domingo, janeiro 31, 2010
Grande jogo
Vencemos o V. Guimarães e pela 2ª vez nesta época temos uma sequência de quatro vitórias seguidas (a outra série só parou nas sete) para o campeonato. Pode parecer de somenos importância, mas infelizmente nos últimos anos isso tem sido mais a excepção do que a regra. O V. Guimarães tem sido um pouco a nossa besta negra quando o defrontamos em casa (eliminação da Taça de Portugal este ano e quatro jogos seguidos em que não sofreram golos na Luz) e confesso que estava apreensivo com este jogo. No entanto, voltámos a fazer uma exibição agradável numa partida que foi das melhores que assisti na Luz este ano.
Entrámos bem e o Cardozo poderia ter sido mais expedito a rematar logo nos minutos iniciais (aliás, o paraguaio esteve estranhamente perro neste jogo). O V. Guimarães fechava-se bem, mas nunca descurava o contra-ataque. No entanto, conseguimos chegar à vantagem aos 17’ pelo Aimar num lance em que ele tentou desmarcar o Cardozo, a bola foi interceptava, voltou para ele que se isolou e bateu o Nilson (lá se foi a bonita soma de quatro jogos seguidos dele sem sofrer golos na Luz...). Como é habitual, nos minutos que se seguiram tentámos ampliar a vantagem, mas alguma indecisão na hora do remate (nomeadamente do Cardozo) impediu que isso acontecesse. Contra o que era expectável, até porque só fez dois remates na 1ª parte, o V. Guimarães empatou aos 32’ num boa jogada de contra-ataque finalizada pelo Nuno Assis (se estivesse no Benfica, de certeza que a bola seria defendida pelo guarda-redes ou iria para fora...). Até final da 1ª parte, pressionámos, tivemos alguns cantos, mas a melhor oportunidade foi um quase autogolo de um defesa contrário.
Voltámos a entrar fortes no 2º tempo, como tem sucedido ultimamente, e fizemos o 2-1 aos 50’ pelo Carlos Martins (foi titular porque o Ramires não estava em condições), num remate rasteiro depois de uma assistência do Aimar. A velocidade da partida aumentou em relação à 1ª parte e voltámos a marcar aos 60’, outra vez pelo Carlos Martins, num fabuloso remate de fora da área. Quem pensou que o jogo estava acabado, enganou-se redondamente. O V. Guimarães, provando que sabe jogar à bola e que o Paulo Sérgio é um bom treinador, continuou a criar-nos problemas na defesa, mas nós também não tivemos por vezes o discernimento de acalmar o jogo. Queríamos fazer tudo depressa e bem, os jogadores entusiasmavam-se e perdíamos a bola em zonas perigosas. Para piorar a situação, o Carlos Martins, mostrando mais uma vez que é um jogador desequilibrado, fez-se expulsar aos 72’ ao meter o braço à bola quando já tinha um amarelo. O Jorge Jesus fez logo entrar o Rúben Amorim para o lugar do Aimar e finalmente acalmámos. Pouco depois, o Cardozo tem a perdida do ano ao correr isolado desde o meio-campo, mas permitindo a defesa do Nilson. Disse o Jesus no final que ele estava ansioso porque queria marcar um golo para dedicar ao Cabañas, companheiro da selecção que foi baleado no México. Espero bem que seja essa a razão, porque ele esteve estranhamente ansioso na altura do remate. Até final, ainda permitimos uns quantos remates ao adversário e o Éder Luís atirou a habitual bola ao poste.
Individualmente é incontornável o destaque ao Carlos Martins, com a ressalva que ele tem que se controlar mais emocionalmente. A sua escusadíssima expulsão poderia ter-nos provocado muitos problemas. O Aimar também esteve excelente a pautar o jogo ofensivo e o Di María está em boa forma. Curiosamente ganhámos 3-1 numa partida em que os piores jogadores do Benfica foram o Cardozo e o Saviola, provando que também são humanos e têm direito a um dia mau.
Vamos entrar numa série infernal com jogos de três em três dias. A onda vermelha (52.616 espectadores nesta partida!) deve já continuar na próxima 4ª feira com a recepção à U. Leiria. Como é um encontro antecipado, temos tudo para ficarmos já à frente no campeonato e colocarmos pressão nos adversários. E só não estamos já isolados em 1º, porque os lagartos, comprovando definitivamente (como se houvesse dúvidas...) que não servem mesmo para nada, foram perder a Braga...
Entrámos bem e o Cardozo poderia ter sido mais expedito a rematar logo nos minutos iniciais (aliás, o paraguaio esteve estranhamente perro neste jogo). O V. Guimarães fechava-se bem, mas nunca descurava o contra-ataque. No entanto, conseguimos chegar à vantagem aos 17’ pelo Aimar num lance em que ele tentou desmarcar o Cardozo, a bola foi interceptava, voltou para ele que se isolou e bateu o Nilson (lá se foi a bonita soma de quatro jogos seguidos dele sem sofrer golos na Luz...). Como é habitual, nos minutos que se seguiram tentámos ampliar a vantagem, mas alguma indecisão na hora do remate (nomeadamente do Cardozo) impediu que isso acontecesse. Contra o que era expectável, até porque só fez dois remates na 1ª parte, o V. Guimarães empatou aos 32’ num boa jogada de contra-ataque finalizada pelo Nuno Assis (se estivesse no Benfica, de certeza que a bola seria defendida pelo guarda-redes ou iria para fora...). Até final da 1ª parte, pressionámos, tivemos alguns cantos, mas a melhor oportunidade foi um quase autogolo de um defesa contrário.
Voltámos a entrar fortes no 2º tempo, como tem sucedido ultimamente, e fizemos o 2-1 aos 50’ pelo Carlos Martins (foi titular porque o Ramires não estava em condições), num remate rasteiro depois de uma assistência do Aimar. A velocidade da partida aumentou em relação à 1ª parte e voltámos a marcar aos 60’, outra vez pelo Carlos Martins, num fabuloso remate de fora da área. Quem pensou que o jogo estava acabado, enganou-se redondamente. O V. Guimarães, provando que sabe jogar à bola e que o Paulo Sérgio é um bom treinador, continuou a criar-nos problemas na defesa, mas nós também não tivemos por vezes o discernimento de acalmar o jogo. Queríamos fazer tudo depressa e bem, os jogadores entusiasmavam-se e perdíamos a bola em zonas perigosas. Para piorar a situação, o Carlos Martins, mostrando mais uma vez que é um jogador desequilibrado, fez-se expulsar aos 72’ ao meter o braço à bola quando já tinha um amarelo. O Jorge Jesus fez logo entrar o Rúben Amorim para o lugar do Aimar e finalmente acalmámos. Pouco depois, o Cardozo tem a perdida do ano ao correr isolado desde o meio-campo, mas permitindo a defesa do Nilson. Disse o Jesus no final que ele estava ansioso porque queria marcar um golo para dedicar ao Cabañas, companheiro da selecção que foi baleado no México. Espero bem que seja essa a razão, porque ele esteve estranhamente ansioso na altura do remate. Até final, ainda permitimos uns quantos remates ao adversário e o Éder Luís atirou a habitual bola ao poste.
Individualmente é incontornável o destaque ao Carlos Martins, com a ressalva que ele tem que se controlar mais emocionalmente. A sua escusadíssima expulsão poderia ter-nos provocado muitos problemas. O Aimar também esteve excelente a pautar o jogo ofensivo e o Di María está em boa forma. Curiosamente ganhámos 3-1 numa partida em que os piores jogadores do Benfica foram o Cardozo e o Saviola, provando que também são humanos e têm direito a um dia mau.
Vamos entrar numa série infernal com jogos de três em três dias. A onda vermelha (52.616 espectadores nesta partida!) deve já continuar na próxima 4ª feira com a recepção à U. Leiria. Como é um encontro antecipado, temos tudo para ficarmos já à frente no campeonato e colocarmos pressão nos adversários. E só não estamos já isolados em 1º, porque os lagartos, comprovando definitivamente (como se houvesse dúvidas...) que não servem mesmo para nada, foram perder a Braga...
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Agri-doce
Vencemos em Vila do Conde (2-1) e qualificámo-nos para as meias-finais da Taça da Liga. Só que, por apenas um golo de diferença, fomos o pior dos primeiros classificados, pelo que iremos disputar o acesso à final em Alvalade ou no Dragão. E daí o título deste post, porque bastava que um dos dois(!) remates consecutivos do Alan Kardec ao poste aos 85’ tivesse entrado, para termos a vantagem de ter essa partida em casa.
Entrámos em campo praticamente com a equipa titular (excepção ao Moreira, Fábio Coentrão e Carlos Martins) pelo que o nosso objectivo era bem claro. Precisávamos da vitória para nos qualificarmos, mas o Rio Ave é uma equipa muito difícil em casa. Não entrámos bem no encontro, embora o adversário não tivesse criado grande perigo, um pouco à semelhança da Madeira na semana passada. A partir dos 10’ equilibrámos, mas não houve grandes oportunidades de golo no 1º tempo.
Na 2ª parte, e tal como aconteceu na partida do campeonato, marcámos cedo. Aos 48’, o Cardozo assistiu o Carlos Martins e este, com um remate forte e colocado, inaugurou o marcador. O mais difícil estava feito, mas o Sr. Cosme Machado resolveu equilibrar as coisas ao assinalar penalty num corte limpo do David Luiz aos 53’. Imerecidamente, o Rio Ave empatou a partida. A partir daqui, fomos para cima do adversário, que tentava o contra-ataque e só teve mais uma situação de perigo até final, que o Moreira defendeu bem. Quanto a nós, não fossem alguns últimos passes mal feitos teríamos marcado mais cedo. Acabámos por fazê-lo aos 75’, quando o Cardozo fez nova assistência, desta feita para o Di María que isolado não falhou. Entretanto, já tinha entrado o Alan Kardec que fez assim a sua estreia oficial com a nossa camisola. Até final continuámos a pressionar, mas não percebi a substituição aos 92’ do Cardozo pelo Éder Luís. Parecia que estávamos a perder tempo quando precisávamos de mais um golo para termos vantagem sobre o CRAC. Claro está que as tais duas bolas ao poste do Kardec poderiam ter-nos dado essa vantagem, mas a sorte virou-nos as costas.
Individualmente gostei do Di María, que até acabou por marcar o golo decisivo, e do Cardozo, que está um belo assistente agora que está numa fase de menor fulgor em relação aos golos. O Carlos Martins marcou um bom golo e, apesar de alguns disparates, esteve razoável. O Coentrão também voltou a fazer um bom jogo a defesa-esquerdo. Quanto ao Moreira, que terei muita pena se sair do Benfica no final da época, teve algumas falhas naturais em quem não tem ritmo de jogo, mas nada de comprometedor. O Kardec teve algumas boas intervenções e vamos ver como se irá adaptar.
Estando nas meias-finais, o objectivo é claro: chegar ao jogo decisivo. O problema é que teremos de ir ganhar a casa de um dos dois rivais. Mal por mal, prefiro obviamente uma ida a Alvalade. Aquele empate no campeonato ainda me está atravessado…
P.S. – Espero que se assista a duas enchentes no Estádio da Luz esta semana. Logo à noite no Jogo contra a Pobreza e no sábado na recepção ao V. Guimarães. A ajuda ao Haiti e a oportunidade de rever velhas glórias como o Humberto, Néné e Magnusson a vestir a camisola do Glorioso, já para não falar no Maestro e na possibilidade de voltarmos a gritar pelo Miccoli, são motivos mais que suficientes. E no próximo fim-de-semana há que dar continuidade à onda vermelha. Depois de aumentarmos a vantagem frente ao CRAC na semana passada, todos seremos poucos para ajudar a equipa a vencer a besta negra dos últimos tempos na Luz.
Entrámos em campo praticamente com a equipa titular (excepção ao Moreira, Fábio Coentrão e Carlos Martins) pelo que o nosso objectivo era bem claro. Precisávamos da vitória para nos qualificarmos, mas o Rio Ave é uma equipa muito difícil em casa. Não entrámos bem no encontro, embora o adversário não tivesse criado grande perigo, um pouco à semelhança da Madeira na semana passada. A partir dos 10’ equilibrámos, mas não houve grandes oportunidades de golo no 1º tempo.
Na 2ª parte, e tal como aconteceu na partida do campeonato, marcámos cedo. Aos 48’, o Cardozo assistiu o Carlos Martins e este, com um remate forte e colocado, inaugurou o marcador. O mais difícil estava feito, mas o Sr. Cosme Machado resolveu equilibrar as coisas ao assinalar penalty num corte limpo do David Luiz aos 53’. Imerecidamente, o Rio Ave empatou a partida. A partir daqui, fomos para cima do adversário, que tentava o contra-ataque e só teve mais uma situação de perigo até final, que o Moreira defendeu bem. Quanto a nós, não fossem alguns últimos passes mal feitos teríamos marcado mais cedo. Acabámos por fazê-lo aos 75’, quando o Cardozo fez nova assistência, desta feita para o Di María que isolado não falhou. Entretanto, já tinha entrado o Alan Kardec que fez assim a sua estreia oficial com a nossa camisola. Até final continuámos a pressionar, mas não percebi a substituição aos 92’ do Cardozo pelo Éder Luís. Parecia que estávamos a perder tempo quando precisávamos de mais um golo para termos vantagem sobre o CRAC. Claro está que as tais duas bolas ao poste do Kardec poderiam ter-nos dado essa vantagem, mas a sorte virou-nos as costas.
Individualmente gostei do Di María, que até acabou por marcar o golo decisivo, e do Cardozo, que está um belo assistente agora que está numa fase de menor fulgor em relação aos golos. O Carlos Martins marcou um bom golo e, apesar de alguns disparates, esteve razoável. O Coentrão também voltou a fazer um bom jogo a defesa-esquerdo. Quanto ao Moreira, que terei muita pena se sair do Benfica no final da época, teve algumas falhas naturais em quem não tem ritmo de jogo, mas nada de comprometedor. O Kardec teve algumas boas intervenções e vamos ver como se irá adaptar.
Estando nas meias-finais, o objectivo é claro: chegar ao jogo decisivo. O problema é que teremos de ir ganhar a casa de um dos dois rivais. Mal por mal, prefiro obviamente uma ida a Alvalade. Aquele empate no campeonato ainda me está atravessado…
P.S. – Espero que se assista a duas enchentes no Estádio da Luz esta semana. Logo à noite no Jogo contra a Pobreza e no sábado na recepção ao V. Guimarães. A ajuda ao Haiti e a oportunidade de rever velhas glórias como o Humberto, Néné e Magnusson a vestir a camisola do Glorioso, já para não falar no Maestro e na possibilidade de voltarmos a gritar pelo Miccoli, são motivos mais que suficientes. E no próximo fim-de-semana há que dar continuidade à onda vermelha. Depois de aumentarmos a vantagem frente ao CRAC na semana passada, todos seremos poucos para ajudar a equipa a vencer a besta negra dos últimos tempos na Luz.
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Importante
Pelo segundo ano consecutivo goleámos o Marítimo na Madeira, desta feita por 5-0. Numa partida com algumas peripécias, ninguém de bom senso pode pôr em causa a nossa vitória, apesar da boa réplica do adversário até ao nosso primeiro golo. Com as duas expulsões e 3-0 ao intervalo, as dúvidas sobre o vencedor ficaram logo dissipadas.
Curiosamente entrámos mal na partida. Logo no início tivemos sorte num lance que seria de muito azar: um remate do Cláudio Pitbull bateu no David Luiz, traiu o Quim, mas a bola bateu no poste. Durante os primeiros 20’ tivemos muita dificuldade na circulação da bola, o adversário ganhava quase todos os ressaltos e chegava sempre primeiro aos lances, apesar de não ter criado mais nenhuma situação de golo. Houve um cabeceamento do Ramires por cima, mas a primeira ocasião de golo resultou na inauguração do marcador aos 28’: o Peçanha ainda defendeu três remates seguidos (Aimar e dois do Cardozo), mas o Saviola lá voltou a marcar depois de uma assistência do paraguaio, que assim se redimiu do falhanço incrível no primeiro remate. Dois minutos depois, houve um jogador adversário (Olberdam) expulso por palavras depois de o Sr. João Ferreira ter assinalado uma falta evidente sobre o Di María. Até porque não é normal os árbitros expulsarem directamente jogadores por palavras, gostava muito que neste caso se tornasse público quais foram essas palavras. Agora, acho que deve ter sido algo de muito grave, visível pelo modo como o árbitro correu até ao jogador para lhe mostrar o vermelho. Também muita gente não compreendeu a atitude do Zidane na final do Mundial até saber o que o Materazzi lhe disse e depois, se calhar, até o entendeu. Aos 34’ uma excelente jogada do Di María permitiu ao Maxi Pereira fazer o 2-0 e pouco antes do intervalo a partida acabou quando um jogador do Marítimo impediu com a mão o Cardozo de fazer o 3-0. Expulsão óbvia e o paraguaio não deu hipóteses no penalty, com uma bomba que ia rebentando a mão do Peçanha que ainda tocou na bola.
Na 2ª parte o jogo foi quase sempre o mesmo, com o Benfica atacar, mas sem a intensidade de encontros anteriores, até porque um autogolo deu-nos o 4-0 logo aos 50’. Mesmo assim algumas falhas de concentração permitiram ao Marítimo ter oportunidades, nomeadamente ao Manú que surgiu isolado, mas atirou para fora. Entretanto entraram o Carlos Martins e o Éder Luís para dar descanso ao Aimar e Ramires, e o nosso jogo ressentiu-se disso. Mas ainda conseguimos fazer o 5-0 pelo Luisão aos 69’ numa antecipação de cabeça ao guarda-redes na sequência de um livre. O jogo arrastou-se até final e nem o Nuno Gomes, que entretanto entrou, conseguiu que igualássemos o resultado do ano passado.
Individualmente é difícil destacar alguém, porque quase até ao primeiro golo não fizemos muito e depois o Marítimo fez hara-kiri, tornado a partida mais fácil. Acima da razoabilidade estiveram o Di María, o Luisão e o Maxi Pereira. Mais discretos o David Luiz (provavelmente a lesão condicionou o jogo que fez), o Ramires e o Aimar. O Quim fez uma boa defesa que impediu o empate a 1-1 e parece-me mais seguro. O Cardozo lá voltou aos golos, mas aquele falhanço (está bem que resultou em golo) está-me atravessado. A eficácia do Saviola continua a abrir-nos portas para as vitórias.
Com o empate do CRAC em casa frente ao Paços de Ferreira (acho piada discutirem o golo anulado ao Falcao e querem esquecer que o golo do empate foi com a mão!), temos agora seis pontos de vantagem sobre eles. Não estava à espera da vitória do Braga em Coimbra (com um penalty inexistente a dar-lhe o 1-0, acrescente-se), mas a bem da boa vizinhança espero que os lagartos ganhem na próxima jornada…
P.S. – Os antibenfiquistas vão ladrar muito sobre a arbitragem do Sr. João Ferreira neste jogo. Gostaria que ele explicasse a expulsão por palavras, mas a da mão é indiscutível. Na 2ª parte ainda o vi perdoar um penalty sobre o Aimar e a expulsão a um adversário que atingiu sem bola o Éder Luís. Parece-me que quem tem telhados de vidro (nesta mesma jornada!) deveria estar calado, até porque o único lance de dúvida é a causa da primeira expulsão, mas como não há vergonha na cara neste país preparemos os ouvidos…
Curiosamente entrámos mal na partida. Logo no início tivemos sorte num lance que seria de muito azar: um remate do Cláudio Pitbull bateu no David Luiz, traiu o Quim, mas a bola bateu no poste. Durante os primeiros 20’ tivemos muita dificuldade na circulação da bola, o adversário ganhava quase todos os ressaltos e chegava sempre primeiro aos lances, apesar de não ter criado mais nenhuma situação de golo. Houve um cabeceamento do Ramires por cima, mas a primeira ocasião de golo resultou na inauguração do marcador aos 28’: o Peçanha ainda defendeu três remates seguidos (Aimar e dois do Cardozo), mas o Saviola lá voltou a marcar depois de uma assistência do paraguaio, que assim se redimiu do falhanço incrível no primeiro remate. Dois minutos depois, houve um jogador adversário (Olberdam) expulso por palavras depois de o Sr. João Ferreira ter assinalado uma falta evidente sobre o Di María. Até porque não é normal os árbitros expulsarem directamente jogadores por palavras, gostava muito que neste caso se tornasse público quais foram essas palavras. Agora, acho que deve ter sido algo de muito grave, visível pelo modo como o árbitro correu até ao jogador para lhe mostrar o vermelho. Também muita gente não compreendeu a atitude do Zidane na final do Mundial até saber o que o Materazzi lhe disse e depois, se calhar, até o entendeu. Aos 34’ uma excelente jogada do Di María permitiu ao Maxi Pereira fazer o 2-0 e pouco antes do intervalo a partida acabou quando um jogador do Marítimo impediu com a mão o Cardozo de fazer o 3-0. Expulsão óbvia e o paraguaio não deu hipóteses no penalty, com uma bomba que ia rebentando a mão do Peçanha que ainda tocou na bola.
Na 2ª parte o jogo foi quase sempre o mesmo, com o Benfica atacar, mas sem a intensidade de encontros anteriores, até porque um autogolo deu-nos o 4-0 logo aos 50’. Mesmo assim algumas falhas de concentração permitiram ao Marítimo ter oportunidades, nomeadamente ao Manú que surgiu isolado, mas atirou para fora. Entretanto entraram o Carlos Martins e o Éder Luís para dar descanso ao Aimar e Ramires, e o nosso jogo ressentiu-se disso. Mas ainda conseguimos fazer o 5-0 pelo Luisão aos 69’ numa antecipação de cabeça ao guarda-redes na sequência de um livre. O jogo arrastou-se até final e nem o Nuno Gomes, que entretanto entrou, conseguiu que igualássemos o resultado do ano passado.
Individualmente é difícil destacar alguém, porque quase até ao primeiro golo não fizemos muito e depois o Marítimo fez hara-kiri, tornado a partida mais fácil. Acima da razoabilidade estiveram o Di María, o Luisão e o Maxi Pereira. Mais discretos o David Luiz (provavelmente a lesão condicionou o jogo que fez), o Ramires e o Aimar. O Quim fez uma boa defesa que impediu o empate a 1-1 e parece-me mais seguro. O Cardozo lá voltou aos golos, mas aquele falhanço (está bem que resultou em golo) está-me atravessado. A eficácia do Saviola continua a abrir-nos portas para as vitórias.
Com o empate do CRAC em casa frente ao Paços de Ferreira (acho piada discutirem o golo anulado ao Falcao e querem esquecer que o golo do empate foi com a mão!), temos agora seis pontos de vantagem sobre eles. Não estava à espera da vitória do Braga em Coimbra (com um penalty inexistente a dar-lhe o 1-0, acrescente-se), mas a bem da boa vizinhança espero que os lagartos ganhem na próxima jornada…
P.S. – Os antibenfiquistas vão ladrar muito sobre a arbitragem do Sr. João Ferreira neste jogo. Gostaria que ele explicasse a expulsão por palavras, mas a da mão é indiscutível. Na 2ª parte ainda o vi perdoar um penalty sobre o Aimar e a expulsão a um adversário que atingiu sem bola o Éder Luís. Parece-me que quem tem telhados de vidro (nesta mesma jornada!) deveria estar calado, até porque o único lance de dúvida é a causa da primeira expulsão, mas como não há vergonha na cara neste país preparemos os ouvidos…
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Razoável
Empatámos em Guimarães (1-1) na 2ª jornada da Taça da Liga e mantemo-nos em 1º lugar com os mesmos pontos do Rio Ave. A deslocação a Vila do Conde na próxima semana irá decidir tudo, mas por causa da diferença de golos estamos obrigados a ganhar para ficar em 1º lugar.
Com o dilúvio que se abateu sobre o país e que pôs em causa a realização do jogo, era impossível esperar um bom espectáculo. O Jorge Jesus fez algumas alterações na equipa, mas mesmo assim manteve seis titulares (defesa, Ramires e Aimar). As notas de maior destaque foram a estreia absoluta do Éder Luís e a colocação do Roderick a trinco. Foi uma 1ª parte sem grandes oportunidades, em que deu a ideia de que as equipas se estavam a habituar às difíceis condições do relvado.
Na 2ª parte, entraram o Javi García e o Cardozo para os lugares do Aimar e Nuno Gomes, o que sinceramente não gostei muito, porque eram mais dois titulares em campo e tenho sempre medo de lesões nestas partidas que não interessam quase nada. O jogo melhorou, mas foi o V. Guimarães a marcar primeiro numa assistência do Maxi Pereira, que falhou um domínio com a coxa na grande-área, o que permitiu ao Douglas inaugurar o marcador aos 56’. Pouco depois sofremos uma bola na barra, num cruzamento-remate em que o golpe de vista ia traindo o Júlio César. A partir dos 65’ começámos a reagir e tivemos uma excelente oportunidade, quando o Coentrão isolado atirou à barra. Foi o prenúncio para o que se ia passar pouco depois (75’), em que o mesmo Coentrão marcou um bom golo num lance idêntico, assistido pelo Maxi Pereira. Até final, o uruguaio teve a melhor oportunidade para nos dar a vitória, com um remate já dentro da grande-área, mas o guarda-redes contrário defendeu bem.
Individualmente gostei do Coentrão, que foi quem imprimiu sempre mais velocidade ao nosso jogo. O resto da equipa esteve razoável e preciso de ver outra vez o Éder Luís para ter uma opinião mais concreta. No pólo aquático achei-o inadaptado, mas ele veio para cá para jogar futebol, portanto aguardemos um campo em condições.
Pareceu-me que esta partida foi encarada para continuar a dar ritmo a alguns jogadores, inclusive habituais titulares, e que o importante era não perder num campo difícil, o que foi conseguido. A arbitragem do Sr. Carlos Xistra conseguiu estar ao nível da partida, ou seja, razoável, o que continua a fazer desta Taça da Liga uma competição sui generis. Serve para tentar limpar históricos vergonhosos que alguns árbitros tinham contra nós, seja por nos beneficiarem num lance (Lucílio e Olegário), seja por fazerem finalmente arbitragens isentas (Xistra). Era bom é que estes senhores fizessem isso mesmo (arbitragens isentas) nos jogos que verdadeiramente interessam, mas obviamente isso já não lhes interessa.
Com o dilúvio que se abateu sobre o país e que pôs em causa a realização do jogo, era impossível esperar um bom espectáculo. O Jorge Jesus fez algumas alterações na equipa, mas mesmo assim manteve seis titulares (defesa, Ramires e Aimar). As notas de maior destaque foram a estreia absoluta do Éder Luís e a colocação do Roderick a trinco. Foi uma 1ª parte sem grandes oportunidades, em que deu a ideia de que as equipas se estavam a habituar às difíceis condições do relvado.
Na 2ª parte, entraram o Javi García e o Cardozo para os lugares do Aimar e Nuno Gomes, o que sinceramente não gostei muito, porque eram mais dois titulares em campo e tenho sempre medo de lesões nestas partidas que não interessam quase nada. O jogo melhorou, mas foi o V. Guimarães a marcar primeiro numa assistência do Maxi Pereira, que falhou um domínio com a coxa na grande-área, o que permitiu ao Douglas inaugurar o marcador aos 56’. Pouco depois sofremos uma bola na barra, num cruzamento-remate em que o golpe de vista ia traindo o Júlio César. A partir dos 65’ começámos a reagir e tivemos uma excelente oportunidade, quando o Coentrão isolado atirou à barra. Foi o prenúncio para o que se ia passar pouco depois (75’), em que o mesmo Coentrão marcou um bom golo num lance idêntico, assistido pelo Maxi Pereira. Até final, o uruguaio teve a melhor oportunidade para nos dar a vitória, com um remate já dentro da grande-área, mas o guarda-redes contrário defendeu bem.
Individualmente gostei do Coentrão, que foi quem imprimiu sempre mais velocidade ao nosso jogo. O resto da equipa esteve razoável e preciso de ver outra vez o Éder Luís para ter uma opinião mais concreta. No pólo aquático achei-o inadaptado, mas ele veio para cá para jogar futebol, portanto aguardemos um campo em condições.
Pareceu-me que esta partida foi encarada para continuar a dar ritmo a alguns jogadores, inclusive habituais titulares, e que o importante era não perder num campo difícil, o que foi conseguido. A arbitragem do Sr. Carlos Xistra conseguiu estar ao nível da partida, ou seja, razoável, o que continua a fazer desta Taça da Liga uma competição sui generis. Serve para tentar limpar históricos vergonhosos que alguns árbitros tinham contra nós, seja por nos beneficiarem num lance (Lucílio e Olegário), seja por fazerem finalmente arbitragens isentas (Xistra). Era bom é que estes senhores fizessem isso mesmo (arbitragens isentas) nos jogos que verdadeiramente interessam, mas obviamente isso já não lhes interessa.
domingo, janeiro 10, 2010
Sem espinhas
Vencemos justamente o Rio Ave em Vila do Conde (1-0) e mantivemo-nos colados ao Braga no 1º lugar. Foi um triunfo fundamental na casa de um adversário que ainda não tinha perdido lá esta época. Apesar do resultado tangencial, a nossa vitória nunca esteve em causa e o Rio Ave praticamente não criou perigo.
Foi uma 1ª parte demasiado morna da nossa parte, apesar do intenso frio que se fazia (o que não impediu um estádio quase cheio, maioritariamente com os nossos adeptos, claro está). O David Luiz castigado e o Aimar no banco eram os únicos ausentes da equipa-base, mas com o Carlos Martins as coisas não fluem tão bem no meio-campo, já que ele não tem a qualidade de passe do argentino. O Di María e o Saviola também estiveram meio escondidos na 1ª parte e o Ramires terá feito o jogo menos conseguido desde que chegou. Tudo isto somado fez que com não tivéssemos criado grande perigo neste período. Um erro inacreditável do Maxi Pereira isolou um adversário e o Rio Ave teve a única oportunidade de marcar em toda a partida, mas o remate saiu ao lado.
No 2º tempo aumentámos a velocidade e o jogo foi outro. Marcámos relativamente cedo (47’) o que também contribuiu para que nos soltássemos mais. Foi outro golo do Saviola, que marcou pelo sexto jogo consecutivo! Foi na sequência de um canto e de um desvio do Cardozo ao 1º poste que o argentino surgiu como habitualmente no 2º e, num remate bastante difícil, conseguiu fazer um grande golo. A partir daqui, o jogo foi completamente nosso. O Rio Ave não conseguiu criar nenhuma situação de golo, ao passo que nós tivemos algumas. A mais flagrante de todas foi uma cabeçada do Cardozo que passou ao lado, quando tinha a baliza completamente à mercê depois de um bom cruzamento do Maxi Pereira. Entretanto, já o Aimar tinha entrado e a bola passou a ter olhos. Melhorámos imenso, mas poderíamos realmente ter marcado pelo menos mais um golo para ficarmos completamente descansados.
Individualmente gostei muito do Miguel Vítor que substituiu sem mácula o David Luiz e do Cardozo, apesar do falhanço naquela bola. O Saviola também é um destaque óbvio, ou não fosse o terceiro 1-0 consecutivo a nosso favor com um golo dele. O resto da equipa esteve regular e parece que entrámos em velocidade de cruzeiro.
A próxima jornada é uma saída igualmente difícil ao Marítimo, mas acho que a equipa está a voltar ao que era antes do Natal. Já houve mais dinâmica do que na partida da Taça da Liga e a tendência é para melhorar. Mas antes desse jogo, teremos a Taça da Liga em Guimarães a meio desta semana, onde espero ver os jogadores menos utilizados provarem que também conseguem ganhar jogos.
P.S. – Como é que se pode falhar um penalty aos 92’ que daria o empate?! Tinha que ser um jogador emprestado pela lagartada! O CRAC, para além de ser assumidamente corrupto, tem uma vaca inacreditável!
Foi uma 1ª parte demasiado morna da nossa parte, apesar do intenso frio que se fazia (o que não impediu um estádio quase cheio, maioritariamente com os nossos adeptos, claro está). O David Luiz castigado e o Aimar no banco eram os únicos ausentes da equipa-base, mas com o Carlos Martins as coisas não fluem tão bem no meio-campo, já que ele não tem a qualidade de passe do argentino. O Di María e o Saviola também estiveram meio escondidos na 1ª parte e o Ramires terá feito o jogo menos conseguido desde que chegou. Tudo isto somado fez que com não tivéssemos criado grande perigo neste período. Um erro inacreditável do Maxi Pereira isolou um adversário e o Rio Ave teve a única oportunidade de marcar em toda a partida, mas o remate saiu ao lado.
No 2º tempo aumentámos a velocidade e o jogo foi outro. Marcámos relativamente cedo (47’) o que também contribuiu para que nos soltássemos mais. Foi outro golo do Saviola, que marcou pelo sexto jogo consecutivo! Foi na sequência de um canto e de um desvio do Cardozo ao 1º poste que o argentino surgiu como habitualmente no 2º e, num remate bastante difícil, conseguiu fazer um grande golo. A partir daqui, o jogo foi completamente nosso. O Rio Ave não conseguiu criar nenhuma situação de golo, ao passo que nós tivemos algumas. A mais flagrante de todas foi uma cabeçada do Cardozo que passou ao lado, quando tinha a baliza completamente à mercê depois de um bom cruzamento do Maxi Pereira. Entretanto, já o Aimar tinha entrado e a bola passou a ter olhos. Melhorámos imenso, mas poderíamos realmente ter marcado pelo menos mais um golo para ficarmos completamente descansados.
Individualmente gostei muito do Miguel Vítor que substituiu sem mácula o David Luiz e do Cardozo, apesar do falhanço naquela bola. O Saviola também é um destaque óbvio, ou não fosse o terceiro 1-0 consecutivo a nosso favor com um golo dele. O resto da equipa esteve regular e parece que entrámos em velocidade de cruzeiro.
A próxima jornada é uma saída igualmente difícil ao Marítimo, mas acho que a equipa está a voltar ao que era antes do Natal. Já houve mais dinâmica do que na partida da Taça da Liga e a tendência é para melhorar. Mas antes desse jogo, teremos a Taça da Liga em Guimarães a meio desta semana, onde espero ver os jogadores menos utilizados provarem que também conseguem ganhar jogos.
P.S. – Como é que se pode falhar um penalty aos 92’ que daria o empate?! Tinha que ser um jogador emprestado pela lagartada! O CRAC, para além de ser assumidamente corrupto, tem uma vaca inacreditável!
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Complicado
Vencemos o Nacional (1-0) na 1ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Foi um triunfo importante, até porque os dois próximos jogos vão ser fora de casa e só o 1º classificado tem a passagem garantida às meias-finais. A vitória foi justa, mas não fizemos uma exibição tão boa quanto estamos habituados.
Por causa da paragem do campeonato, o Jorge Jesus optou por colocar a melhor equipa em campo. Mas dos elementos do meio-campo, só o Javi García é um habitual titular e a nossa produção ressentiu-se desse facto. Entrámos bem na partida, com alguma dinâmica e velocidade, mas só durou 10’. Na 1ª parte, o Nacional teve dois camiões-tir em campo e foi muito difícil arranjar espaços para jogar. Não admira portanto que não tenha havido grandes oportunidades para marcar.
A 2ª parte foi muito mais movimentada, porque jogámos com maior velocidade e também o Nacional deixou de adoptar a sua postura de autocarro reforçado. A qualidade da partida melhorou e passámos a ter algumas oportunidades. No entanto, estava muito difícil marcar pelo que acabámos a partida com quatro(!) avançados em campo. E foi a entrada do último deles, o Nuno Gomes, que desbloqueou a situação, com uma assistência primorosa (na primeira vez que tocou na bola) para o Saviola fazer o único golo aos 78’. Até final ainda sofremos um calafrio, quando o Quim ficou a dormir num cruzamento para a área, mas o avançado contrário felizmente atirou ao lado.
Em termos individuais há que destacar mais uma vez o Saviola, não só pelo golo, mas porque foi o jogador que mais tentou dar velocidade ao nosso jogo. A entrada do Nuno Gomes foi mais uma vez decisiva e, se não fosse ele, provavelmente estaríamos aqui a lamentar um empate. Gostei da 2ª parte do Coentrão a defesa-esquerdo e também do Cardozo, apesar de ter estado um pouco trapalhão na altura do remate.
Quando o campeonato regressar para a semana, espero que regressem igualmente o Aimar e o Ramires, porque a deslocação a Vila do Conde vai ser dos jogos mais difíceis da época. É fundamental manter a diferença pontual para os nossos rivais e para isso precisamos de ter os melhores jogadores disponíveis.
P.S. – O Sr. Olegário Benquerença é um dos árbitros mais habilidosos da actualidade. Basta ver o critério disciplinar e a marcação de faltas sucessivas contra nós nos últimos minutos, mas de uma coisa tenho a certeza: se eventualmente nos favoreceu num ou noutro lance, foi de certeza por acaso. Agora, o Luisão não pode ter uma atitude daquelas. Poder-lhe-ia ter custado uma expulsão e ficaríamos sem centrais titulares em Vila do Conde. A rever.
Por causa da paragem do campeonato, o Jorge Jesus optou por colocar a melhor equipa em campo. Mas dos elementos do meio-campo, só o Javi García é um habitual titular e a nossa produção ressentiu-se desse facto. Entrámos bem na partida, com alguma dinâmica e velocidade, mas só durou 10’. Na 1ª parte, o Nacional teve dois camiões-tir em campo e foi muito difícil arranjar espaços para jogar. Não admira portanto que não tenha havido grandes oportunidades para marcar.
A 2ª parte foi muito mais movimentada, porque jogámos com maior velocidade e também o Nacional deixou de adoptar a sua postura de autocarro reforçado. A qualidade da partida melhorou e passámos a ter algumas oportunidades. No entanto, estava muito difícil marcar pelo que acabámos a partida com quatro(!) avançados em campo. E foi a entrada do último deles, o Nuno Gomes, que desbloqueou a situação, com uma assistência primorosa (na primeira vez que tocou na bola) para o Saviola fazer o único golo aos 78’. Até final ainda sofremos um calafrio, quando o Quim ficou a dormir num cruzamento para a área, mas o avançado contrário felizmente atirou ao lado.
Em termos individuais há que destacar mais uma vez o Saviola, não só pelo golo, mas porque foi o jogador que mais tentou dar velocidade ao nosso jogo. A entrada do Nuno Gomes foi mais uma vez decisiva e, se não fosse ele, provavelmente estaríamos aqui a lamentar um empate. Gostei da 2ª parte do Coentrão a defesa-esquerdo e também do Cardozo, apesar de ter estado um pouco trapalhão na altura do remate.
Quando o campeonato regressar para a semana, espero que regressem igualmente o Aimar e o Ramires, porque a deslocação a Vila do Conde vai ser dos jogos mais difíceis da época. É fundamental manter a diferença pontual para os nossos rivais e para isso precisamos de ter os melhores jogadores disponíveis.
P.S. – O Sr. Olegário Benquerença é um dos árbitros mais habilidosos da actualidade. Basta ver o critério disciplinar e a marcação de faltas sucessivas contra nós nos últimos minutos, mas de uma coisa tenho a certeza: se eventualmente nos favoreceu num ou noutro lance, foi de certeza por acaso. Agora, o Luisão não pode ter uma atitude daquelas. Poder-lhe-ia ter custado uma expulsão e ficaríamos sem centrais titulares em Vila do Conde. A rever.
sexta-feira, janeiro 01, 2010
Ano Novo
O meu amigo Corto Maltese enviou-me esta sms, que acho que resume bem os desejos de qualquer benfiquista para 2010.
"Que 2010 vos traga a segurança do Luisão, a atitude do David Luiz, a força do Javi García, a magia do Aimar, a irreverência do Saviola e a concretização do Cardozo. Tudo abençoado por Jesus!"
Um bom ano para todos os leitores desportistas deste blog.
"Que 2010 vos traga a segurança do Luisão, a atitude do David Luiz, a força do Javi García, a magia do Aimar, a irreverência do Saviola e a concretização do Cardozo. Tudo abençoado por Jesus!"
Um bom ano para todos os leitores desportistas deste blog.
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