Vencemos em Freamunde por 4-0 e qualificámo-nos para a 4ª eliminatória da
Taça de Portugal. Foi um jogo relativamente bem conseguido com vários jogadores
que não são habitualmente titulares e a vitória nunca esteve em causa. Claro
que marcar logo no primeiro quarto de hora ajudou a que nos tranquilizássemos.
Um compromisso inalterável não me permitiu ver o jogo em directo. Assim de
cabeça, acho desde esta que eu não perdia uma partida do Glorioso que em
directo. Só que, no final de Agosto quando o compromisso foi marcado, nunca me
passou pela cabeça que jogássemos numa 5ª feira dois dias depois das selecções!
Aposto que será o único jogo esta época que iremos fazer à 5ª (caso não caiamos
na Liga Europa), só para me lixar! Enfim, felizmente os jogadores do Benfica
não sentiram a minha falta… :-) Quando comecei a ver em diferido, a partida
ainda não tinha acabado (obrigado por esta possibilidade, box da Meo!) e eu só
sabia que estávamos a ganhar 1-0 (e foi fuga de informação, porque eu gosto de ver
os jogos sem saber os resultado). A 1ª parte foi mais disputada (no entanto, daí
a dizer que o Freamunde foi melhor, como referiu o João Eusébio, seu treinador,
vai uma grande diferença…), mas adiantámo-nos no marcador aos 16’ pelo Lima, à
ponta-de-lança, na sequência de um canto e uma assistência inadvertida do
Sidnei. Serenámos um bocado e o Paulo Lopes por duas vezes impediu o empate.
Perto do intervalo, o regressado Cardozo (que, como dizia o Paneira nos
comentários na TV, estava a passar ao lado do jogo, mas quando aparece
geralmente faz golo) lá facturou o do costume, depois de uma boa jogada e
tabela com o Lima.
A 2ª parte foi mais desequilibrada a nosso favor e um centro do Luisinho
permitiu ao Salvio encostar para o 0-3 aos 62’. O Jorge Jesus foi fazendo
substituições já a pensar em Moscovo, mas o Freamunde só criou mais dois lances
de perigo: uma cabeçada falhada e uma nova defesa do Paulo Lopes perante um
jogador isolado, cortesia de uma paragem cerebral do Jardel, que atrasou mal a
bola. Um dos jogadores que entraram foi o André Gomes da equipa B, que fez o
0-4 aos 74’ numa boa assistência do Jardel, como que a compensar o erro
anterior. Até final, ainda poderíamos ter aumentado o marcador, mas o
guarda-redes defendeu bem um remate em vólei do Rodrigo e o Bruno César rematou
ao lado com a baliza escancarada.
A equipa exibiu-se em bom plano e gostei novamente de ver o Salvio, que
acelera sempre o jogo quando a bola lhe chega aos pés, o Nolito também esteve
activo, apesar de não ter marcado nenhum golo, e os pontas-de-lança fizeram a
sua obrigação com um golo cada um. O Carlos Martins não estava a jogar mal e
não pareceu muito satisfeito com a substituição, o Paulo Lopes foi muito
importante, com pelo menos três defesas que impediram golos, e o Luisinho
melhorou bastante na 2ª parte, como disse o Jesus no final. Dos novos, o André
Gomes tem pinta de jogador, vê-se que sabe o que fazer à bola e tem com sentido
posicional. Ainda por cima, numa posição de médio-centro em que não temos assim
tantas opções. O André Almeida está mais confiante, mas ainda tem algumas
falhas. Quanto aos centrais (Jardel e Sidnei), fizeram a sua asneira cada um, e
o Miguel Vítor deve mesmo ter feito algo de muito grave ao Jesus para nem neste
jogo ser titular. Não se compreende. O Ola John também nem saiu do banco, o que
é significativo.
Esperemos o que a sorte nos reservará para o sorteio da Taça, mas
mentalizemo-nos que este ano é MESMO para chegar ao Jamor. Agora, é pensar na
Champions e sair do relvado sintético de Moscovo com pelo menos um pontito.
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