quinta-feira, dezembro 24, 2009
Feliz Natal
A todos os leitores do blog, aos benfiquistas e aos desportistas com fair-play, os meus desejos sinceros de um Natal Glorioso! Que esta família, que também é sagrada, nos traga muitas alegrias em 2010!
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Dilúvio de raça
Vencemos o Clube Regional Assumidamente Corrupto, vulgo CRAC, por 1-0 e alargámos a distância para eles para quatro pontos. Meus caros, o que vimos neste jogo foi o Glorioso Sport Lisboa e Benfica em todo o seu esplendor. Uma raça, uma ambição e um querer que permitiram superar todas as dificuldades, fazer das fraquezas forças, vencer os condicionalismos, nomeadamente a falta de vários jogadores importantes, e conquistar algo que nada nem ninguém nos oferece de borla. Foi a vitória da dignidade, da humildade, do carácter e da decência de quem joga de uma maneira honesta e sem géneros alimentares a ajudar os triunfos. Resumindo, foi o triunfo do bem contra o mal, de quem está no desporto para o honrar contra quem o desonra ignobilmente e não olha a meios para atingir os fins.
Com as suspensões do Di María e Coentrão, as lesões do Aimar e Rúben Amorim, valeu-nos a recuperação do Ramires, que ainda durou 70’. As nossas dificuldades são exemplificadas no facto de terem participado nesta partida dois jogadores que ainda não tinham nem um(!) minuto cumprido no campeonato: Urreta e Luís Filipe. E a dada altura, o nosso meio-campo atacante era constituído pelo Weldon, Filipe Menezes e o já referido Luís Filipe. Além disso, o Luisão e o David Luiz estiveram condicionados durante a semana com gripe, mas isso não se notou no encontro. A outra equipa estava na máxima força, mas quando os jogadores do Benfica encarnam o espírito do clube não há adversário que nos faça frente. O CRAC entrou melhor que nós e teve 10’ com alguma pressão sobre a nossa defesa, nomeadamente em bolas paradas que o Sr. Lucílio Baptista muito diligentemente inventava. Depois desse período, fomos de longe a melhor equipa. Mesmo com o dilúvio que se abateu durante toda a partida, conseguimos algumas boas combinações atacantes, com o Carlos Martins a fazer, e bem, de Aimar, o Urreta que não acusou minimamente o facto de estar a fazer a sua estreia pelo Benfica este ano, o Saviola sempre em movimento e o Cardozo a ganhar inúmeros lances de cabeça. Chegámos à vantagem aos 22’ pelo Saviola numa jogada de insistência, depois de um defesa do CRAC ter tirado a bola sobre a linha num remate do Cardozo. Um alívio do David Luiz transformou-se em assistência para o argentino. Até final da 1ª parte, continuámos a ser a única equipa em campo, já que o CRAC nem nas bolas paradas, continuada oferta do Sr. Lucílio Baptista, conseguia criar perigo.
Confesso que estava com medo da 2ª parte, nomeadamente de alguns jogadores que não têm ritmo de jogo poderem aguentar uma partida tão intensa e num campo tão pesado. É certo que a qualidade futebolística foi melhor no 1º tempo, mas no segundo o que sobressaiu foi a raça desta equipa. O Jesus também esteve bem no banco ao fazer uma dupla substituição aos 65’, tirando os extenuados Carlos Martins e Urreta e colocando o Luís Filipe e Weldon. O brasileiro foi muito importante, porque consegue ganhar bolas em velocidade e fartou-se de dar trabalho à defesa do CRAC. Cinco minutos depois esgotámos as substituições com o Ramires a ressentir-se do esforço e entrando o Felipe Menezes. O CRAC só criou perigo em dois lances, num remate do Álvaro Pereira bem defendido pelo Quim (61’) e num remate do Meireles cujo desvio na nossa defesa ia traindo o guarda-redes (64’). Até acabámos por ter mais oportunidades do que eles na 2ª parte, especialmente nos últimos 15’: quase autogolo do Falcão, desvio de cabeça do David Luiz a rasar o poste e grande petardo do Cardozo que o Helton defendeu muito bem. Nos últimos minutos tivemos manha suficiente para manter a bola longe da nossa área e a vitória não sofre contestação.
Individualmente quase é injusto fazer destaques, quando toda a equipa se exibiu a um nível altíssimo com uma entreajuda fabulosa, mas mesmo assim saliento os quatro pesos pesados: Cardozo, Luisão, David Luiz e Javi García. O primeiro a ganhar inúmeras bolas aos defesas do CRAC e a colocá-las jogáveis nos companheiros, e os restantes três por terem seco completamente Hulks & Cia. O Urreta foi uma enorme surpresa e acho que merece muitas mais oportunidades. Um jogador que faz a estreia da época numa partida desta importância e que faz quase tudo bem feito é de ser mais utilizado. Aliás, eu já tinha ficado com muito boa impressão dele no final da temporada passada. Tenho que referir igualmente o César Peixoto, que fez a melhor exibição com a nossa camisola. Mas, como disse anteriormente, o maior destaque tem que ser mesmo para toda a equipa.
Com esta saborosa vitória sobre uma equipa que simboliza tudo o que o futebol português tem de mal (mesquinhez, provincianismo, provocações infames, desrespeito pelo adversário), iremos passar um Natal muito melhor. Não deixámos o Braga isolar-se no comando e mantivemos a pressão sobre eles. A próxima partida para o campeonato é bastante difícil (Vila do Conde), mas, como ainda falta algum tempo até lá, espero que esta onda de lesões tenha acabado de vez. No entanto, já sabemos que não iremos ter o David Luiz por ter visto o 5º amarelo.
P.S. – O jogo teve inúmeras paragens, porque o Sr. Lucílio Baptista tem Parkinson no apito. Na 1ª parte, fartou-se de inventar faltas contra nós, os dois amarelos foram para jogadores de Benfica e a dualidade de critérios foi impressionante. Melhorou na 2ª e as coisas foram mais equilibradas. No entanto, é inacreditável como é que não quis ver uma mão descarada da prostituta uruguaia na sequência de um canto. Será que foi para compensar o penalty da Taça da Liga?
Com as suspensões do Di María e Coentrão, as lesões do Aimar e Rúben Amorim, valeu-nos a recuperação do Ramires, que ainda durou 70’. As nossas dificuldades são exemplificadas no facto de terem participado nesta partida dois jogadores que ainda não tinham nem um(!) minuto cumprido no campeonato: Urreta e Luís Filipe. E a dada altura, o nosso meio-campo atacante era constituído pelo Weldon, Filipe Menezes e o já referido Luís Filipe. Além disso, o Luisão e o David Luiz estiveram condicionados durante a semana com gripe, mas isso não se notou no encontro. A outra equipa estava na máxima força, mas quando os jogadores do Benfica encarnam o espírito do clube não há adversário que nos faça frente. O CRAC entrou melhor que nós e teve 10’ com alguma pressão sobre a nossa defesa, nomeadamente em bolas paradas que o Sr. Lucílio Baptista muito diligentemente inventava. Depois desse período, fomos de longe a melhor equipa. Mesmo com o dilúvio que se abateu durante toda a partida, conseguimos algumas boas combinações atacantes, com o Carlos Martins a fazer, e bem, de Aimar, o Urreta que não acusou minimamente o facto de estar a fazer a sua estreia pelo Benfica este ano, o Saviola sempre em movimento e o Cardozo a ganhar inúmeros lances de cabeça. Chegámos à vantagem aos 22’ pelo Saviola numa jogada de insistência, depois de um defesa do CRAC ter tirado a bola sobre a linha num remate do Cardozo. Um alívio do David Luiz transformou-se em assistência para o argentino. Até final da 1ª parte, continuámos a ser a única equipa em campo, já que o CRAC nem nas bolas paradas, continuada oferta do Sr. Lucílio Baptista, conseguia criar perigo.
Confesso que estava com medo da 2ª parte, nomeadamente de alguns jogadores que não têm ritmo de jogo poderem aguentar uma partida tão intensa e num campo tão pesado. É certo que a qualidade futebolística foi melhor no 1º tempo, mas no segundo o que sobressaiu foi a raça desta equipa. O Jesus também esteve bem no banco ao fazer uma dupla substituição aos 65’, tirando os extenuados Carlos Martins e Urreta e colocando o Luís Filipe e Weldon. O brasileiro foi muito importante, porque consegue ganhar bolas em velocidade e fartou-se de dar trabalho à defesa do CRAC. Cinco minutos depois esgotámos as substituições com o Ramires a ressentir-se do esforço e entrando o Felipe Menezes. O CRAC só criou perigo em dois lances, num remate do Álvaro Pereira bem defendido pelo Quim (61’) e num remate do Meireles cujo desvio na nossa defesa ia traindo o guarda-redes (64’). Até acabámos por ter mais oportunidades do que eles na 2ª parte, especialmente nos últimos 15’: quase autogolo do Falcão, desvio de cabeça do David Luiz a rasar o poste e grande petardo do Cardozo que o Helton defendeu muito bem. Nos últimos minutos tivemos manha suficiente para manter a bola longe da nossa área e a vitória não sofre contestação.
Individualmente quase é injusto fazer destaques, quando toda a equipa se exibiu a um nível altíssimo com uma entreajuda fabulosa, mas mesmo assim saliento os quatro pesos pesados: Cardozo, Luisão, David Luiz e Javi García. O primeiro a ganhar inúmeras bolas aos defesas do CRAC e a colocá-las jogáveis nos companheiros, e os restantes três por terem seco completamente Hulks & Cia. O Urreta foi uma enorme surpresa e acho que merece muitas mais oportunidades. Um jogador que faz a estreia da época numa partida desta importância e que faz quase tudo bem feito é de ser mais utilizado. Aliás, eu já tinha ficado com muito boa impressão dele no final da temporada passada. Tenho que referir igualmente o César Peixoto, que fez a melhor exibição com a nossa camisola. Mas, como disse anteriormente, o maior destaque tem que ser mesmo para toda a equipa.
Com esta saborosa vitória sobre uma equipa que simboliza tudo o que o futebol português tem de mal (mesquinhez, provincianismo, provocações infames, desrespeito pelo adversário), iremos passar um Natal muito melhor. Não deixámos o Braga isolar-se no comando e mantivemos a pressão sobre eles. A próxima partida para o campeonato é bastante difícil (Vila do Conde), mas, como ainda falta algum tempo até lá, espero que esta onda de lesões tenha acabado de vez. No entanto, já sabemos que não iremos ter o David Luiz por ter visto o 5º amarelo.
P.S. – O jogo teve inúmeras paragens, porque o Sr. Lucílio Baptista tem Parkinson no apito. Na 1ª parte, fartou-se de inventar faltas contra nós, os dois amarelos foram para jogadores de Benfica e a dualidade de critérios foi impressionante. Melhorou na 2ª e as coisas foram mais equilibradas. No entanto, é inacreditável como é que não quis ver uma mão descarada da prostituta uruguaia na sequência de um canto. Será que foi para compensar o penalty da Taça da Liga?
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Sorteio Liga Europa
De entre os adversários possíveis, o Hertha Berlin é teoricamente um dos mais fracos (e a prova é que até a lagartada lhes ganhou...). Com seis pontos em 16 jogos e o último lugar destacadíssimo no campeonato alemão, era o que faltava não nos apurarmos para os oitavos-de-final. Apesar deste final feliz, foi um sorteio stressante, já que fomos a última(!) das 32 equipas a ser sorteada e, até surgir o Liverpool, eu estava com o coração nas mãos. Como curiosidade, a lagartada saiu antes de nós e jogará contra o Everton, ou seja, haverá adversários trocados para as equipas portuguesas.
Se eliminarmos o Hertha, como é nossa obrigação, defrontaremos o vencedor do Marselha – Copenhaga. Que é como quem diz, muito provavelmente os franceses. Com o Liverpool, Juventus, Valência, Roma, Werder Bremen e Wolfsburgo ou Villarreal presumivelmente em prova, acho que acabou por não ser um mau sorteio para nós. Teremos a desvantagem teórica de jogarmos a 2ª mão fora e a difícil viagem à Choupana será entre as duas partidas, mas espero bem que o Benfica não desaproveite esta oportunidade de chegar aos quartos-de-final. E aí, poderemos começar a sonhar com algo mais...
P.S. – Se a lagartada eliminar o Everton (o que duvido), jogará com o vencedor do Atlético Madrid – Galatasaray. Seria interessante ver o Simão e o Reyes a dar cabo deles... Por sua vez, o CRAC defrontará o Arsenal para a Liga dos Campeões. A última viagem aos Emirates traz-nos muito boas recordações. Espero que este senhor volte a poder fazer isto. Eu também o fiz, e de que maneira!
Se eliminarmos o Hertha, como é nossa obrigação, defrontaremos o vencedor do Marselha – Copenhaga. Que é como quem diz, muito provavelmente os franceses. Com o Liverpool, Juventus, Valência, Roma, Werder Bremen e Wolfsburgo ou Villarreal presumivelmente em prova, acho que acabou por não ser um mau sorteio para nós. Teremos a desvantagem teórica de jogarmos a 2ª mão fora e a difícil viagem à Choupana será entre as duas partidas, mas espero bem que o Benfica não desaproveite esta oportunidade de chegar aos quartos-de-final. E aí, poderemos começar a sonhar com algo mais...
P.S. – Se a lagartada eliminar o Everton (o que duvido), jogará com o vencedor do Atlético Madrid – Galatasaray. Seria interessante ver o Simão e o Reyes a dar cabo deles... Por sua vez, o CRAC defrontará o Arsenal para a Liga dos Campeões. A última viagem aos Emirates traz-nos muito boas recordações. Espero que este senhor volte a poder fazer isto. Eu também o fiz, e de que maneira!
Tranquilo
Vencemos o AEK Atenas (2-1) num jogo apenas para cumprir calendário, já que o apuramento e 1º lugar já estavam garantidos à partida. Com a proximidade da recepção ao CRAC, o Jorge Jesus apostou numa equipa em que o Di María era o único habitual titular. Foi uma partida calma, mas com períodos interessantes e que nos permitiu amealhar o prémio monetário correspondente à vitória e, mais importante que isso, pontos para o nosso ranking.
A minha principal preocupação era as possíveis lesões, mas felizmente parece que não houve nenhuma, apesar de na 2ª parte terem entrado o César Peixoto, Javi García e Cardozo (o Geraldo ainda tentou dar uma alegria ao irmão, mas ainda bem que não conseguiu). Podíamos ter entrado logo a ganhar, mas o Weldon falhou um domínio fácil logo aos 2’ e o Felipe Menezes acertou no poste um penalty aos 14’ (não percebi porque é que o Jesus não deixou que fosse o Nuno Gomes a marcar…). Os gregos pouco faziam e foi com naturalidade que chegámos à vantagem num remate fora da área do Di María mesmo em cima do intervalo.
Na 2ª parte estivemos um pouco mais dinâmicos. Estranhei a entrada do Peixoto para o lugar o Coentrão no reatamento, mas o Jesus explicou que este estava com febre e não podia mais. Até aos 75’ os gregos praticamente não fizeram nada em termos atacantes e o Di María inventou um chapéu magnífico aos 53’, mas a bola bateu na barra. Vinte minutos depois uma boa abertura do Carlos Martins isolou o argentino que marcou de letra. Foi um grande golo, mas no dia em que o Di María fizer algo simples estará para cair um santo do altar. A partir daqui e inexplicavelmente desconcentrámo-nos e os gregos até poderiam ter igualado a partida. Mas felizmente só fizeram um golo aos 83’ num falha incrível do Miguel Vítor.
Individualmente há que destacar o Di María pelos dois golos e o chapéu no poste. Quanto aos suplentes, só o Roderick acabou por sobressair, especialmente a colocar a bola na frente. Tenho pena que o Shaffer não tenha aproveitado esta oportunidade, mas a falta de ritmo e de confiança traiu-o na maior parte dos lances. O Carlos Martins mostrou mais uma vez ser um jogador esclarecido e o ritmo de jogo até o ajudou, já que vinha de uma paragem prolongada. Preocupa-me o facto de grande parte dos jogadores ter acabado com problemas físicos (Nuno Gomes, que acabou por ser substituído, e Weldon, por exemplo), já que a partida foi disputada a um ritmo relativamente lento. E julgo que está mesmo confirmada a saída do Keirrison em Janeiro, já que nem nesta partida saiu do banco.
Veremos o que o sorteio nos reservará mais logo, mas por enquanto a nossa cabeça está mesmo no próximo Domingo. Com tantas baixas (o Sidnei juntou-se à lista dos que estão em dúvida, nem chegando a alinhar hoje), antevê-se uma partida ainda mais complicada. Espero a vitória, mas realisticamente e perante tantos condicionalismos, o empate não seria mau resultado.
A minha principal preocupação era as possíveis lesões, mas felizmente parece que não houve nenhuma, apesar de na 2ª parte terem entrado o César Peixoto, Javi García e Cardozo (o Geraldo ainda tentou dar uma alegria ao irmão, mas ainda bem que não conseguiu). Podíamos ter entrado logo a ganhar, mas o Weldon falhou um domínio fácil logo aos 2’ e o Felipe Menezes acertou no poste um penalty aos 14’ (não percebi porque é que o Jesus não deixou que fosse o Nuno Gomes a marcar…). Os gregos pouco faziam e foi com naturalidade que chegámos à vantagem num remate fora da área do Di María mesmo em cima do intervalo.
Na 2ª parte estivemos um pouco mais dinâmicos. Estranhei a entrada do Peixoto para o lugar o Coentrão no reatamento, mas o Jesus explicou que este estava com febre e não podia mais. Até aos 75’ os gregos praticamente não fizeram nada em termos atacantes e o Di María inventou um chapéu magnífico aos 53’, mas a bola bateu na barra. Vinte minutos depois uma boa abertura do Carlos Martins isolou o argentino que marcou de letra. Foi um grande golo, mas no dia em que o Di María fizer algo simples estará para cair um santo do altar. A partir daqui e inexplicavelmente desconcentrámo-nos e os gregos até poderiam ter igualado a partida. Mas felizmente só fizeram um golo aos 83’ num falha incrível do Miguel Vítor.
Individualmente há que destacar o Di María pelos dois golos e o chapéu no poste. Quanto aos suplentes, só o Roderick acabou por sobressair, especialmente a colocar a bola na frente. Tenho pena que o Shaffer não tenha aproveitado esta oportunidade, mas a falta de ritmo e de confiança traiu-o na maior parte dos lances. O Carlos Martins mostrou mais uma vez ser um jogador esclarecido e o ritmo de jogo até o ajudou, já que vinha de uma paragem prolongada. Preocupa-me o facto de grande parte dos jogadores ter acabado com problemas físicos (Nuno Gomes, que acabou por ser substituído, e Weldon, por exemplo), já que a partida foi disputada a um ritmo relativamente lento. E julgo que está mesmo confirmada a saída do Keirrison em Janeiro, já que nem nesta partida saiu do banco.
Veremos o que o sorteio nos reservará mais logo, mas por enquanto a nossa cabeça está mesmo no próximo Domingo. Com tantas baixas (o Sidnei juntou-se à lista dos que estão em dúvida, nem chegando a alinhar hoje), antevê-se uma partida ainda mais complicada. Espero a vitória, mas realisticamente e perante tantos condicionalismos, o empate não seria mau resultado.
domingo, dezembro 13, 2009
Inadmissível
Empatámos em Olhão frente ao penúltimo classificado e perdemos uma excelente oportunidade de colocar pressão nos rivais mais directos que só jogam amanhã. Deveríamos estar mais que avisados para o que nos aguardava: defrontar o CRAC B num jogo arbitrado por um árbitro do Porto, o Sr. Artur Soares Dias. No entanto, parece que não aprendemos nada com o que se passou em Braga e deixámo-nos enredar na teia de quezílias do adversário, propícias a que o árbitro agisse disciplinarmente. O resultado é que teremos dois jogadores de fora por estes motivos da recepção ao CRAC para a semana: Di María e Fábio Coentrão.
Mas a partida começou mal ainda antes do seu início, com a ausência do Aimar dos 18 por causa de lesão de última hora. Veremos se é recuperável para o CRAC. Entrámos praticamente a perder com um golo de livre aos 8’. Livre que, diga-se de passagem, é inexistente: a carga de ombro do Ramires é legalíssima. A bola foi bombeada para a área e o Maxi tem um erro crasso ao desviá-la na direcção de um adversário, fazendo uma autêntica assistência. A partir daqui, os inúmeros emprestados do CRAC, seguindo as indicações da casa-mãe, começaram a confundir a bola com as pernas dos nossos jogadores na esperança de uma resposta. A estratégia era bem clara: provocar, provocar, provocar. Um puxão de cabelo ao Coentrão, que estava no relvado, valeu a expulsão do Djalmir e um amarelo ao Cardozo que se envolveu na confusão posterior. Acho que o paraguaio se deveria abster de se meter nestas situações, especialmente depois do que sucedeu em Braga. Igualámos a partida aos 28’ de canto, pelo Saviola e, com um jogador a mais, presumi que a vitória seria uma realidade. Puro engano: uma inacreditável desconcentração defensiva noutro livre valeu o 2-1 ao Olhanense logo depois, aos 32. Uma óptima jogada do César Peixoto possibilitou ao Saviola ficar isolado na cara do guarda-redes, mas infelizmente o desvio acertou nele.
Até que aos 41’ aconteceu o lance que dá origem ao título deste post. O Di María, que estava a repetir as paupérrimas exibições dos últimos tempos, resolve responder a uma entrada mais ríspida de um adversário e é expulso. Isto é intolerável no Benfica: não nos podemos dar ao luxo de ter jogadores que se esquecem do cérebro em casa antes de ir para o campo. Estavam todos mais que avisados, já em Braga foi o que foi e o Di María lembra-se de fazer isto. Ainda por cima, o resultado era negativo naquela altura e a nossa vantagem numérica acaba por uma idiotice destas. Mais: naturalmente não joga para a semana frente ao CRAC. Espero sinceramente que leve pelo menos um mês de ordenado de multa. Não percebo o que passa pela cabeça de um jogador para fazer isto. Provavelmente, não passa nada, já que inteligência é coisa que não abunda para aqueles lados… Para piorar ainda mais as coisas, o Ramires coloca mal o pé e tem que ser substituído ao intervalo. Infelizmente, antevê-se uma lesão grave.
A 2ª parte não trouxe grandes melhorias na nossa exibição, antes pelo contrário. O Olhanense estava pouco interessado em deixar-nos jogar e houve imensas paragens. Sem Aimar, sem Di María, sem Ramires, o nosso meio-campo tinha dificuldades em colocar a bola nos super-marcados Cardozo e Saviola. O Jesus foi arriscando cada vez mais ao colocar avançados (Weldon e Nuno Gomes) e tirando defesas (Peixoto) e centro-campistas (Coentrão), mas isso provocou o afunilamento do jogo. Tínhamos quatro pontas-de-lança em campo, mas ninguém para fazer cruzamentos e colocar a bola na área. Na fase do desespero lá empatámos aos 92’ pelo Nuno Gomes depois de uma assistência do Luisão. Salvámo-nos da derrota perto do fim, mas um contra-ataque adversário ainda colocou um jogador isolado perante o Quim. Uma escorregadela providencial impediu a derrota que, sinceramente, me parecia injusta. Não que tenhamos jogado bem, mas daí a merecer perder este jogo vai uma grande diferença.
Individualmente gostei do Luisão, David Luiz (conseguiu não levar nenhum amarelo) e da 1ª parte do Cardozo. O Nuno Gomes tem que entrar mais cedo em encontros destes, porque é preciso alguém com cabeça para colocar um pouco de calma no nosso jogo. O Weldon, ao invés, entrou pessimamente, mas o Felipe Menezes, que substituiu o Ramires, não esteve mal. O Saviola marcou um e falhou outro isolado. O Coentrão esteve esforçado, mas os cruzamentos não lhe saíram tão bem como habitualmente. E, por favor, alguém coloque o Maxi a fazer horas extraordinárias a praticar centros.
Na 5ª feira teremos um jogo da Liga Europa para os suplentes, mas estaremos muito desfalcados também no Domingo. Dos quatro do meio-campo, corremos o risco de só jogar com o Javi García. Há a dúvida do Aimar e a certeza das ausências do Di María, e o seu substituto Coentrão, e Ramires. Ainda por cima, o Amorim também não deve recuperar da lesão muscular, pelo que o Jesus terá imensas dores de cabeça para fazer a equipa. O jogo já era difícil, mas assim ainda será muito mais complicado. O carácter da equipa e do plantel estará à prova. Partiremos em nítida desvantagem, mas pode ser que tenhamos uma reedição deste jogo. Inspirem-se nele, por favor.
Mas a partida começou mal ainda antes do seu início, com a ausência do Aimar dos 18 por causa de lesão de última hora. Veremos se é recuperável para o CRAC. Entrámos praticamente a perder com um golo de livre aos 8’. Livre que, diga-se de passagem, é inexistente: a carga de ombro do Ramires é legalíssima. A bola foi bombeada para a área e o Maxi tem um erro crasso ao desviá-la na direcção de um adversário, fazendo uma autêntica assistência. A partir daqui, os inúmeros emprestados do CRAC, seguindo as indicações da casa-mãe, começaram a confundir a bola com as pernas dos nossos jogadores na esperança de uma resposta. A estratégia era bem clara: provocar, provocar, provocar. Um puxão de cabelo ao Coentrão, que estava no relvado, valeu a expulsão do Djalmir e um amarelo ao Cardozo que se envolveu na confusão posterior. Acho que o paraguaio se deveria abster de se meter nestas situações, especialmente depois do que sucedeu em Braga. Igualámos a partida aos 28’ de canto, pelo Saviola e, com um jogador a mais, presumi que a vitória seria uma realidade. Puro engano: uma inacreditável desconcentração defensiva noutro livre valeu o 2-1 ao Olhanense logo depois, aos 32. Uma óptima jogada do César Peixoto possibilitou ao Saviola ficar isolado na cara do guarda-redes, mas infelizmente o desvio acertou nele.
Até que aos 41’ aconteceu o lance que dá origem ao título deste post. O Di María, que estava a repetir as paupérrimas exibições dos últimos tempos, resolve responder a uma entrada mais ríspida de um adversário e é expulso. Isto é intolerável no Benfica: não nos podemos dar ao luxo de ter jogadores que se esquecem do cérebro em casa antes de ir para o campo. Estavam todos mais que avisados, já em Braga foi o que foi e o Di María lembra-se de fazer isto. Ainda por cima, o resultado era negativo naquela altura e a nossa vantagem numérica acaba por uma idiotice destas. Mais: naturalmente não joga para a semana frente ao CRAC. Espero sinceramente que leve pelo menos um mês de ordenado de multa. Não percebo o que passa pela cabeça de um jogador para fazer isto. Provavelmente, não passa nada, já que inteligência é coisa que não abunda para aqueles lados… Para piorar ainda mais as coisas, o Ramires coloca mal o pé e tem que ser substituído ao intervalo. Infelizmente, antevê-se uma lesão grave.
A 2ª parte não trouxe grandes melhorias na nossa exibição, antes pelo contrário. O Olhanense estava pouco interessado em deixar-nos jogar e houve imensas paragens. Sem Aimar, sem Di María, sem Ramires, o nosso meio-campo tinha dificuldades em colocar a bola nos super-marcados Cardozo e Saviola. O Jesus foi arriscando cada vez mais ao colocar avançados (Weldon e Nuno Gomes) e tirando defesas (Peixoto) e centro-campistas (Coentrão), mas isso provocou o afunilamento do jogo. Tínhamos quatro pontas-de-lança em campo, mas ninguém para fazer cruzamentos e colocar a bola na área. Na fase do desespero lá empatámos aos 92’ pelo Nuno Gomes depois de uma assistência do Luisão. Salvámo-nos da derrota perto do fim, mas um contra-ataque adversário ainda colocou um jogador isolado perante o Quim. Uma escorregadela providencial impediu a derrota que, sinceramente, me parecia injusta. Não que tenhamos jogado bem, mas daí a merecer perder este jogo vai uma grande diferença.
Individualmente gostei do Luisão, David Luiz (conseguiu não levar nenhum amarelo) e da 1ª parte do Cardozo. O Nuno Gomes tem que entrar mais cedo em encontros destes, porque é preciso alguém com cabeça para colocar um pouco de calma no nosso jogo. O Weldon, ao invés, entrou pessimamente, mas o Felipe Menezes, que substituiu o Ramires, não esteve mal. O Saviola marcou um e falhou outro isolado. O Coentrão esteve esforçado, mas os cruzamentos não lhe saíram tão bem como habitualmente. E, por favor, alguém coloque o Maxi a fazer horas extraordinárias a praticar centros.
Na 5ª feira teremos um jogo da Liga Europa para os suplentes, mas estaremos muito desfalcados também no Domingo. Dos quatro do meio-campo, corremos o risco de só jogar com o Javi García. Há a dúvida do Aimar e a certeza das ausências do Di María, e o seu substituto Coentrão, e Ramires. Ainda por cima, o Amorim também não deve recuperar da lesão muscular, pelo que o Jesus terá imensas dores de cabeça para fazer a equipa. O jogo já era difícil, mas assim ainda será muito mais complicado. O carácter da equipa e do plantel estará à prova. Partiremos em nítida desvantagem, mas pode ser que tenhamos uma reedição deste jogo. Inspirem-se nele, por favor.
segunda-feira, dezembro 07, 2009
De volta às goleadas
Vencemos a Académica por 4-0 e beneficiámos do empate do Braga em Matosinhos para nos voltarmos a colar a eles. Em dia de dilúvio e com 41.206(!) espectadores na Luz, demos a resposta devida a quem já começava a pôr em causa a nossa capacidade de marcar muitos golos.
Entrámos muito bem na partida e logo aos 6’ o Cardozo inaugurou o marcador, após uma excelente tabelinha com o Saviola. Mas durante os 25’ seguintes foi a Académica a tomar conta do jogo, embora sem criar grandes situações de perigo. Claro está que um golo cedo ajuda para nos acalmar e para o adversário ter que fazer alguma coisa, mas gostei de ver a Académica jogar desinibida e sem autocarros. Nós demonstrámos alguma maturidade na forma como íamos controlando a partida e também humildade, já que nunca nos mostrámos nervosos com a superioridade adversária neste período. Até que aos 31’ aconteceu o momento do encontro com o chapéu magnífico do Saviola. Comentei com os meus colegas de bancada que deveria haver K.O. no futebol: quem marca um golo daqueles merece sempre ganhar um jogo. A Académica sentiu bastante este golo e nunca mais se encontrou.
Na 2ª parte voltámos a marcar relativamente cedo (54’) pelo inevitável Cardozo e acabámos logo com qualquer veleidade que o adversário ainda pudesse ter. Com a chuva que continuava a cair, era importante que o jogo ficasse definitivamente resolvido o mais rápido possível e a questão era agora saber se iríamos parar por aqui. Mas já se sabe que este ano o Benfica nunca está satisfeito e o Cardozo marcou o seusegundo terceiro hat-trick desta época, com um óptimo cabeceamento aos 68’ na sequência de um livre. Só que o dilúvio não deu tréguas e tornou o relvado impraticável nos últimos 15’. Foi só por isso que parámos nos quatro.
Individualmente há que destacar o Cardozo e o Saviola. O paraguaio por motivos óbvios: mais três golos e são já 14 em 12 jornadas. O argentino foi quem mais se destacou na movimentação atacante, ofereceu um golo e assinou uma obra de arte. Com o Javi García castigado, foi o Rúben Amorim a ocupar a posição e esteve regular. O Aimar ainda deu mostras de classe apesar do terreno pesado e o Di María esteve melhor que nas últimas partidas. O Ramires é outro que não sabe jogar mal, faça chuva ou faça sol. Na defesa o Maxi não esteve nos seus dias, o Luisão regressou bem, o César Peixoto esteve igualmente melhor que anteriormente e o David Luiz tem que ter cuidado para a semana. Levou hoje o 4º amarelo e, se eu fosse o Jesus, colocava o Miguel Vítor frente ao Olhanense. Se ele jogar, é quase certo que ficará de fora frente ao CRAC. O Quim só fez uma única defesa perto do fim e mostrou segurança. O Weldon, Fábio Coentrão e Nuno Gomes entraram numa altura em que o relvado complicava cada vez mais.
Foi uma partida relativamente tranquila, que era o que precisávamos depois do desgaste na Bielorrússia e da intempérie que estava. Para a semana vamos a Olhão e é fundamental ganharmos para manter a distância pontual para o CRAC. O Olhanense está a fazer um mau campeonato, mas teremos sempre de desconfiar deles quanto mais não seja por serem treinados por quem são. Há-de querer certamente fazer um favorzinho ao seu clube de coração.
Entrámos muito bem na partida e logo aos 6’ o Cardozo inaugurou o marcador, após uma excelente tabelinha com o Saviola. Mas durante os 25’ seguintes foi a Académica a tomar conta do jogo, embora sem criar grandes situações de perigo. Claro está que um golo cedo ajuda para nos acalmar e para o adversário ter que fazer alguma coisa, mas gostei de ver a Académica jogar desinibida e sem autocarros. Nós demonstrámos alguma maturidade na forma como íamos controlando a partida e também humildade, já que nunca nos mostrámos nervosos com a superioridade adversária neste período. Até que aos 31’ aconteceu o momento do encontro com o chapéu magnífico do Saviola. Comentei com os meus colegas de bancada que deveria haver K.O. no futebol: quem marca um golo daqueles merece sempre ganhar um jogo. A Académica sentiu bastante este golo e nunca mais se encontrou.
Na 2ª parte voltámos a marcar relativamente cedo (54’) pelo inevitável Cardozo e acabámos logo com qualquer veleidade que o adversário ainda pudesse ter. Com a chuva que continuava a cair, era importante que o jogo ficasse definitivamente resolvido o mais rápido possível e a questão era agora saber se iríamos parar por aqui. Mas já se sabe que este ano o Benfica nunca está satisfeito e o Cardozo marcou o seu
Individualmente há que destacar o Cardozo e o Saviola. O paraguaio por motivos óbvios: mais três golos e são já 14 em 12 jornadas. O argentino foi quem mais se destacou na movimentação atacante, ofereceu um golo e assinou uma obra de arte. Com o Javi García castigado, foi o Rúben Amorim a ocupar a posição e esteve regular. O Aimar ainda deu mostras de classe apesar do terreno pesado e o Di María esteve melhor que nas últimas partidas. O Ramires é outro que não sabe jogar mal, faça chuva ou faça sol. Na defesa o Maxi não esteve nos seus dias, o Luisão regressou bem, o César Peixoto esteve igualmente melhor que anteriormente e o David Luiz tem que ter cuidado para a semana. Levou hoje o 4º amarelo e, se eu fosse o Jesus, colocava o Miguel Vítor frente ao Olhanense. Se ele jogar, é quase certo que ficará de fora frente ao CRAC. O Quim só fez uma única defesa perto do fim e mostrou segurança. O Weldon, Fábio Coentrão e Nuno Gomes entraram numa altura em que o relvado complicava cada vez mais.
Foi uma partida relativamente tranquila, que era o que precisávamos depois do desgaste na Bielorrússia e da intempérie que estava. Para a semana vamos a Olhão e é fundamental ganharmos para manter a distância pontual para o CRAC. O Olhanense está a fazer um mau campeonato, mas teremos sempre de desconfiar deles quanto mais não seja por serem treinados por quem são. Há-de querer certamente fazer um favorzinho ao seu clube de coração.
sábado, dezembro 05, 2009
Sorteio do Mundial 2010
Não tivemos muita sorte no sorteio de ontem. Calhou-nos um dos grupos mais difíceis com o Brasil, Costa do Marfim e Coreia do Norte. A jogar como jogámos na maior parte da fase de qualificação, o melhor é nem irmos. O 1º lugar do grupo está fora de questão (remember?) e o 2º vai decidir-se logo no primeiro jogo que é precisamente frente aos africanos. Se o perdemos, podemos logo fazer as malas. A única vantagem que obtivemos foi defrontar o Brasil na 3ª jornada. Ou seja, teoricamente poderemos (e deveremos, acrescento eu) encontrá-los já com seis pontos e, portanto, já qualificados.
No entanto, mesmo que nós e os brasileiros estejamos já qualificados, ninguém há-de querer colocar os suplentes nessa partida, já que o 2º do grupo defrontará, muito provavelmente, a Espanha na fase seguinte. Resumindo: o melhor que poderemos alcançar são os oitavos-de-final. O que, bem vistas as coisas e recuando apenas dois meses, é muito mais do que pensaríamos.
No entanto, mesmo que nós e os brasileiros estejamos já qualificados, ninguém há-de querer colocar os suplentes nessa partida, já que o 2º do grupo defrontará, muito provavelmente, a Espanha na fase seguinte. Resumindo: o melhor que poderemos alcançar são os oitavos-de-final. O que, bem vistas as coisas e recuando apenas dois meses, é muito mais do que pensaríamos.
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Objectivo cumprido
Batemos o BATE (lindo trocadilho!) Borisov na Bielorrússia por 2-1 e não só nos qualificámos para os 1/16 avos-de-final da Liga Europa, como garantimos já o 1º lugar do grupo (em princípio não apanharemos o Liverpool na próxima eliminatória). Foi uma vitória importantíssima para que possamos alinhar com os suplentes no último encontro do grupo frente ao AEK Atenas, que vai acontecer apenas três dias antes de recebermos o CRAC. Além disso, conseguimos pontos para o nosso ranking da Uefa (é fundamental ficar no pote 2 se formos à Liga dos Campeões para o ano) e o prémio monetário correspondente. Ou seja, correu tudo bem.
Entrámos bem na partida, com alguma dinâmica e não acusando em nada o descanso do Aimar e Di María (ficaram no banco). O Felipe Menezes e, principalmente, o Fábio Coentrão substituíram-nos bem. No entanto, essa boa entrada durou 20’ e depois o BATE Borisov equilibrou e até teve a melhor oportunidade da 1ª parte, numa bola à barra num livre. Nós tivemos uma jogada em que o Cardozo se isolou, mas rematou fraco e à figura do guarda-redes.
A 2ª parte não poderia ter começado melhor. Abrimos o marcador logo aos 46’ pelo Saviola depois de uma óptima combinação entre o Felipe Menezes e o Fábio Coentrão. O adversário abanou com o nosso golo e sofreu o 2º aos 63’ numa excelente combinação atacante em que participaram o César Peixoto, Saviola e o Coentrão, tendo este finalizado e finalmente marcado um golo normal pelo Benfica (o contra o Monsanto foi de cabeça). Toda a gente pensou que a partida estava resolvida, mas alguma desconcentração da nossa parte permitiu ao BATE reduzir num autogolo do Miguel Vítor aos 69’. Um minuto antes tinha entrado o Aimar para dar descanso ao Saviola e o nosso meio-campo ficou mais reforçado. Sinceramente não gostei da maneira como defendemos nos últimos 20’, não porque o adversário tenha criado muitas situações para marcar, mas porque só criando eles perigo em bolas paradas, fizemos algumas falta muito escusadas perto da área. Num contra-ataque, o Aimar ainda poderia ter morto o jogo, mas o remate saiu à figura do guarda-redes.
Individualmente o destaque vai inteirinho para o Fábio Coentrão. De volta à sua posição natural de extremo-esquerdo, deu muita dinâmica ao nosso ataque e ainda marcou um golo. Se calhar é bom dar algum descanso ao Di María, porque os seus últimos dois jogos foram de fugir. Também gostei do Felipe Menezes, cada vez mais entrosado com a equipa. Ainda tem com alguns erros fruto da sua juventude, mas o toque de bola não engana. O Ramires é um jogador muito regular e mesmo não estando na forma que já nos habitou é fundamental na nossa estratégia. Tal como o Javi García, cada vez mais a confirmar que os 7M€ pagos por ele foram uma pechincha. O Saviola esteve igualmente em destaque, marcou um golo e foi sempre uma referência no ataque. O Cardozo baixou um pouco de eficácia face ao que vinha apresentando antes de ser inacreditavelmente expulso no túnel de Braga, mas é insubstituível. A defesa não esteve mal, mas sentiu-se a falta dos centímetros do Luisão perante os altos bielorrussos.
No próximo Domingo teremos uma partida importantíssima frente à Académica e depois visitaremos Olhão (inacreditável o preço dos bilhetes…). É fundamental conseguir seis pontos nestes dois jogos antes de receber o CRAC. Que vai visitar Guimarães na 6ª feira, o que não será nada fácil. O principal objectivo da época é o campeonato, mas estou muito contente com esta campanha europeia. Pelo menos, já limpámos a imagem perante a vergonha do ano passado. E seria bonito conseguir uma dobradinha Campeonato-Liga Europa, não?
Entrámos bem na partida, com alguma dinâmica e não acusando em nada o descanso do Aimar e Di María (ficaram no banco). O Felipe Menezes e, principalmente, o Fábio Coentrão substituíram-nos bem. No entanto, essa boa entrada durou 20’ e depois o BATE Borisov equilibrou e até teve a melhor oportunidade da 1ª parte, numa bola à barra num livre. Nós tivemos uma jogada em que o Cardozo se isolou, mas rematou fraco e à figura do guarda-redes.
A 2ª parte não poderia ter começado melhor. Abrimos o marcador logo aos 46’ pelo Saviola depois de uma óptima combinação entre o Felipe Menezes e o Fábio Coentrão. O adversário abanou com o nosso golo e sofreu o 2º aos 63’ numa excelente combinação atacante em que participaram o César Peixoto, Saviola e o Coentrão, tendo este finalizado e finalmente marcado um golo normal pelo Benfica (o contra o Monsanto foi de cabeça). Toda a gente pensou que a partida estava resolvida, mas alguma desconcentração da nossa parte permitiu ao BATE reduzir num autogolo do Miguel Vítor aos 69’. Um minuto antes tinha entrado o Aimar para dar descanso ao Saviola e o nosso meio-campo ficou mais reforçado. Sinceramente não gostei da maneira como defendemos nos últimos 20’, não porque o adversário tenha criado muitas situações para marcar, mas porque só criando eles perigo em bolas paradas, fizemos algumas falta muito escusadas perto da área. Num contra-ataque, o Aimar ainda poderia ter morto o jogo, mas o remate saiu à figura do guarda-redes.
Individualmente o destaque vai inteirinho para o Fábio Coentrão. De volta à sua posição natural de extremo-esquerdo, deu muita dinâmica ao nosso ataque e ainda marcou um golo. Se calhar é bom dar algum descanso ao Di María, porque os seus últimos dois jogos foram de fugir. Também gostei do Felipe Menezes, cada vez mais entrosado com a equipa. Ainda tem com alguns erros fruto da sua juventude, mas o toque de bola não engana. O Ramires é um jogador muito regular e mesmo não estando na forma que já nos habitou é fundamental na nossa estratégia. Tal como o Javi García, cada vez mais a confirmar que os 7M€ pagos por ele foram uma pechincha. O Saviola esteve igualmente em destaque, marcou um golo e foi sempre uma referência no ataque. O Cardozo baixou um pouco de eficácia face ao que vinha apresentando antes de ser inacreditavelmente expulso no túnel de Braga, mas é insubstituível. A defesa não esteve mal, mas sentiu-se a falta dos centímetros do Luisão perante os altos bielorrussos.
No próximo Domingo teremos uma partida importantíssima frente à Académica e depois visitaremos Olhão (inacreditável o preço dos bilhetes…). É fundamental conseguir seis pontos nestes dois jogos antes de receber o CRAC. Que vai visitar Guimarães na 6ª feira, o que não será nada fácil. O principal objectivo da época é o campeonato, mas estou muito contente com esta campanha europeia. Pelo menos, já limpámos a imagem perante a vergonha do ano passado. E seria bonito conseguir uma dobradinha Campeonato-Liga Europa, não?
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