para não falar do Javi García e Witsel), com o André Almeida, o Jardel e o Enzo Pérez a fazer de belga, não se pode de todo considerar este um resultado negativo. O jogo foi pouco entusiasmante, com poucas oportunidades, mas mesmo assim as melhorzinhas foram da nossa parte. O Rodrigo e o Gaitán, este por mais de uma vez, poderiam ter marcado, mas do ponto de vista defensivo não se pode dizer que a nossa baliza tenha corrido verdadeiro perigo.
Em termos individuais, gostei bastante do Jardel (não se sentiu a falta do Luisão), que se mostrou sempre muito concentrado, e a lobotomia feita ao André Almeida resultou na plenitude (sim, eu estive no Benfica – Santa Clara no ano passado e vi essa pré-época, e não pode ser o mesmo jogador!), tendo ele cumprido sem mácula (das poucas vezes que se entusiasmou e se pôs a inventar correu mal, mas pronto…). O Enzo Pérez não esteve mal a fazer de Witsel (com óbvias diferenças) e permitiu que o Aimar jogasse mais adiantado, mas El Mago não esteve nada feliz, com muitos passes falhados. O Gaitán esforçou-se o habitual em jogos da Champions e o Salvio não esteve particularmente inspirado, assim como o Rodrigo. O Garay dá um toque de classe indispensável à defesa e o Melgarejo não comprometeu. O Matic não fez esquecer o Javi (duvido que o consiga), mas esteve bem, e o Artur teve muito pouco trabalho. O Cardozo, entretanto entrado, teve um cabeceamento perigoso e o Bruno César um remate que passou perto da barra. O Nolito dá sempre um toque de imprevisibilidade ao jogo e, se calhar, poderia ter entrado mais cedo.
Ainda me assustei com a vantagem do Spartak no marcador, mas no final imperou a lógica e o Barça ganhou, o que é bom para nós, porque nas nossas contas do apuramento espera-se que os catalães ganhem os quatro jogos contra os russos e escoceses. Na próxima jornada, recebemos Messi & Cia e só temos que desfrutar dessa oportunidade. Se conseguirmos não perder, será fabuloso.
Com a equipa que tínhamos a 30 de Agosto, um empate nesta partida seria um resultado péssimo. Apesar de, e a estatística serve para alguma coisa, este Celtic só ter um derrota europeia no currículo europeu da Champions. Com a equipa como está hoje, mantivemos a tradição de não marcar em Glasgow (já lá vão quatro jogos), mas conseguimos fazer história ao não perder pela primeira vez. Sem Maxi e Luisão (já para não falar do Javi García e Witsel), com o André Almeida, o Jardel e o Enzo Pérez a fazer de belga, não se pode de todo considerar este um resultado negativo. O jogo foi pouco entusiasmante, com poucas oportunidades, mas mesmo assim as melhorzinhas foram da nossa parte. O Rodrigo e o Gaitán, este por mais de uma vez, poderiam ter marcado, mas do ponto de vista defensivo não se pode dizer que a nossa baliza tenha corrido verdadeiro perigo.
Em termos individuais, gostei bastante do Jardel (não se sentiu a falta do Luisão), que se mostrou sempre muito concentrado, e a lobotomia feita ao André Almeida resultou na plenitude (sim, eu estive no Benfica – Santa Clara no ano passado e vi essa pré-época, e não pode ser o mesmo jogador!), tendo ele cumprido sem mácula (das poucas vezes que se entusiasmou e se pôs a inventar correu mal, mas pronto…). O Enzo Pérez não esteve mal a fazer de Witsel (com óbvias diferenças) e permitiu que o Aimar jogasse mais adiantado, mas El Mago não esteve nada feliz, com muitos passes falhados. O Gaitán esforçou-se o habitual em jogos da Champions e o Salvio não esteve particularmente inspirado, assim como o Rodrigo. O Garay dá um toque de classe indispensável à defesa e o Melgarejo não comprometeu. O Matic não fez esquecer o Javi (duvido que o consiga), mas esteve bem, e o Artur teve muito pouco trabalho. O Cardozo, entretanto entrado, teve um cabeceamento perigoso e o Bruno César um remate que passou perto da barra. O Nolito dá sempre um toque de imprevisibilidade ao jogo e, se calhar, poderia ter entrado mais cedo.
Ainda me assustei com a vantagem do Spartak no marcador, mas no final imperou a lógica e o Barça ganhou, o que é bom para nós, porque nas nossas contas do apuramento espera-se que os catalães ganhem os quatro jogos contra os russos e escoceses. Na próxima jornada, recebemos Messi & Cia e só temos que desfrutar dessa oportunidade. Se conseguirmos não perder, será fabuloso.
quarta-feira, setembro 19, 2012
Antevisão
Há muito poucas
coisas mais importantes na minha vida do que o Benfica. Mas isto não faz com
que eu ache que baste vestir a camisola do Glorioso para que um Roberto seja um
clone do Preud’homme ou que um Beto se torne automaticamente um
Thern mais moreno (já que a cor do cabelo era igual…). Esta manutenção de um
pouco de racionalidade numa questão clubística vem a propósito do jogo de hoje
em Glasgow frente ao Celtic.
Há 20 dias,
tínhamos uma baixa de vulto para esta partida (Maxi Pereira), cortesia do Sr.
Skomina, que não quisemos colmatar (também, se o homem não tem suplente à
altura há quase quatro anos, não seria por um jogo que valeria a pena…). Vinte
dias volvidos, iremos entrar em campo sem quatro titulares indiscutíveis, dois
dos quais já não fazem parte do plantel e o terceiro é só o capitão de equipa
que vai ter umas férias prolongadas graças a uma idiotice num jogo particular
que não foi sanada a tempo e horas.
Portanto, vamos
jogar num terreno onde temos três derrotas em três jogos, sem nenhum golo marcado,
com uma defesa com dois suplentes, um lateral-esquerdo em adaptação e só um
central indiscutível. Para além disso, no meio-campo ainda teremos o Aimar para
correr atrás dos adversários quando não tenhamos a bola. Pois… Como diz o
D’Arcy, e bem, a Champions neste formato só nos serve para equilibrarmos as
contas (duvido que alguma vez tenhamos a sorte de outros a defrontarem nas
meias-finais e final adversários que passados poucos anos estavam nas divisões
secundárias…) e é bom que dentro do clube se lembrem que (também) foi por causa
do deslumbre desta competição que deitámos a perder o campeonato no ano
passado, mas mesmo assim convinha não fazer má figura…
Com estas
vicissitudes todas, não posso deixar de registar o ar confiante do nosso
treinador quando disse que estamos preparados para colmatar estas ausências.
Disse-o com a mesma convicção com que eu digo que vamos dar 3-0 ao Barça…
P.S. – Os velhos Nuno Gomes e Saviola têm, respectivamente, quatro golos em seis jogos pelo
Blackburn e dois em três pelo Málaga. É só para registar o facto. (O que vale é
que para compensar a saída do segundo, já com 30 anos, fomos buscar um
avançado muito mais novo…)
quinta-feira, setembro 13, 2012
Bétis
Empatámos 1-1 em Portimão com o Bétis de Sevilha num
encontro particular que serviu para tentar manter o ritmo, já que as
competições nacionais estão no meio de duas semanas de paragem (ainda não
consegui perceber porque é que não há campeonato esta semana, dado que a Taça
de Portugal ainda não tem as equipas da I Liga).
Da equipa habitualmente titular, faltaram o Cardozo, Garay e
Maxi Pereira, mas os outros estavam lá todos. A 1ª parte teve momentos
interessantes, mas só marcámos no início da 2ª pelo Gaitán. No entanto, o Bétis
conseguiu empatar num grande golo (chapéu ao Artur) e o resultado manteve-se
até final.
Tendo ficado sem o coração da equipa no fecho do mercado,
o meio-campo foi constituído pelo Matic e Aimar. E não é preciso ser vidente
para perceber que vamos ter grandes problemas de futuro. O Aimar não é
obviamente para andar a correr atrás dos adversários quando não temos a bola,
como o Witsel fazia, e o próprio Matic é bom que não se lesione até Janeiro
(ontem houve um lance em que ficou no chão e o jornalista da Benfica TV ia
tendo um treco, tal como eu…). Portanto, esta dupla é boa para a maioria dos
jogos em que tenhamos maioritariamente que atacar, mas os buracos que se
formaram pelo meio neste jogo, bastou o Matic ser batido, não auguram nada de
bom. Gostei de algumas movimentações do André Gomes, que entrou na 2ª parte,
mas é utópico pensar que um jovem saído da equipa B possa ser de imediato uma
solução. O Gaitán esteve mexido, o que é bom sinal, já que convinha que jogasse
alguma coisita até Janeiro. O Miguel Vítor não esteve particularmente feliz no
lugar do Maxi, mas é bom que melhore porque vai ser titular em Glasgow. O Lima
confirmou aquilo que eu já suspeitava: tem bastantes dificuldades para dominar
a bola e não me parece de todo que possa fazer perigar o lugar do Cardozo (a
não ser para aqueles que têm por hábito esquecer-se do cérebro em casa e
assobiar o paraguaio). Mas pronto como foi o primeiro jogo dele, vamos dar
algum tempo de adaptação ao clube. Afinal, marcar golões logo na estreia não
é para todos…
O próximo jogo é em Glasgow frente ao Celtic e vamos lá a
ver como é que aquele meio-campo vai funcionar. Cheira-me que vai haver sempre
bastantes golos nos nossos jogos, mas infelizmente não só para o nosso lado…
quarta-feira, setembro 12, 2012
Rumo ao Brasil
A selecção nacional
venceu os dois primeiros jogos da qualificação para o Mundial 2014. Na passada
6ª feira, frente ao Luxemburgo fora de casa (2-1) e ontem frente ao Azerbaijão
em Braga (3-0). Foram duas partidas distintas, mas o essencial foi garantido e
estamos com a Rússia isolados na frente do grupo com 6 pontos, tendo todas as
outras equipas um.
Uma festa de anos
de um amigo não me permitiu ver bem a 1ª parte do jogo contra o Luxemburgo, mas
do pouco que vi (e deu para apanhar o golos deles) confirmei o que depois veio
escrito: a selecção fez turismo durante metade do 1º tempo. Lá conseguimos
empatar antes do intervalo pelo C. Ronaldo, num lance em que há falta ofensiva
do Meireles. Na 2ª parte, o Postiga enganou-se e marcou o golo da vitória,
tendo nós passados os últimos minutos algo inquietos, embora o adversário não
tivesse criado verdadeiro perigo. Ah, e continuamos a saga das bolas aos postes
(creio que foram duas).
Ontem, as coisas
foram bem melhores. Durante a 1ª parte, estive a dividir a atenção entre as
fintas de corpo do C. Ronaldo e Nani, e o jogo de cintura do Sr. Ministro das
Finanças a tentar justificar o pornográfico e inadmissível aumentos dos impostos. Mesmo
assim, deu para ver que três bolinhas foram aos postes, o que juntamente com
duas ou três defesas bestiais do guarda-redes e outros tantos falhanços de
baliza aberta justificavam o 0-0 ao intervalo. Na 2ª parte, o massacre
continuou, foi do C. Ronaldo a quarta bola ao poste e o Varela, acabadinho de
entrar, desbloqueou finalmente o jogo aos 65’. A partir daqui, foi mais fácil,
ainda houve a quinta(!) bola ao poste, mas o Postiga e o Bruno Alves marcaram
nos últimos cinco minutos e lá selámos um resultado muito escasso.
Na Rússia para o mês que vem, espero que confirmemos a boa exibição de ontem e que a equipa adversária entre em campo só com 11 e não com 13: já chega de bolas aos postes!
segunda-feira, setembro 03, 2012
Matic
Vencemos o Nacional por 3-0, com dois golos do Cardozo e um do Rodrigo, e
continuamos na liderança do campeonato com vantagem de golos sobre o CRAC. Foi
uma vitória justa, totalmente construída na 2ª parte, perante um adversário que
nos criou bastantes problemas na 1ª.
Da etapa inicial, quase nem vale a pena falar. Entrámos devagar, mudámos para a passo e acabámos quase parados. Foram 45’ deitados à rua, com o Witsel a fazer de Javi García e o Carlos Martins, mas ambos parecendo um pouco perdidos em campo. A única situação a destacar é o remate ao poste do Salvio, depois de um toque de calcanhar do C. Martins. O Nacional fez vários ataques perigosos e poderia inclusive ter chegado à vantagem. Antes do intervalo, o C. Martins teve que ser substituído pelo Matic, porque contraiu a sua enésima lesão muscular.
E foi o sérvio que mudou o cariz do jogo na 2ª parte. Subimos no terreno, passámos a ganhar bolas no meio-campo contrário e a nossa baliza nunca mais passou pelas mesmas aflições do 1º tempo. O Matic foi o tampão a meio-campo que o Javi costumava ser. Chegámos à vantagem numa boa jogada do Maxi pela direita, que centrou para o Cardozo só encostar de cabeça aos 51’. A jogada começou uma óptima variação de flanco do Melgarejo. Cinco minutos depois, acabámos com o jogo com uma iniciativa fabulosa do Salvio pela direita e um centro milimétrico para a cabeça do Rodrigo. O Nacional ainda criou um ou outro lance, mas sempre com perigo relativo e mesmo no final da partida fizemos o 3-0, novamente pelo Cardozo, num remate rasteiro de pé esquerdo, depois de uma assistência do Aimar, que entretanto tinha entrado.
Terceiro jogo no campeonato, terceira vez que o Salvio é dos melhores em campo. Outro jogo fabuloso de um jogador genial e que é um prazer ver com a camisola do Glorioso. Referência também obviamente para o Matic, cuja entrada foi fundamental para a vitória, e para os dois golos do Cardozo (espero que não tenham sido os últimos, o mercado na Rússia demora tanto tempo a fechar…!). O Rodrigo voltou a mexer-se bem, mas o Enzo Pérez não me convence na esquerda. O Artur também não esteve perfeito (uma ou outra saída extemporânea e pouco habitual) e o Melgarejo não comprometeu. Ah, e é sempre um prazer quando o Aimar entra em campo: a bola fica logo com olhos.
O campeonato vai parar agora por três(!) semanas por causa das selecções (ainda não consegui que me explicassem porque é que não vai haver jornada no fim-de-semana de 15 e 16 de Setembro…), o que vai fazer com que o nosso próximo jogo seja já a 1ª jornada da Champions em Glasgow. Onde não vamos ter o Maxi por causa da expulsão em Chelsea…
Da etapa inicial, quase nem vale a pena falar. Entrámos devagar, mudámos para a passo e acabámos quase parados. Foram 45’ deitados à rua, com o Witsel a fazer de Javi García e o Carlos Martins, mas ambos parecendo um pouco perdidos em campo. A única situação a destacar é o remate ao poste do Salvio, depois de um toque de calcanhar do C. Martins. O Nacional fez vários ataques perigosos e poderia inclusive ter chegado à vantagem. Antes do intervalo, o C. Martins teve que ser substituído pelo Matic, porque contraiu a sua enésima lesão muscular.
E foi o sérvio que mudou o cariz do jogo na 2ª parte. Subimos no terreno, passámos a ganhar bolas no meio-campo contrário e a nossa baliza nunca mais passou pelas mesmas aflições do 1º tempo. O Matic foi o tampão a meio-campo que o Javi costumava ser. Chegámos à vantagem numa boa jogada do Maxi pela direita, que centrou para o Cardozo só encostar de cabeça aos 51’. A jogada começou uma óptima variação de flanco do Melgarejo. Cinco minutos depois, acabámos com o jogo com uma iniciativa fabulosa do Salvio pela direita e um centro milimétrico para a cabeça do Rodrigo. O Nacional ainda criou um ou outro lance, mas sempre com perigo relativo e mesmo no final da partida fizemos o 3-0, novamente pelo Cardozo, num remate rasteiro de pé esquerdo, depois de uma assistência do Aimar, que entretanto tinha entrado.
Terceiro jogo no campeonato, terceira vez que o Salvio é dos melhores em campo. Outro jogo fabuloso de um jogador genial e que é um prazer ver com a camisola do Glorioso. Referência também obviamente para o Matic, cuja entrada foi fundamental para a vitória, e para os dois golos do Cardozo (espero que não tenham sido os últimos, o mercado na Rússia demora tanto tempo a fechar…!). O Rodrigo voltou a mexer-se bem, mas o Enzo Pérez não me convence na esquerda. O Artur também não esteve perfeito (uma ou outra saída extemporânea e pouco habitual) e o Melgarejo não comprometeu. Ah, e é sempre um prazer quando o Aimar entra em campo: a bola fica logo com olhos.
O campeonato vai parar agora por três(!) semanas por causa das selecções (ainda não consegui que me explicassem porque é que não vai haver jornada no fim-de-semana de 15 e 16 de Setembro…), o que vai fazer com que o nosso próximo jogo seja já a 1ª jornada da Champions em Glasgow. Onde não vamos ter o Maxi por causa da expulsão em Chelsea…
sábado, setembro 01, 2012
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