domingo, fevereiro 28, 2010
Demonstração de força
Goleámos em Matosinhos o Leixões (4-0) com um hat-trick do Di María. Antevia-se uma partida muito difícil, até porque os outros dois candidatos ao título tinham lá empatado e nós ainda não tínhamos conseguido ganhar desde que o Leixões regressou à 1ª Divisão, mas tornámo-la fácil ao fazer uma grande exibição. Para isto também contribuiu o facto de não ter havido o temporal previsto à hora do jogo. O Jorge Jesus faz algumas mexidas no onze, mas o rendimento da equipa manteve-se muito alto dando seguimento ao que já tínhamos feito frente ao Hertha.
Com o sumaríssimo ao Javi García, o Jesus surpreendeu e deu a titularidade ao Airton, quando se esperava que fosse o Rúben Amorim a ocupar o lugar. Juntamente com isso, o Éder Luís entrou para o lugar do Aimar, que nem no banco ficou. Fiquei um pouco apreensivo com estas modificações, mas o jogo provou que o Jesus estava certíssimo. Nomeadamente em relação ao Airton, que nem parecia estar a fazer a sua estreia pelo Benfica. Entrámos muito fortes na partida e poderíamos ter marcado logo aos 4’ com uma cabeçada do David Luiz ao poste. Continuámos a tentar e marcámos aos 21’, mas o fiscal-de-linha assinalou um fora-de-jogo inacreditável ao Di María, quando ele nem sequer estava em linha. O roubo do costume. Só que este ano nós estamos muito fortes e este lance não nos desconcentrou. Abrimos o marcador aos 26’ num bom remate fora da área do Éder Luís que ressaltou num defesa e enganou o guarda-redes, Diego. Um pouco de sorte também faz parte do jogo e compensou o roubo do golo anulado. Até final da 1ª parte poderíamos ter marcado num grande remate do Saviola, mas o Diego defendeu para canto.
No 2º tempo, tivemos duas grandes oportunidades para acabar com as dúvidas em relação ao vencedor ainda antes dos 10’, mas o Di María isolado e o Cardozo sem ninguém na baliza falharam inacreditavelmente. Nesta altura fiquei um pouco apreensivo, porque a desperdiçar assim arriscávamo-nos a ter um final de jogo complicado. Uma vantagem mínima é sempre muito perigosa, mas talvez a melhor coisa que o Benfica tem este ano é não descansar enquanto a bola não entra na baliza contrária. E isso voltou a acontecer aos 59’ através de um remate do Di María, em que me pareceu que o Diego foi mal batido, já que a bola entrou pelo ângulo mais perto dele. A partida ficou decidida, até porque o Leixões não demonstrava nenhuma capacidade para criar perigo. Uma bela abertura do Carlos Martins, que entretanto tinha substituído o Éder Luís, isolou o Di María aos 76’ e o argentino fez um magnífico chapéu para o 0-3. A 3’ do fim fechámos a contagem com o primeiro hat-trick do Di María pelo Benfica (e quase que aposto da sua carreira), noutro grande remate fora da área depois de uma jogada do Maxi Pereira. Vitória categórica, sem espinhas e apesar de termos sido vilipendiados quando ainda estava 0-0. Os outros têm mesmo que se preocupar…
Obviamente o destaque do jogo tem que ser o Di María. Está numa forma fabulosa e até já marca golos com regularidade. Aliás, uma das provas que o Jorge Jesus é um bom treinador é que conseguiu que um jogador que tinha o remate mais ridículo da história do futebol (como eu disse no ano passado) desatasse a acertar mais com a baliza. Gostei igualmente imenso do Airton, que julgo ser uma opção bastante válida para o difícil lugar do Javi García. O Cardozo também fez uma bela partida, exceptuando no capítulo do remate. Aliás, parece que quanto melhor joga fora da área, menos regular está a ser a marcar dentro dela (o falhanço é incrível…). O Ramires está numa fase de menor fulgor em termos atacantes, mas é tacticamente brilhante. Quem também fez uma partida mais discreta foi o Saviola. A defesa esteve toda bem e não permitiu veleidades ao Leixões. Mas o elo mais fraco foi mesmo o Éder Luís, apesar do golo (mérito no remate, mas muita sorte no ressalto). Vamos ver no futuro, mas parece-me que ele tem um grave problema na recepção da bola e ainda não mostrou (ainda por cima em mais tempo) o que, por exemplo, o Airton já mostrou. A melhoria com a entrada do Carlos Martins foi evidente.
O Sr. Lucílio Baptista foi muito mal auxiliado na 1ª parte e o golo invalidado é uma vergonha. Para além disso, houve umas quantas entradas de jogadores do Leixões que deveriam ter valido amarelos, mas para o que eu estava à espera até acabou por não ser nada mau. Com esta inequívoca vitória, assistiremos mais logo com toda a tranquilidade à partida entre os lagartos e o CRAC. Os lagartos têm uma oportunidade de outro de justificarem a sua existência enquanto clube autónomo e não apenas como um anti-Benfica. Estão mais confiantes com a eliminação do Everton e desejo naturalmente que tirem pontos aos assumidamente corruptos. Vamos lá a ver se servem para alguma coisa…
P.S. - Ah, e a propósito, parabéns Sport Lisboa e Benfica por 106 anos de glória!
Com o sumaríssimo ao Javi García, o Jesus surpreendeu e deu a titularidade ao Airton, quando se esperava que fosse o Rúben Amorim a ocupar o lugar. Juntamente com isso, o Éder Luís entrou para o lugar do Aimar, que nem no banco ficou. Fiquei um pouco apreensivo com estas modificações, mas o jogo provou que o Jesus estava certíssimo. Nomeadamente em relação ao Airton, que nem parecia estar a fazer a sua estreia pelo Benfica. Entrámos muito fortes na partida e poderíamos ter marcado logo aos 4’ com uma cabeçada do David Luiz ao poste. Continuámos a tentar e marcámos aos 21’, mas o fiscal-de-linha assinalou um fora-de-jogo inacreditável ao Di María, quando ele nem sequer estava em linha. O roubo do costume. Só que este ano nós estamos muito fortes e este lance não nos desconcentrou. Abrimos o marcador aos 26’ num bom remate fora da área do Éder Luís que ressaltou num defesa e enganou o guarda-redes, Diego. Um pouco de sorte também faz parte do jogo e compensou o roubo do golo anulado. Até final da 1ª parte poderíamos ter marcado num grande remate do Saviola, mas o Diego defendeu para canto.
No 2º tempo, tivemos duas grandes oportunidades para acabar com as dúvidas em relação ao vencedor ainda antes dos 10’, mas o Di María isolado e o Cardozo sem ninguém na baliza falharam inacreditavelmente. Nesta altura fiquei um pouco apreensivo, porque a desperdiçar assim arriscávamo-nos a ter um final de jogo complicado. Uma vantagem mínima é sempre muito perigosa, mas talvez a melhor coisa que o Benfica tem este ano é não descansar enquanto a bola não entra na baliza contrária. E isso voltou a acontecer aos 59’ através de um remate do Di María, em que me pareceu que o Diego foi mal batido, já que a bola entrou pelo ângulo mais perto dele. A partida ficou decidida, até porque o Leixões não demonstrava nenhuma capacidade para criar perigo. Uma bela abertura do Carlos Martins, que entretanto tinha substituído o Éder Luís, isolou o Di María aos 76’ e o argentino fez um magnífico chapéu para o 0-3. A 3’ do fim fechámos a contagem com o primeiro hat-trick do Di María pelo Benfica (e quase que aposto da sua carreira), noutro grande remate fora da área depois de uma jogada do Maxi Pereira. Vitória categórica, sem espinhas e apesar de termos sido vilipendiados quando ainda estava 0-0. Os outros têm mesmo que se preocupar…
Obviamente o destaque do jogo tem que ser o Di María. Está numa forma fabulosa e até já marca golos com regularidade. Aliás, uma das provas que o Jorge Jesus é um bom treinador é que conseguiu que um jogador que tinha o remate mais ridículo da história do futebol (como eu disse no ano passado) desatasse a acertar mais com a baliza. Gostei igualmente imenso do Airton, que julgo ser uma opção bastante válida para o difícil lugar do Javi García. O Cardozo também fez uma bela partida, exceptuando no capítulo do remate. Aliás, parece que quanto melhor joga fora da área, menos regular está a ser a marcar dentro dela (o falhanço é incrível…). O Ramires está numa fase de menor fulgor em termos atacantes, mas é tacticamente brilhante. Quem também fez uma partida mais discreta foi o Saviola. A defesa esteve toda bem e não permitiu veleidades ao Leixões. Mas o elo mais fraco foi mesmo o Éder Luís, apesar do golo (mérito no remate, mas muita sorte no ressalto). Vamos ver no futuro, mas parece-me que ele tem um grave problema na recepção da bola e ainda não mostrou (ainda por cima em mais tempo) o que, por exemplo, o Airton já mostrou. A melhoria com a entrada do Carlos Martins foi evidente.
O Sr. Lucílio Baptista foi muito mal auxiliado na 1ª parte e o golo invalidado é uma vergonha. Para além disso, houve umas quantas entradas de jogadores do Leixões que deveriam ter valido amarelos, mas para o que eu estava à espera até acabou por não ser nada mau. Com esta inequívoca vitória, assistiremos mais logo com toda a tranquilidade à partida entre os lagartos e o CRAC. Os lagartos têm uma oportunidade de outro de justificarem a sua existência enquanto clube autónomo e não apenas como um anti-Benfica. Estão mais confiantes com a eliminação do Everton e desejo naturalmente que tirem pontos aos assumidamente corruptos. Vamos lá a ver se servem para alguma coisa…
P.S. - Ah, e a propósito, parabéns Sport Lisboa e Benfica por 106 anos de glória!
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Regresso ao normal
Voltámos às boas exibições e goleámos o Hertha Berlim (4-0), assegurando a passagem aos oitavos-de-final da Liga Europa. Foi uma vitória incontestável e só foi pena que não tivéssemos ganho os dois jogos da eliminatória. A nossa pontuação no ranking agradeceria.
30.402 espectadores foram ver um jogo às 17h de uma 3ª feira, o que demonstra bem a grandeza de clube que temos. E aposto que não deram o tempo e o dinheiro por mal empregue. Durante os 90’ só houve uma equipa em campo. É certo que os alemães tinham jogado no Domingo e não estavam fisicamente no auge, mas a diferença de qualidade é abissal. Entrámos bem na partida e marcámos aos 25’ pelo Aimar, depois de uma jogada brilhante entre ele, o Saviola e o Di María. Se dúvidas houvesse, a eliminatória ficava quase resolvida ali. Até final da 1ª parte ainda poderíamos ter marcado mais um golo, já que tivemos uma bola ao poste pelo Saviola e outro bom remate ao lado do Rúben Amorim.
A 2ª parte começou com o carimbo definitivo na nossa passagem com o golo de cabeça do Cardozo aos 49’, depois de um óptimo centro do Di María. Dez minutos mais tarde, o Javi García fez o 3-0 e aos 62’ o paraguaio voltou a facturar. A partir daqui, o Jorge Jesus começou (e bem) a poupar a equipa e saíram os três argentinos. Baixámos o ritmo e não conseguimos marcar mais nenhum golo. No entanto, raramente deixámos o Hertha acercar-se da nossa baliza com perigo. O mais importante foi conseguido e ainda tivemos tempo para poupar jogadores para os próximos jogos.
Individualmente gostei imenso do Rúben Amorim e do Fábio Coentrão. Com o menor vigor físico do Ramires nos últimos tempos, o Amorim perfila-se como a melhor solução (mas só daqui a duas jornadas, já que até lá terá que substituir o castigado Javi García). O Coentrão é definitivamente o nosso defesa-esquerdo nos encontros em casa. Aquela ala esquerda com ele e o Di María é temível. O Cardozo merece obviamente destaque e não só pelos dois golos. Está cada vez melhor a jogar para a equipa com tabelinhas e passes a rasgar. O Aimar também melhorou bastante em relação aos últimos jogos e a equipa sobre de produção quase instantaneamente. O Di María não fez tudo bem, mas a velocidade que emprega é fabulosa e esteve em três dos quatro golos.
O adversário seguinte será certamente o Marselha e aí as coisas vão ser mais difíceis. Iremos ter um Março muito puxado em termos de jogos e eu sei que a prioridade é o campeonato, mas conto eliminar os franceses e seguir para os quartos-de-final. Acho que temos equipa para isso e é bom que tenhamos visibilidade a nível internacional. O nosso prestígio, as receitas e a valorização dos jogadores agradecem. E, cá entre nós que ninguém nos ouve, Hamburgo está ali tão perto…
30.402 espectadores foram ver um jogo às 17h de uma 3ª feira, o que demonstra bem a grandeza de clube que temos. E aposto que não deram o tempo e o dinheiro por mal empregue. Durante os 90’ só houve uma equipa em campo. É certo que os alemães tinham jogado no Domingo e não estavam fisicamente no auge, mas a diferença de qualidade é abissal. Entrámos bem na partida e marcámos aos 25’ pelo Aimar, depois de uma jogada brilhante entre ele, o Saviola e o Di María. Se dúvidas houvesse, a eliminatória ficava quase resolvida ali. Até final da 1ª parte ainda poderíamos ter marcado mais um golo, já que tivemos uma bola ao poste pelo Saviola e outro bom remate ao lado do Rúben Amorim.
A 2ª parte começou com o carimbo definitivo na nossa passagem com o golo de cabeça do Cardozo aos 49’, depois de um óptimo centro do Di María. Dez minutos mais tarde, o Javi García fez o 3-0 e aos 62’ o paraguaio voltou a facturar. A partir daqui, o Jorge Jesus começou (e bem) a poupar a equipa e saíram os três argentinos. Baixámos o ritmo e não conseguimos marcar mais nenhum golo. No entanto, raramente deixámos o Hertha acercar-se da nossa baliza com perigo. O mais importante foi conseguido e ainda tivemos tempo para poupar jogadores para os próximos jogos.
Individualmente gostei imenso do Rúben Amorim e do Fábio Coentrão. Com o menor vigor físico do Ramires nos últimos tempos, o Amorim perfila-se como a melhor solução (mas só daqui a duas jornadas, já que até lá terá que substituir o castigado Javi García). O Coentrão é definitivamente o nosso defesa-esquerdo nos encontros em casa. Aquela ala esquerda com ele e o Di María é temível. O Cardozo merece obviamente destaque e não só pelos dois golos. Está cada vez melhor a jogar para a equipa com tabelinhas e passes a rasgar. O Aimar também melhorou bastante em relação aos últimos jogos e a equipa sobre de produção quase instantaneamente. O Di María não fez tudo bem, mas a velocidade que emprega é fabulosa e esteve em três dos quatro golos.
O adversário seguinte será certamente o Marselha e aí as coisas vão ser mais difíceis. Iremos ter um Março muito puxado em termos de jogos e eu sei que a prioridade é o campeonato, mas conto eliminar os franceses e seguir para os quartos-de-final. Acho que temos equipa para isso e é bom que tenhamos visibilidade a nível internacional. O nosso prestígio, as receitas e a valorização dos jogadores agradecem. E, cá entre nós que ninguém nos ouve, Hamburgo está ali tão perto…
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Medíocre
Repetimos o resultado do ano passado em Berlim frente ao Hertha (1-1), mas como agora é uma eliminatória estamos em vantagem para o jogo da 2ª mão. No entanto, desperdiçámos uma oportunidade de ouro para finalmente vencer um jogo na Alemanha. O Hertha está em último lugar do campeonato alemão e percebeu-se porquê. Quando acelerávamos um pouco, o que aconteceu nos primeiros 25’, eles abanavam por todo o lado.
Não poderíamos ter entrado melhor, com um golo logo aos 3’ pelo Di María depois de um passe fabuloso do Carlos Martins. E durante os minutos seguintes demonstrámos inequivocamente a nossa superioridade, só que não conseguimos ter tantas oportunidades de golo como habitualmente. A partir dos 25’, o Hertha reequilibrou a partida, mas sem conseguir criar perigo. Chegaram à igualdade aos 32’ numa infelicidade do Javi García que fez um autogolo (malditos, já é o terceiro esta época!), o que acabou por nos desconcentrar um pouco. Mas até final da 1ª parte ainda tivemos uma boa chance pelo Luisão, mas o cabeceamento saiu à figura.
Quando se esperava que no 2º tempo acabássemos com a eliminatória, isso esteve longe de acontecer. Estivemos muito mal no passe e claro que a bola raramente chegou em condições aos avançados. Com o Di María a desaparecer um pouco do jogo e os alemães a defender com muitos homens, continuámos sem criar as oportunidades habituais. Ao invés, a defesa sentiu dificuldades pouco usuais e sofremos inclusive uma bola no poste. A equipa teve períodos de pouca concentração, o que já não é a 1ª vez que acontece quando defronta adversários teoricamente mais fracos. Em Setúbal foi a mesma coisa. Para ajudar à festa, ainda tivemos uma arbitragem lamentável, que nos roubou um penalty descarado sobre o Ramires na 2ª parte e praticamente só assinalava faltas para um lado. O Sr. Terje Hauge bem poderia passar por árbitro português…
Individualmente gostei do Rúben Amorim a defesa-direito e do Cardozo, que apesar de não ter marcado, ganhou inúmeras bolas de cabeça. O Di María não foi constante, mas quando acelerava era um perigo. Todos os outros estiveram sofríveis e o César Peixoto não pode voltar a fazer uma estupidez daquelas (meter a mão à bola quando já tinha um amarelo), porque se arrisca a ir para a rua. Foi uma sorte não ter ido e ainda estávamos na 1ª parte…
Era só o que mais faltava não eliminarmos os alemães, pelo que espero que na próxima 3ª feira, à tarde (17h!), possamos assistir a uma boa exibição com a respectiva vitória. O Marselha já está à nossa espera nos oitavos-de-final.
Não poderíamos ter entrado melhor, com um golo logo aos 3’ pelo Di María depois de um passe fabuloso do Carlos Martins. E durante os minutos seguintes demonstrámos inequivocamente a nossa superioridade, só que não conseguimos ter tantas oportunidades de golo como habitualmente. A partir dos 25’, o Hertha reequilibrou a partida, mas sem conseguir criar perigo. Chegaram à igualdade aos 32’ numa infelicidade do Javi García que fez um autogolo (malditos, já é o terceiro esta época!), o que acabou por nos desconcentrar um pouco. Mas até final da 1ª parte ainda tivemos uma boa chance pelo Luisão, mas o cabeceamento saiu à figura.
Quando se esperava que no 2º tempo acabássemos com a eliminatória, isso esteve longe de acontecer. Estivemos muito mal no passe e claro que a bola raramente chegou em condições aos avançados. Com o Di María a desaparecer um pouco do jogo e os alemães a defender com muitos homens, continuámos sem criar as oportunidades habituais. Ao invés, a defesa sentiu dificuldades pouco usuais e sofremos inclusive uma bola no poste. A equipa teve períodos de pouca concentração, o que já não é a 1ª vez que acontece quando defronta adversários teoricamente mais fracos. Em Setúbal foi a mesma coisa. Para ajudar à festa, ainda tivemos uma arbitragem lamentável, que nos roubou um penalty descarado sobre o Ramires na 2ª parte e praticamente só assinalava faltas para um lado. O Sr. Terje Hauge bem poderia passar por árbitro português…
Individualmente gostei do Rúben Amorim a defesa-direito e do Cardozo, que apesar de não ter marcado, ganhou inúmeras bolas de cabeça. O Di María não foi constante, mas quando acelerava era um perigo. Todos os outros estiveram sofríveis e o César Peixoto não pode voltar a fazer uma estupidez daquelas (meter a mão à bola quando já tinha um amarelo), porque se arrisca a ir para a rua. Foi uma sorte não ter ido e ainda estávamos na 1ª parte…
Era só o que mais faltava não eliminarmos os alemães, pelo que espero que na próxima 3ª feira, à tarde (17h!), possamos assistir a uma boa exibição com a respectiva vitória. O Marselha já está à nossa espera nos oitavos-de-final.
domingo, fevereiro 14, 2010
Mau
No pior jogo realizado na Luz este ano, vencemos o Belenenses por 1-0. É um chavão dizer-se que o mais importante é o resultado, mas neste caso é a única coisa que nos pode alegrar. Um golo de cabeça do Cardozo aos 10’ resolveu a questão, todavia perante o último classificado tínhamos obrigação de fazer mais e melhor. Quanto mais não fosse para dar uma alegria aos 45.329 espectadores que voltaram a ver um jogo de campeonato à tarde na Luz.
Marcámos na primeira oportunidade de golo (grande centro do Ramires) e até final da 1ª parte só tivemos mais uma grande hipótese para marcar através do Fábio Coentrão numa boa tabelinha com o Saviola. Este lance aconteceu aos 39’ pelo que se percebe que o 1º tempo foi um longo bocejo. Antes disso, uma intercepção falhada do David Luiz acabou por isolar o Fajardo que, sozinho perante o Quim, felizmente atirou ao lado.
A 2ª parte começou com o Weldon em vez do César Peixoto, recuando o Fábio Coentrão para a lateral-esquerda. É verdade que o esquerdino esteve a anos-luz de 3ª feira no WC, mas claramente passámos a jogar com 10. Não via uma entrada tão desastrada de um jogador há muito tempo. Mesmo assim, ainda criámos algumas oportunidades, a maior parte delas desperdiçadas pelo brasileiro. Não tivemos nem de perto nem de longe a intensidade habitual e não conseguíamos acabar com o jogo, pelo que o sofrimento foi bastante até final. É certo que o Belenenses não entrava na nossa área e só um remate de longe perto dos 90’ é que criou perigo, mas ficámos sempre sujeitos a um lance fortuito que igualasse a partida. Os espectadores na Luz mereciam mais, mas pronto lá conseguimos o que era essencial, especialmente depois do empate em Setúbal.
Individualmente o Coentrão foi o melhor do Benfica. Tanto a extremo como a lateral, o rendimento foi constante e foi pena que tivesse tão poucos seguidores na equipa. O Ramires também parece estar a voltar à importância que teve no início da época e a jogada do golo é brilhante. O Aimar e o Saviola estiveram abaixo do que era expectável, mas o Cardozo ultrapassou o melhor registo de golos que tinha, marcando o 23º em todas as competições (e o 17º no campeonato). Na defesa, o Maxi Pereira foi o mais constante.
Com o inesperado empate do CRAC em Matosinhos, voltámos a ganhar a vantagem que tínhamos antes de Setúbal (no pior dos casos, seis pontos). Para a semana, temos o CRAC A contra o CRAC B e vai ser interessante seguir uma luta fratricida. Mas antes disso temos uma partida muito importante em Berlim para a Liga Europa. È fundamental passarmos aos oitavos-de-final e para isso uma vitória na Alemanha (que seria a primeira na nossa história) seria uma grande ajuda. Claro que o objectivo fundamental é o campeonato, mas a Liga Europa é muito importante não só pelo prestígio e pela receita, como também por ser uma grande montra internacional para os nossos jogadores.
Marcámos na primeira oportunidade de golo (grande centro do Ramires) e até final da 1ª parte só tivemos mais uma grande hipótese para marcar através do Fábio Coentrão numa boa tabelinha com o Saviola. Este lance aconteceu aos 39’ pelo que se percebe que o 1º tempo foi um longo bocejo. Antes disso, uma intercepção falhada do David Luiz acabou por isolar o Fajardo que, sozinho perante o Quim, felizmente atirou ao lado.
A 2ª parte começou com o Weldon em vez do César Peixoto, recuando o Fábio Coentrão para a lateral-esquerda. É verdade que o esquerdino esteve a anos-luz de 3ª feira no WC, mas claramente passámos a jogar com 10. Não via uma entrada tão desastrada de um jogador há muito tempo. Mesmo assim, ainda criámos algumas oportunidades, a maior parte delas desperdiçadas pelo brasileiro. Não tivemos nem de perto nem de longe a intensidade habitual e não conseguíamos acabar com o jogo, pelo que o sofrimento foi bastante até final. É certo que o Belenenses não entrava na nossa área e só um remate de longe perto dos 90’ é que criou perigo, mas ficámos sempre sujeitos a um lance fortuito que igualasse a partida. Os espectadores na Luz mereciam mais, mas pronto lá conseguimos o que era essencial, especialmente depois do empate em Setúbal.
Individualmente o Coentrão foi o melhor do Benfica. Tanto a extremo como a lateral, o rendimento foi constante e foi pena que tivesse tão poucos seguidores na equipa. O Ramires também parece estar a voltar à importância que teve no início da época e a jogada do golo é brilhante. O Aimar e o Saviola estiveram abaixo do que era expectável, mas o Cardozo ultrapassou o melhor registo de golos que tinha, marcando o 23º em todas as competições (e o 17º no campeonato). Na defesa, o Maxi Pereira foi o mais constante.
Com o inesperado empate do CRAC em Matosinhos, voltámos a ganhar a vantagem que tínhamos antes de Setúbal (no pior dos casos, seis pontos). Para a semana, temos o CRAC A contra o CRAC B e vai ser interessante seguir uma luta fratricida. Mas antes disso temos uma partida muito importante em Berlim para a Liga Europa. È fundamental passarmos aos oitavos-de-final e para isso uma vitória na Alemanha (que seria a primeira na nossa história) seria uma grande ajuda. Claro que o objectivo fundamental é o campeonato, mas a Liga Europa é muito importante não só pelo prestígio e pela receita, como também por ser uma grande montra internacional para os nossos jogadores.
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Obrigatório
Ler isto. E é fundamental que as imagens fiquem na posse do Benfica, principalmente agora que se anuncia (finalmente!) a abertura do Museu.
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Festival
Vitória categórica no WC (4-1) e estamos pelo segundo ano consecutivo na final da Taça da Liga. Numa partida em que rodámos um pouco a equipa, conseguimos fazer aquilo que ficou por fazer no campeonato: reduzir os lagartos à sua insignificância.
É óbvio que ter um desmiolado como o João Pereira a fazer tiro ao alvo às pernas do Ramires logo aos 6’, com a consequente expulsão do Sr. Olegário Benquerença, ajudou a enterrar ainda mais os lagartos. Ainda por cima, no livre correspondente, o Carlos Martins colocou a bola na cabeça do David Luiz que não perdoou. A partida não poderia ter começado melhor para nós, mas mantivemos o ritmo e nunca abrandámos até chegar ao 2º golo. Uma jogada de insistência do César Peixoto permitiu-lhe centrar e o Ramires alargou a nossa vantagem aos 29’. Pouco depois, uma perda de bola infantil do mesmo Ramires permitiu ao Liedson correr meio-campo, rematar sem oposição à entrada da área e ter a colaboração do Júlio César para fazer o 1-2 aos 37’. Pouco depois o Éder Luís tem uma óptima hipótese para marcar, mas remata ao lado quando só tinha o guarda-redes pela frente. Uma possível goleada era transformada numa vantagem mínima por bastante culpa nossa.
Na 2ª parte, entrámos lentos e com pouca agressividade durante os primeiros 10’, mas os lagartos não tiveram grandes ocasiões de golo. Percebia-se perfeitamente que, se acelerássemos um pouco, aumentaríamos facilmente a vantagem. O Di María era essencial nisso, já que para o Pedro Silva o conseguir parar teria de ser um jogador de futebol. Tivemos algumas oportunidades, mas a pontaria não estava afinada. Até que aos 67’ a partida acabou com o 3-1 pela cabeça do Luisão na sequência de um canto. Logo a seguir, o Jorge Jesus aproveitou para aquecer alguns dos titulares que estavam no banco e entraram o Cardozo, Saviola e Aimar para os lugares do Kardec, Éder Luís e Carlos Martins. Era de esperar que aumentássemos a vantagem e assim tentámos fazer. O Di María esteve em particular destaque e merecia ter molhado a sopa, mas aquele pé esquerdo estava desafinado no que toca aos remates. A cereja no topo do bolo foi dada pelo Tacuara no último minuto da compensação: remate fabuloso de fora da área, sem balanço! Grande golo e muito importante para demonstrar que o penalty de Setúbal já está ultrapassado. “Tenham cuidado / Ele é perigoso / Ele é o Óscar Tacuara Cardozo”!
Individualmente o Di María foi o melhor em campo. A sua velocidade trocou as voltas todas aos lagartos. Gostei imenso do César Peixoto, a secar o Pongolle e a ajudar no ataque. O Carlos Martins também esteve bem a fazer de Aimar e o Javi García nem pareceu que fez o seu quarto jogo em 10 dias! O Ramires é que está numa fase de menor fulgor, o que é compreensível para quem não tem férias há mais de um ano. O Rúben Amorim também esteve bem na direita e nem me lembrei do Maxi. Os centrais marcaram cada qual o seu golito, mas o Liedson obrigou a atenção redobrada. O Júlio César teve muitas culpas no golo sofrido, mas de resto esteve seguro. Quanto aos reforços titulares, o Éder Luís continua a não me convencer, principalmente devido ao seu deficiente domínio de bola, e não desgostei do Kardec, em especial do jogo de cabeça e da capacidade de luta.
Espero que este resultado e exibição galvanizem ainda mais os adeptos do Benfica, porque com um jogo no próximo sábado às 17h será incompreensível que o estádio não encha.
P.S. – Os lagartos são confrangedores. Já percebi porque é que eles deixam o Liedson fazer tudo e mais alguma coisa e nunca é castigado internamente: sem ele estariam a lutar para não descer.
P.P.S. - Mas, para mim, este foi o momento mais memorável da noite.
É óbvio que ter um desmiolado como o João Pereira a fazer tiro ao alvo às pernas do Ramires logo aos 6’, com a consequente expulsão do Sr. Olegário Benquerença, ajudou a enterrar ainda mais os lagartos. Ainda por cima, no livre correspondente, o Carlos Martins colocou a bola na cabeça do David Luiz que não perdoou. A partida não poderia ter começado melhor para nós, mas mantivemos o ritmo e nunca abrandámos até chegar ao 2º golo. Uma jogada de insistência do César Peixoto permitiu-lhe centrar e o Ramires alargou a nossa vantagem aos 29’. Pouco depois, uma perda de bola infantil do mesmo Ramires permitiu ao Liedson correr meio-campo, rematar sem oposição à entrada da área e ter a colaboração do Júlio César para fazer o 1-2 aos 37’. Pouco depois o Éder Luís tem uma óptima hipótese para marcar, mas remata ao lado quando só tinha o guarda-redes pela frente. Uma possível goleada era transformada numa vantagem mínima por bastante culpa nossa.
Na 2ª parte, entrámos lentos e com pouca agressividade durante os primeiros 10’, mas os lagartos não tiveram grandes ocasiões de golo. Percebia-se perfeitamente que, se acelerássemos um pouco, aumentaríamos facilmente a vantagem. O Di María era essencial nisso, já que para o Pedro Silva o conseguir parar teria de ser um jogador de futebol. Tivemos algumas oportunidades, mas a pontaria não estava afinada. Até que aos 67’ a partida acabou com o 3-1 pela cabeça do Luisão na sequência de um canto. Logo a seguir, o Jorge Jesus aproveitou para aquecer alguns dos titulares que estavam no banco e entraram o Cardozo, Saviola e Aimar para os lugares do Kardec, Éder Luís e Carlos Martins. Era de esperar que aumentássemos a vantagem e assim tentámos fazer. O Di María esteve em particular destaque e merecia ter molhado a sopa, mas aquele pé esquerdo estava desafinado no que toca aos remates. A cereja no topo do bolo foi dada pelo Tacuara no último minuto da compensação: remate fabuloso de fora da área, sem balanço! Grande golo e muito importante para demonstrar que o penalty de Setúbal já está ultrapassado. “Tenham cuidado / Ele é perigoso / Ele é o Óscar Tacuara Cardozo”!
Individualmente o Di María foi o melhor em campo. A sua velocidade trocou as voltas todas aos lagartos. Gostei imenso do César Peixoto, a secar o Pongolle e a ajudar no ataque. O Carlos Martins também esteve bem a fazer de Aimar e o Javi García nem pareceu que fez o seu quarto jogo em 10 dias! O Ramires é que está numa fase de menor fulgor, o que é compreensível para quem não tem férias há mais de um ano. O Rúben Amorim também esteve bem na direita e nem me lembrei do Maxi. Os centrais marcaram cada qual o seu golito, mas o Liedson obrigou a atenção redobrada. O Júlio César teve muitas culpas no golo sofrido, mas de resto esteve seguro. Quanto aos reforços titulares, o Éder Luís continua a não me convencer, principalmente devido ao seu deficiente domínio de bola, e não desgostei do Kardec, em especial do jogo de cabeça e da capacidade de luta.
Espero que este resultado e exibição galvanizem ainda mais os adeptos do Benfica, porque com um jogo no próximo sábado às 17h será incompreensível que o estádio não encha.
P.S. – Os lagartos são confrangedores. Já percebi porque é que eles deixam o Liedson fazer tudo e mais alguma coisa e nunca é castigado internamente: sem ele estariam a lutar para não descer.
P.P.S. - Mas, para mim, este foi o momento mais memorável da noite.
sábado, fevereiro 06, 2010
Empate em Setúbal
Sim, não jogámos tão bem como habitualmente.
Sim, o facto de só termos tido três dias de descanso ficou bem demonstrado na nossa exibição.
Sim, ter sido este o 3º jogo em sete dias foi visível no menor rendimento de alguns jogadores.
Sim, os jogadores do V. Setúbal justificaram bem o chequezinho que veio certamente lá de cima.
Sim, os adversários jogaram e lutaram de uma maneira que, curiosamente, não se vê em partidas contra outras equipas.
Sim, o David Luiz tem um erro incrível que deu autogolo e o empate.
Sim, o Sr. Jorge Sousa só ao terceiro penalty é que assinalou o primeiro.
Mas, PORRA, Cardozo, não se pode falhar um penalty no último minuto!
P.S. – Sim, estou lixado com “F” maiusculíssimo (acho que se nota pelo post...)! Mas ouvi o Jorge Jesus a dizer que na próxima 3ª feira vai alinhar com outros jogadores, porque a sequência de jogos é obviamente muito intensa. Fiquei mais descansado, porque o fundamental é ganhar ao Belenenses no Sábado.
P.P.S. - M**** para isto!
Sim, o facto de só termos tido três dias de descanso ficou bem demonstrado na nossa exibição.
Sim, ter sido este o 3º jogo em sete dias foi visível no menor rendimento de alguns jogadores.
Sim, os jogadores do V. Setúbal justificaram bem o chequezinho que veio certamente lá de cima.
Sim, os adversários jogaram e lutaram de uma maneira que, curiosamente, não se vê em partidas contra outras equipas.
Sim, o David Luiz tem um erro incrível que deu autogolo e o empate.
Sim, o Sr. Jorge Sousa só ao terceiro penalty é que assinalou o primeiro.
Mas, PORRA, Cardozo, não se pode falhar um penalty no último minuto!
P.S. – Sim, estou lixado com “F” maiusculíssimo (acho que se nota pelo post...)! Mas ouvi o Jorge Jesus a dizer que na próxima 3ª feira vai alinhar com outros jogadores, porque a sequência de jogos é obviamente muito intensa. Fiquei mais descansado, porque o fundamental é ganhar ao Belenenses no Sábado.
P.P.S. - M**** para isto!
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
Tranquilo
Vencemos a U. Leiria por 3-0 em partida antecipada da 20ª jornada e colocámo-nos provisoriamente no 1º lugar. Como nesta ronda jogará o CRAC A contra o CRAC B, iremos inevitavelmente ganhar pontos a um deles (ou aos dois). Em anos nada distantes, um jogo como este era o suficiente para nos pôr pressão e afectar o nosso rendimento. Tínhamos a possibilidade de chegar ao 1º lugar e não se notou o mínimo nervosismo na equipa. Há, de facto, qualquer coisa bastante diferente esta época.
Claro está que um golo logo aos 10’ ajuda a uma exibição mais calma: grande jogada entre o Saviola e o Aimar, um óptimo centro daquele e uma cabeçada certeira do Cardozo. A U. Leiria não criou perigo em jogo corrido e só nas bolas paradas é que se aproximava da nossa área. Nós também não imprimimos a velocidade habitual, o que se compreende porque estamos em plena sequência terrível com jogos de três em três dias. Mesmo assim o guarda-redes adversário, Djuricic, fez uma defesa incrível a um remate do Luisão que eu já estava a festejar.
Na 2ª parte, para dar o devido descanso aos jogadores mais utilizados, era essencial aumentarmos a vantagem, porque com 1-0 isso era impossível. E, de facto, aumentámos a velocidade para atingir esse objectivo. Tivemos alguns lances perigosos e conseguimos o 2-0 aos 60’ pelo Saviola que meteu a bola pelo chamado buraco da agulha. A U. Leiria continuava sem nos atormentar e foi com naturalidade que começámos a gerir o resultado. As coisas ficaram ainda mais fáceis quando um adversário resolveu imitar o Carlos Martins e meteu a mão à bola quando já tinha um amarelo. O Djuricic também se lesionou e alinhou inferiorizado nos últimos minutos. Perto do final, o Rúben Amorim, que entretanto tinha entrado, rematou fora da área e fez o 3-0. Com este resultado atingimos os 50 golos em apenas 18 jogos do campeonato, o que dá uma fantástica média de 2,77 golos por jogo.
Individualmente, o Saviola foi o melhor em campo. Um golo, uma assistência e algumas combinações fantásticas com o Aimar são mais que suficientes para tal. O nº 10 também voltou a estar bem e parece-me fisicamente em forma. O Cardozo lá voltou aos golos e estava menos ansioso que no Sábado. O Di María esteve igualmente muito mexido e teve pormenores técnicos fabulosos. O Fábio Coentrão jogou muito bem a defesa-esquerdo e constitui-se uma forte opção ao César Peixoto, principalmente nestes encontros em casa. Ao invés, o Ramires terá feito a pior partida desde que chegou, mas também veio de uma lesão. O Javi García está numa fase de menor fulgor, o que se reflecte em alguns passes falhados que são muito pouco habituais nele.
Cumprimos a nossa obrigação e espero que os jogadores não se tenham cansado muito, porque temos uma partida muito difícil em Setúbal já no próximo Sábado. Escusado será dizer que uma vitória é essencial para continuarmos a mostrar a todos que estamos firmes e sem quebras de rendimento mesmo num período em que a quantidade de jogos é muito grande.
Claro está que um golo logo aos 10’ ajuda a uma exibição mais calma: grande jogada entre o Saviola e o Aimar, um óptimo centro daquele e uma cabeçada certeira do Cardozo. A U. Leiria não criou perigo em jogo corrido e só nas bolas paradas é que se aproximava da nossa área. Nós também não imprimimos a velocidade habitual, o que se compreende porque estamos em plena sequência terrível com jogos de três em três dias. Mesmo assim o guarda-redes adversário, Djuricic, fez uma defesa incrível a um remate do Luisão que eu já estava a festejar.
Na 2ª parte, para dar o devido descanso aos jogadores mais utilizados, era essencial aumentarmos a vantagem, porque com 1-0 isso era impossível. E, de facto, aumentámos a velocidade para atingir esse objectivo. Tivemos alguns lances perigosos e conseguimos o 2-0 aos 60’ pelo Saviola que meteu a bola pelo chamado buraco da agulha. A U. Leiria continuava sem nos atormentar e foi com naturalidade que começámos a gerir o resultado. As coisas ficaram ainda mais fáceis quando um adversário resolveu imitar o Carlos Martins e meteu a mão à bola quando já tinha um amarelo. O Djuricic também se lesionou e alinhou inferiorizado nos últimos minutos. Perto do final, o Rúben Amorim, que entretanto tinha entrado, rematou fora da área e fez o 3-0. Com este resultado atingimos os 50 golos em apenas 18 jogos do campeonato, o que dá uma fantástica média de 2,77 golos por jogo.
Individualmente, o Saviola foi o melhor em campo. Um golo, uma assistência e algumas combinações fantásticas com o Aimar são mais que suficientes para tal. O nº 10 também voltou a estar bem e parece-me fisicamente em forma. O Cardozo lá voltou aos golos e estava menos ansioso que no Sábado. O Di María esteve igualmente muito mexido e teve pormenores técnicos fabulosos. O Fábio Coentrão jogou muito bem a defesa-esquerdo e constitui-se uma forte opção ao César Peixoto, principalmente nestes encontros em casa. Ao invés, o Ramires terá feito a pior partida desde que chegou, mas também veio de uma lesão. O Javi García está numa fase de menor fulgor, o que se reflecte em alguns passes falhados que são muito pouco habituais nele.
Cumprimos a nossa obrigação e espero que os jogadores não se tenham cansado muito, porque temos uma partida muito difícil em Setúbal já no próximo Sábado. Escusado será dizer que uma vitória é essencial para continuarmos a mostrar a todos que estamos firmes e sem quebras de rendimento mesmo num período em que a quantidade de jogos é muito grande.
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