sábado, janeiro 24, 2009
Sempre o mesmo
Empatámos em Belém (0-0) e temos de esperar pelos resultados dos rivais para saber se mantemos o 1º lugar. Foi um jogo bastante difícil também por causa do péssimo tempo que se fez sentir. No entanto, se queremos ser campeões não podemos deixar de ganhar a estas equipas que lutam para não descer. Depois da Trofa, nova perda de pontos perfeitamente escusada.
Com a companhia de meia-Tertúlia Benfiquista (Pedro F. Ferreira, D’Arcy, Gwaihir, Pedrov, Superman Torras e Artur), enfrentei a intempérie para apoiar o Glorioso. E o que posso dizer é que esperava mais. Não em termos de entrega, que acho que houve, mas em qualidade futebolística. Eu lamento muito, mas não podemos falhar três oportunidades só com o guarda-redes pela frente. O Aimar é tecnicamente fantástico, porém já era tempo de fazer horas extraordinárias para treinar remates à baliza. É com cada um mais ridículo que o outro. Quem também tem que melhorar consideravelmente é o Suazo. É INADMISSÍVEL que um jogador como ele não só não marque golo isolado frente ao guarda-redes, como ainda simule um penalty (foi um déjà vu do Nuno Gomes em Rosenborg). E assim se fez a história do jogo, o Belenenses só estava interessado em não sofrer e nós mostrávamos inépcia na altura do remate. Entrámos bem na partida, com as tais duas oportunidades do Aimar, mas depois deixámo-nos adormecer pelo jogo defensivo do adversário. Mesmo assim, o mesmo Aimar poderia ter aberto o marcador se o desvio que fez de cabeça perto do intervalo não tivesse passado por cima da barra.
Na 2ª parte pressionámos mais (onde é que eu já vi isto...?), mas golos nem vê-los. O Quique fez entrar o Reyes (e fez-lhe forte críticas no fim, sinceramente não me pareceu que tivesse jogado assim tão mal), Nuno Gomes e Carlos Martins, mas eu continuo a não perceber como é que o melhor marcador da equipa se mantém no banco o jogo todo. Chegámos a metade do campeonato, as oportunidades ao Cardozo escasseiam, mas mesmo assim os outros não acertam tanto como ele. E o paraguaio no ano passado marcou mais de 20 golos. Não me parece nesta altura que o rendimento do Aimar (para não dizer do Suazo...) justifique a sua titularidade em detrimento do Cardozo. Com a expulsão do Miguel Vítor aos 82’ (o Sr. Elmano Santos encheu-nos de amarelos e este compensou), reparou-se finalmente que o Belenenses também estava a jogar, porque conseguiu passar do meio-campo. Nós tentávamos despejar bolas para a frente, mas o discernimento já não era o melhor e a falta de um jogador fez-se sentir.
Individualmente destaco o Luisão, Maxi Pereira e Katsouranis. Pela negativa, e mais uma vez, o Yebda. O francês está numa baixa de forma por demais evidente (contem as vezes que ele emperra o nosso jogo ao passar para o lado e para trás) e o grego não consegue fazer tudo no meio-campo. Muito medíocres, para além do Suazo e Aimar, esteve mais uma vez o Di María, que a única coisa de fez de bom foi isolar o hondurenho. Só que parece que o Reyes não está a corresponder ao que o Quique quer e por isso devemos ter que levar com o argentino durante mais uns jogos.
O Sr. Elmano Santos demonstrou mais uma vez que é um péssimo árbitro. Nem assinalou falta a um derrube claro ao Suazo fora da área no início do jogo, num lance em que se fosse mostrado vermelho não escandalizaria (e o defesa que o fez foi amarelado ainda na 1ª parte, portanto iria para a rua) e noutro perto do final que daria um livre perigosíssimo. Para além disso, não assinalou penalty num puxão mais que evidente ao Yebda na sequência de um livre. Mas também de quem marcou este penalty não se pode esperar muito mais...
Jogando antes dos rivais não aproveitámos para lhe meter pressão em cima. Vamos ver o que os lagartos fazem na Choupana e o CRAC em Braga. Espero é que não sejamos só nós, no jogo teoricamente mais fácil, a perder pontos. Pode ser (e ainda acredito) que façamos a festa no final, mas este campeonato vai ser um longo sofrimento...
Com a companhia de meia-Tertúlia Benfiquista (Pedro F. Ferreira, D’Arcy, Gwaihir, Pedrov, Superman Torras e Artur), enfrentei a intempérie para apoiar o Glorioso. E o que posso dizer é que esperava mais. Não em termos de entrega, que acho que houve, mas em qualidade futebolística. Eu lamento muito, mas não podemos falhar três oportunidades só com o guarda-redes pela frente. O Aimar é tecnicamente fantástico, porém já era tempo de fazer horas extraordinárias para treinar remates à baliza. É com cada um mais ridículo que o outro. Quem também tem que melhorar consideravelmente é o Suazo. É INADMISSÍVEL que um jogador como ele não só não marque golo isolado frente ao guarda-redes, como ainda simule um penalty (foi um déjà vu do Nuno Gomes em Rosenborg). E assim se fez a história do jogo, o Belenenses só estava interessado em não sofrer e nós mostrávamos inépcia na altura do remate. Entrámos bem na partida, com as tais duas oportunidades do Aimar, mas depois deixámo-nos adormecer pelo jogo defensivo do adversário. Mesmo assim, o mesmo Aimar poderia ter aberto o marcador se o desvio que fez de cabeça perto do intervalo não tivesse passado por cima da barra.
Na 2ª parte pressionámos mais (onde é que eu já vi isto...?), mas golos nem vê-los. O Quique fez entrar o Reyes (e fez-lhe forte críticas no fim, sinceramente não me pareceu que tivesse jogado assim tão mal), Nuno Gomes e Carlos Martins, mas eu continuo a não perceber como é que o melhor marcador da equipa se mantém no banco o jogo todo. Chegámos a metade do campeonato, as oportunidades ao Cardozo escasseiam, mas mesmo assim os outros não acertam tanto como ele. E o paraguaio no ano passado marcou mais de 20 golos. Não me parece nesta altura que o rendimento do Aimar (para não dizer do Suazo...) justifique a sua titularidade em detrimento do Cardozo. Com a expulsão do Miguel Vítor aos 82’ (o Sr. Elmano Santos encheu-nos de amarelos e este compensou), reparou-se finalmente que o Belenenses também estava a jogar, porque conseguiu passar do meio-campo. Nós tentávamos despejar bolas para a frente, mas o discernimento já não era o melhor e a falta de um jogador fez-se sentir.
Individualmente destaco o Luisão, Maxi Pereira e Katsouranis. Pela negativa, e mais uma vez, o Yebda. O francês está numa baixa de forma por demais evidente (contem as vezes que ele emperra o nosso jogo ao passar para o lado e para trás) e o grego não consegue fazer tudo no meio-campo. Muito medíocres, para além do Suazo e Aimar, esteve mais uma vez o Di María, que a única coisa de fez de bom foi isolar o hondurenho. Só que parece que o Reyes não está a corresponder ao que o Quique quer e por isso devemos ter que levar com o argentino durante mais uns jogos.
O Sr. Elmano Santos demonstrou mais uma vez que é um péssimo árbitro. Nem assinalou falta a um derrube claro ao Suazo fora da área no início do jogo, num lance em que se fosse mostrado vermelho não escandalizaria (e o defesa que o fez foi amarelado ainda na 1ª parte, portanto iria para a rua) e noutro perto do final que daria um livre perigosíssimo. Para além disso, não assinalou penalty num puxão mais que evidente ao Yebda na sequência de um livre. Mas também de quem marcou este penalty não se pode esperar muito mais...
Jogando antes dos rivais não aproveitámos para lhe meter pressão em cima. Vamos ver o que os lagartos fazem na Choupana e o CRAC em Braga. Espero é que não sejamos só nós, no jogo teoricamente mais fácil, a perder pontos. Pode ser (e ainda acredito) que façamos a festa no final, mas este campeonato vai ser um longo sofrimento...
domingo, janeiro 18, 2009
Na meia-final
Vencemos o Belenenses (1-0), fizemos o pleno nos três jogos e estamos na meia-final da Taça da Liga, em que iremos ter a vantagem de jogar em casa. Foi o regresso dos jogos às 16h no nosso estádio e estiveram 35.022 pessoas, muitas delas famílias inteiras. Todos já tínhamos saudades de uma partida a esta hora e só foi pena é que não tenhamos realizado uma grande exibição para comemorar.
Foi um jogo calmo da nossa parte, já que o empate servia-nos para mantermos o 1º lugar. Diria até que foi demasiado calmo, sem grandes oportunidades de golo quer na 1ª, quer na 2ª parte. Estamos num ciclo de quatro vitórias consecutivas, mas o nosso futebol está longe de ser entusiasmante. O lance mais perigoso do 1º tempo resultou no único golo do encontro, por sinal a jogada mais bonita do mesmo. Começou e acabou no Katsouranis, que, através de uma óptima cabeçada, finalizou um bom cruzamento do Di María. Na 2ª parte controlámos sempre bem a partida, mas poderíamos e deveríamos ter sido mais incisivos no ataque, até porque estávamos a alinhar com bastantes titulares. No entanto, o Belenenses não teria sido capaz de nos assustar na defesa, se não fossem as habituais ofertas do Moretto: defendeu uma bola para a frente num remate fora da área (tal como no lance de que resultou o golo do Olhanense) e no último minuto cometeu uma fífia descomunal, ao não agarrar uma bola na pequena-área e permitir que um avançado contrário a cabeceasse para a baliza. Como se faz em 99% destes casos, o árbitro, o Sr. Bruno Paixão, assinalou falta sobre o guarda-redes. Lá virão novamente as virgens ofendidas manifestar a sua indignação.
O melhor em campo foi, de longe, o Katsouranis, e não só por ter marcado o golo da vitória. O grego é absolutamente fundamental no meio-campo e só é pena não ter a melhor companhia, já que o Yebda está em baixo de forma. Gostei novamente do Miguel Vítor e mantenho a minha opinião de que neste momento é o melhor central para acompanhar o Luisão. Na esquerda, o David Luiz, apesar de adaptado, dá muito mais garantias que o nº 25. O Di María voltou a ser titular, até fez uma assistência para golo, mas continua muito inconsequente. Talvez lhe tenha faltado o Maradona na bancada... Outro também que está a 50% do seu real valor é o Aimar, que pelas suas características provavelmente deveria jogar mais recuado. O problema é que neste caso teríamos de mudar a táctica para o losango, para o colocar atrás dos pontas-de-lança e, com as suas constantes lesões, suponho que não tenha havido tempo para a treinar. O Cardozo esteve esforçado, mas não está feliz na hora de rematar à baliza. Assim como o Suazo que o substituiu e que deveria treinar mais os remates de cabeça...
Na próxima 6ª feira há nova partida com o Belenenses, mas em Belém. E é bem mais importante que esta, já que defenderemos o 1º lugar na Liga. Ainda por cima, os nossos rivais terão saídas teoricamente difíceis (CRAC em Braga e lagartos no Nacional), pelo que se ganharmos colocar-lhes-emos pressão em cima. Se tudo correr bem, irei a Belém gritar pelo nosso clube.
Foi um jogo calmo da nossa parte, já que o empate servia-nos para mantermos o 1º lugar. Diria até que foi demasiado calmo, sem grandes oportunidades de golo quer na 1ª, quer na 2ª parte. Estamos num ciclo de quatro vitórias consecutivas, mas o nosso futebol está longe de ser entusiasmante. O lance mais perigoso do 1º tempo resultou no único golo do encontro, por sinal a jogada mais bonita do mesmo. Começou e acabou no Katsouranis, que, através de uma óptima cabeçada, finalizou um bom cruzamento do Di María. Na 2ª parte controlámos sempre bem a partida, mas poderíamos e deveríamos ter sido mais incisivos no ataque, até porque estávamos a alinhar com bastantes titulares. No entanto, o Belenenses não teria sido capaz de nos assustar na defesa, se não fossem as habituais ofertas do Moretto: defendeu uma bola para a frente num remate fora da área (tal como no lance de que resultou o golo do Olhanense) e no último minuto cometeu uma fífia descomunal, ao não agarrar uma bola na pequena-área e permitir que um avançado contrário a cabeceasse para a baliza. Como se faz em 99% destes casos, o árbitro, o Sr. Bruno Paixão, assinalou falta sobre o guarda-redes. Lá virão novamente as virgens ofendidas manifestar a sua indignação.
O melhor em campo foi, de longe, o Katsouranis, e não só por ter marcado o golo da vitória. O grego é absolutamente fundamental no meio-campo e só é pena não ter a melhor companhia, já que o Yebda está em baixo de forma. Gostei novamente do Miguel Vítor e mantenho a minha opinião de que neste momento é o melhor central para acompanhar o Luisão. Na esquerda, o David Luiz, apesar de adaptado, dá muito mais garantias que o nº 25. O Di María voltou a ser titular, até fez uma assistência para golo, mas continua muito inconsequente. Talvez lhe tenha faltado o Maradona na bancada... Outro também que está a 50% do seu real valor é o Aimar, que pelas suas características provavelmente deveria jogar mais recuado. O problema é que neste caso teríamos de mudar a táctica para o losango, para o colocar atrás dos pontas-de-lança e, com as suas constantes lesões, suponho que não tenha havido tempo para a treinar. O Cardozo esteve esforçado, mas não está feliz na hora de rematar à baliza. Assim como o Suazo que o substituiu e que deveria treinar mais os remates de cabeça...
Na próxima 6ª feira há nova partida com o Belenenses, mas em Belém. E é bem mais importante que esta, já que defenderemos o 1º lugar na Liga. Ainda por cima, os nossos rivais terão saídas teoricamente difíceis (CRAC em Braga e lagartos no Nacional), pelo que se ganharmos colocar-lhes-emos pressão em cima. Se tudo correr bem, irei a Belém gritar pelo nosso clube.
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Natural
Ganhámos ao Olhanense (4-1) e estamos muito bem colocados para atingir as meias-finais da Taça da Liga. Foi um triunfo justo, embora a equipa de Olhão tenha mostrado bom futebol, especialmente na 1ª parte. Só que, quando a nossa equipa entra concentrada e com ambição, mesmo que não jogue bem, é muito difícil de batê-la.
O ritmo da partida foi bastante agradável, especialmente no 1º tempo e, depois de duas boas oportunidades da nossa parte (Cardozo e Katsouranis), deixámos o adversário colocar-se na frente aos 13’. Um frango do Moretto, que defendeu para a frente uma bola rematada a 30m da baliza, permitiu ao ponta-de-lança fazer uma recarga fácil. Pouco depois, as coisas poder-se-iam ter complicado bastante, quando esse mesmo jogador (Djalmir) teve uma grande chance de fazer o 0-2, ao cabecear ao lado quando estava praticamente sozinho na grande-área. No entanto, em três minutos (25’ e 28’) virámos o marcador através do Nuno Gomes (boa abertura do Carlos Martins) e do nº 25 (foi impressão minha, ou ele insurgiu-se novamente contra os adeptos do Benfica, que o assobiaram quando começou a fazer asneiras, nos festejos?). Até final da 1ª parte, o Olhanense poderia ter empatado depois de uma boa assistência do nosso nº...25.
Na 2ª parte, acabou-se o gás à equipa algarvia e foi com naturalidade que fizemos o 3-1 através do Sidnei aos 61’. Antes disso, uma óptima jogada do Reyes merecia ter tido outro fim que não a bola empate no poste. O Maradona veio cá ver o Di María, mas o Quique (e muito bem) não se afastou do que tinha previsto para esta partida e o argentino iniciou-a no banco. E, se calhar, até foi melhor para ele, já que as últimas exibições não têm sido nada famosas. Só que há pessoas que foram abençoadas pelos deuses e o Di María, que entrou a 30’ do fim, possivelmente inspirado pela presença do astro, marcou um golão de chapéu já muito perto do fim. Foi o 1º golo dele no Estádio da Luz e espero que não seja necessário um regresso do Maradona para ele elevar os níveis das suas exibições daqui para a frente.
Em termos individuais, o Reyes foi dos melhores em campo. O Benfica fica logo com outra cara com ele em campo. Também gostei do Katsouranis (embora aquele falhanço não lembre o diabo...) e dos pontas-de-lança (Cardozo e Nuno Gomes). A defesa, nomeadamente os centrais e exceptuando o Miguel Vítor, pareceu estranhamente insegura na 1ª parte, mas depois lá se recompôs.
Basta-nos empatar com o Belenenses no sábado para atingirmos as meias-finais, mas obviamente que não espero outra coisa senão a vitória. Até para saudar o regresso dos jogos às 16h00 no nosso estádio.
P.S. – Os lagartos ganharam em Vila do Conde aos 88’ com um golo inacreditavelmente em fora-de-jogo. Pela boca morre o peixe! Depois do escarcéu que fizeram a propósito do Benfica-Braga, foi muito bem feito! Será que também vão pedir um inquérito?
O ritmo da partida foi bastante agradável, especialmente no 1º tempo e, depois de duas boas oportunidades da nossa parte (Cardozo e Katsouranis), deixámos o adversário colocar-se na frente aos 13’. Um frango do Moretto, que defendeu para a frente uma bola rematada a 30m da baliza, permitiu ao ponta-de-lança fazer uma recarga fácil. Pouco depois, as coisas poder-se-iam ter complicado bastante, quando esse mesmo jogador (Djalmir) teve uma grande chance de fazer o 0-2, ao cabecear ao lado quando estava praticamente sozinho na grande-área. No entanto, em três minutos (25’ e 28’) virámos o marcador através do Nuno Gomes (boa abertura do Carlos Martins) e do nº 25 (foi impressão minha, ou ele insurgiu-se novamente contra os adeptos do Benfica, que o assobiaram quando começou a fazer asneiras, nos festejos?). Até final da 1ª parte, o Olhanense poderia ter empatado depois de uma boa assistência do nosso nº...25.
Na 2ª parte, acabou-se o gás à equipa algarvia e foi com naturalidade que fizemos o 3-1 através do Sidnei aos 61’. Antes disso, uma óptima jogada do Reyes merecia ter tido outro fim que não a bola empate no poste. O Maradona veio cá ver o Di María, mas o Quique (e muito bem) não se afastou do que tinha previsto para esta partida e o argentino iniciou-a no banco. E, se calhar, até foi melhor para ele, já que as últimas exibições não têm sido nada famosas. Só que há pessoas que foram abençoadas pelos deuses e o Di María, que entrou a 30’ do fim, possivelmente inspirado pela presença do astro, marcou um golão de chapéu já muito perto do fim. Foi o 1º golo dele no Estádio da Luz e espero que não seja necessário um regresso do Maradona para ele elevar os níveis das suas exibições daqui para a frente.
Em termos individuais, o Reyes foi dos melhores em campo. O Benfica fica logo com outra cara com ele em campo. Também gostei do Katsouranis (embora aquele falhanço não lembre o diabo...) e dos pontas-de-lança (Cardozo e Nuno Gomes). A defesa, nomeadamente os centrais e exceptuando o Miguel Vítor, pareceu estranhamente insegura na 1ª parte, mas depois lá se recompôs.
Basta-nos empatar com o Belenenses no sábado para atingirmos as meias-finais, mas obviamente que não espero outra coisa senão a vitória. Até para saudar o regresso dos jogos às 16h00 no nosso estádio.
P.S. – Os lagartos ganharam em Vila do Conde aos 88’ com um golo inacreditavelmente em fora-de-jogo. Pela boca morre o peixe! Depois do escarcéu que fizeram a propósito do Benfica-Braga, foi muito bem feito! Será que também vão pedir um inquérito?
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Lisonjeiro
Vencemos o Braga (1-0) e, devido ao inesperado empate do Trofense em casa do CRAC, regressámos ao 1º lugar do campeonato com os mesmos pontos dos lagartos que estão em 2º. Foi uma partida muito complicada e acho que se pode dizer que a nossa vitória foi feliz.
Tal como eu tinha vaticinado na Tertúlia, o Quique manteve o Moreira na baliza e ele foi dos melhores (senão mesmo o melhor) em campo. O Braga tem uma boa equipa e o Jorge Jesus, apesar de ser um vaidoso e achar que é dos melhores do mundo, é de facto um bom treinador. Entrámos com vontade e querer na partida, mas não tivemos grandes ocasiões de golo. E isto essencialmente por duas razões: o Di María continua a ser a eterna promessa adiada e não conseguiu criar desequilíbrios na esquerda, e o Aimar esteve sempre muito marcado e mais preocupado a discutir as decisões do árbitro do que em jogar à bola. No meio-campo, o Yebda voltou às exibições menos conseguidas dos últimos tempos e o Katsouranis não dá para tudo. Na frente, o Suazo raramente tinha espaços e quando os havia, também não recebia a bola em condições. Mesmo assim teve um excelente remate que proporcionou ao Eduardo uma das melhores defesas da noite. Pouco depois houve um lance muito duvidoso na grande-área do Braga em que me deu a sensação que o Suazo foi empurrado quando tentava cabecear. Foi um pequeno toque com ele em voo, mas o suficiente para não chegar à bola. Se o Sr.Paulo Baptista tivesse marcado penalty não seria escândalo nenhum. No entanto, há que referir que o Braga também teve uma ou duas boas oportunidades, uma delas bem defendida pelo Moreira. Quando parecia que mais uma vez iríamos chegar ao intervalo sem marcar, eis que surgiu o único golo do jogo: livre bem marcado pelo Aimar e bom cabeceamento do David Luiz. No estádio não me apercebi de nada, mas vendo as imagens na televisão, é indesmentível que o nosso central (agora convertido a lateral-esquerdo) está em fora-de-jogo.
Na 2ª parte, esperava que explorássemos o contra-ataque perante a aguardada subida do Braga, mas infelizmente foram raras as vezes em que o fizemos em condições. Os níveis de confiança não andam nada altos e os jogadores têm dificuldades em manter a posse de bola. Entregámos o controlo da partida ao adversário, mas tivemos uma soberana ocasião para matar o jogo, quando aos 56’ o Di María caiu na área. Confesso que no estádio não me pareceu penalty, mas vendo em casa o argentino foi mesmo empurrado. É um daqueles lances que se fosse no meio-campo era sempre falta. Claro está que o Di María eventualmente poderia não ter caído, mas que foi empurrado isso é indesmentível. Infelizmente, o Suazo atirou muito denunciado e o guarda-redes defendeu. Temi pela nossa vitória neste lance, porque não nos estava a ver com capacidade para ir para cima deles e isso confirmou-se. Criámos muito pouco perigo na 2ª parte, ao contrário do adversário que teve algumas ocasiões para marcar, uma delas flagrante já perto do fim. O que nos valeu foi que quem chegou isolado frente ao Moreira foi o Renteria... Entretanto, já os bracarenses tinham reclamado não sei quantos penalties a favor deles. O lance do Katsouranis sobre o Alan não foi nada, o grego tocou a bola por entre as pernas do adversário, mas a jogada do Luisão sobre o Matheus foi de facto duvidosa. O nosso defesa fez um carrinho para cortar a bola, mas o avançado tirou-a de lá a tempo e acaba por haver contacto entre os dois. Não me pareceu de todo que o objectivo do Luisão fosse derrubar o adversário e não sei até que ponto este, ao ver as pernas do Luisão ali estendidas, não aproveitou para chocar com elas, mas se fosse marcado penalty teria de se aceitar a decisão do árbitro.
Individualmente, destaco o Moreira, que deu a melhor resposta possível ao jogo da Trofa, o David Luiz, apesar de alguns passes mal feitos, defendeu bem e marcou o golo da vitória, e também gostei bastante do Miguel Vítor, que só teve um intervenção falhada, mas depois safou o perigo na sequência da jogada. O Ruben Amorim também não esteve mal, assim como o Katsouranis. Todos os outros apresentaram um nível mediano.
As virgens ofendidas vão ter uma semana em cheio! “Aqui d’el rei, aqui d’el rei” que o Benfica foi beneficiado num jogo! Achei imensa piada às declarações do Jorge Jesus no final da partida e só tenho pena é que o dito senhor não tenha o que o Michael Thomas tinha para dizer o mesmo no estádio do clube regional quando, pelo Belenenses no ano passado, empatou um jogo em que sofreu um golo num fora-de-jogo do Postiga infinitamente pior do que o do David Luiz hoje. Vencemos uma partida num lance irregular em que o adversário até poderá ter sido melhor que nós. Mas a minha consciência está tranquila. Preferia que não tivesse sido assim, mas no deve-haver do campeonato continuamos com menos pontos do que deveríamos ter agora. E, como me disse o JAS, o lance do Nacional dá-nos crédito para o campeonato inteiro. Vou seguir com atenção os ecos que este jogo irá ter durante o resto da época. Poderemos ser prejudicado até final em todas as partidas, que os anti-Benfica irão sempre relembrá-lo. Tal como o E. Amadora-Benfica para a Taça da Liga no ano passado.
Tal como eu tinha vaticinado na Tertúlia, o Quique manteve o Moreira na baliza e ele foi dos melhores (senão mesmo o melhor) em campo. O Braga tem uma boa equipa e o Jorge Jesus, apesar de ser um vaidoso e achar que é dos melhores do mundo, é de facto um bom treinador. Entrámos com vontade e querer na partida, mas não tivemos grandes ocasiões de golo. E isto essencialmente por duas razões: o Di María continua a ser a eterna promessa adiada e não conseguiu criar desequilíbrios na esquerda, e o Aimar esteve sempre muito marcado e mais preocupado a discutir as decisões do árbitro do que em jogar à bola. No meio-campo, o Yebda voltou às exibições menos conseguidas dos últimos tempos e o Katsouranis não dá para tudo. Na frente, o Suazo raramente tinha espaços e quando os havia, também não recebia a bola em condições. Mesmo assim teve um excelente remate que proporcionou ao Eduardo uma das melhores defesas da noite. Pouco depois houve um lance muito duvidoso na grande-área do Braga em que me deu a sensação que o Suazo foi empurrado quando tentava cabecear. Foi um pequeno toque com ele em voo, mas o suficiente para não chegar à bola. Se o Sr.Paulo Baptista tivesse marcado penalty não seria escândalo nenhum. No entanto, há que referir que o Braga também teve uma ou duas boas oportunidades, uma delas bem defendida pelo Moreira. Quando parecia que mais uma vez iríamos chegar ao intervalo sem marcar, eis que surgiu o único golo do jogo: livre bem marcado pelo Aimar e bom cabeceamento do David Luiz. No estádio não me apercebi de nada, mas vendo as imagens na televisão, é indesmentível que o nosso central (agora convertido a lateral-esquerdo) está em fora-de-jogo.
Na 2ª parte, esperava que explorássemos o contra-ataque perante a aguardada subida do Braga, mas infelizmente foram raras as vezes em que o fizemos em condições. Os níveis de confiança não andam nada altos e os jogadores têm dificuldades em manter a posse de bola. Entregámos o controlo da partida ao adversário, mas tivemos uma soberana ocasião para matar o jogo, quando aos 56’ o Di María caiu na área. Confesso que no estádio não me pareceu penalty, mas vendo em casa o argentino foi mesmo empurrado. É um daqueles lances que se fosse no meio-campo era sempre falta. Claro está que o Di María eventualmente poderia não ter caído, mas que foi empurrado isso é indesmentível. Infelizmente, o Suazo atirou muito denunciado e o guarda-redes defendeu. Temi pela nossa vitória neste lance, porque não nos estava a ver com capacidade para ir para cima deles e isso confirmou-se. Criámos muito pouco perigo na 2ª parte, ao contrário do adversário que teve algumas ocasiões para marcar, uma delas flagrante já perto do fim. O que nos valeu foi que quem chegou isolado frente ao Moreira foi o Renteria... Entretanto, já os bracarenses tinham reclamado não sei quantos penalties a favor deles. O lance do Katsouranis sobre o Alan não foi nada, o grego tocou a bola por entre as pernas do adversário, mas a jogada do Luisão sobre o Matheus foi de facto duvidosa. O nosso defesa fez um carrinho para cortar a bola, mas o avançado tirou-a de lá a tempo e acaba por haver contacto entre os dois. Não me pareceu de todo que o objectivo do Luisão fosse derrubar o adversário e não sei até que ponto este, ao ver as pernas do Luisão ali estendidas, não aproveitou para chocar com elas, mas se fosse marcado penalty teria de se aceitar a decisão do árbitro.
Individualmente, destaco o Moreira, que deu a melhor resposta possível ao jogo da Trofa, o David Luiz, apesar de alguns passes mal feitos, defendeu bem e marcou o golo da vitória, e também gostei bastante do Miguel Vítor, que só teve um intervenção falhada, mas depois safou o perigo na sequência da jogada. O Ruben Amorim também não esteve mal, assim como o Katsouranis. Todos os outros apresentaram um nível mediano.
As virgens ofendidas vão ter uma semana em cheio! “Aqui d’el rei, aqui d’el rei” que o Benfica foi beneficiado num jogo! Achei imensa piada às declarações do Jorge Jesus no final da partida e só tenho pena é que o dito senhor não tenha o que o Michael Thomas tinha para dizer o mesmo no estádio do clube regional quando, pelo Belenenses no ano passado, empatou um jogo em que sofreu um golo num fora-de-jogo do Postiga infinitamente pior do que o do David Luiz hoje. Vencemos uma partida num lance irregular em que o adversário até poderá ter sido melhor que nós. Mas a minha consciência está tranquila. Preferia que não tivesse sido assim, mas no deve-haver do campeonato continuamos com menos pontos do que deveríamos ter agora. E, como me disse o JAS, o lance do Nacional dá-nos crédito para o campeonato inteiro. Vou seguir com atenção os ecos que este jogo irá ter durante o resto da época. Poderemos ser prejudicado até final em todas as partidas, que os anti-Benfica irão sempre relembrá-lo. Tal como o E. Amadora-Benfica para a Taça da Liga no ano passado.
quinta-feira, janeiro 08, 2009
Boa resposta
Vencemos em Guimarães (2-0) para a Taça da Liga e estamos na frente do nosso grupo. Como os dois próximos encontros vão ser em casa (Olhanense e Belenenses), temos obrigação de ficar em 1º lugar e assim ter uma boa possibilidade de jogarmos em casa na meia-final (o maior número de pontos e o goal-average vai determinar isso em relação aos vencedores dos outros grupos). Esta partida nada teve a ver com a da Trofa e, se lá tivéssemos mostrado ¼ desta ambição e deste querer, teríamos certamente ganho.
Para a subida de produção da equipa muito contribuiu o regresso do Katsouranis. O grego é hoje em dia dos jogadores mais fundamentais do Glorioso e é com muita preocupação que leio algumas das suas declarações a dizer que se quer ir mesmo embora no final da época por causa das 10h que demora uma viagem entre Lisboa e Atenas. Não seria mais barato alugar um avião que semanalmente fizesse essa ligação directa do que tentar encontrar um jogador com a mesma categoria do Katsouranis por um preço compatível com o nosso orçamento? Creio bem que sim. Outra novidade em relação à Trofa foi a entrada do David Luiz para a lateral-esquerda e é indesmentível que ele esteve muito bem nesta partida. Não é a posição em que gosto mais de o ver, mas neste momento não tem lugar a central, já que o Luisão é intocável, o Sidnei é a revelação do campeonato e o Miguel Vítor é uma muita válida opção.
Não poderíamos ter tido melhor entrada na partida já que aos 9’ colocámo-nos na frente na sequência de um canto em que o Katsouranis surgiu muito bem ao primeiro poste e marcou. É pena que tenhamos deixado de explorar este filão, já que na sua primeira época no Benfica o grego marcou muitos golos desta maneira. Pode ser que, depois disto, as coisas voltem a ser o que eram. Este canto surgiu depois de uma óptima jogada atacante, em que o Aimar cabeceou, o Nilson defendeu à queima-roupa e, na recarga, o Di María rematou para uma nova intervenção do guarda-redes. Estando na frente do marcador, controlámos perfeitamente a partida e até ao intervalo ainda pudemos ver o fora-de-jogo mais mal assinalado da história do futebol mundial. Eram quatro, q-u-a-t-r-o(!), jogadores a colocarem o Di María em jogo, mas o fiscal-de-linha (Valter Oliveira ou Luís Marcelino, não sei qual deles) como viu que ele e o Suazo ficariam isolados frente ao guarda-redes, resolveu cortar a jogada. E, claro que apesar de o Gregory ter arrancado o Suazo pela raiz, o primeiro cartão amarelo teria de ser para um jogador do Glorioso, neste caso, o Yebda.
Na 2ª parte a tendência do jogo alterou-se um pouco, já que o V. Guimarães teve mais preponderância na posse de bola, mas não criou uma única real oportunidade de golo. A partida manteve-se numa ritmo relativamente baixo, que nos convinha na perfeição, até que aos 81’ demos a estocada final com um bom pontapé do Carlos Martins depois de um centro do Ruben Amorim, na sequência de um contra-ataque bem delineado. Pode ser que este golo o motive a voltar às boas exibições de início de época.
Para além do Katsouranis e David Luiz, também gostei do Aimar (espero que este jogo marque o início da sua subida de produção), do Suazo (é um autêntico bulldozer), do Miguel Vítor (um corte defeituoso não mancha uma exibição cheia de personalidade) e do Luisão (mas este é já um habitué). O Yebda esteve igualmente uns furos acima do que fez nos últimos jogos, assim como o Ruben Amorim que entrou ainda na 1ª parte para substituir o Balboa (que, se continua assim, duvido que jogue mais no Benfica). O Moretto mostrou-se seguro, mas eu não sou nada fã daquelas fintas aos atacantes...
Vejamos se esta vitória tem desenvolvimento nos próximos jogos, mas devo dizer que é com bastante pena que não joguemos mais em Guimarães este ano. Três jogos, três vitórias e três exibições muito personalizadas foram o saldo desta época. Nada mau.
Para a subida de produção da equipa muito contribuiu o regresso do Katsouranis. O grego é hoje em dia dos jogadores mais fundamentais do Glorioso e é com muita preocupação que leio algumas das suas declarações a dizer que se quer ir mesmo embora no final da época por causa das 10h que demora uma viagem entre Lisboa e Atenas. Não seria mais barato alugar um avião que semanalmente fizesse essa ligação directa do que tentar encontrar um jogador com a mesma categoria do Katsouranis por um preço compatível com o nosso orçamento? Creio bem que sim. Outra novidade em relação à Trofa foi a entrada do David Luiz para a lateral-esquerda e é indesmentível que ele esteve muito bem nesta partida. Não é a posição em que gosto mais de o ver, mas neste momento não tem lugar a central, já que o Luisão é intocável, o Sidnei é a revelação do campeonato e o Miguel Vítor é uma muita válida opção.
Não poderíamos ter tido melhor entrada na partida já que aos 9’ colocámo-nos na frente na sequência de um canto em que o Katsouranis surgiu muito bem ao primeiro poste e marcou. É pena que tenhamos deixado de explorar este filão, já que na sua primeira época no Benfica o grego marcou muitos golos desta maneira. Pode ser que, depois disto, as coisas voltem a ser o que eram. Este canto surgiu depois de uma óptima jogada atacante, em que o Aimar cabeceou, o Nilson defendeu à queima-roupa e, na recarga, o Di María rematou para uma nova intervenção do guarda-redes. Estando na frente do marcador, controlámos perfeitamente a partida e até ao intervalo ainda pudemos ver o fora-de-jogo mais mal assinalado da história do futebol mundial. Eram quatro, q-u-a-t-r-o(!), jogadores a colocarem o Di María em jogo, mas o fiscal-de-linha (Valter Oliveira ou Luís Marcelino, não sei qual deles) como viu que ele e o Suazo ficariam isolados frente ao guarda-redes, resolveu cortar a jogada. E, claro que apesar de o Gregory ter arrancado o Suazo pela raiz, o primeiro cartão amarelo teria de ser para um jogador do Glorioso, neste caso, o Yebda.
Na 2ª parte a tendência do jogo alterou-se um pouco, já que o V. Guimarães teve mais preponderância na posse de bola, mas não criou uma única real oportunidade de golo. A partida manteve-se numa ritmo relativamente baixo, que nos convinha na perfeição, até que aos 81’ demos a estocada final com um bom pontapé do Carlos Martins depois de um centro do Ruben Amorim, na sequência de um contra-ataque bem delineado. Pode ser que este golo o motive a voltar às boas exibições de início de época.
Para além do Katsouranis e David Luiz, também gostei do Aimar (espero que este jogo marque o início da sua subida de produção), do Suazo (é um autêntico bulldozer), do Miguel Vítor (um corte defeituoso não mancha uma exibição cheia de personalidade) e do Luisão (mas este é já um habitué). O Yebda esteve igualmente uns furos acima do que fez nos últimos jogos, assim como o Ruben Amorim que entrou ainda na 1ª parte para substituir o Balboa (que, se continua assim, duvido que jogue mais no Benfica). O Moretto mostrou-se seguro, mas eu não sou nada fã daquelas fintas aos atacantes...
Vejamos se esta vitória tem desenvolvimento nos próximos jogos, mas devo dizer que é com bastante pena que não joguemos mais em Guimarães este ano. Três jogos, três vitórias e três exibições muito personalizadas foram o saldo desta época. Nada mau.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
Desastre
Perdemos na Trofa (0-2), campo do último classificado(!), e dissemos adeus à liderança no campeonato. Entrámos no novo ano com a pior exibição da época e, a continuar assim, adivinham-se tempos muito difíceis. Foi inexplicável a forma como encarámos esta partida e absolutamente lamentável que tivéssemos sido derrotados desta forma.
As ausências do Reyes (lesão) e Katsouranis (5º amarelo) não podem explicar tudo. É inadmissível que o Di María tenha feito a 1ª parte que fez, que naturalmente provocou a sua substituição ao intervalo pelo Cardozo, mas não foi o único. O Aimar continua a léguas do que pode valer e teve o condão de me irritar solenemente neste jogo, já que procurava sempre uma tabelinha a mais em vez de encarar a baliza adversária. Para além de ter falhado um golo isolado frente ao guarda-redes ainda com 0-0... O Suazo é outro que tem que ter um rendimento mais constante já que a sua qualidade (e preço) assim o exige. O Carlos Martins continua a não mostrar nada de especial e o Ruben Amorim está igualmente em baixo de forma. Juntando a tudo isto um frango do Moreira, mesmo antes do intervalo, que deu o 0-1, e o que fez o Binya (já lá vamos) foi meio caminho andado para a derrota. Os menos maus foram o Luisão e o Maxi Pereira (apesar de ter posto em jogo o marcador do 1º golo...).
O que é mais preocupante é que há quatro jogos que não marcamos golos (bem, marcámos contra o Nacional, mas enfim...) e a equipa parece que vem a decrescer de rendimento. Sinceramente não sei o que se passa, mas estamos numa fase crucial da época. Eu que queria chegar a casa do CRAC com quatro pontos de vantagem, vamos lá a ver se ao menos chegamos com a desvantagem actual de um ponto.
Deixei para o fim de propósito: Binya. Eu até tenho sido um defensor dele e sinceramente desde o malfadado jogo em Glasgow via melhorias na sua forma de jogar. Menos impetuoso, principalmente depois de ver o amarelo. Mas nesta partida passou das marcas. Ver dois amarelos ABSOLUTAMENTE idiotas em 15’ e deixar-nos a jogar com 10 durante a última meia-hora foi a gota de água que transbordou o meu copo. É INADMISSÍVEL que um jogador do Benfica, em qualquer caso mas principalmente quando já tem um amarelo, meta a mão à bola numa jogada inofensiva a meio-campo! Chame-se Binya ou outro qualquer. Se já era indesculpável connosco a ganhar, mais ainda o é quando estamos a perder e a correr atrás do resultado. Lamento muito, mas este tipo de BURRICE é incompatível com ser jogador do Sport Lisboa e Benfica. Obrigado pela dedicação e que sejas muito feliz na tua carreira, mas o teu lugar deixou de ser no meio de nós. Não se pode contar com alguém que faz isto.
P.S. – O Trofense fez o jogo da vida dele. E acho muito bem, já que estava a defrontar o maior clube do mundo. Demonstraram uma agressividade e um querer na procura da bola que são salutares. Quase comiam a relva. Mas palpita-me que para a semana não vai ser assim. Até porque o Hélder Barbosa deve ter uma lesão (daquelas que só dura uma semana e que coincide sempre que um clube defronta o CRAC) marcada.
As ausências do Reyes (lesão) e Katsouranis (5º amarelo) não podem explicar tudo. É inadmissível que o Di María tenha feito a 1ª parte que fez, que naturalmente provocou a sua substituição ao intervalo pelo Cardozo, mas não foi o único. O Aimar continua a léguas do que pode valer e teve o condão de me irritar solenemente neste jogo, já que procurava sempre uma tabelinha a mais em vez de encarar a baliza adversária. Para além de ter falhado um golo isolado frente ao guarda-redes ainda com 0-0... O Suazo é outro que tem que ter um rendimento mais constante já que a sua qualidade (e preço) assim o exige. O Carlos Martins continua a não mostrar nada de especial e o Ruben Amorim está igualmente em baixo de forma. Juntando a tudo isto um frango do Moreira, mesmo antes do intervalo, que deu o 0-1, e o que fez o Binya (já lá vamos) foi meio caminho andado para a derrota. Os menos maus foram o Luisão e o Maxi Pereira (apesar de ter posto em jogo o marcador do 1º golo...).
O que é mais preocupante é que há quatro jogos que não marcamos golos (bem, marcámos contra o Nacional, mas enfim...) e a equipa parece que vem a decrescer de rendimento. Sinceramente não sei o que se passa, mas estamos numa fase crucial da época. Eu que queria chegar a casa do CRAC com quatro pontos de vantagem, vamos lá a ver se ao menos chegamos com a desvantagem actual de um ponto.
Deixei para o fim de propósito: Binya. Eu até tenho sido um defensor dele e sinceramente desde o malfadado jogo em Glasgow via melhorias na sua forma de jogar. Menos impetuoso, principalmente depois de ver o amarelo. Mas nesta partida passou das marcas. Ver dois amarelos ABSOLUTAMENTE idiotas em 15’ e deixar-nos a jogar com 10 durante a última meia-hora foi a gota de água que transbordou o meu copo. É INADMISSÍVEL que um jogador do Benfica, em qualquer caso mas principalmente quando já tem um amarelo, meta a mão à bola numa jogada inofensiva a meio-campo! Chame-se Binya ou outro qualquer. Se já era indesculpável connosco a ganhar, mais ainda o é quando estamos a perder e a correr atrás do resultado. Lamento muito, mas este tipo de BURRICE é incompatível com ser jogador do Sport Lisboa e Benfica. Obrigado pela dedicação e que sejas muito feliz na tua carreira, mas o teu lugar deixou de ser no meio de nós. Não se pode contar com alguém que faz isto.
P.S. – O Trofense fez o jogo da vida dele. E acho muito bem, já que estava a defrontar o maior clube do mundo. Demonstraram uma agressividade e um querer na procura da bola que são salutares. Quase comiam a relva. Mas palpita-me que para a semana não vai ser assim. Até porque o Hélder Barbosa deve ter uma lesão (daquelas que só dura uma semana e que coincide sempre que um clube defronta o CRAC) marcada.
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Ano Novo
Um Glorioso ano para todo(a)s o(a)s leitore(a)s deste blog são os meus mais sinceros votos.
E que 2009 seja um péssimo ano e que tudo de mau aconteça a quem não prestigia o futebol em Portugal. Que este seja o último ano que a escumalha veja... enquanto interveniente directo no jogo. Que se inicie, finalmente, a limpeza há muito necessária. A bem ou a mal... Para quem em 2010 não tenha que repetir estes mesmos votos.
E que 2009 seja um péssimo ano e que tudo de mau aconteça a quem não prestigia o futebol em Portugal. Que este seja o último ano que a escumalha veja... enquanto interveniente directo no jogo. Que se inicie, finalmente, a limpeza há muito necessária. A bem ou a mal... Para quem em 2010 não tenha que repetir estes mesmos votos.
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