segunda-feira, fevereiro 22, 2016
Importante
Vencemos no sábado em Paços de Ferreira (3-1) e, na pior das hipóteses,
iremos manter a distância para o primeiro lugar, porque a lagartada só joga hoje. Basta ver o histórico por essa Europa fora,
para saber que jogos do campeonato a seguir às provas europeias são sinónimos
de dificuldades para as equipas que nelas intervêm. Foi o que se passou em
Paços, não obstante o facto de o adversário estar desfalcado de 10 jogadores
entre lesões, castigos e impedimentos.
Para não variar, não entrámos mal na partida e adiantámo-nos no marcador
logo aos 13’: combinação entre o Carcela e o Jonas, com o marroquino a falhar
inacreditavelmente o remate e a fazer uma assistência involuntária para o
Mitroglou, que rematou e fez a bola tabelar num defesa, que a desviou para
dentro da baliza. Foi um golo esquisito, que deveria ter sido muito mais
simples, mas o importante foi que a bola entrou. Com as muitas baixas do
adversário e como o mais difícil estava feito, pensei que teríamos um jogo
calmo. Nada mais errado. O Paços igualou aos 23’ num remate fora da área do
Diogo Jota, que passou pelo Lindelof e Eliseu e atirou a bola por cima do Júlio
César. Nenhum dos três ficou bem no lance: é incrível como o jogador do Paços
passou por entre os dois defesas e o guardião brasileiro estava quase na marca
de penalty! A primeira parte ficou marcada por dois lances nas duas áreas: uma
simulação do Bruno Moreira perante o Samaris, que lhe valeu um cartão amarelo
(o grego até se desviou para não lhe tocar) e o penalty a nosso favor mesmo em
cima do intervalo. O Jonas furou no meio de dois jogadores, salta por cima
deles e cai. Um dos adversários estica a perna e toca ligeiramente no pé do
avançado brasileiro. A questão é saber se isso foi suficiente para o derrubar,
ou se o nosso jogador já ia em queda. Se fosse eu, não marcaria penalty. O
Jonas não tremeu e rematou como habitualmente para o lado esquerdo da baliza,
com o guardião a atirar-se para o direito.
A vantagem conseguida foi muito importante para o modo como encarámos a 2ª
parte, em que dominámos completamente. O Paços nunca conseguiu ser a mesma
equipa depois do intervalo e praticamente selámos a partida aos 57’ através do
Lindelof: livre para a área, assistência de cabeça do Jardel e o sueco a
desviar do Defendi. Daí até final, tivemos arte para gerir o jogo sem colocar
em perigo a nossa baliza e poderíamos ter feito mais golos pelo Mitroglou
(grande assistência do Jonas) e Salvio (entretanto entrado para o lugar do
Pizzi). Mas, verdade seja dita, uma vantagem mais alargada no marcador não
seria justa para o Paços.
Em termos individuais, gostei bastante do Samaris, que esteve muito mais no
caminho da bola do que em partida anteriores, conseguindo ser o tampão que o
nosso meio-campo precisava. O Jonas também foi importante, com participação
directa nos dois primeiros golos. O Lindelof marcou um bom golo, mas esteve
muito mal no golo sofrido. O Carcela substituiu o Gaitán e, como habitualmente,
esteve mais em jogo na 1ª do que na 2ª parte. Os entretanto entrados Salvio e Nelson
Semedo mostraram que ainda têm um longo caminho a percorrer antes de voltarem à
sua forma habitual. O Eliseu vai limpar amarelos frente ao União da Madeira e
acho que o Renato Sanches deveria ter feito o mesmo, porque a seguir vamos à lagartada. Espero que isto não tenha
sido um erro…
Mais três pontos num campo onde na época passada tínhamos feito zero. O
nosso problema é mesmo os confrontos directos como os outros dois. Bastaria que
não tivéssemos perdido nenhum para estarmos isolados na frente. Veremos o que
nos reservam as próximas partidas.
quarta-feira, fevereiro 17, 2016
Em vantagem
Vencemos o Zenit por 1-0 e estamos na frente desta eliminatória dos
oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Como se previa, foi um jogo difícil,
onde só conseguimos marcar já em período de compensação, mas também já estava
na altura de ganharmos jogos sobre a hora. Além disso, a vitória é mais do que
justa.
O Rui Vitória fez alinhar a mesma equipa que defrontou o CRAC, mas a 1ª parte foi típica da fase a eliminar da Champions: muitas cautelas de parte a parte, o objectivo de não sofrer golos era muitíssimo mais importante do que marcar e portanto assistimos a um longo bocejo durante 45’. A excepção foi um remate do Jonas, que ainda desviou num defesa e passou a rasar o poste. O que não teve mesmo piada nenhuma foram os amarelos ao André Almeida e, principalmente, ao Jardel, que os vão tirar do jogo da 2ª mão.
Na 2ª parte, eu esperava alguma quebra física dos russos, porque há mais de dois meses que não disputavam nenhum jogo oficial e isso acabou por acontecer. Claro que a táctica deles desde início foi dar-nos a iniciativa atacante, para poderem contra-atacar, mas como disse muito bem o Rui Vitória no final da partida nós não caímos no engodo. Mesmo assim, apesar de não acelerarmos muito o jogo, conseguimos criar oportunidades para marcar. A melhor de todas foi uma dupla do Gaitán, na mesma jogada depois de uma assistência de cabeça do Jonas, a permitir a defesa do Lodigyn a um remate em força e depois a fazer a recarga para as nuvens. Pouco depois, o Lindelof assistiu de cabeça o Jardel, que atirou ao lado. O Zenit só teve um remate perigoso do Witsel logo no início da 2ª parte, que o Júlio César afastou. A partida aproximava-se do final e os russos também perdiam dois jogadores para a 2ª mão: Javi García e Criscito. Este lateral-esquerdo acabou mesmo por ser expulso e, na sequência do livre de que resultou o segundo amarelo, o Gaitán finalmente acertou um centro para a área (não sei o que se passou ontem, que, à excepção deste, todos os livres e cantos foram mal marcados…) e o Jonas de cabeça fez o golo. Foi tudo muito parecido com isto, com a diferença a bola ter entrado no canto inferior direito da baliza. O estádio quase veio abaixo com os festejos e até final ainda tivemos mais uma oportunidade, num remate do Samaris bem defendido pelo guardião contrário.
O melhor do Benfica voltou a ser, à semelhança do jogo contra o CRAC, o Lindelof. Muito concentrado, quase nunca se deixou bater pelos adversários, nomeadamente o tanque Dzyuba, um rapazito de apenas 1,94 m. Destaque obviamente também para o Jonas, pelo importante golo que marcou.
Já o disse ‘n’ vezes, nunca é demais repetir: eu troca na hora idas consecutivas à final da Champions por títulos de campeão e eliminações na fase de grupos. A Liga dos Campeões é muito gira, dá dinheiro e tudo o mais, mas eu quero é o 35. E ser tricampeão, algo que na última vez que aconteceu eu tinha um ano de vida. Posto isto, foi uma boa vitória que nos dá algumas esperanças de passarmos aos quartos-de-final, mas que espero que não nos desconcentre do verdadeiro objectivo da época.
O Rui Vitória fez alinhar a mesma equipa que defrontou o CRAC, mas a 1ª parte foi típica da fase a eliminar da Champions: muitas cautelas de parte a parte, o objectivo de não sofrer golos era muitíssimo mais importante do que marcar e portanto assistimos a um longo bocejo durante 45’. A excepção foi um remate do Jonas, que ainda desviou num defesa e passou a rasar o poste. O que não teve mesmo piada nenhuma foram os amarelos ao André Almeida e, principalmente, ao Jardel, que os vão tirar do jogo da 2ª mão.
Na 2ª parte, eu esperava alguma quebra física dos russos, porque há mais de dois meses que não disputavam nenhum jogo oficial e isso acabou por acontecer. Claro que a táctica deles desde início foi dar-nos a iniciativa atacante, para poderem contra-atacar, mas como disse muito bem o Rui Vitória no final da partida nós não caímos no engodo. Mesmo assim, apesar de não acelerarmos muito o jogo, conseguimos criar oportunidades para marcar. A melhor de todas foi uma dupla do Gaitán, na mesma jogada depois de uma assistência de cabeça do Jonas, a permitir a defesa do Lodigyn a um remate em força e depois a fazer a recarga para as nuvens. Pouco depois, o Lindelof assistiu de cabeça o Jardel, que atirou ao lado. O Zenit só teve um remate perigoso do Witsel logo no início da 2ª parte, que o Júlio César afastou. A partida aproximava-se do final e os russos também perdiam dois jogadores para a 2ª mão: Javi García e Criscito. Este lateral-esquerdo acabou mesmo por ser expulso e, na sequência do livre de que resultou o segundo amarelo, o Gaitán finalmente acertou um centro para a área (não sei o que se passou ontem, que, à excepção deste, todos os livres e cantos foram mal marcados…) e o Jonas de cabeça fez o golo. Foi tudo muito parecido com isto, com a diferença a bola ter entrado no canto inferior direito da baliza. O estádio quase veio abaixo com os festejos e até final ainda tivemos mais uma oportunidade, num remate do Samaris bem defendido pelo guardião contrário.
O melhor do Benfica voltou a ser, à semelhança do jogo contra o CRAC, o Lindelof. Muito concentrado, quase nunca se deixou bater pelos adversários, nomeadamente o tanque Dzyuba, um rapazito de apenas 1,94 m. Destaque obviamente também para o Jonas, pelo importante golo que marcou.
Já o disse ‘n’ vezes, nunca é demais repetir: eu troca na hora idas consecutivas à final da Champions por títulos de campeão e eliminações na fase de grupos. A Liga dos Campeões é muito gira, dá dinheiro e tudo o mais, mas eu quero é o 35. E ser tricampeão, algo que na última vez que aconteceu eu tinha um ano de vida. Posto isto, foi uma boa vitória que nos dá algumas esperanças de passarmos aos quartos-de-final, mas que espero que não nos desconcentre do verdadeiro objectivo da época.
domingo, fevereiro 14, 2016
Perdulários
Perdemos na 6ª feira em casa com o CRAC (1-2) e atrasámo-nos três pontos na
luta pelo título, porque a lagartada
ganhou ontem na Choupana (0-4). Foi um autêntico balde de água fria o que se
passou, porque muito pouca gente (incluindo adeptos da agremiação assumidamente
corrupta) o esperava.
As duas equipas tiveram que alinhar com o seu quarto central (Lindelof,
nós, e Chidozie, eles), mas não foi por aí que a corda se partiu em ambos os
lados. Qualquer resultado que não a vitória colocaria o CRAC em maus lençóis,
pelo que se esperava um jogo aberto o que veio a acontecer. Aberto demais,
acrescento eu. Cerca do quarto de hora tivemos o primeiro lance de perigo, com
o Casillas a defender um remate do Pizzi, e marcámos pouco depois, aos 18’,
numa abertura fantástica do Renato Sanches para golo do Mitroglou. Foi o
delírio na Luz e sentiu-se que o CRAC abanou. Infelizmente, nós não
aproveitámos para exercer maior pressão com vista a dar o golpe de misericórdia
e, ao invés, deixámo-lo empatar aos 28’, no primeiro remate que fizeram à
baliza, pelo Herrera. Jogador a rematar à vontade à entrada da nossa área é
algo que temos visto com frequência esta época, mas nem todos tiveram a
pontaria do mexicano. NÃO SE pode permitir um remate daqueles sem oposição, não
é sr. Pizzi?! Até ao intervalo, o jogo esteve muito repartido, mas sobressaíram
o Casillas, com a defesa do campeonato a um remate do Jonas, o Mitroglou num
falhanço inacreditável na pequena-área (o falhanço do campeonato!) e o Samaris
que rematou por cima, já dentro da área e depois de uma boa jogada de
combinação da nossa parte. Quanto ao CRAC, houve remates do Brahimi e Herrera,
mas não criaram tanto perigo como os nossos. Ou seja, deveríamos ter chegado ao
intervalo com o jogo resolvido para nós.
Na 2ª parte, o desperdício inadmissível começou logo de início (53’), pelo
Gaitán, isolado pelo Pizzi e só com o Casillas pela frente, a permitir-lhe a
defesa e a nem sequer conseguir sacar um penalty e uma expulsão ao defesa que
estava por trás dele. Apesar deste lance, o CRAC tinha entrado melhor que nós e
conseguiu a reviravolta no marcador aos 65’ pelo Aboubakar: troca de bola na
esquerda e o camaronês a entrar na nossa área, com o Jardel a deixar que ele
rodasse e batesse o Júlio César. As coisas ficavam muito feias para nós e só
pioraram até final, porque deixámos praticamente de conseguir criar perigo. As
excepções foram um mau alívio do Martins Indi, que permitiu mais uma defesa
monstra do Casillas, e outro falhanço do Mitroglou, que também permitiu que o
guardião espanhol defendesse com os pés um remate seu praticamente na
pequena-área. As substituições do Rui Vitória não ajudaram nada, com a saída do
Pizzi, em vez do estoirado Gaitán, depois do Eliseu entrando o Salvio, que
estava há nove meses(!) sem jogar (é óbvio que o Gonçalo Guedes na bancada num
jogo destes foi um erro!), o que fez com que o Gaitán fosse para
defesa-esquerdo(!). Além disso, nem o Talisca, nem o Carcela trouxeram nada de
novo à equipa.
Em termos individuais, é difícil destacar alguém. Gostei do Lindelof, que
não tremeu, e pouco mais. O Samaris esteve muito mal e o Fejsa fez imensa
falta, porque o adversário conseguiu ter imenso espaço no nosso meio-campo. O
Renato Sanches fartou-se de lutar como habitualmente, mas as coisas também não
lhe saíram bem, especialmente na 2ª parte. O Mitroglou marcou um golo, mas
falhou outros dois de baliza (quase) aberta. O Jonas viu o Casillas negar-lhe
um golo, mas decaiu imenso depois do intervalo, assim como o Gaitán. O Pizzi
fez aquela magnífica abertura para o argentino, mas não esteve tão interventivo
como habitualmente. E o Jardel deveria ter feito melhor no 1-2.
Era um jogo que NÃO podíamos falhar! Nem acho que tenhamos jogado assim tão
mal, mas é inadmissível que tenhamos falhado tantos golos. Em termos
psicológicos, isto é terrível, porque averbámos a quinta derrota em cinco jogos
perante os outros dois. Aliás, eu não me lembro no meu tempo de vida de perder
os dois jogos em casa com eles na mesma época. Vamos ver como a equipa reage,
mas isto foi uma machadada muito dura na nossa moral.
segunda-feira, fevereiro 08, 2016
sábado, fevereiro 06, 2016
Demolidor
Voltámos a entrar muito bem na partida e o Gaitán falhou um golo incrível
logo no 1’, com um remate de pé esquerdo ao lado quando estava de frente para a
baliza. Pouco depois, o Jonas transformou um chapéu num passe ao guarda-redes, quando este lhe colocou a bola
nos pés. O Belenenses não utilizava o autocarro,
mas também não conseguia criar-nos perigo. Um grande remate do André Almeida de
fora da área e outro do Jonas, que deveria ter tido melhor direcção, foram mais
duas oportunidades que surgiram antes de o Mitroglou inaugurar o marcador aos
41’: arrancada impressionante do Renato Sanches, a levar tudo e todos à frente
com ele, desmarcação do Pizzi à direita, excelente centro, bom cabeceamento do
grego e grande frango do Ventura ao
deixar a bola escapar para dentro da baliza. Como disse o Jardel no final, era
muito importante marcar antes do intervalo.
Na 2ª parte, voltámos a ter uma boa oportunidade logo no 1’, mas o
guarda-redes defendeu o remate do Pizzi. Nos minutos seguintes, perdemos
inexplicavelmente a concentração e o Jardel teve uma falha comprometedora que
obrigou o Júlio César a driblar um adversário com a cabeça! Pouco depois, um
remate do Miguel Rosa saiu perto do poste, mas aos 53’ o jogo começava a pender
para o nosso lado, com um golão do Jonas: passe do Gaitán a desmarcá-lo, finta
com o corpo e troca de pés a um defesa, e remate em arco com o pé direito. Logo
na jogada seguinte, um adversário em fora-de-jogo consegue isolar-se, mas mais
uma vez o Júlio César foi imperador ao defender para canto. Aos 58’,
resolvíamos a partida com o 0-3 pelo Mitroglou, depois de uma jogada do Renato
Sanches pela esquerda, centro para belo domínio do Pizzi no lado contrário e
assistência para o meio da pequena-área, onde o grego só teve que encostar.
Dois minutos depois, na única falha do Lindelof em toda a partida, o Miguel
Rosa falhou o desvio por pouco, e alguns minutos volvidos o Júlio César faz a
defesa do ano num livre do Carlos Martins quase em cima da linha da área:
remate poderosíssimo que o nosso guarda-redes defendeu e, não contente com
isso, ainda defendeu a recarga (foi assinalado fora-de-jogo, mas só a posteriori). O Belenenses não se dava
por vencido e só um quarto golo é que me tranquilizaria de vez. O mesmo surgiu
aos 76’ num hat-trick do Mitroglou
que, depois de ser isolado pelo Gaitán, não fez como o Jiménez (por quatro
vezes) e conseguiu marcar só com o guarda-redes pela frente. Uma das coisas que
mais admiro neste Benfica é jogar quase a totalidade dos 90’ como se estivesse
sempre 0-0. Foi o que voltou a acontecer, com a equipa a tentar jogar para o
Jonas marcar mais. O brasileiro falhou uma recepção relativamente fácil que
poderia ter proporcionado o seu bis
um pouco mais cedo do que veio a acontecer: aos 88’, boa jogada na direita do
entretanto entrado Carcela e assistência para o centro da área para o Jonas
fazer o seu 23º golo em 21 jogos no campeonato.
Em termos individuais, destaque óbvio para a dupla goleadora: o Mitroglou
fez o seu 11º golo no campeonato e participa cada vez melhor no nosso jogo
atacante (é óptimo a reter a bola, por exemplo) e quanto ao Jonas, bom, já não
há palavras. Como disse um amigo meu, quem o dispensou do Valência merecia ser
preso, mas receber uma águia de ouro primeiro! Grande joga também do Renato
Sanches, um autêntico tractor no meio-campo. O Pizzi, não estando tanto em
evidência como noutros jogos, fez duas assistências! Fundamental nesta
magnífica vitória foi também o imperador
Júlio César com três intervenções decisivas. Menção honrosa para o Lindelof,
que só teve uma falha no seu jogo de estreia a titular, tendo-se apresentado
bastante concentrado.
À luz do que se passou na pré-época e durante parte da temporada, eu nunca
esperei que conseguíssemos atingir este nível exibicional. Estou muito
agradavelmente surpreendido e é com enorme expectativa que aguardo os próximos,
e decisivos, jogos que vão surgir nas próximas semanas.
segunda-feira, fevereiro 01, 2016
Dominador
Voltámos a vencer o Moreirense em Moreira de Cónegos (4-1) e ficou tudo
igual na classificação, porque os outros dois também já tinham ganho. Foi uma
exibição convincente e um resultado em conformidade, que constituiu a nossa 11ª
vitória nos últimos 12 jogos e a 12ª vitória nas últimas 13 jornadas do
campeonato. Números impressionantes que, volto a repetir, nunca esperei que
conseguíssemos atingir esta época.
Tempos houve (e não foi assim há tanto) em que dois jogos seguidos contra a mesma equipa significava que um deles corria inevitavelmente mal. Ou por falta de concentração, se porventura tivéssemos ganho o primeiro, ou por ser em competições diferentes, muitas vezes não conseguíamos ganhar os dois. Daí que, como sou pessimista por natureza, estivesse com bastante medo desta partida. Felizmente, o Benfica entrou em campo de uma maneira que anulou logo os meus (infundados) temores: estávamos ali para ganhar. Remetemos o Moreirense ao seu meio-campo e inaugurámos o marcador aos 16’ depois de um magnífico centro do Pizzi e uma não menos bela cabeçada do Jonas. Depois disso, houve uma natural reacção do adversário, mas sem nunca colocar verdadeiramente em perigo a nossa baliza. Verdade seja dita que nós também não tivemos grandes oportunidades até que o Renato Sanches fez uma abertura fabulosa na esquerda, o Eliseu ainda conseguiu cruzar em esforço e o Mitroglou, de primeira, fez o 0-2 aos 43’. Um golão!
O Moreirense entrou mais afoito na 2ª parte, mas nós conseguimos defender bem e não os deixámos chegar com perigo à nossa área. Cerca dos 60’, o Lisandro López lesionou-se e estreou-se o Lindelof no campeonato. Pouco depois de entrar, o sr. Manuel Oliveira (ainda bem que não se escreve com ‘o’ nem tem um ‘de’, porque seria péssimo se esta figura tivesse o mesmo nome de um mestre) aproveitou uma falta sua para amarelar os nossos dois centrais. Já se tinha percebido na 1ª parte que este árbitro tinha um crédito, digamos, largo: a certa altura havia uma falta para o Moreirense e cinco(!) para nós. Portanto, estava na altura de metermos o terceiro e acabar com as dúvidas. E assim aconteceu aos 68’, numa óptima combinação entre o Pizzi e o Jonas, com o brasileiro a fazer o seu 21º golo em 20 jornadas. Impressionante! O jogo estava decidido, mas nós continuávamos a jogar como se estivesse 0-0. Grande atitude dos jogadores do Benfica! Foi sem surpresa que chegámos ao quarto golo pelo Gaitán, depois de uma jogada de entendimento com o Jonas. Infelizmente, e à semelhança do encontro frente ao Arouca, o último lance do jogo foi o golo do adversário, outra vez do Iuri Medeiros (como na Taça da Liga).
Em termos individuais, inevitável destaque para o Jonas, com dois golos e uma assistência. Desde que chegou ao Benfica, fez 53 golos em 64 jogos, uma média de 0,83 golos/jogo! Nunca é demais enfatizar: obrigado, Valência! O Pizzi continua num nível muito alto, com duas assistências. Merece igualmente destaque a jogada do segundo golo, em que foi tudo bem feito: abertura, centro e remate. Como ponto negativo, a lesão do Lisandro, que esperemos não seja grave, porque, com a agravante de o Luisão estar ainda de fora, seria péssimo que enfrentássemos os jogos decisivos que aí vêm com o quarto central a titular (sem desprimor para o Lindelof).
Estamos indiscutivelmente na melhor fase da época e só espero que ambos os finais (da fase e da época, bem entendido) sejam simultâneos. Avizinham-se jogos decisivos perante adversários muito complicados e veremos como a equipa os vai encarar. Neste momento, uma coisa é certa: a esperança voltou.
Tempos houve (e não foi assim há tanto) em que dois jogos seguidos contra a mesma equipa significava que um deles corria inevitavelmente mal. Ou por falta de concentração, se porventura tivéssemos ganho o primeiro, ou por ser em competições diferentes, muitas vezes não conseguíamos ganhar os dois. Daí que, como sou pessimista por natureza, estivesse com bastante medo desta partida. Felizmente, o Benfica entrou em campo de uma maneira que anulou logo os meus (infundados) temores: estávamos ali para ganhar. Remetemos o Moreirense ao seu meio-campo e inaugurámos o marcador aos 16’ depois de um magnífico centro do Pizzi e uma não menos bela cabeçada do Jonas. Depois disso, houve uma natural reacção do adversário, mas sem nunca colocar verdadeiramente em perigo a nossa baliza. Verdade seja dita que nós também não tivemos grandes oportunidades até que o Renato Sanches fez uma abertura fabulosa na esquerda, o Eliseu ainda conseguiu cruzar em esforço e o Mitroglou, de primeira, fez o 0-2 aos 43’. Um golão!
O Moreirense entrou mais afoito na 2ª parte, mas nós conseguimos defender bem e não os deixámos chegar com perigo à nossa área. Cerca dos 60’, o Lisandro López lesionou-se e estreou-se o Lindelof no campeonato. Pouco depois de entrar, o sr. Manuel Oliveira (ainda bem que não se escreve com ‘o’ nem tem um ‘de’, porque seria péssimo se esta figura tivesse o mesmo nome de um mestre) aproveitou uma falta sua para amarelar os nossos dois centrais. Já se tinha percebido na 1ª parte que este árbitro tinha um crédito, digamos, largo: a certa altura havia uma falta para o Moreirense e cinco(!) para nós. Portanto, estava na altura de metermos o terceiro e acabar com as dúvidas. E assim aconteceu aos 68’, numa óptima combinação entre o Pizzi e o Jonas, com o brasileiro a fazer o seu 21º golo em 20 jornadas. Impressionante! O jogo estava decidido, mas nós continuávamos a jogar como se estivesse 0-0. Grande atitude dos jogadores do Benfica! Foi sem surpresa que chegámos ao quarto golo pelo Gaitán, depois de uma jogada de entendimento com o Jonas. Infelizmente, e à semelhança do encontro frente ao Arouca, o último lance do jogo foi o golo do adversário, outra vez do Iuri Medeiros (como na Taça da Liga).
Em termos individuais, inevitável destaque para o Jonas, com dois golos e uma assistência. Desde que chegou ao Benfica, fez 53 golos em 64 jogos, uma média de 0,83 golos/jogo! Nunca é demais enfatizar: obrigado, Valência! O Pizzi continua num nível muito alto, com duas assistências. Merece igualmente destaque a jogada do segundo golo, em que foi tudo bem feito: abertura, centro e remate. Como ponto negativo, a lesão do Lisandro, que esperemos não seja grave, porque, com a agravante de o Luisão estar ainda de fora, seria péssimo que enfrentássemos os jogos decisivos que aí vêm com o quarto central a titular (sem desprimor para o Lindelof).
Estamos indiscutivelmente na melhor fase da época e só espero que ambos os finais (da fase e da época, bem entendido) sejam simultâneos. Avizinham-se jogos decisivos perante adversários muito complicados e veremos como a equipa os vai encarar. Neste momento, uma coisa é certa: a esperança voltou.
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