domingo, outubro 25, 2015
Benfica - 0 - lagartada - 3
Eu não sou como a outra múmia que nunca se engana e raramente tem dúvidas. Tenho sempre dúvidas e também me engano muitas vezes. Infelizmente, há alturas em que dava tudo para me enganar ainda mais vezes.
http://nao-se-mencione-o-excremento.blogspot.pt/2015/06/superacao.html
Boa noite.
VIVA O BENFICA!
P.S. - A única coisa boa a tirar de hoje foi o estádio, empurrado pelos No Name, quase vir abaixo a cantar pelo Benfica a partir do minuto 70, a fazer lembrar esta e esta ocasião. Temos, de facto, adeptos fabulosos.
http://nao-se-mencione-o-excremento.blogspot.pt/2015/06/superacao.html
Boa noite.
VIVA O BENFICA!
P.S. - A única coisa boa a tirar de hoje foi o estádio, empurrado pelos No Name, quase vir abaixo a cantar pelo Benfica a partir do minuto 70, a fazer lembrar esta e esta ocasião. Temos, de facto, adeptos fabulosos.
quinta-feira, outubro 22, 2015
Mal perdido
Fomos derrotados em Istambul pelo Galatasaray (1-2) e perdemos uma
oportunidade soberana de praticamente fecharmos já as contas do apuramento para
os oitavos de final. Entrámos praticamente a ganhar, mas uma série de erros
infantis deitaram tudo a perder.
Marcámos logo no segundo minuto, num livre marcado rapidamente pelo Jones, em que o Gaitán tirou um adversário do caminho e picou a bola por cima do guarda-redes. Um golão do argentino! Quando se pensava que pudéssemos jogar com a intranquilidade dos turcos para conseguir um bom resultado, o Galatasaray respondeu bem à desvantagem e veio para cima de nós, acabando por chegar à igualdade numa idiotice do André Almeida que tentou interceptar um remate com os braços no ar…! Penalty indiscutível e 1-1 aos 19’. Pouco depois, o Gaitán teve um bom remate de pé direito, mas à figura do Muslera e aos 33’ deu-se a reviravolta no marcador: Jardel a pôr um jogo o Podolski e este a rematar por baixo das pernas do Júlio César e a fazer o 2-1. Havia algum ascendente dos turcos, mas que só justificara a igualdade.
A 2ª parte começou com uma bola ao poste do Sneijder, que ainda tabelou num defesa, mas a partir daí nós tomámos conta do jogo e criámos inúmeras oportunidades para igualar: Jonas, Jiménez e Gaitán, pelo menos. Quanto aos turcos, só através dos remates do Podolski iam criando relativo perigo. O tempo ia passando, o Rui Vitória resolveu fazer substituições, mas elas correram todas mal: o Pizzi está numa forma de meter medo ao susto, o Victor Andrade nas três ou quatro intervenções iniciais foi uma desgraça (vá lá que na parte final conseguiu ganhar umas faltas perigosas a nosso favor) e o Mitroglou teve pouco tempo em campo. Como se já não bastasse, o Rui Vitória tirou os laterais e colocou o Gaitán a defesa-esquerdo: outro desperdício.
Em termos individuais, destaque para o Gonçalo Guedes que estava a ser indiscutivelmente dos melhores, até o Rui Vitória ter a ideia peregrina de o tirar de campo. O Samaris também fez um bom jogo, mas vai ficar de fora no próximo, porque cometeu uma falta estúpida. E, já que estamos no campo da estupidez, o que dizer do penalty do André Almeida que deu início à reviravolta?! O Gaitán lá mostrou a sua classe e marcou um golo fabuloso e o Jardel, excepção feita ao erro de posicionamento no segundo golo, sobressaiu de algum marasmo que se apoderou dos nossos jogadores.
Como já aqui disse várias vezes, o que me interessa é o campeonato, mas claro que é sempre bom fazer boas campanhas europeias. Está tudo em aberto e estamos numa posição privilegiada. Basta ganhar em casa ao Galatasaray e seria preciso um cataclismo para não nos apurarmos.
Marcámos logo no segundo minuto, num livre marcado rapidamente pelo Jones, em que o Gaitán tirou um adversário do caminho e picou a bola por cima do guarda-redes. Um golão do argentino! Quando se pensava que pudéssemos jogar com a intranquilidade dos turcos para conseguir um bom resultado, o Galatasaray respondeu bem à desvantagem e veio para cima de nós, acabando por chegar à igualdade numa idiotice do André Almeida que tentou interceptar um remate com os braços no ar…! Penalty indiscutível e 1-1 aos 19’. Pouco depois, o Gaitán teve um bom remate de pé direito, mas à figura do Muslera e aos 33’ deu-se a reviravolta no marcador: Jardel a pôr um jogo o Podolski e este a rematar por baixo das pernas do Júlio César e a fazer o 2-1. Havia algum ascendente dos turcos, mas que só justificara a igualdade.
A 2ª parte começou com uma bola ao poste do Sneijder, que ainda tabelou num defesa, mas a partir daí nós tomámos conta do jogo e criámos inúmeras oportunidades para igualar: Jonas, Jiménez e Gaitán, pelo menos. Quanto aos turcos, só através dos remates do Podolski iam criando relativo perigo. O tempo ia passando, o Rui Vitória resolveu fazer substituições, mas elas correram todas mal: o Pizzi está numa forma de meter medo ao susto, o Victor Andrade nas três ou quatro intervenções iniciais foi uma desgraça (vá lá que na parte final conseguiu ganhar umas faltas perigosas a nosso favor) e o Mitroglou teve pouco tempo em campo. Como se já não bastasse, o Rui Vitória tirou os laterais e colocou o Gaitán a defesa-esquerdo: outro desperdício.
Em termos individuais, destaque para o Gonçalo Guedes que estava a ser indiscutivelmente dos melhores, até o Rui Vitória ter a ideia peregrina de o tirar de campo. O Samaris também fez um bom jogo, mas vai ficar de fora no próximo, porque cometeu uma falta estúpida. E, já que estamos no campo da estupidez, o que dizer do penalty do André Almeida que deu início à reviravolta?! O Gaitán lá mostrou a sua classe e marcou um golo fabuloso e o Jardel, excepção feita ao erro de posicionamento no segundo golo, sobressaiu de algum marasmo que se apoderou dos nossos jogadores.
Como já aqui disse várias vezes, o que me interessa é o campeonato, mas claro que é sempre bom fazer boas campanhas europeias. Está tudo em aberto e estamos numa posição privilegiada. Basta ganhar em casa ao Galatasaray e seria preciso um cataclismo para não nos apurarmos.
domingo, outubro 18, 2015
Livrámo-nos de boa…!
Vencemos na sexta-feira o Vianense em Barcelos por 2-1 e seguimos para a 4ª eliminatória
da Taça de Portugal. Perante uma equipa do Campeonato Nacional de Seniores (III
Divisão), só conseguimos o golo da vitória aos 90’, o que diz bem das
(inesperadas) dificuldades que tivemos.
Com o nevoeiro na Choupana e as selecções, estivemos duas semanas e meia sem ver o Benfica. E não se pode dizer que o reencontro tenha sido feliz. O Rui Vitória optou pela defesa titular e rodou a equipa do meio-campo para a frente. O Talisca deveria ter inaugurado o marcado quando ainda nem tinham passado 30 segundos de jogo, mas depois entrámos num marasmo quase total. Pouca velocidade e a defesa contrária a dar conta do recado. Aos 39’, o Carcela, um dos piores em campo até aquela altura, resolveu marcar um golão! Lançamento lateral para a área, bola a sobrar para o marroquino e remate à meia-volta sem a deixar cair no chão para entrar no ângulo superior direito da baliza. Fantástico!
Na 2ª parte, começámos o desperdício logo de início pelo Mitroglou numa cabeçada ao poste. O Pizzi esteve em particular destaque ao falhar três golos, um dos quais quando só tinha que desviar a bola do guarda-redes. O Vianense mal passava do meio-campo, fez o primeiro remate só aos 77’, mas dois minutos depois aconteceu o golpe de teatro: remate de uns bons 25 m e bola no ângulo da baliza do Júlio César. Já se sabe que resultados mínimos são sempre perigosos, mesmo com equipa muito mais fracas e aí estávamos nós à beira de jogar mais meia-hora à conta de tanto desperdício. O Júlio César ainda fez uma defesa a um remate de longe (que iria ao lado) até São Jardel nos salvar novamente aos 90’: canto de Pizzi (a única coisa de jeito que fez no jogo todo) e entrada de rompante do central brasileiro a dar-nos o triunfo.
Em termos individuais, não acho que se possa destacar ninguém. O Carcela marcou um golão e teve outro bom remate, mas até ao golo estava péssimo, o Nuno Santos teve bons pormenores, mas ainda está muito verde, o Talisca atrás do ponta-de-lança é menos um jogador, o Pizzi foi de fugir, o Sílvio só acertou um dos n centros que fez. O Jardel merece uma palavra por nos ter livrado de boa.
Exmos senhores jogadores do Benfica: gosto imenso da Taça de Portugal e gosto ainda mais de ir ao Jamor, pelo que agradeço que de futuro se levem mais a sério este tipo de jogos perante adversários de escalões inferiores. Caso contrário, poderemos ter surpresas desagradáveis e eu já tive Gondomares que cheguem para o meu tempo de vida. Obrigado.
Com o nevoeiro na Choupana e as selecções, estivemos duas semanas e meia sem ver o Benfica. E não se pode dizer que o reencontro tenha sido feliz. O Rui Vitória optou pela defesa titular e rodou a equipa do meio-campo para a frente. O Talisca deveria ter inaugurado o marcado quando ainda nem tinham passado 30 segundos de jogo, mas depois entrámos num marasmo quase total. Pouca velocidade e a defesa contrária a dar conta do recado. Aos 39’, o Carcela, um dos piores em campo até aquela altura, resolveu marcar um golão! Lançamento lateral para a área, bola a sobrar para o marroquino e remate à meia-volta sem a deixar cair no chão para entrar no ângulo superior direito da baliza. Fantástico!
Na 2ª parte, começámos o desperdício logo de início pelo Mitroglou numa cabeçada ao poste. O Pizzi esteve em particular destaque ao falhar três golos, um dos quais quando só tinha que desviar a bola do guarda-redes. O Vianense mal passava do meio-campo, fez o primeiro remate só aos 77’, mas dois minutos depois aconteceu o golpe de teatro: remate de uns bons 25 m e bola no ângulo da baliza do Júlio César. Já se sabe que resultados mínimos são sempre perigosos, mesmo com equipa muito mais fracas e aí estávamos nós à beira de jogar mais meia-hora à conta de tanto desperdício. O Júlio César ainda fez uma defesa a um remate de longe (que iria ao lado) até São Jardel nos salvar novamente aos 90’: canto de Pizzi (a única coisa de jeito que fez no jogo todo) e entrada de rompante do central brasileiro a dar-nos o triunfo.
Em termos individuais, não acho que se possa destacar ninguém. O Carcela marcou um golão e teve outro bom remate, mas até ao golo estava péssimo, o Nuno Santos teve bons pormenores, mas ainda está muito verde, o Talisca atrás do ponta-de-lança é menos um jogador, o Pizzi foi de fugir, o Sílvio só acertou um dos n centros que fez. O Jardel merece uma palavra por nos ter livrado de boa.
Exmos senhores jogadores do Benfica: gosto imenso da Taça de Portugal e gosto ainda mais de ir ao Jamor, pelo que agradeço que de futuro se levem mais a sério este tipo de jogos perante adversários de escalões inferiores. Caso contrário, poderemos ter surpresas desagradáveis e eu já tive Gondomares que cheguem para o meu tempo de vida. Obrigado.
segunda-feira, outubro 12, 2015
No Euro 2016
Vencemos a Dinamarca por 1-0 na passada 5ª feira e qualificámo-nos para
o Campeonato da Europa de Futebol que vai decorrer em França no próximo Verão.
Ao contrário do que tinha vindo a ser prática habitual, não precisámos de
contas de última hora, nem de play offs
para conseguirmos esse desiderato. E só por isso, esta fase de qualificação é
memorável.
Apesar de precisar de ganhar, a Dinamarca veio a Braga fundamentalmente para não perder e, precisando Portugal de apenas um ponto, o jogo foi sem surpresa nenhuma bastante táctico. Houve uma bola ao poste para cada lado e finalmente aos 66’ o João Moutinho colocou-nos em vantagem com um inesperado golo. Inesperado por ter sido ele a marcar, bem entendido. Até final, conseguimos aguentar a pouca pressão contrária e selámos a qualificação com a sexta vitória consecutiva.
Ontem, fizemos na Sérvia o último jogo deste apuramento. O Fernando Santos dispensou alguns habituais titulares (entre os quais o C. Ronaldo) e confesso que não esperava muito desta partida. Mais eis que estamos com estrelinha de campeão e ganhámos por 2-1 em Belgrado. Entrámos muito bem com um golo logo aos 5’ numa recarga do Nani depois da única jogada de jeito que o Danny fez em todo o jogo. A Sérvia empatou já na 2ª parte, aos 65’, através do Tosic num centro atrasado para a área e remate frontal. Por esta altura, o adversário estava por cima de nós, mas o Fernando Santos colocou o João Moutinho em campo e aconteceu um milagre: marcou em dois jogos consecutivos! O Eliseu ganhou muito bem a bola, centrou atrasado e o Moutinho rematou em arco fora da área para fazer o resultado final. Uma palavra de destaque para a estreia absoluta do Nelson Semedo nas selecções nacionais (nunca tinha sido convocado para nenhuma delas!).
A sétima vitória consecutiva em fases de qualificação (um recorde absoluto) vai permitir-nos ser cabeças-de-série no sorteio do Euro, evitando assim apanhar alguns dos tubarões logo na fase de grupos. Foi uma qualificação brilhante com a curiosidade de todas as vitórias terem sido pela diferença mínima. Agora é aguardar e desejar que esta senda vitoriosa se prolongue por terras gaulesas.
Apesar de precisar de ganhar, a Dinamarca veio a Braga fundamentalmente para não perder e, precisando Portugal de apenas um ponto, o jogo foi sem surpresa nenhuma bastante táctico. Houve uma bola ao poste para cada lado e finalmente aos 66’ o João Moutinho colocou-nos em vantagem com um inesperado golo. Inesperado por ter sido ele a marcar, bem entendido. Até final, conseguimos aguentar a pouca pressão contrária e selámos a qualificação com a sexta vitória consecutiva.
Ontem, fizemos na Sérvia o último jogo deste apuramento. O Fernando Santos dispensou alguns habituais titulares (entre os quais o C. Ronaldo) e confesso que não esperava muito desta partida. Mais eis que estamos com estrelinha de campeão e ganhámos por 2-1 em Belgrado. Entrámos muito bem com um golo logo aos 5’ numa recarga do Nani depois da única jogada de jeito que o Danny fez em todo o jogo. A Sérvia empatou já na 2ª parte, aos 65’, através do Tosic num centro atrasado para a área e remate frontal. Por esta altura, o adversário estava por cima de nós, mas o Fernando Santos colocou o João Moutinho em campo e aconteceu um milagre: marcou em dois jogos consecutivos! O Eliseu ganhou muito bem a bola, centrou atrasado e o Moutinho rematou em arco fora da área para fazer o resultado final. Uma palavra de destaque para a estreia absoluta do Nelson Semedo nas selecções nacionais (nunca tinha sido convocado para nenhuma delas!).
A sétima vitória consecutiva em fases de qualificação (um recorde absoluto) vai permitir-nos ser cabeças-de-série no sorteio do Euro, evitando assim apanhar alguns dos tubarões logo na fase de grupos. Foi uma qualificação brilhante com a curiosidade de todas as vitórias terem sido pela diferença mínima. Agora é aguardar e desejar que esta senda vitoriosa se prolongue por terras gaulesas.
quinta-feira, outubro 01, 2015
Duas palavras: BRI-LHANTE!
Vencemos o Atlético de Madrid no Vicente Calderón por 2-1 e estamos
destacados na frente do grupo C da Liga dos Campeões com seis pontos. Como o
Galatasaray empatou no Cazaquistão (2-2), temos agora cinco pontos de vantagem
para os terceiros classificados e estamos em óptima posição para finalmente nos
qualificarmos para os oitavos-de-final da competição (seria a segunda vez nos
últimos nove anos...).
Já aqui disse mais do que uma vez que o me interessa mais é o tricampeonato, sendo as competições europeias um bónus. Mas, de facto, desde a histórica vitória em Liverpool em 2006 que não tínhamos um resultado que nos orgulhasse tanto. Até ontem. Vencemos na sua própria casa a equipa que ainda há dois anos foi campeã de Espanha e esteve a dois minutos de conquistar a Champions no Estádio da Luz, que estava há 11 jogos sem perder no seu reduto para as competições europeias (desde Fevereiro de 2013 pelo Rubin Kazan), e que há sete jogos que não sofria sequer um golo em casa (o AC Milan foi o último a marcar a 11 de Março de 2014). Quanto a nós, só tínhamos ganho uma vez em Espanha, ao Bétis de Sevilha, na gloriosa campanha de 1982/83 que nos levou à final da Taça Uefa. Há 33 anos, portanto! Por outro lado, nos três jogos que tínhamos disputado esta temporada fora da Luz, averbámos três derrotas e sem nenhum golo marcado. Está bom de ver que por todas estas razões o meu estado de espírito era muito calmo, porque jamais me passou pela cabeça que pudéssemos ganhar esta partida. E o que eu gosto de me enganar nestes casos...!!!
O Rui Vitória só fez uma alteração em relação aos Paços de Ferreira, que foi colocar o Raul Jiménez no lugar do Mitroglou. Ao contrário do que era habitual no passado em jogos da Liga dos Campeões, não entrámos com medo, mas começámos a sofrer desde cedo uma pressão muito grande dos colchoneros. Mesmo assim, os primeiros lances de perigo foram nossos com uma grande jogada do Jonas, que passou por vários adversários, mas rematou ao lado, e uma tentativa de chapéu do Gonçalo Guedes que ficou curta. O Atlético de Madrid criava-nos problemas especialmente nas bolas paradas, mas acabou por inaugurar o marcador de lance corrido através do Correa aos 23’. A seguir ao golo, tivemos a nossa fase mais complicada, com o Jackson Martínez a ter duas situações para aumentar a vantagem, uma das quais foi ao poste. Mas aos 36’ um centro largo do Nélson Semedo foi desviado pela cabeça de um defesa na área e sobrou para o Gaitán de primeira na esquerda fuzilar o Oblak. Até ao intervalo nada mais de relevante se passou.
A 2ª parte não poderia ter começado melhor para nós, porque colocámo-nos em vantagem logo aos 51’ num contra-ataque perfeito do Gaitán que assistiu de pé direito o Gonçalo Guedes para este, quase sem ângulo, marcar um golão! Tínhamos uma eficácia de 100% nos remates à baliza! A partir daqui, já se sabia que teríamos de sofrer e contámos com um Júlio César em grande forma, ao defender dois remates consecutivos. No entanto, essa foi a grande e praticamente única oportunidade dos espanhóis, porque nós soubemos controlar muito bem o espaço à frente da nossa baliza. Uma das coisas que mais gosto me deu de ver foi que nunca abdicámos de tentar atacar, embora não tenhamos conseguido criar lances de verdadeiro perigo, porque por mais do que uma vez o último passe não saiu bem.
Em termos individuais, destaque para o mágico Gaitán, com um golo e uma assistência, e para o Gonçalo Guedes, não só pelo golo que marcou, mas porque está a crescer de jogo para jogo e não teve complexos nenhuns por estar a jogar onde estava. Outro que já é uma certeza é o Nélson Semedo, que revela uma personalidade invulgar para quem acabou de chegar à equipa. Grande exibição igualmente do Jardel, que está sempre superconcentrado nestas partidas importantes e da dupla do meio-campo (André Almeida e Samaris), porque se fartou de correr. O Júlio César dá uma confiança enorme à defesa e foi fundamental para esta grande vitória. Também apreciei bastante a capacidade de luta do Jiménez.
Uma última palavra para o Rui Vitória: este triunfo tem muito mérito dele, não só por apostar sempre na mesma equipa com os dois avançados onde quer que jogue, como por colocar o Benfica a jogar sem complexos independentemente do adversário que defronte. Já se tinha visto um pouco isso em Mordor e ontem foi por demais evidente. Não é novidade para ninguém que eu estava muito céptico quanto à sua contratação, mas é com a maior alegria que vejo que poderei ter-me enganado redondamente.
Mas, como eu disse, a Champions é muito bonita e tal, mas eu quero mesmo é ser tricampeão, pelo que o fundamental é uma vitória na Choupana no domingo frente ao União da Madeira. Até porque a seguir vem mais uma paragem do campeonato para as selecções e Taça de Portugal, e a jornada seguinte é já a recepção à lagartada, onde convém chegarmos com a possibilidade de os ultrapassar na classificação em caso de vitória.
P.S. – Espero que os energúmenos que atiraram tochas para as bancadas e o relvado aquando do nosso primeiro golo fiquem muito contentes se a Uefa nos interditar o estádio. Finalmente terão conseguido o seu objectivo...! Já temos um histórico com petardos das épocas anteriores, pelo que temo bem que a Uefa não se vá limitar a uma multa como das vezes anteriores. Neste sentido, gostei que o presidente Luís Filipe Vieira se tivesse antecipado e tivesse logo condenado esta situação, e pedido desculpa ao Atlético de Madrid. Mas o que é que aquelas bestas pretendem é que ultrapassa a minha capacidade de compreensão... Com tantas câmaras de segurança, não me parece muito complicado ver quem foram os responsáveis e interditá-los durante cinco anos de irem ao futebol. Pode ser que finalmente aprendam, mas como acéfalos que são é bem possível isso não aconteça, porque dentro do crânio daquelas criaturas só deve haver ar...
Já aqui disse mais do que uma vez que o me interessa mais é o tricampeonato, sendo as competições europeias um bónus. Mas, de facto, desde a histórica vitória em Liverpool em 2006 que não tínhamos um resultado que nos orgulhasse tanto. Até ontem. Vencemos na sua própria casa a equipa que ainda há dois anos foi campeã de Espanha e esteve a dois minutos de conquistar a Champions no Estádio da Luz, que estava há 11 jogos sem perder no seu reduto para as competições europeias (desde Fevereiro de 2013 pelo Rubin Kazan), e que há sete jogos que não sofria sequer um golo em casa (o AC Milan foi o último a marcar a 11 de Março de 2014). Quanto a nós, só tínhamos ganho uma vez em Espanha, ao Bétis de Sevilha, na gloriosa campanha de 1982/83 que nos levou à final da Taça Uefa. Há 33 anos, portanto! Por outro lado, nos três jogos que tínhamos disputado esta temporada fora da Luz, averbámos três derrotas e sem nenhum golo marcado. Está bom de ver que por todas estas razões o meu estado de espírito era muito calmo, porque jamais me passou pela cabeça que pudéssemos ganhar esta partida. E o que eu gosto de me enganar nestes casos...!!!
O Rui Vitória só fez uma alteração em relação aos Paços de Ferreira, que foi colocar o Raul Jiménez no lugar do Mitroglou. Ao contrário do que era habitual no passado em jogos da Liga dos Campeões, não entrámos com medo, mas começámos a sofrer desde cedo uma pressão muito grande dos colchoneros. Mesmo assim, os primeiros lances de perigo foram nossos com uma grande jogada do Jonas, que passou por vários adversários, mas rematou ao lado, e uma tentativa de chapéu do Gonçalo Guedes que ficou curta. O Atlético de Madrid criava-nos problemas especialmente nas bolas paradas, mas acabou por inaugurar o marcador de lance corrido através do Correa aos 23’. A seguir ao golo, tivemos a nossa fase mais complicada, com o Jackson Martínez a ter duas situações para aumentar a vantagem, uma das quais foi ao poste. Mas aos 36’ um centro largo do Nélson Semedo foi desviado pela cabeça de um defesa na área e sobrou para o Gaitán de primeira na esquerda fuzilar o Oblak. Até ao intervalo nada mais de relevante se passou.
A 2ª parte não poderia ter começado melhor para nós, porque colocámo-nos em vantagem logo aos 51’ num contra-ataque perfeito do Gaitán que assistiu de pé direito o Gonçalo Guedes para este, quase sem ângulo, marcar um golão! Tínhamos uma eficácia de 100% nos remates à baliza! A partir daqui, já se sabia que teríamos de sofrer e contámos com um Júlio César em grande forma, ao defender dois remates consecutivos. No entanto, essa foi a grande e praticamente única oportunidade dos espanhóis, porque nós soubemos controlar muito bem o espaço à frente da nossa baliza. Uma das coisas que mais gosto me deu de ver foi que nunca abdicámos de tentar atacar, embora não tenhamos conseguido criar lances de verdadeiro perigo, porque por mais do que uma vez o último passe não saiu bem.
Em termos individuais, destaque para o mágico Gaitán, com um golo e uma assistência, e para o Gonçalo Guedes, não só pelo golo que marcou, mas porque está a crescer de jogo para jogo e não teve complexos nenhuns por estar a jogar onde estava. Outro que já é uma certeza é o Nélson Semedo, que revela uma personalidade invulgar para quem acabou de chegar à equipa. Grande exibição igualmente do Jardel, que está sempre superconcentrado nestas partidas importantes e da dupla do meio-campo (André Almeida e Samaris), porque se fartou de correr. O Júlio César dá uma confiança enorme à defesa e foi fundamental para esta grande vitória. Também apreciei bastante a capacidade de luta do Jiménez.
Uma última palavra para o Rui Vitória: este triunfo tem muito mérito dele, não só por apostar sempre na mesma equipa com os dois avançados onde quer que jogue, como por colocar o Benfica a jogar sem complexos independentemente do adversário que defronte. Já se tinha visto um pouco isso em Mordor e ontem foi por demais evidente. Não é novidade para ninguém que eu estava muito céptico quanto à sua contratação, mas é com a maior alegria que vejo que poderei ter-me enganado redondamente.
Mas, como eu disse, a Champions é muito bonita e tal, mas eu quero mesmo é ser tricampeão, pelo que o fundamental é uma vitória na Choupana no domingo frente ao União da Madeira. Até porque a seguir vem mais uma paragem do campeonato para as selecções e Taça de Portugal, e a jornada seguinte é já a recepção à lagartada, onde convém chegarmos com a possibilidade de os ultrapassar na classificação em caso de vitória.
P.S. – Espero que os energúmenos que atiraram tochas para as bancadas e o relvado aquando do nosso primeiro golo fiquem muito contentes se a Uefa nos interditar o estádio. Finalmente terão conseguido o seu objectivo...! Já temos um histórico com petardos das épocas anteriores, pelo que temo bem que a Uefa não se vá limitar a uma multa como das vezes anteriores. Neste sentido, gostei que o presidente Luís Filipe Vieira se tivesse antecipado e tivesse logo condenado esta situação, e pedido desculpa ao Atlético de Madrid. Mas o que é que aquelas bestas pretendem é que ultrapassa a minha capacidade de compreensão... Com tantas câmaras de segurança, não me parece muito complicado ver quem foram os responsáveis e interditá-los durante cinco anos de irem ao futebol. Pode ser que finalmente aprendam, mas como acéfalos que são é bem possível isso não aconteça, porque dentro do crânio daquelas criaturas só deve haver ar...
Subscrever:
Mensagens (Atom)