quinta-feira, maio 31, 2012
Na mouche!
A Leonor Pinhão e o seu terrível hábito de pegar o toiro pelos cornos… sempre de luva branca! Brilhante! Como habitualmente, para guardar e recordar.
«O Benfica conquistou o título nacional de basquetebol ao FC Porto, no pavilhão do FC Porto. Foi uma grande “bergônha”. A culpa foi do Carlos Lisboa, useiro e vezeiro, que não só é treinador do Benfica com também se chama Lisboa, só para provocar.
O pavilhão onde tudo se passou é obra recente. Já não é aquele velho pavilhão das Antas para onde o presidente do FC Porto, a 1 de Março de 1994, convocou os jornalistas e os sócios do clube vendo-se forçado a anunciar a iminente chegada ao local da GNR - “a pretexto de que está aqui uma bomba”. Lembram-se? Mas o presidente do FC Porto não se acobardou: “Se estiver aqui uma bomba eu espero que ela expluda!” – disse o grande pacificador, o nosso Dalai Lama da bola. E a casa veio abaixo. Em aplausos, felizmente. Não me entendam mal. Este episódio dramático não foi o princípio de nenhuma era. Foi antes a consagração de um regime já plenamente reconhecido na Assembleia da República e noutros órgãos de soberania. A culpa disto é, foi e sempre será de Lisboa.
E exemplos não faltam. Alguns anos antes, em 1983, quando Lisboa era treinador da equipa de futebol do Benfica que foi às Antas jogar com o FC Porto a final da Taça de Portugal, diligentemente transferida do Jamor, também houve grandes faltas de respeito pelo público da casa.
O Benfica ganhou a final por 1-0, Lisboa não se aguentou, festejou provocatoriamente o saboroso triunfo no campo do adversário e, por culpa do seu treinador, os jogadores do Benfica receberam o troféu no relvado mas regressaram às cabinas com muita, mas mesmo muita dificuldade debaixo de uma grande e mais do que justificada saraivada de legítimo desagrado.
Em 28 de Abril de 1991 voltou-se ao mesmo. Lisboa fora escandalosamente reconduzido como treinador da equipa de futebol que foi ao estádio das Antas ganhar por 2-0. E praticamente conquistar o título outra vez na casa do rival. Também desta feita Lisboa voltou a fazer das suas provocações.. Valeu à honra dos ofendidos a bravíssima intervenção de um polícia “à civil” que “encabeçou um grupo de indivíduos”, pacifistas, que se encarregam de aplicar um espiritual correctivo aos gozões da Capital. E de tal forma que os dirigentes de Lisboa, provocadores, depois de “insultados, empurrados com brutalidade, agredidos a soco e a pontapé” viram-se obrigados, por cobardia, “a refugiar-se dentro de uma ambulância da Cruz Vermelha”, tal como viria a constar do relatório encomendado pelo Ministério da Administração Interna. E foi muito bem feito terem festejado o título dentro da ambulância que, para lhes fazer o gosto e fazer as honras da casa, até era Vermelha, da Cruz.
Alguns anos mais tarde, Carlos Lisboa, por ser eclético, já não era o treinador da equipa de futebol do Benfica mas sim o treinador da equipa de hóquei em patins do Barcelona que foi ao Porto conquistar ao FC Porto a final da Liga Europeia da modalidade. E, perante isto, estavam à espera do quê? Foi outra vergonha a que Lisboa, via Barcelona, foi fazer desta feita ao pavilhão Rosa Mota na presença do então ministro da Administração Interna, Fernando Gomes. Desconheço se houve relatório governamental sobre os incidentes. Mas a verdade é que, devido às atitudes provocatórias do treinador, reincidente nestes comportamentos – de levar o punho esquerdo à nádega esquerda e o punho direito à nádega do mesmo lado, de ambas as vezes com sugestivo ímpeto -, os jogadores de hóquei em patins do Barcelona não puderam festejar o título europeu em campo e tiveram de patinar a mil à hora até ao túnel que os protegeu da justa indignação popular.
Para mal dos nossos pecados, estas situações parecem não ter fim. Este país está numa decadência moral de tal ordem que Lisboa, depois de ter sido treinador de futebol e de hóquei em patins, surge-nos agora como, imagine-se só…, treinador de basquetebol. E não há quem o prenda! Infelizmente, Lisboa não só não mudou nem um bocadinho nestes anos todos como também já vai na terceira modalidade. É, digamos, a imagem viva da impunidade à solta.
Na semana passada, o Porto Canal nem conseguiu celebrar em sossego a sua noite recorde de audiências graças ao grande número de benfiquistas que sintonizaram a estação para verem Lisboa, outra vez - caramba! – a portar-se como o energúmeno que sempre foi e a impedir que os seus campeões pudessem festejar o título, outra vez, na casa do adversário, outra vez. É justo que se diga que durante o jogo, o público comportou-se de forma cívica e desportiva entoando cânticos para Lisboa e Companhia o santo tempo todo: “SLB, SLB, filhos da puta, SLB”. Se Lisboa não gostou do que ouviu a noite inteira não é por ter sangue nas veias em vez de água, como seria desejável a bem da tranquilidade do país. É porque, para além de grosseiro, é também ignorante. O presidente do clube anfitrião até já explicou publicamente, numa roda de jornalistas, que o conceito de “filho da puta” nos círculos em que se movimenta é muito diferente daquele que é atribuído por Lisboa.
Lisboa, sempre Lisboa, oh eterna culpa! Meu querido apagão.»
Leonor Pinhão.
P.S. - Carlos Lisboa fez um gesto que não deveria ter feito? Claro que sim! Foi provocado, ofendido e insultado durante todos os três jogos disputados no antro? Claro que sim! Foi aquele gesto, e só aquele gesto, que despoletou o que aqueles animais fizeram a seguir? Claro que sim… Como consegue provar qualquer idiota, desonesto ou atrasado mental. Aliás, basta ver os exemplos anteriores por aqueles mesmos lados para se chegar a essa brilhante conclusão…
«O Benfica conquistou o título nacional de basquetebol ao FC Porto, no pavilhão do FC Porto. Foi uma grande “bergônha”. A culpa foi do Carlos Lisboa, useiro e vezeiro, que não só é treinador do Benfica com também se chama Lisboa, só para provocar.
O pavilhão onde tudo se passou é obra recente. Já não é aquele velho pavilhão das Antas para onde o presidente do FC Porto, a 1 de Março de 1994, convocou os jornalistas e os sócios do clube vendo-se forçado a anunciar a iminente chegada ao local da GNR - “a pretexto de que está aqui uma bomba”. Lembram-se? Mas o presidente do FC Porto não se acobardou: “Se estiver aqui uma bomba eu espero que ela expluda!” – disse o grande pacificador, o nosso Dalai Lama da bola. E a casa veio abaixo. Em aplausos, felizmente. Não me entendam mal. Este episódio dramático não foi o princípio de nenhuma era. Foi antes a consagração de um regime já plenamente reconhecido na Assembleia da República e noutros órgãos de soberania. A culpa disto é, foi e sempre será de Lisboa.
E exemplos não faltam. Alguns anos antes, em 1983, quando Lisboa era treinador da equipa de futebol do Benfica que foi às Antas jogar com o FC Porto a final da Taça de Portugal, diligentemente transferida do Jamor, também houve grandes faltas de respeito pelo público da casa.
O Benfica ganhou a final por 1-0, Lisboa não se aguentou, festejou provocatoriamente o saboroso triunfo no campo do adversário e, por culpa do seu treinador, os jogadores do Benfica receberam o troféu no relvado mas regressaram às cabinas com muita, mas mesmo muita dificuldade debaixo de uma grande e mais do que justificada saraivada de legítimo desagrado.
Em 28 de Abril de 1991 voltou-se ao mesmo. Lisboa fora escandalosamente reconduzido como treinador da equipa de futebol que foi ao estádio das Antas ganhar por 2-0. E praticamente conquistar o título outra vez na casa do rival. Também desta feita Lisboa voltou a fazer das suas provocações.. Valeu à honra dos ofendidos a bravíssima intervenção de um polícia “à civil” que “encabeçou um grupo de indivíduos”, pacifistas, que se encarregam de aplicar um espiritual correctivo aos gozões da Capital. E de tal forma que os dirigentes de Lisboa, provocadores, depois de “insultados, empurrados com brutalidade, agredidos a soco e a pontapé” viram-se obrigados, por cobardia, “a refugiar-se dentro de uma ambulância da Cruz Vermelha”, tal como viria a constar do relatório encomendado pelo Ministério da Administração Interna. E foi muito bem feito terem festejado o título dentro da ambulância que, para lhes fazer o gosto e fazer as honras da casa, até era Vermelha, da Cruz.
Alguns anos mais tarde, Carlos Lisboa, por ser eclético, já não era o treinador da equipa de futebol do Benfica mas sim o treinador da equipa de hóquei em patins do Barcelona que foi ao Porto conquistar ao FC Porto a final da Liga Europeia da modalidade. E, perante isto, estavam à espera do quê? Foi outra vergonha a que Lisboa, via Barcelona, foi fazer desta feita ao pavilhão Rosa Mota na presença do então ministro da Administração Interna, Fernando Gomes. Desconheço se houve relatório governamental sobre os incidentes. Mas a verdade é que, devido às atitudes provocatórias do treinador, reincidente nestes comportamentos – de levar o punho esquerdo à nádega esquerda e o punho direito à nádega do mesmo lado, de ambas as vezes com sugestivo ímpeto -, os jogadores de hóquei em patins do Barcelona não puderam festejar o título europeu em campo e tiveram de patinar a mil à hora até ao túnel que os protegeu da justa indignação popular.
Para mal dos nossos pecados, estas situações parecem não ter fim. Este país está numa decadência moral de tal ordem que Lisboa, depois de ter sido treinador de futebol e de hóquei em patins, surge-nos agora como, imagine-se só…, treinador de basquetebol. E não há quem o prenda! Infelizmente, Lisboa não só não mudou nem um bocadinho nestes anos todos como também já vai na terceira modalidade. É, digamos, a imagem viva da impunidade à solta.
Na semana passada, o Porto Canal nem conseguiu celebrar em sossego a sua noite recorde de audiências graças ao grande número de benfiquistas que sintonizaram a estação para verem Lisboa, outra vez - caramba! – a portar-se como o energúmeno que sempre foi e a impedir que os seus campeões pudessem festejar o título, outra vez, na casa do adversário, outra vez. É justo que se diga que durante o jogo, o público comportou-se de forma cívica e desportiva entoando cânticos para Lisboa e Companhia o santo tempo todo: “SLB, SLB, filhos da puta, SLB”. Se Lisboa não gostou do que ouviu a noite inteira não é por ter sangue nas veias em vez de água, como seria desejável a bem da tranquilidade do país. É porque, para além de grosseiro, é também ignorante. O presidente do clube anfitrião até já explicou publicamente, numa roda de jornalistas, que o conceito de “filho da puta” nos círculos em que se movimenta é muito diferente daquele que é atribuído por Lisboa.
Lisboa, sempre Lisboa, oh eterna culpa! Meu querido apagão.»
Leonor Pinhão.
P.S. - Carlos Lisboa fez um gesto que não deveria ter feito? Claro que sim! Foi provocado, ofendido e insultado durante todos os três jogos disputados no antro? Claro que sim! Foi aquele gesto, e só aquele gesto, que despoletou o que aqueles animais fizeram a seguir? Claro que sim… Como consegue provar qualquer idiota, desonesto ou atrasado mental. Aliás, basta ver os exemplos anteriores por aqueles mesmos lados para se chegar a essa brilhante conclusão…
terça-feira, maio 29, 2012
Entrevistas na blogosfera benfiquista
quinta-feira, maio 24, 2012
Campeões Nacionais de Basquetebol
Vencemos na pocilga no 5º e último jogo do play-off da final, e reconquistámos o título perdido para o CRAC no ano passado. É o 3º título em quatro anos. Muitos parabéns a toda a secção de Basquetebol e em especial naturalmente ao grande Carlos Lisboa. Infelizmente, sendo o jogo naquele antro a equipa teve de receber o troféu nos balneários e não em campo.
E isto porque teve que sair do recinto desta maneira. Animais serão sempre animais. Comandados que são pelo chefe da vara. Infelizmente, adeptos humanos daquele clube que condenem estas cenas é que não se vislumbram. Será que os há?
E isto porque teve que sair do recinto desta maneira. Animais serão sempre animais. Comandados que são pelo chefe da vara. Infelizmente, adeptos humanos daquele clube que condenem estas cenas é que não se vislumbram. Será que os há?
segunda-feira, maio 14, 2012
Quadro de honra
Vencemos em Setúbal por 3-1 e conseguimos um dos grandes objectivos para
este jogo: permitir que o Cardozo se sagrasse o melhor marcador do campeonato.
Foi uma exibição agradável da nossa parte, em que começámos a perder, mas
conseguimos dar a volta ao jogo e ainda ajudar o paraguaio.
Um fim-de-semana complicado só me permitiu escrever agora sobre o jogo. Com a permanência já assegurada, o V. Setúbal entrou descomplexado e, depois de um falhanço inacreditável do Rodrigo de baliza completamente aberta, chegou à vantagem aos 12’. Ao contrário do que sucedeu na semana passada, o Benfica não jogava só para o Cardozo e portanto fomos criando oportunidades para igualar. Principalmente pelo Tacuara, claro está, mas com o guarda-redes adversário, Diego, a fazer uma punhado de boas defesas que pararam muitos dos mais de 10(!) remates do nº 7. Para além da já habitual bola no poste, que aparece sempre nestes casos. Mesmo assim, chegámos ao empate com uma assistência do Cardozo de calcanhar para o Bruno César marcar aos 34’.
Na 2ª parte, foi a vez do V. Setúbal atirar ao poste, mas a partir daí o jogo foi todo nosso. Colocámo-nos em vantagem aos 62’, novamente pelo Chuta-Chuta e tivemos mais uma série de oportunidades para dilatar o marcador. O Cardozo tentava de todas as formas e feitios, mas parecia que a bola não queria entrar. Eu ia ficando cada vez mais nervoso, porque com a incrível decisão da Liga de não marcar o lagartos-Braga para a mesma hora, se o Cardozo não marcasse, bastaria ao Lima não entrar em campo para ganhar vantagem no confronto directo entre os dois, já que ficaria com menos minutos em campo para o mesmo número de golos! Felizmente, isso não aconteceu e aos 90’ lá conseguiu o Tacuara enfiar a chixa lá para dentro! É a nossa sina com esta história dos melhores marcadores, é sempre à última: foi com o Rui Águas também no último minuto da época 1990/91, foi com o Cardozo a 15’ do fim de há dois anos, nunca temos sossego nestas situações. Até já perdemos um troféu pelo Simão que acabou a época com os mesmos golos do Fary. Desta feita, e apesar da oferta que o Sr. Marco Ferreira fez ao Lima, assinalando um penalty inacreditável a favor do Braga perto do fim, conseguimos ter novamente um jogador nosso como melhor marcador.
Em termos individuais, o destaque vai naturalmente para o Cardozo, que se junta a um quadro de honra respeitável (Eusébio, José Águas, Julinho e Artur Jorge) tornando-se o 5º jogador do Benfica a ganhar o troféu por mais do que uma vez. Também gostei do Bruno César que termina a temporada com a veia goleadora em alta. O resto da equipa esteve em plano aceitável, pelo menos, esforçaram-se, mesmo que alguns elementos precisem das férias, porque a sua forma actual deixa muito a desejar (o melhor exemplo será o Rodrigo).
Terminamos o campeonato mais mal perdido da nossa história com uma vitória e um prémio individual importante. O balanço final da época, necessariamente negativo, far-se-á nos próximos dias.
P.S. – Este é um dos lemas da minha vida.
Um fim-de-semana complicado só me permitiu escrever agora sobre o jogo. Com a permanência já assegurada, o V. Setúbal entrou descomplexado e, depois de um falhanço inacreditável do Rodrigo de baliza completamente aberta, chegou à vantagem aos 12’. Ao contrário do que sucedeu na semana passada, o Benfica não jogava só para o Cardozo e portanto fomos criando oportunidades para igualar. Principalmente pelo Tacuara, claro está, mas com o guarda-redes adversário, Diego, a fazer uma punhado de boas defesas que pararam muitos dos mais de 10(!) remates do nº 7. Para além da já habitual bola no poste, que aparece sempre nestes casos. Mesmo assim, chegámos ao empate com uma assistência do Cardozo de calcanhar para o Bruno César marcar aos 34’.
Na 2ª parte, foi a vez do V. Setúbal atirar ao poste, mas a partir daí o jogo foi todo nosso. Colocámo-nos em vantagem aos 62’, novamente pelo Chuta-Chuta e tivemos mais uma série de oportunidades para dilatar o marcador. O Cardozo tentava de todas as formas e feitios, mas parecia que a bola não queria entrar. Eu ia ficando cada vez mais nervoso, porque com a incrível decisão da Liga de não marcar o lagartos-Braga para a mesma hora, se o Cardozo não marcasse, bastaria ao Lima não entrar em campo para ganhar vantagem no confronto directo entre os dois, já que ficaria com menos minutos em campo para o mesmo número de golos! Felizmente, isso não aconteceu e aos 90’ lá conseguiu o Tacuara enfiar a chixa lá para dentro! É a nossa sina com esta história dos melhores marcadores, é sempre à última: foi com o Rui Águas também no último minuto da época 1990/91, foi com o Cardozo a 15’ do fim de há dois anos, nunca temos sossego nestas situações. Até já perdemos um troféu pelo Simão que acabou a época com os mesmos golos do Fary. Desta feita, e apesar da oferta que o Sr. Marco Ferreira fez ao Lima, assinalando um penalty inacreditável a favor do Braga perto do fim, conseguimos ter novamente um jogador nosso como melhor marcador.
Em termos individuais, o destaque vai naturalmente para o Cardozo, que se junta a um quadro de honra respeitável (Eusébio, José Águas, Julinho e Artur Jorge) tornando-se o 5º jogador do Benfica a ganhar o troféu por mais do que uma vez. Também gostei do Bruno César que termina a temporada com a veia goleadora em alta. O resto da equipa esteve em plano aceitável, pelo menos, esforçaram-se, mesmo que alguns elementos precisem das férias, porque a sua forma actual deixa muito a desejar (o melhor exemplo será o Rodrigo).
Terminamos o campeonato mais mal perdido da nossa história com uma vitória e um prémio individual importante. O balanço final da época, necessariamente negativo, far-se-á nos próximos dias.
P.S. – Este é um dos lemas da minha vida.
domingo, maio 06, 2012
Penoso
Vencemos o U. Leiria por 1-0 e selámos matematicamente o 2º lugar que nos
dará acesso directo à fase de grupos da Liga dos Campeões da próxima época. Foi
o U. Leiria que ameaçou não comparecer ao jogo durante toda a semana, mas
afinal fomos nós que estivemos ausentes. O objectivo da vitória foi cumprido,
mas fizemos das piores exibições da era Jesus.
Não há muito a dizer sobre a partida. Fizemos o único golo aos 20’ num livre do Bruno César, o U. Leiria apresentou-se com meia-dúzia de juniores e alguns emprestados pelo Benfica e fez uma partida muito digna. Ninguém facilitou nada à nossa equipa (não houve autogolos, mãos na bola escusadas na área, ou frangos que ajudassem o Cardozo a ganhar os melhores marcadores) e assim é que deve ser. Ainda por cima, criou uma ou outra oportunidade de golo. Quanto a nós, jogámos a duas velocidades: devagarinho e parados. Lá fomos criando também situações para marcar mais golos, mas revelámos muita falta de pontaria (com destaque negativo para o Cardozo, que incrivelmente não conseguiu marcar nenhum) e permitimos que o Oblak voltasse a mostrar que pode ser uma boa solução de futuro para a nossa baliza (daqui a 10 anos, quando o Artur se reformar).
Em termos individuais, quase ninguém se destacou, tão paupérrima que foi a nossa exibição. Talvez o Bruno César e o Maxi Pereira tenham sido dos únicos a tentar lutar contra o marasmo. O Cardozo acaba em época em terrível baixa de forma e vamos lá a ver se consegue o tal troféu de melhor marcador. O Luís Martins foi lançado a titular e mostrou porque é que tem sido frequentador assíduo da bancada. O Djaló é outro que tem grandes dificuldades no domínio da bola e tudo o que não seja correr e rematar é um problema. Todos os outros não saíram da mediocridade.
Foi uma despedida muito triste dos jogos em casa este ano. Como a última imagem é a que fica, esta exibição acabou por ilustrar bem o fracasso que foi esta época. Era bom que alguém dissesse aos jogadores do Benfica que deveria ser um privilégio para eles vestir a nossa camisola num jogo oficial (algo que 95% dos 31.070 que foram ao estádio dariam a vida para ter o privilégio de fazer durante cinco minutos) e que o mínimo que poderiam fazer era mostrar respeito pelos sócios e adeptos, e oferecerem uma boa exibição no último jogo em casa. Junto a minha voz àqueles que reivindicam mais benfiquismo na estrutura do Benfica. Isto que se viu nesta partida não é nada e os meninos pareciam que estavam a fazer um frete. Não se compreende e é inadmissível.
P.S. – Foi simpático terem nomeado o Pedro Proença e o seu assistente Ricardo Santos para a festa em casa do CRAC. Afinal de contas, eles também foram dos grandes obreiros do título. Claro que, mais uma vez, o Sr. Pedro Proença não deixou os seus créditos por mãos alheias e lá expulsou dois jogadores da lagartada. O jogo estava difícil e o 2-0 para os corruptos só foi conseguido nos últimos 10 minutos. E no fim todos festejaram, porque um título sendo roubado sabe ainda melhor naquele antro.
Não há muito a dizer sobre a partida. Fizemos o único golo aos 20’ num livre do Bruno César, o U. Leiria apresentou-se com meia-dúzia de juniores e alguns emprestados pelo Benfica e fez uma partida muito digna. Ninguém facilitou nada à nossa equipa (não houve autogolos, mãos na bola escusadas na área, ou frangos que ajudassem o Cardozo a ganhar os melhores marcadores) e assim é que deve ser. Ainda por cima, criou uma ou outra oportunidade de golo. Quanto a nós, jogámos a duas velocidades: devagarinho e parados. Lá fomos criando também situações para marcar mais golos, mas revelámos muita falta de pontaria (com destaque negativo para o Cardozo, que incrivelmente não conseguiu marcar nenhum) e permitimos que o Oblak voltasse a mostrar que pode ser uma boa solução de futuro para a nossa baliza (daqui a 10 anos, quando o Artur se reformar).
Em termos individuais, quase ninguém se destacou, tão paupérrima que foi a nossa exibição. Talvez o Bruno César e o Maxi Pereira tenham sido dos únicos a tentar lutar contra o marasmo. O Cardozo acaba em época em terrível baixa de forma e vamos lá a ver se consegue o tal troféu de melhor marcador. O Luís Martins foi lançado a titular e mostrou porque é que tem sido frequentador assíduo da bancada. O Djaló é outro que tem grandes dificuldades no domínio da bola e tudo o que não seja correr e rematar é um problema. Todos os outros não saíram da mediocridade.
Foi uma despedida muito triste dos jogos em casa este ano. Como a última imagem é a que fica, esta exibição acabou por ilustrar bem o fracasso que foi esta época. Era bom que alguém dissesse aos jogadores do Benfica que deveria ser um privilégio para eles vestir a nossa camisola num jogo oficial (algo que 95% dos 31.070 que foram ao estádio dariam a vida para ter o privilégio de fazer durante cinco minutos) e que o mínimo que poderiam fazer era mostrar respeito pelos sócios e adeptos, e oferecerem uma boa exibição no último jogo em casa. Junto a minha voz àqueles que reivindicam mais benfiquismo na estrutura do Benfica. Isto que se viu nesta partida não é nada e os meninos pareciam que estavam a fazer um frete. Não se compreende e é inadmissível.
P.S. – Foi simpático terem nomeado o Pedro Proença e o seu assistente Ricardo Santos para a festa em casa do CRAC. Afinal de contas, eles também foram dos grandes obreiros do título. Claro que, mais uma vez, o Sr. Pedro Proença não deixou os seus créditos por mãos alheias e lá expulsou dois jogadores da lagartada. O jogo estava difícil e o 2-0 para os corruptos só foi conseguido nos últimos 10 minutos. E no fim todos festejaram, porque um título sendo roubado sabe ainda melhor naquele antro.
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