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quinta-feira, junho 29, 2017

Portugal - 0 - Chile - 0 (0-3 pen.)

Fomos derrotados nos penalties pela selecção chilena e perdemos uma oportunidade (quiçá única) de ir à final da Taça das Confederações. Tal como se previa, foi uma partida bastante equilibrada, em que a selecção da América do Sul conseguiu ter mais bola, mas nós fizemos mais remates à baliza.

Com a recuperação física do Bernardo Silva, apresentámos a equipa que era expectável (com o José Fonte a substituir o castigado Pepe) e até entrámos bem na partida. No entanto, íamos sofrendo um golo logo nos primeiros minutos, mas o Rui Patrício fez bem a mancha. Pouco depois, era a nossa vez de falharmos uma excelente ocasião, com o André Silva a permitir a defesa do Cláudio Bravo. Até ao intervalo, houve muita luta, mas quase nenhumas chances claras de golo.

Na 2ª parte, as equipas pareceram sempre mais interessadas em não sofrer do que em marcar e até as nossas substituições correram particularmente mal, já que o Nani e o Quaresma não trouxeram nada de novo. Sem grande surpresa, fomos para prolongamento. Depois de um penalty contra nós ter sido perdoado pelo árbitro, que nem sequer solicitou a ajuda do vídeo-árbitro, no último minuto do prolongamento fomos bafejados pela sorte: bola no poste e na barra na mesma jogada!

Quando aos penalties, começaram eles, o que é logo uma desvantagem. De qualquer modo, cometemos a proeza de falhar todos os três penalties de que dispusemos! Assim, não há equipa que resista.

A equipa esteve uns furos abaixo do que se esperava, mas em termos individuais o Cédric e o William Carvalho (alvíssaras, alvíssaras!) foram dos melhores. Também gostei do Bernardo Silva enquanto teve pernas. Os centrais (José Fonte e Bruno Alves) foram irrepreensíveis.

Iremos agora jogar para os 3º e 4º lugares no próximo domingo. Haverá certamente alguma rotação na equipa, mas já agora conseguíamos o pódio, não?

domingo, junho 25, 2017

Nova Zelândia - 0 - Portugal - 4

A goleada frente aos neo-zelandeses permitiu-nos ficar no 1º lugar do grupo, tendo o México derrotado a Rússia (2-1) e ficado em segundo. Perante a equipa mais fraca do grupo, o Fernando Santos resolveu não facilitar e colocou a melhor equipa em campo. Mas como não há bela sem senão, o Pepe levou um amarelo idiota e ficará de fora das meias-finais.

À semelhança do jogo frente ao México, não entrámos nada bem, mas fomo-nos recompondo ao longo da 1ª parte. Criámos perigo num cabeceamento do Cristiano Ronaldo que o guarda-redes defendeu para o poste e inaugurámos o marcador aos 33’ pelo mesmo C. Ronaldo, num penalty indiscutível sobre o Danilo na sequência de um canto. Quatro minutos depois, a partida ficou praticamente decidida, com o 2-0 numa boa abertura do Quaresma para o Eliseu, que centrou atrasado para o Bernardo Silva marcar e lesionar-se ao cair mal (saiu ao intervalo rendido pelo Pizzi).

Na 2ª parte, voltámos a entrar lentos, mas aí com a desculpa de estarmos a ganhar, e a Nova Zelândia teve uma boa oportunidade salva pela perna do Bruno Alves. Entretanto, entrou o Nani para que o C. Ronaldo pudesse descansar e selámos definitivamente o 1º lugar (o México estava a ganhar por 2-1 e, portanto, um golo deles ou da Nova Zelândia atirar-nos-ia para o 2º lugar) com o 3-0 pelo André Silva, numa boa iniciativa individual aos 80’. No início da compensação, ainda houve tempo para o Nani fazer o 4-0 num remate rasteiro de pé esquerdo.

Iremos agora defrontar o Chile nas meias-finais na próxima 4ª feira e veremos se a estupidez do Pepe não nos será prejudicial. Quando ao resto da equipa, parece-me que o Bernardo já é indiscutível e o Danilo bastante melhor do que o William Carvalho (como no Euro 2016, já agora). Teremos de ter bastante atenção, porque os chilenos serão o adversário mais difícil até agora.

quinta-feira, junho 22, 2017

Rússia - 0 - Portugal - 1

Vencemos ontem a selecção anfitriã da Taça das Confederações e estamos a um empate de nos qualificarmos para as meias-finais. Como o próximo adversário é a já eliminada Nova Zelândia, era só o que mais faltava não passarmos à fase seguinte.

Com jogos de três em três dias, o Fernando Santos mexeu na equipa e a entrada do Bernardo Silva foi fundamental para a melhoria exibicional da selecção. Especialmente na 1ª parte, dominámos completamente os russos que sentiram imenso o nosso golo logo aos 8’, num belo centro do Raphael Guerreiro a que o Cristiano Ronaldo correspondeu com uma óptima cabeçada. Tivemos mais algumas oportunidades, mas o Akinfeev lá foi resolvendo. Na 2ª parte, as coisas alteraram-se, os russos foram muito mais pressionantes, mas acabámos por ser nós a ter as melhores oportunidades em contra-ataque, com o André Silva e Cédric a proporcionaram ao guardião russo óptimas defesas, e o C. Ronaldo a falhar incrivelmente de cabeça um golo feito. Num canto no último minuto, só não aconteceu o empate, porque o cabeceamento de um jogador russo saiu ligeiramente por cima.

No outro grupo, o Chile tem os mesmos pontos, mas vantagem na diferença de golos perante a Alemanha e veremos o que nos reservam os últimos jogos dos grupos para saber o emparelhamento das meias-finais.

segunda-feira, junho 19, 2017

Portugal - 2 - México - 2

Empatámos ontem na estreia na Taça das Confederações que decorre na Rússia. Perante um adversário que se mostrou durante algum tempo muito mais aguerrido do que nós, tivemos a inteligência de nos colocar por duas vezes em vantagem, mas deixá-la fugir já nos descontos.

O Fernando Santos inovou ao colocar o Nani e Quaresma de início, relegando o André Silva para o banco. E se o jogador do Besiktas foi dos melhores, marcando o nosso primeiro golo aos 34’, depois de uma abertura fabulosa do Cristiano Ronaldo na sequência de um deslize de um defesa mexicano, já o do Valência passou ao lado do jogo. Em cima do intervalo, aos 43’, o México empatou pelo Javier Hernandéz num falhanço incrível do Raphael Guerreiro que terá feito dos piores jogos de sempre com a camisola da selecção.

Na 2ª parte, estivemos melhor do que os mexicanos, mas só conseguimos marcar aos 86’ pelo Cédric, numa jogada de insistência dele em que aproveitou uma assistência do Herrera. No entanto, num canto já depois dos 90’, o José Fonte (outro que esteve muito mal) preocupou-se mais em não deixar o Héctor Moreno jogar a bola, mas este conseguiu na mesma cabecear e fazer a igualdade.

Com a vitória da Rússia perante a Nova Zelândia, não podemos mesmo perder frente à equipa da casa na próxima jornada. Há que aproveitar bem a oportunidade de disputar este troféu, porque será provavelmente uma ocasião única (convenhamos que ganhar outra vez um Europeu ou um Mundial não será muito provável).

segunda-feira, junho 12, 2017

Letónia - 0 - Portugal - 3

Vencemos em Riga na 6ª feira e, com a vitória da Suíça nas Ilhas Faroé (2-0), continuamos três pontos atrás dos helvéticos na qualificação para o Mundial da Rússia. Na 1ª parte, tivemos algumas dificuldades em conseguir espaços para criar perigo e só dois remates fora da área do Cristiano Ronaldo proporcionaram boas intervenções do guarda-redes. No entanto, aos 41’, lá conseguimos marcar num cabeceamento do José Fonte ao poste e recarga vitoriosa também de cabeça do C. Ronaldo.

Tendo feito o mais difícil neste tipo de jogos, que é sempre marcar o primeiro golo, a exibição melhorou substancialmente na 2ª parte e fizemos mais dois: aos 63’, centro do entretanto entrado Quaresma que ressaltou num defesa e foi parar à cabeça do C. Ronaldo, e quatro minutos depois tudo ficou selado com um óptimo roubo de bola do André Silva à saída da área dos letões, o William Carvalho dá de primeira para o C. Ronaldo, que assiste o mesmo André Silva para este rematar cruzado à saída do guarda-redes. Até final, controlámos perfeitamente o jogo, sem deixar o adversário criar perigo.

A grande surpresa desta ronda foi a vitória de Andorra sobre a Hungria (1-0) e a ida a Budapeste será o teste mais difícil antes da recepção à Suíça na última jornada. Teremos de ganhar todos os quatro jogos até final para ficarmos em primeiro lugar no grupo. Como o primeiro factor de desempate é a diferença de golos (e neste campo levamos dez de vantagem), nem sequer temos de superar o 0-2 de Basileia. Basta-nos ganhar o jogo.