quinta-feira, novembro 30, 2017
Obrigado, Imperador!
Na passada 3ª feira, dia 28 de Novembro, um grande senhor do futebol mundial despediu-se do Benfica. Obrigado tudo nestes 3,5 anos, grande Júlio César! Foi uma honra ter-te vestido com a nossa camisola, assim como sabemos que foi uma honra para ti vesti-la. Esperamos-te cá em Maio para receberes a medalha do penta!
terça-feira, novembro 28, 2017
Podcast Benfica FM
Já conheço o Nuno há vários anos e foi com o maior prazer que estive ontem à conversa com ele no seu excelente podcast Benfica FM. Subscrevam-no!
segunda-feira, novembro 27, 2017
Goleada imprevista
Vencemos
ontem o V. Setúbal por 6-0 e reduzimos a diferença para o CRAC para três pontos,
devido ao empate deles (1-1) na Vila das Aves, mantendo o ponto de desvantagem
para os lagartos (ganharam em Paços de Ferreira por 2-1). Depois de selarmos a
eliminação das competições europeias, com a pior prestação de toda a nossa
história e o estabelecimento de um recorde negativo (nunca uma equipa do pote 1
tinha chegado à 5ª jornada da Champions
com cinco derrotas), havia curiosidade de como reagiríamos a esse facto e ao
empate do CRAC no dia anterior. E a resposta foi boa, embora não nos devamos
deslumbrar com o resultado dilatado.
O Rui
Vitória manteve a aposta no Bruno Varela, relegando o regressado Svilar para o
banco. Julgo que será pelo facto de o Varela ter mais experiência e
aproximar-se o decisivo jogo em Mordor para a semana. De resto, a equipa esperada
com a entrada do Cervi para o lugar do Diogo Gonçalves, que nem no banco se
sentou. Entrámos bem na partida, marcando logo aos 7’ pelo Luisão na sequência
de uma assistência de cabeça do Jardel, depois de um livre do Pizzi. Pensei que
iríamos fechar a loja, à semelhança dos jogos anteriores, mas felizmente isso
não aconteceu. O V. Setúbal tentou responder, mas sem nos ter criado as
dificuldades da semana passada para a Taça. Mesmo assim, teve uma boa oportunidade
pelo Gonçalo Paciência, cortada in
extremis pelo André Almeida depois de o Jardel ter sido muito mal batido em
velocidade pelo Costinha. Pouco depois, foi o mesmo Jardel a cabecear num canto
para boa defesa do Cristiano. Aos 39’, aumentámos a vantagem para o 2-0 no
centésimo golo do Jonas pelo Benfica: canto do Pizzi na direita e entrada fulgurante
do brasileiro. Conseguíamos dois golos na 1ª parte, coisa raramente vista este
ano. As coisas tornaram-se ainda mais fáceis, porque em cima do intervalo o
Nuno Pinto rasteira o Luisão e vê o segundo amarelo. Num dos últimos lances,
ainda atirámos uma bola ao poste, numa cabeçada do Jonas.
Em
termos individuais, vários destaques: para o Jonas pelo bis e para a assistência para o golo do André Almeida; para o
Pizzi, que finalmente deixou de ser corpo presente no relvado desde o jogo da
Supertaça; para o Krovinovic, especialmente pela 1ª parte, onde foi o jogador
que imprimiu mais velocidade ao nosso jogo; e para o capitão Luisão, regressado
aos golos para o campeonato mais de 2,5 anos depois e inultrapassável na
defesa. O Zivkovic entrou muitíssimo bem e, de facto, não se percebe porque tem
jogado tão pouco. O Diogo Gonçalves foi bom enquanto durou, mas vá lá crescer
mais um bocadinho, porque a diferença para o Cervi e Zivkovic é enorme nesta
altura. O Samaris também veio dar outra dinâmica à equipa, fazendo uma série de
passes a rasgar para a frente e é incompreensível que o Rui Vitória ache que o Filipe
Augusto é melhor do que ele...! O Bruno Varela não teve grande trabalho, mas
terá uma prova de fogo para a semana. Quem me continua a parecer muito longe do
seu melhor é o Jardel, que foi batido nalguns lances de forma patética e para a
semana terá de se haver com o Aboubakar...
Foi uma
das melhores exibições da época, mas temos que colocar as coisas em perspectiva:
quando se passa um jejum enorme, qualquer pedaço de pão parece opíparo. Na
próxima semana, teremos uma noção mais exacta de quanto valemos nesta altura,
porque passámos do (menos) 8 de 4ª feira para o 80 de ontem. É fundamental não
perder o jogo em Mordor, mas uma vitória seria um rombo muito grande na
confiança deles e poderia virar o campeonato.
quarta-feira, novembro 22, 2017
Deprimente
Perdemos em Moscovo frente ao CSKA por 0-2 e esta é indiscutivelmente a mais
vergonhosa campanha europeia da nossa história. Cinco derrotas em cinco jogos,
um golo marcado e 12 sofridos fazem de nós a pior equipa da fase de grupos da
Liga dos Campeões. É (infelizmente) histórico, porque nunca uma equipa
cabeça-de-série se viu nesta situação. É inacreditável que uma equipa que fez
algo inédito como a conquista do tetracampeonato, somente meio ano depois entre
novamente na história pelos piores motivos.
Numa partida em que era imperioso ganhar, marcando preferencialmente dois golos, alinhámos de início com o Filipe Augusto. I rest my case…! O post poderia terminar aqui… Com a inexplicável não-inscrição do Krovinovic, alguém tinha que entrar, mas eu não percebo porque é que não se repetiu a fórmula de Manchester, com o Samaris. É que acabámos por não jogar mal em Old Trafford. Mas não, lá tínhamos que levar com o Filipe Augusto, o que, com o Pizzi numa forma abaixo de cão, fez com que não existíssemos durante a maior parte do tempo. Aos 13’, sofremos o 0-1 pelo Schennikov (lance difícil, mas em fora-de-jogo), mas três minutos depois tivemos uma flagrante oportunidade pelo Jonas, que acertou mal na bola só com o guarda-redes pela frente, depois de uma assistência do Diogo Gonçalves. E, pronto, as nossas oportunidades na 1ª parte ficaram por aqui.
Na 2ª parte, o segundo golo apareceu aos 56’ num lance infeliz do Jardel, que fez um carrinho e a bola bateu nele e entrou. O Cervi já tinha substituído ao intervalo o apagadíssimo Diogo Gonçalves, mas nós revelámos sempre uma exasperante lentidão de processos (então o Pizzi…!) e raramente conseguimos chegar com perigo à baliza contrária. De tal modo, que a melhor oportunidade que tivemos foi um remate do André Almeida, que saiu fraco. Os russos também não aceleraram muito, o que ajudou a que não tivemos uma segunda edição de Basileia…
Num jogo tão paupérrimo da nossa parte, não vou destacar ninguém. Nesta senda de recordes negativos, acrescenta-se mais um: o CSKA sofria golos para a Champions há mais de 40 jogos seguidos! Desde 2006! Hoje voltou a não sofrer…
Nem nos nossos piores pesadelos nos imaginámos fora da Europa logo em Novembro. Não alinho nada da tese de “é melhor, porque assim concentram-se mais nas competições nacionais”. Isto é péssimo para o nosso prestígio e para o ranking. Só o pentacampeonato poderá compensar isto. Mas a jogar desta maneira, vai ser impossível.
Numa partida em que era imperioso ganhar, marcando preferencialmente dois golos, alinhámos de início com o Filipe Augusto. I rest my case…! O post poderia terminar aqui… Com a inexplicável não-inscrição do Krovinovic, alguém tinha que entrar, mas eu não percebo porque é que não se repetiu a fórmula de Manchester, com o Samaris. É que acabámos por não jogar mal em Old Trafford. Mas não, lá tínhamos que levar com o Filipe Augusto, o que, com o Pizzi numa forma abaixo de cão, fez com que não existíssemos durante a maior parte do tempo. Aos 13’, sofremos o 0-1 pelo Schennikov (lance difícil, mas em fora-de-jogo), mas três minutos depois tivemos uma flagrante oportunidade pelo Jonas, que acertou mal na bola só com o guarda-redes pela frente, depois de uma assistência do Diogo Gonçalves. E, pronto, as nossas oportunidades na 1ª parte ficaram por aqui.
Na 2ª parte, o segundo golo apareceu aos 56’ num lance infeliz do Jardel, que fez um carrinho e a bola bateu nele e entrou. O Cervi já tinha substituído ao intervalo o apagadíssimo Diogo Gonçalves, mas nós revelámos sempre uma exasperante lentidão de processos (então o Pizzi…!) e raramente conseguimos chegar com perigo à baliza contrária. De tal modo, que a melhor oportunidade que tivemos foi um remate do André Almeida, que saiu fraco. Os russos também não aceleraram muito, o que ajudou a que não tivemos uma segunda edição de Basileia…
Num jogo tão paupérrimo da nossa parte, não vou destacar ninguém. Nesta senda de recordes negativos, acrescenta-se mais um: o CSKA sofria golos para a Champions há mais de 40 jogos seguidos! Desde 2006! Hoje voltou a não sofrer…
Nem nos nossos piores pesadelos nos imaginámos fora da Europa logo em Novembro. Não alinho nada da tese de “é melhor, porque assim concentram-se mais nas competições nacionais”. Isto é péssimo para o nosso prestígio e para o ranking. Só o pentacampeonato poderá compensar isto. Mas a jogar desta maneira, vai ser impossível.
segunda-feira, novembro 20, 2017
Em frente
Vencemos
o V. Setúbal no sábado por 2-0 e qualificámo-nos para os oitavos-de-final da
Taça de Portugal. Foi uma vitória justa, se bem que a exibição não tenha sido
nada por aí além, embora não tão má quanto a frente ao Feirense.
Já se
sabe que os jogos depois da paragem das selecções são sempre complicados. Ainda
por cima, tivemos que defrontar uma equipa da I Liga contra a qual no ano
passado fizemos um em seis pontos possíveis. O Rui Vitória manteve o 4-3-3 de
Guimarães, desta feita com o Rafa e Cervi nas alas. Entrámos bem na partida e a
1ª parte não foi má. O Luisão teve um par de oportunidades de cabeça em cantos,
mas foi o Cervi a inaugurar o marcador aos 25’ num canto estudado: o Pizzi marcou-o
rasteiro para a entrada da área, o Luisão deixou a bola passar e o argentino
atirou cruzado sem hipóteses para o Cristiano. Até qu’enfim que um lance destes
resulta! Até ao intervalo, não abrandámos tanto como em jogos anteriores depois
de marcarmos primeiro, mas não conseguimos criar grandes oportunidades de golo.
Em
termos individuais, destaque óbvio para o Cervi com um golo e uma assistência.
O Jonas está só a um golo de chegar aos 100 pelo Benfica, mas não teve muitas
chances nesta partida de o fazer. Aliás, esta nova colocação dele a ponta-de-lança
não o favorece e fá-lo desgastar-se imenso na disputa de bolas com os defesas,
mas a verdade é que a equipa mostra mais consistência desta maneira, até porque
com o Pizzi numa forma péssima, outro médio que participe na nossa manobra
atacante é fundamental. E o Krovinovic está a fazer bem esse papel. Nota-se que
é jogador, se bem que ainda tenha que crescer um bocado. Falando em crescer, o
Rui Vitória promoveu a estreia do norte-americano Keaton Parks neste jogo
(substituindo o Pizzi a cerca de 15’ do fim) e percebeu-se que ele sabe o que
tem a fazer em campo, embora me tivesse parecido um pouco mole, mas podia ser
nervos da estreia. O Rafa nem começou mal, mas foi decrescendo ao longo do
tempo e perdeu mais uma oportunidade de mostrar a razão pela qual pagámos 16M€
por ele. O Douglas confirmou mais uma vez o que já se tinha percebido: bom a
atacar, mas o jogador com menos capacidade defensiva que eu alguma vez me
lembro de ter visto (e atenção que eu vi o Dudic, o Okunowo, o Luís Felipe e o
Patric...!). Acho que até eu passaria por ele! Tivemos um azar tremendo com a apendicite
do Rúben Dias, porque o Jardel está a léguas do que vale e o Lisandro é... o
Lisandro.
Depois
da vitória e boa exibição em Guimarães, confesso que estava à espera de um
bocado mais. Mas o fundamental mesmo era prosseguir em prova, porque somos os
detentores do título e conquistar a Taça de Portugal deve ser sempre o nosso
objectivo nº 2 da época.
segunda-feira, novembro 06, 2017
Surpreendente
Vencemos ontem o V. Guimarães na cidade-berço por 3-1 e reduzimos para
um ponto a desvantagem para a lagartada
(empatou 2-2 aos 94’ de penalty com o Braga em casa), mantendo os cinco para o
CRAC (venceu no sábado o Belenenses em Mordor). Quatro meses depois do início
da temporada e depois da Supertaça e da 1ª jornada com o Braga, voltámos a apresentar
algum futebol! Já não era sem tempo!
O Rui Vitória inovou ao apresentar um onze com o Krovinovic em campo e o Jonas como ponta-de-lança. Confesso que tive bastantes dúvidas acerca disto, porque me lembro sempre deste jogo de tão má memória com o Jonas sozinho na frente, mas desta feita a coisa correu muito bem. Fundamentalmente por uma razão: ter alguém no meio-campo que jogue para a frente e arraste a equipa com ele faz toda a diferença. O Krovinovic foi ontem esse jogador e foi dele a tabelinha com o André Almeida, que lhe proporcionou um cruzamento rasteiro para o Jonas abrir o marcador aos 22’. Claro que muitos de nós terão imediatamente pensado: “pronto, acabou-se o nosso futebol, vai ser sempre sofrer até ao fim.” No entanto, ao contrário da quase totalidade dos nossos encontros anteriores, conseguimos continuar a jogar à bola depois de marcarmos primeiro! Milagre! O V. Guimarães praticamente não se acercou da nossa baliza e, até ao intervalo, poderíamos ter aumentado o marcador, com remates do Diogo Gonçalves ao lado num canto do Pizzi directo para ele e do Salvio defendido pelo Miguel Silva.
Na 2ª parte, como seria expectável, o V. Guimarães entrou mais pressionante e nós andámos ali a patinar durante um bocado. Um remate em arco do Heldon passou perto do poste, mas quando o Rui Vitória decidiu colocar o Samaris para reequilibrar o meio-campo, voltámos a ter o controlo do jogo. E foi mesmo o grego a dar a machadada final, ao marcar o segundo golo aos 76, depois de uma tabelinha com o Jonas lhe ter proporcionado uma arrancada desde meio-campo, aguentando uma tentativa de carga de um defesa e rematando para o ângulo mais perto do guarda-redes, enganando-o. Nunca na vida o Pizzi faria uma jogada destas, porque raramente corre para a frente e na carga teria ido logo ao relvado. Três minutos depois, uma abertura perfeita do Diogo Gonçalves isolou o Salvio que, à saída do guarda-redes, lhe picou a bola por cima fazendo o 0-3. O Rui Vitória já tinha o Jiménez pronto para entrar, mas estou convencido que este terceiro golo o fez tirar o Fejsa (já com um amarelo) do que o Jonas. Depois também entrou o Cervi, que acabou por estar ligar ao golo do V. Guimarães, ao fazer um mau corte que fez com que a bola sobrasse para o Rafael Martins, que rematou para meio da baliza com o Svilar a ser apanhado em contrapé num lance em que tinha a obrigação de estar melhor posicionado. Mesmo em cima do tempo de compensação, o André Almeida agarrou inexplicavelmente um adversário já dentro da área, mas felizmente o avançado Tallo marcou o penalty bem por cima.
Em termos individuais, destaque para o Jonas, que esteve nos três golos do Benfica. Dizem os jornais que igualou a marca do gente ilustre como Julinho e Eusébio com nove jornadas consecutivas a marcar. É obra! Apesar de ter algumas arestas para limar, o Krovinovic não engana nas suas capacidades. Os extremos (Salvio e Diogo Gonçalves) estiveram muito activos no ataque. A defesa teve uma noite relativamente tranquila, com o Svilar a cometer ainda alguns erros de principiante, felizmente sem consequências de maior.
O campeonato irá agora para durante cerca de duas semanas para as selecções e a Taça de Portugal, e regressará para a segunda das nossas sessões com o V. Setúbal em casa (a outra é precisamente para a taça numa semana antes). Iremos então ver se esta melhoria exibicional tem sequência no futuro.
O Rui Vitória inovou ao apresentar um onze com o Krovinovic em campo e o Jonas como ponta-de-lança. Confesso que tive bastantes dúvidas acerca disto, porque me lembro sempre deste jogo de tão má memória com o Jonas sozinho na frente, mas desta feita a coisa correu muito bem. Fundamentalmente por uma razão: ter alguém no meio-campo que jogue para a frente e arraste a equipa com ele faz toda a diferença. O Krovinovic foi ontem esse jogador e foi dele a tabelinha com o André Almeida, que lhe proporcionou um cruzamento rasteiro para o Jonas abrir o marcador aos 22’. Claro que muitos de nós terão imediatamente pensado: “pronto, acabou-se o nosso futebol, vai ser sempre sofrer até ao fim.” No entanto, ao contrário da quase totalidade dos nossos encontros anteriores, conseguimos continuar a jogar à bola depois de marcarmos primeiro! Milagre! O V. Guimarães praticamente não se acercou da nossa baliza e, até ao intervalo, poderíamos ter aumentado o marcador, com remates do Diogo Gonçalves ao lado num canto do Pizzi directo para ele e do Salvio defendido pelo Miguel Silva.
Na 2ª parte, como seria expectável, o V. Guimarães entrou mais pressionante e nós andámos ali a patinar durante um bocado. Um remate em arco do Heldon passou perto do poste, mas quando o Rui Vitória decidiu colocar o Samaris para reequilibrar o meio-campo, voltámos a ter o controlo do jogo. E foi mesmo o grego a dar a machadada final, ao marcar o segundo golo aos 76, depois de uma tabelinha com o Jonas lhe ter proporcionado uma arrancada desde meio-campo, aguentando uma tentativa de carga de um defesa e rematando para o ângulo mais perto do guarda-redes, enganando-o. Nunca na vida o Pizzi faria uma jogada destas, porque raramente corre para a frente e na carga teria ido logo ao relvado. Três minutos depois, uma abertura perfeita do Diogo Gonçalves isolou o Salvio que, à saída do guarda-redes, lhe picou a bola por cima fazendo o 0-3. O Rui Vitória já tinha o Jiménez pronto para entrar, mas estou convencido que este terceiro golo o fez tirar o Fejsa (já com um amarelo) do que o Jonas. Depois também entrou o Cervi, que acabou por estar ligar ao golo do V. Guimarães, ao fazer um mau corte que fez com que a bola sobrasse para o Rafael Martins, que rematou para meio da baliza com o Svilar a ser apanhado em contrapé num lance em que tinha a obrigação de estar melhor posicionado. Mesmo em cima do tempo de compensação, o André Almeida agarrou inexplicavelmente um adversário já dentro da área, mas felizmente o avançado Tallo marcou o penalty bem por cima.
Em termos individuais, destaque para o Jonas, que esteve nos três golos do Benfica. Dizem os jornais que igualou a marca do gente ilustre como Julinho e Eusébio com nove jornadas consecutivas a marcar. É obra! Apesar de ter algumas arestas para limar, o Krovinovic não engana nas suas capacidades. Os extremos (Salvio e Diogo Gonçalves) estiveram muito activos no ataque. A defesa teve uma noite relativamente tranquila, com o Svilar a cometer ainda alguns erros de principiante, felizmente sem consequências de maior.
O campeonato irá agora para durante cerca de duas semanas para as selecções e a Taça de Portugal, e regressará para a segunda das nossas sessões com o V. Setúbal em casa (a outra é precisamente para a taça numa semana antes). Iremos então ver se esta melhoria exibicional tem sequência no futuro.
sábado, novembro 04, 2017
Manchester United - 2 - Benfica - 0
Perdemos na passada 3ª feira em Old Trafford e vai ser preciso um
milagre para não vermos as competições europeias no sofá a partir de Dezembro.
Uma semana infernal, com vários trabalhos a competir entre eles, impediu-me de postar mais cedo, mas de qualquer maneira achei que mais valia tarde do que nunca… O Filipe Augusto fez o favor de se lesionar no aquecimento e entrou o Samaris em vez dele. O Douglas regressou à equipa e fez uma das maiores idiotices que eu já vi, ao derrubar com as mãos um adversário na grande área. O que valeu foi que o Svilar foi buscar o remate do Martial ao canto. Pouco depois, tivemos das nossas melhores oportunidades com um remate em arco do Diogo Gonçalves, muito bem defendido pelo De Gea. No entanto, aos 41’ sofremos mesmo o golo, num remate de longe do Matic, que bateu no poste e nas costas do Svilar, acabando por entrar na baliza! Falando em falta de sorte…
Na 2ª parte, foi novamente o Diogo Gonçalves a criar perigo, com o De Gea novamente em destaque. Aos 65’, tivemos uma ocasião soberana, com um erro clamoroso de um defesa do Man Utd a isolar o Jiménez, que acossado por um adversário atirou ao poste. A pouco mais de 10’ do fim, o Samaris faz um penalty escusado sobre o Rashford e o Blind rematou para o meio da baliza, enganando o Svilar. Até final, ainda poderíamos ter reduzido o marcador, mas terminou tudo na mesma.
Em termos individuais, os melhores foram os miúdos: à cabeça o Rúben Dias, com uma exibição muito personalizada e a não se atemorizar perante o tanqueLukaku; bem secundado pelo Svilar, com a mais-valia de ter defendido um penalty; finalmente, o Diogo Gonçalves ao qual, apesar ainda de não durar o jogo todo, pertenceram os nossos melhores remates.
Os números são frios e não mentem: ao fim de quatro jornadas de Champions, vindos do pote 1, temos zero pontos e 1-10 em golos! Não há como enganar e assumir que esta é, até agora, a pior campanha de sempre. Apesar de o objectivo principal ser o penta, uma carreira europeia deste calibre é uma vergonha para a nossa história.
Uma semana infernal, com vários trabalhos a competir entre eles, impediu-me de postar mais cedo, mas de qualquer maneira achei que mais valia tarde do que nunca… O Filipe Augusto fez o favor de se lesionar no aquecimento e entrou o Samaris em vez dele. O Douglas regressou à equipa e fez uma das maiores idiotices que eu já vi, ao derrubar com as mãos um adversário na grande área. O que valeu foi que o Svilar foi buscar o remate do Martial ao canto. Pouco depois, tivemos das nossas melhores oportunidades com um remate em arco do Diogo Gonçalves, muito bem defendido pelo De Gea. No entanto, aos 41’ sofremos mesmo o golo, num remate de longe do Matic, que bateu no poste e nas costas do Svilar, acabando por entrar na baliza! Falando em falta de sorte…
Na 2ª parte, foi novamente o Diogo Gonçalves a criar perigo, com o De Gea novamente em destaque. Aos 65’, tivemos uma ocasião soberana, com um erro clamoroso de um defesa do Man Utd a isolar o Jiménez, que acossado por um adversário atirou ao poste. A pouco mais de 10’ do fim, o Samaris faz um penalty escusado sobre o Rashford e o Blind rematou para o meio da baliza, enganando o Svilar. Até final, ainda poderíamos ter reduzido o marcador, mas terminou tudo na mesma.
Em termos individuais, os melhores foram os miúdos: à cabeça o Rúben Dias, com uma exibição muito personalizada e a não se atemorizar perante o tanqueLukaku; bem secundado pelo Svilar, com a mais-valia de ter defendido um penalty; finalmente, o Diogo Gonçalves ao qual, apesar ainda de não durar o jogo todo, pertenceram os nossos melhores remates.
Os números são frios e não mentem: ao fim de quatro jornadas de Champions, vindos do pote 1, temos zero pontos e 1-10 em golos! Não há como enganar e assumir que esta é, até agora, a pior campanha de sempre. Apesar de o objectivo principal ser o penta, uma carreira europeia deste calibre é uma vergonha para a nossa história.
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