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segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Uma alegria para os lagartos?

Partindo da experiência de jogos importantes nesta época, tudo o que podemos almejar hoje é dar uma alegria aos lagartos, ou seja, empatarmos no Dragon. Todavia, ou muito me engano, ou o Sr. Trapattoni e/ou o Sr. António Costa não vão deixar que isso aconteça. Infelizmente, a minha previsão é que tenhamos a 11ª derrota consecutiva para o campeonato na casa do clube regional. Quase tão certa como a derrota é que, como na quase totalidade dos 10 jogos anteriores, não iremos chegar ao fim com 11 jogadores em campo. De qualquer maneira, o campeonato (ainda) não estará perdido no fim deste jogo. Para além do Simão e Nuno Assis (que vão levar certamente cartões amarelos), vamos ver quem mais não vai jogar contra o Beira-Mar para a Taça.

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

"Nos jogos com o Inter e a Lazio, o Benfica não jogou tão bem como hoje!"

Como era de prever, fomos eliminados da Taça Uefa pelo CSKA de Moscovo, uma equipa de europeia de segunda e que, ainda por cima, está na pré-época. Confirmou-se que o 0-2 era um resultado impossível de alterar. A nossa exibição foi mais ou menos agradável e tivemos pelo menos o mérito de rematar bastante à baliza. A má colocação dos pontas-de-lança não permitiu que dois ou três remates que o guarda-redes não blocou entrassem na baliza através de recargas. Como qualquer equipa que se preze, o CSKA não se limitou a defender e partiu quase sempre rápido para o contra-ataque. Sabia que se marcasse um golo a eliminatória estaria decidida. E assim aconteceu através de um livre que nós temos ensaiado vezes sem conta desde há três anos para cá e através do qual só conseguimos ainda um golo (Zahovic em Braga há dois anos): bola para trás a enganar a defesa e remate de um jogador à vontade.

Claro que ao sofrer o golo toda a gente, incluindo os jogadores, se apercebeu que a eliminatória estava perdida. Se o próprio treinador tinha dito que “poderíamos marcar dois golos, três não sei”, como é que os jogadores poderiam ter confiança nas suas capacidades para marcar quatro? Até ao fim continuámos a lutar, correr e a esforçar-nos e conseguimos não perder, o grande objectivo do Sr. Trapattoni na maioria dos jogos. O que mais me preocupa é que o nosso treinador continua a ter decisões absolutamente incompreensíveis. Senão vejamos (e já não falo da injustificada decisão de colocar o Moreira no banco depois de uma exibição que valeu que não tivéssemos perdido por mais de 4-1 em Belém...):
- O Fyssas tinha jogado na 2ª feira, está em má forma e é um jogador menos atacante que o Dos Santos. Quem jogou? O Fyssas...
- O Petit está nitidamente fatigado e a jogar a 50% das suas capacidades. Quando o CSKA empatou (aos 4 minutos da 2ª parte!), a eliminatória estava perdida. Quanto tempo jogou o Petit? 90 minutos...
- O Miguel está a recuperar de uma lesão e também precisa de ser poupado. O que aconteceu? Entrou depois do golo do CSKA...

O Sr. Trapattoni teve o momento hilariante da noite na conferência de imprensa: “Eu estive cá no ano passado, como seleccionador italiano, vi os jogos com o Inter e com a Lazio e posso dizer que o Benfica não jogou tão bem como hoje! Nunca jogámos tão bem como hoje!” Das duas uma, ou o homem não percebe nada de futebol (mesmo que fosse verdade, quem é melhor equipa, o CSKA ou a Lázio e o Inter?) ou está senil (o mais provável). Contra a Lázio, principalmente no jogo fora, fizemos uma extraordinária exibição e só por causa de dois erros defensivos (Argel e Roger) sofremos os golos. Contra o Inter, em ambos os jogos devemos ter feitos as melhores exibições da época. Marcámos três golos em Milão! E só não passámos a eliminatória porque o Toldo resolveu fazer o que não fez contra o clube regional: uma grande exibição (para não falar do penalty sobre o Sokota já depois do 4-3 em Milão...). Sr. Trapattoni: bata na boca antes de falar do Benfica de Camacho!

A questão resume-se apenas a isto: neste momento quem é melhor jogador? Se fossem treinadores quem é que poriam a jogar durante 90 minutos? O Eusébio ou o Karadas? Há um tempo para tudo e o tempo do Sr. Trapattoni está há muito esgotado. Não se ganham títulos em pleno séc. XXI como se ganharam nos anos 70 e 80.


Já só faltam 86 dias para o adeus...

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

O que é uma cotovelada?

Um jogador (de baixa estatura) salta com um adversário. Para poder ter um impulso maior, utiliza os braços como é natural. Quando cabeceia a bola, o adversário (que não salta tão alto) choca com o antebraço do jogador. Para a Comissão Disciplinar da Liga isto é considerado agressão e o Simão arrisca-se a levar dois jogos de castigo. E porquê? Para compensar o facto de um certo clube ter tido jogadores castigados por causa de lances onde dão cotoveladas ou utilizam ostensivamente a mão para trás (a chamada estalada) para impedir o adversário de chegar à bola. São lances completamente diferentes dos do Simão. Aliás, basta ver a reacção dos adversários que sofreram estas entradas. Todos são unânimes em considerar que tinham sido agredidos por jogadores do clube regional (no caso do Seitaridis, foi o treinador do Estoril que disse posteriormente que não era agressão, mas o Fellahi achava que tinha sido agredido). Uma cotovelada não será quando se movimenta o braço para trás do corpo com o propósito de atingir o adversário?

Claro que o Benfica irá recorrer e o Simão irá jogar no Dragon na 2ª feira, mas ficará certamente de fora nos importantes jogos com o Nacional e Beira-Mar para a Taça. Pode agradecer-se à campanha miserável que a SIC Notícias fez, através do seu programa "O Dia Seguinte", para tentar arranjar pseudo-agressões no nosso jogo com o Guimarães. E parece que uma delas conseguiu...

Eu bem que estava a desconfiar que isto andava muito calmo, com os jogadores do clube regional a serem finalmente castigados quando merecem e sem lances duvidosos que os fizessem ganhar jogos. Claro que no Restelo, tudo voltou à normalidade, assim como na nomeação do Sr. António Costa (o tal que invalidou um golo limpo ao Kandaurov nas Antas na época 1997/98 e não viu um penalty do tamanho do mundo sobre o Nuno Gomes no nosso jogo em Leiria no ano passado) para o nosso jogo na casa do clube regional.

Será preciso explicitar o óbvio desejo? FORÇA INTER!

terça-feira, fevereiro 22, 2005

"Frente ao CSKA podemos marcar dois golos. Três não sei..."

Exibição razoável na 1ª parte, três oportunidades, dois golos. Tremedeira na 2ª parte, mas em que curiosamente saímos para o contra-ataque de maneira bastante mais rápida do que na Rússia (também mais lenta seria difícil). Tivemos a sorte dos campeões, mas também fizemos por a merecer. Os golos do Geovanni e Nuno Assis foram bastante bons, mas o golo do Guimarães resulta de um erro do Miguel com culpas do Quim. Aliás, continua por se saber o motivo que levou o Sr. Trapattoni a trocar o Moreira pelo Quim, que não só é incapaz de blocar uma bola nos cruzamentos, como ainda por cima a soca para a frente. Será que houve factores extra-técnicos a ditar esta decisão?

Voltámos ao 1º lugar mas temo que seja por pouco tempo. Com a “ambição” que o nosso treinador mostra será difícil fazermos qualquer coisa de relevante. Ainda ontem, já depois do golo do Guimarães, alguns suplentes foram aquecer por volta dos 10 minutos, mas o Karadas e o Mantorras continuaram no banco! Ou seja, se o Guimarães tem empatado o jogo, nós não poderíamos fazer uma substituição atacante rapidamente. Não há nada a fazer, o nosso treinador só se preocupa em jogar para trás. Ainda sobre as substituições, como é que o Miguel pode ter jogado os 90 minutos?! Quando o João Pereira entrou para o lugar do Geovanni, achei normal porque os treinadores geralmente não gostam de mexer na defesa nos últimos minutos. Mas qual não é o meu espanto quando o João Pereira vai para defesa-direito. O resultado? O Miguel acabou o jogo com cãibras. “Não há duas sem três” e depois do Rio Ave e Beira-Mar, temos outra vez o Miguel a jogar os 90 minutos em nítidas dificuldades físicas. Alguém é capaz de me explicar isto? Quando tempo irá ficar no estaleiro outra vez?

Agora que o Santana Lopes foi corrido, parece que o Sr. Trapattoni quer fazer concorrência aos elementos do Gato Fedorento como o maior humorista a actuar em Portugal. As suas declarações em relação ao jogo com o CSKA são hilariantes. Diz ele: “podemos marcar dois golos. Três não sei... mas dois podemos marcar”. Quer dizer, isto seria para rir se não fosse lamentável. Será que ele se esqueceu que perdemos por 2-0 e, portanto, temos que ganhar por três? Haverá alguma lei que nos proíba de ganhar por três? Será que queremos jogar um prolongamento em vésperas de ir ao Dragon para termos mais tempo de jogo e estarmos melhor preparados? Será que ele não se lembra do Corunha-Milão do ano passado (1-4; 4-0)? É absolutamente incompreensível! Como é que os jogadores irão estar mentalizados para passar a eliminatória com um discurso destes? Claro que se sofrermos um golo estará tudo perdido porque marcar quatro é um objectivo inatingível, não é Sr. Trapattoni?


Já só faltam 89 dias para a despedida...

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Uma pergunta de retórica

O sr. Trapattoni teve a seguinte declaração na conferência de imprensa que antecedeu o jogo com o V. Guimarães: "E porque não ganhar no Porto? O que nos impede disso?"

Hipótese 1: o senhor que diz "O importante é não perder";
Hipótese 2: o senhor que diz "Depois de 2-0 o jogo está perdido";
Hipótese 3: o senhor que vai apitar o jogo

O meu palpite é o senhor da hipótese 1 e 2, mas o senhor da hipótese 3 será igualmente uma garantia tal como foi no jogo da primeira volta. Ou no jogo da passada 6ª feira, onde o Ricardo Costa derruba o Lourenço por trás na grande-área e penalty nem vê-lo. Há que dar confiança ao treinador novo...

Entretanto, vamos tentar marcar golos ao fim de 180 minutos a zero, perante uma equipa que não os sofre há cinco jogos. Como o jogo é na Luz, estou confiante que iremos entrar para tentar mais que o empate.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

O (habitual) embaraço europeu

Vá lá que melhorámos em relação aos jogos europeus anteriores e “só” perdemos por 2-0 em vez de ser por 3-0 como vinha sendo tradição neste ano. Atrevo-me a dizer que ainda bem que fomos eliminados pelo Anderlecht na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, caso contrário esta uefo-vergonha (que felizmente vai acabar já) poderia ter consequências bem mais catastróficas. Em vez de 2 e 3-0, perderíamos certamente por mais com as equipas europeias de top.

Há que encarar os factos com frieza: neste ano tivemos quatro jogos importantes fora de casa onde deveríamos ter mostrado estojo de campeão (Anderlecht, Estugarda, lagartos e CSKA). O saldo foi umas fantásticas quatro derrotas com 1-10 em golos! Claro que os números poderiam esconder uma realidade diferente (azar, bolas no poste, árbitro, etc.), mas o factor comum a estes jogos foram as nossas paupérrimas exibições, sem chama, sem ambição e sem vontade de ganhar. Foram jogos onde me senti embaraçado com o que vi. O pior de tudo é que os adversários nem precisaram de fazer grandes exibições, são todos equipas medianas que não tiveram dificuldades em nos ganhar sem apelo nem agravo. E isto é que é gravíssimo. O discurso anterior a todos estes jogos foi sempre o mesmo: “temos que mostrar carácter, não podemos atacar à maluca, o importante é não perder”. Pois, está visto o resultado quando não se entra em campo para ganhar, como é tradição do Glorioso. Errar é humano, persistir no erro é sintoma de burrice ou de senilidade. E é precisamente este o problema do Sr. Trapattoni. Está senil e arterioesclerótico. O que é próprio da idade que tem, como é óbvio. A questão é porque é que nós temos de aturá-lo? Por isso é que acho esta uma excelente ideia.

Quando chegou ao Glorioso, o Camacho disse logo que o seu sistema de jogo preferido era o 4-4-2, mas tudo dependia dos jogadores que tinha. E, por isso, apostou mais no 4-2-3-1, com excepção da parte final da época passada. Não é a equipa que se tem que adaptar ao treinador, é o treinador que tem que adaptar o sistema de jogo aos jogadores que tem. O que se vê por essa Europa fora é as equipas utilizarem geralmente uma de duas tácticas: ou fazem pressão sobre o adversário e empurram-no para o seu meio-campo ou jogam na expectativa e partem rápido para o contra-ataque. Fora de casa neste jogos importantes, nós não fazemos nem uma coisa nem outra. Jogamos para o empate e o contra-ataque morre logo à nascença por causa da velocidade de caracol com que fazemos a transição defesa-ataque. Com o Geovanni e o Simão nas alas porque é que jogamos a esta velocidade? Quem dá estas ordens? Porque é que passamos a vida a fazer passes para o lado e para trás, em vez de ser objectivos na procura da baliza? Há uma clara desadequação do Sr. Trapattoni à equipa e ao que é a tradição do Benfica: onde quer que jogue tem que ser sempre para ganhar.

Com certeza que tivemos oportunidades de golo, quatro mais precisamente todas na primeira parte. Mas convém analisá-las: duas de bola parada (Nuno Gomes e Simão), uma através de um pontapé para a frente do guarda-redes e erro do defesa (Geovanni) e apenas uma de bola corrida e combinação atacante (Geovanni, outra vez). Ou seja, em 90 minutos tivemos uma (!) jogada perigosa de futebol corrido. A segunda parte foi confrangedora e o único lance mais ou menos perigoso foi a cabeçada do Mantorras nos descontos.

Segundo o Sr. Trapattoni, a derrota deveu-se ao “estado da relva” (uma inovação nas desculpas, saliente-se) e como no nosso estádio ela é de melhor qualidade ainda “temos hipóteses de passar a eliminatória”. Claro, claro, isto vindo de um homem que considera que com 2-0 um jogo está perdido. Como é que se pode incutir nos jogadores mentalidade vencedora com um discurso deste? Teria de haver um milagre connosco a jogar em pressing sobre o adversário, procura constante do golo e ambição de vencer o que, com este senhor no banco, é obviamente impossível. Espero é que, como “com 2-0 o jogo está perdido”, joguemos com os suplentes no jogo de cá para pouparmos os titulares para o jogo importante que aí vem. Não, não é o do Dragon que esse, como iremos jogar para “não perder”, já sabemos o que acontecerá. É o jogo com o Beira-Mar para a Taça, o único troféu que, com um pouco de sorte no sorteio (um jogo em casa nas meias-finais seria bem vindo), ainda temos alguma possibilidade de ganhar.

E já só faltam três meses para termos o Sr. Trapattoni fora do Benfica...

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

A dúvida uefeira

Será que finalmente vamos conseguir não perder por 3-0 perante um adversário um pouco mais credenciado na Taça Uefa? Pelo menos, mostrámos a nossa superioridade ao não enviar nenhum técnico para observar os jogos (particulares) do CSKA... É assim mesmo! Os outros que se preocupem connosco, tal como pensava o grande Graham Souness... Chama-se a isto profissionalismo.

Lá vamos jogar para não perder e "tentar meter um golo", segundo o nosso treinador. 1-1 seria um bom resultado, porque claro está nós nunca jogamos para ganhar. Se fosse com o Camacho já estaríamos garantidos nos quartos-de-final (sim, porque o Partizan ou ou Dnipro estariam perfeitamente ao nosso alcance), assim resta-nos aguardar...

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Finalmente, jogámos futebol!

Foi um dos nossos melhores jogos este ano. A bola circulou, fizemos boas triangulações e tabelas, pressionámos, dominámos enfim, jogámos futebol! Claro está que nos esquecemos da baliza, mas também não se pode fazer tudo de uma só vez. E só o facto de nos termos deixado de chouriçada para a frente já é um grande feito. Pode ser que agora passemos a jogar mais para a frente em vez de ser para o lado e para trás e que o Nuno Gomes aprenda que a função primordial de um ponta-de-lança é rematar à baliza e não passar a vida a fazer tabelas e tentar sempre colocar a bola nos colegas. Esperemos é que este tipo de jogo seja para continuar. Claro que o nosso treinador bem poderia ter arriscado um pouquinho mais, mas milagres (como colocar o Mantorras em vez no Bruno Aguiar aos 85 minutos) raramente acontecem e 0-0 em Braga não deixa de ser um bom resultado.

O clube regional lá nos continua a dar bastantes alegrias, com a sua escola de samba disfarçada de futebolistas sempre em grande forma. Esperemos é que o Guimarães, que já não sofre golos há cinco jornadas, quebre esta sequência na próxima jornada. Os comentários da TSF, do imparcial Costa Monteiro, é que foram muito engraçados, especialmente porque aquando da lesão do Palatsi (que demorou quatro minutos, devidamente compensados no fim, acrescente-se) disse: "sem estar a pôr em causa a lesão, o que é certo é que isto prejudica bastante o (e referiu o nome do clube regional)".

Os lagartos enganaram-se e enfiaram cinco ao Rio Ave sem o Ricardo Nascimento. Gostei bastante da discussão Sá Pinto-Liedson no penalty e da substituição deste ao intervalo. Ah, é verdade, já estava 4-0 e convinha não arriscar. Pois, pois...

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

De regresso ao 1º lugar

Contra a pior equipa que vi este ano no Estádio da Luz (até a Oliveirense da 3ª Divisão joga mais do que a Académica), conseguimos a vitória mais calma deste ano. Nunca deu a ideia de que pudéssemos sofrer um golo. Mas até ao primeiro golo a nossa produção foi zero. O golo através de um canto caiu mesmo do céu e tranquilizou-nos. A partir daí, lá jogámos um pouquito mais e tivemos alguns lances interessantes de futebol. Não percebo porque é que contra equipas destas não jogamos com um só trinco e dois pontas-de-lança. Ah, é verdade, o nosso treinador é o Sr. Trapattoni... Contra os três últimos classificados conseguimos uns fantásticos seis pontos em nove possíveis e agora é que vamos ver: Braga (fora), Guimarães, clube regional (fora) e Nacional (fora). Continuo a duvidar que tenhamos estofo para tudo isto, mais Taça Uefa e de Portugal, mas pode ser que me engane. Desde que o Simão não se magoe...

O clube regional teve uma sorte imensa no Estoril, a sofrer uma bola no poste e um jogador isolado que falhou, mas agora acha que arranjou um novo Mourinho. Realmente, o Luis, perdão, Victor Fernandéz era, como disse a grande Leonor Pinhão, muito educado e pouco arrogante para aquela gente. Quanto aos lagartos, foi um fartote de rir. Sinceramente, estava à espera de um empatezinho, mas 3-0 com o 3º golo a ser marcado com o Marítimo já com 10 jogadores foi bom demais!