terça-feira, maio 25, 2010
"E o burro sou eu?!" - Parte IV
A selecção do Sr. Prof. Queiroz empatou 0-0 com a dificílima equipa de Cabo Verde. E o Sr. Prof. veio dizer no final que os "objectivos foram cumpridos" e falou igualmente em "falta de ritmo"? Desculpe?! "Falta de ritmo" no final de uma época desportiva?! Poderá sempre argumentar que, quando era treinada pelo Scolari e jogou contra Cabo Verde também na preparação para um Mundial, a selecção também recebeu alguns assobios, porque fez uma exibição fraca e... só ganhou por 4-1. Isto promete...
P.S. - Estou cá desconfiado que o Di María deveria ter mais uns 10 ou 20 milhões na sua cláusula de rescisão...
P.S. - Estou cá desconfiado que o Di María deveria ter mais uns 10 ou 20 milhões na sua cláusula de rescisão...
terça-feira, maio 11, 2010
Trinta e dois
Muito mais tarde do que é habitual, porque o dia de hoje foi passado numa correria, com os companheiros da Tertúlia e a óbvia ida à Praça do Município, só agora vai aqui o post a seguir ao jogo. Ganhámos ao Rio Ave por 2-1 e sagrámo-nos, com toda a justiça do mundo, campeões nacionais de futebol. Foi uma das partidas menos conseguidas que fizemos na Luz este ano, porque foi difícil controlar a ansiedade, mas lá conseguimos a vitória e, quase mais importante que isso (já que o empate também servia), o Cardozo marcou dois golos e sagrou-se o melhor marcador do campeonato.
Sem três titulares indiscutíveis, Fábio Coentrão, Di María e Javi García, entrámos em campo a todo o gás com o César Peixoto, Carlos Martins e Airton nos seus lugares. Conseguimos o golo logo aos 3’, ainda por cima pelo Cardozo, e a Luz quase veio abaixo de tanta emoção. A partir daqui, todos esperámos uma nova goleada, mas ressentimo-nos da falta dos titulares, principalmente do Di María e Coentrão na ala esquerda. A equipa queria fazer as coisas depressa e bem para marcar mais um golo que nos pusesse a salvo de qualquer imponderável. Só que as coisas não saíram tão perfeitas como em partidas anteriores. Mesmo assim tivemos algumas boas oportunidades, mas o Cardozo e Saviola falharam golos relativamente fáceis. A partir dos 11’, ficámos a jogar em superioridade numérica, porque o Wires do Rio Ave deu uma patada bárbara no Ramires (que teve que ser substituído ao intervalo por causa disto), mas ao contrário do que tem sucedido anteriormente não conseguimos aproveitar bem essa vantagem. A equipa estava bastante ansiosa e o Rio Ave conseguiu chegar à nossa baliza, sem no entanto criar grande perigo.
Na 2ª parte, quando se esperava uma melhoria da nossa exibição, aconteceu precisamente o contrário. Há que ter em conta que estávamos sem quatro titulares e a jogar com 10, já que foi o Éder Luís que entrou para o lugar do Ramires… Nem o Cardozo conseguia marcar o golo que lhe daria vantagem sobre o Falcão nem o Benfica resolvia de vez o jogo e andávamos nisto quando me caiu o céu em cima. Aos 72’, um livre perto da linha de meio-campo foi bombeado para a área, o Luisão e o Quim ficaram a ver navios, e deu-se o empate. Vi a minha vida andar toda para trás até porque o Braga estava empatado na Choupana e a nossa exibição não augurava que fosse fácil marcar mais um golo. Mas ele surgiu felizmente e por quem mais interessava. Aos 79’, o Cardozo resolvia duas questões de uma só vez: o campeonato e o título de melhor marcador que já não conquistávamos desde 1990/91 pelo Rui Águas. Foi na sequência de um canto do Aimar, que o Airton rematou com perigo de cabeça e o paraguaio fez a recarga com êxito. Até final, praticamente não houve jogo, já que nos limitámos a trocar a bola à espera que o tempo passasse e com o estádio todo em êxtase.
Individualmente destaco o Airton, porque mais uma vez fez esquecer o Javi García, o Cardozo, pelos dois golos e por ter feito com que a festa fosse completa (não teria o mesmo sabor se ele não tivesse também derrotado o jogador do CRAC), e o Carlos Martins, que foi sempre dos mais esclarecidos em campo, mesmo que por vezes continue a utilizar a força quando quer passar a bola. O resto da equipa esteve a um nível inferior ao habitual, mas eles são humanos e a pressão era imensa.
Somámos o 32º título da nossa história e espero que seja o primeiro de muitos. Para que possamos decapitar de vez o polvo, é fundamental que ganhemos o próximo. Além disso, desde 1984 que não fazemos o bis. Claro que anseio igualmente por uma boa figura na Liga dos Campeões e é bom que elevemos a fasquia, mas neste momento uma possível conquista dessa prova é apenas um sonho. Temos que nos centrar no campeonato para ver se limpamos de vez um certo cancro que infelizmente continua a infestar no futebol português.
VIVA O BENFICA!
Sem três titulares indiscutíveis, Fábio Coentrão, Di María e Javi García, entrámos em campo a todo o gás com o César Peixoto, Carlos Martins e Airton nos seus lugares. Conseguimos o golo logo aos 3’, ainda por cima pelo Cardozo, e a Luz quase veio abaixo de tanta emoção. A partir daqui, todos esperámos uma nova goleada, mas ressentimo-nos da falta dos titulares, principalmente do Di María e Coentrão na ala esquerda. A equipa queria fazer as coisas depressa e bem para marcar mais um golo que nos pusesse a salvo de qualquer imponderável. Só que as coisas não saíram tão perfeitas como em partidas anteriores. Mesmo assim tivemos algumas boas oportunidades, mas o Cardozo e Saviola falharam golos relativamente fáceis. A partir dos 11’, ficámos a jogar em superioridade numérica, porque o Wires do Rio Ave deu uma patada bárbara no Ramires (que teve que ser substituído ao intervalo por causa disto), mas ao contrário do que tem sucedido anteriormente não conseguimos aproveitar bem essa vantagem. A equipa estava bastante ansiosa e o Rio Ave conseguiu chegar à nossa baliza, sem no entanto criar grande perigo.
Na 2ª parte, quando se esperava uma melhoria da nossa exibição, aconteceu precisamente o contrário. Há que ter em conta que estávamos sem quatro titulares e a jogar com 10, já que foi o Éder Luís que entrou para o lugar do Ramires… Nem o Cardozo conseguia marcar o golo que lhe daria vantagem sobre o Falcão nem o Benfica resolvia de vez o jogo e andávamos nisto quando me caiu o céu em cima. Aos 72’, um livre perto da linha de meio-campo foi bombeado para a área, o Luisão e o Quim ficaram a ver navios, e deu-se o empate. Vi a minha vida andar toda para trás até porque o Braga estava empatado na Choupana e a nossa exibição não augurava que fosse fácil marcar mais um golo. Mas ele surgiu felizmente e por quem mais interessava. Aos 79’, o Cardozo resolvia duas questões de uma só vez: o campeonato e o título de melhor marcador que já não conquistávamos desde 1990/91 pelo Rui Águas. Foi na sequência de um canto do Aimar, que o Airton rematou com perigo de cabeça e o paraguaio fez a recarga com êxito. Até final, praticamente não houve jogo, já que nos limitámos a trocar a bola à espera que o tempo passasse e com o estádio todo em êxtase.
Individualmente destaco o Airton, porque mais uma vez fez esquecer o Javi García, o Cardozo, pelos dois golos e por ter feito com que a festa fosse completa (não teria o mesmo sabor se ele não tivesse também derrotado o jogador do CRAC), e o Carlos Martins, que foi sempre dos mais esclarecidos em campo, mesmo que por vezes continue a utilizar a força quando quer passar a bola. O resto da equipa esteve a um nível inferior ao habitual, mas eles são humanos e a pressão era imensa.
Somámos o 32º título da nossa história e espero que seja o primeiro de muitos. Para que possamos decapitar de vez o polvo, é fundamental que ganhemos o próximo. Além disso, desde 1984 que não fazemos o bis. Claro que anseio igualmente por uma boa figura na Liga dos Campeões e é bom que elevemos a fasquia, mas neste momento uma possível conquista dessa prova é apenas um sonho. Temos que nos centrar no campeonato para ver se limpamos de vez um certo cancro que infelizmente continua a infestar no futebol português.
VIVA O BENFICA!
segunda-feira, maio 10, 2010
O primeiro sem ti...
Chegado há pouco da festa no Marquês, não tenho cabeça agora para grandes considerações sobre o jogo, que terão que ficar para amanhã (ou melhor, mais logo). Neste momento de incomensurável alegria, queria apenas dedicar este título a quem infelizmente falhou pela primeira vez a celebração de um título de campeão nacional do Benfica. Foi logo em ti que eu pensei quando o jogo terminou. Assististe ao vivo aos outros 31 e agora também tu és campeão. Tenho a certeza que comemoraste este título de forma entusiástica aí no 4º anel. E o meu agradecimento eterno por teres iniciado o benfiquismo na família.
segunda-feira, maio 03, 2010
Expectável
Perdemos na casa do clube mais ASQUEROSO e NOJENTO do mundo por 1-3 e continuamos a precisar de um ponto para nos confirmarmos como campeões nacionais. Continuamos a ser a equipa que melhor futebol pratica em Portugal, mas felizmente ainda estamos a anos-luz de outras práticas que condicionam os jogos e que nos ajudaram a derrotar nesta jornada. Tudo o que se passou à volta desta partida tornou infelizmente previsível a nossa derrota. Se fosse preciso trocar os últimos quatro campeonatos roubados, perdão, ganhos para que o Benfica não fosse campeão na casa deles, não tenho dúvidas que este clube hediondo o faria.
Entrámos muito bem na partida e logo no início atirámos uma bola à barra pelo Di María. O remate dele ainda foi desviado por um defesa contrário, mas claro que o Sr. Olegário Benquerença, um INCOMPETENTE e COBARDE da pior espécie, assinalou pontapé de baliza. Pouco depois, vi logo que a partida iria ser muito complicada: o Di María é atropelado pelo Fucile e também vê cartão amarelo que o vai impedir de defrontar o Rio Ave para a semana. Assim como o Fábio Coentrão e o Javi García que foram escolhidos a dedo pelo COBARDE de serviço para também ficarem afastados do jogo decisivo. A nossa equipa foi muito condicionada por estes três amarelos ainda na 1ª parte e nunca conseguiu fazer a pressão alta que nos tem caracterizado por medo legítimo de ficarmos em desvantagem numérica. Claro que, aos 17’, o Sr. Olegário Benquerença mostrou mais uma vez toda a sua COBARDIA ao não dar o 2º amarelo ao Fucile por um pontapé nos calcanhares do Di María. Tivemos mais uma grande oportunidade de golo, mas o Javi García atirou por cima da barra quando estava na pequena-área. Há dois lances que me parecem penalty a nosso favor (derrube ao Maxi Pereira e mão do Hulk na área), mas para que o Sr. Olegário os marcasse precisaria de ser um homem. O Javi García esteve novamente infeliz, porque cedeu um canto desnecessário do qual viria a resultado o 0-1 perto do intervalo, numa boa cabeçada do Animal Alves.
Na 2ª parte, esperava-se uma reacção forte da nossa equipa e a partir dos 52’ ficámos a jogar em vantagem numérica. O Fucile, que se esqueceu claramente de tomar a vacina contra a raiva antes do jogo, simulou um penalty e o Sr. Olegário Benquerença não teve outro remédio senão mostrar-lhe o 2º amarelo. Pouco depois, aos 57’, chegámos ao empate pelo Luisão na sequência de um centro do Maxi Pereira e um bom trabalho do nosso capitão na grande-área. Mas tivemos pouco tempo para saborear um empate, já que, dois minutos depois, uma desconcentração fatal na nossa área permitiu ao Farías fazer o 2-1, depois de uma simulação grosseira de penalty do Belluschi que nos perturbou e a bola acabou por ressaltar para o avançado argentino. O Quim não está nada isento de culpas, já que socou uma bola fácil de agarrar para a frente e a mesma foi parar ao Belluschi. É um golo que não se pode sofrer nunca, especialmente quando se está em vantagem numérica. O Aimar ainda entrou para pôr um pouco de ordem no nosso jogo e ainda pressionámos os nojentos para a sua área, mas não estivemos felizes nem no último passe nem na concretização. O Guarín atirou uma bola ao poste na sequência de um contra-ataque e o Belluschi acabou com o jogo aos 83’ com um bom remate fora da área.
Individualmente, o melhor do Benfica foi o Fábio Coentrão. Apesar de ter visto um amarelo injusto muito cedo, não se desconcentrou, meteu o bluff Hulk no bolso e ainda ajudou o ataque. O resto da equipa esteve longe do nível habitual para o que contribuiu, e de que maneira, uma arbitragem vergonhosa que não nos permitiu que fizemos a tal pressão alta que nos tem valido muitas recuperações de bola nas outras partidas.
Temos três baixas importantíssimas para o último jogo e foi pena que o Jorge Jesus não tenha mesmo deixado o Di María de fora, como confidenciou na conferência de imprensa. De qualquer maneira, não passa pela cabeça de ninguém que, com a necessidade de obter mais um ponto e a jogar em casa com o Rio Ave, não venhamos a ser campeões.
P.S. - É impressão minha ou o golo do Braga é claramente obtido em fora-de-jogo? Para além do azar do Coelho, guarda-redes do Paços de Ferreira, coitado, que teve uma intervenção muito infeliz tal como o Beto, na altura no Leixões, teve um jogo menos conseguido frente ao CRAC no ano passado… Coincidências…
Entrámos muito bem na partida e logo no início atirámos uma bola à barra pelo Di María. O remate dele ainda foi desviado por um defesa contrário, mas claro que o Sr. Olegário Benquerença, um INCOMPETENTE e COBARDE da pior espécie, assinalou pontapé de baliza. Pouco depois, vi logo que a partida iria ser muito complicada: o Di María é atropelado pelo Fucile e também vê cartão amarelo que o vai impedir de defrontar o Rio Ave para a semana. Assim como o Fábio Coentrão e o Javi García que foram escolhidos a dedo pelo COBARDE de serviço para também ficarem afastados do jogo decisivo. A nossa equipa foi muito condicionada por estes três amarelos ainda na 1ª parte e nunca conseguiu fazer a pressão alta que nos tem caracterizado por medo legítimo de ficarmos em desvantagem numérica. Claro que, aos 17’, o Sr. Olegário Benquerença mostrou mais uma vez toda a sua COBARDIA ao não dar o 2º amarelo ao Fucile por um pontapé nos calcanhares do Di María. Tivemos mais uma grande oportunidade de golo, mas o Javi García atirou por cima da barra quando estava na pequena-área. Há dois lances que me parecem penalty a nosso favor (derrube ao Maxi Pereira e mão do Hulk na área), mas para que o Sr. Olegário os marcasse precisaria de ser um homem. O Javi García esteve novamente infeliz, porque cedeu um canto desnecessário do qual viria a resultado o 0-1 perto do intervalo, numa boa cabeçada do Animal Alves.
Na 2ª parte, esperava-se uma reacção forte da nossa equipa e a partir dos 52’ ficámos a jogar em vantagem numérica. O Fucile, que se esqueceu claramente de tomar a vacina contra a raiva antes do jogo, simulou um penalty e o Sr. Olegário Benquerença não teve outro remédio senão mostrar-lhe o 2º amarelo. Pouco depois, aos 57’, chegámos ao empate pelo Luisão na sequência de um centro do Maxi Pereira e um bom trabalho do nosso capitão na grande-área. Mas tivemos pouco tempo para saborear um empate, já que, dois minutos depois, uma desconcentração fatal na nossa área permitiu ao Farías fazer o 2-1, depois de uma simulação grosseira de penalty do Belluschi que nos perturbou e a bola acabou por ressaltar para o avançado argentino. O Quim não está nada isento de culpas, já que socou uma bola fácil de agarrar para a frente e a mesma foi parar ao Belluschi. É um golo que não se pode sofrer nunca, especialmente quando se está em vantagem numérica. O Aimar ainda entrou para pôr um pouco de ordem no nosso jogo e ainda pressionámos os nojentos para a sua área, mas não estivemos felizes nem no último passe nem na concretização. O Guarín atirou uma bola ao poste na sequência de um contra-ataque e o Belluschi acabou com o jogo aos 83’ com um bom remate fora da área.
Individualmente, o melhor do Benfica foi o Fábio Coentrão. Apesar de ter visto um amarelo injusto muito cedo, não se desconcentrou, meteu o bluff Hulk no bolso e ainda ajudou o ataque. O resto da equipa esteve longe do nível habitual para o que contribuiu, e de que maneira, uma arbitragem vergonhosa que não nos permitiu que fizemos a tal pressão alta que nos tem valido muitas recuperações de bola nas outras partidas.
Temos três baixas importantíssimas para o último jogo e foi pena que o Jorge Jesus não tenha mesmo deixado o Di María de fora, como confidenciou na conferência de imprensa. De qualquer maneira, não passa pela cabeça de ninguém que, com a necessidade de obter mais um ponto e a jogar em casa com o Rio Ave, não venhamos a ser campeões.
P.S. - É impressão minha ou o golo do Braga é claramente obtido em fora-de-jogo? Para além do azar do Coelho, guarda-redes do Paços de Ferreira, coitado, que teve uma intervenção muito infeliz tal como o Beto, na altura no Leixões, teve um jogo menos conseguido frente ao CRAC no ano passado… Coincidências…
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