domingo, junho 22, 2025
Goleada escassa
Vencemos o Auckland da Nova Zelândia por 6-0 na 6ª feira e, com a vitória do Bayern Munique perante o Boca Juniors (2-1), estamos no 2º lugar do grupo, com os alemães já apurados. Portanto, um empate frente ao Bayern na última jornada qualificar-nos-á para os oitavos-de-final do Mundial de Clubes, mas se perdermos corremos o sério risco de sermos eliminados pela diferença de golos.
Parece um oxímoro falar de uma goleada de 6-0 escassa, mas o que é facto é que, caso tivéssemos feito uma 1ª parte decente, provavelmente teríamos conseguido um resultado ainda mais volumoso, o que seria mais vantajoso nas contas do grupo. O Bruno Lage promoveu algumas alterações na equipa, com a entrada dos turcos, do Leandro Barreiro e do Prestianni em vez do Florentino (lesionado), Renato Sanches, Dahl e Bruma. No entanto, só conseguimos marcar o primeiro golo já na compensação num penalty do Di María por derrube ao Prestianni. Este argentino foi o único a fazer alguma coisa de diferente durante este período, em que nos fartámos de complicar o jogo, não utilizando a intensidade necessária para desmontar a defesa contrária.
A 2ª parte começou 2h20(!) depois do que era suposto por “condições climatéricas adversas”. O que se viu foi uma chuvita e ouviu-se alguma trovoada, mas se os americanos vão parar o campeonato do mundo de selecções em 2026 cada vez que aconteça uma coisa destas, boa sorte para cumprir o calendário... No recomeço, entrou o Dahl para o lugar do Carreras , que tinha levado um amarelo bem escusado que o vai impedir de jogar contra o Bayern. Não foi certamente por causa dessa substituição, mas voltámos completamente diferentes para a etapa complementar. De tal forma, que começámos a marcar golos em catadupa. Logo aos 53’, o Pavlidis numa boa jogada individual fez o 2-0. O Renato Sanches, que tinha entrado para o lugar do Kökçü (que saiu bastante chateado e discussão de forma veemente com o Bruno Lage), marcou o seu primeiro golo desde o regresso aos 63’, num remate fora da área ainda desviado por um defesa. O Leandro Barreiro fez um bis em dois minutos (76’ e 78’) e o Di María também fez o seu bis, novamente de penalty e novamente na compensação, por uma falta sobre ele. Chegávamos assim aos 6-0, que poderia ter sido o dobro, caso a 1ª parte tivesse sido igual à 2ª.
Perante uma equipa de amadores, o Pavlidis foi dos melhores, com um golo e participação directa noutros, o ‘homem do jogo’ foi o Di María, mas sinceramente não percebo a razão, o Leandro Barreiro é dos nossos melhores médios a entrar na área para concretizar e o Prestianni provou mais uma vez que merece mais tempo de jogo, porque a 1ª parte foi dos poucos a fugir ao marasmo.
O Boca Juniors irá certamente golear esta equipa e, portanto, julgo que a nossa qualificação está dependente de não perdermos frente ao Bayern. Seria bom para o nosso prestígio que seguíssemos em frente, embora eu tenha muito receio que esta competição vá atrapalhar (e bastante) a preparação da nova temporada em que, ainda por cima, teremos de ir às pré-eliminatórias da Champions...
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