Fomos derrotados pelo Spartak em Moscovo por 1-2 e passámos a depender de
resultados de terceiros para nos qualificarmos para os oitavos-de-final.
Fizemos uma exibição muito aquém daquilo que valemos perante uma equipa
desfalcada e que estava perfeitamente ao nosso alcance.
Uma perda de bola inacreditável do Matic deu origem a um contra-ataque e ao
0-1 logo aos 3’. Mas já antes disso, o Artur tinha iniciado o seu punhado de
óptimas defesas que impediram que saíssemos goleados da capital russa.
Parecemos inadaptados ao relvado sintético e o Spartak trocava a bola à vontade
no nosso meio-campo. Atiraram uma bola ao poste, mas nós também proporcionámos
ao terceiro(!) guarda-redes do plantel duas boas defesas a remates do Rodrigo e
Matic. Empatámos aos 33’ num óptimo centro do Salvio e boa antecipação de
cabeça do Lima, e parecíamos finalmente estar a controlar o jogo. Só que aos
43’ um autogolo do Jardel, num lance em que o Bruno César também não dobrou bem
o Melgarejo, deitou tudo a perder e fomos para o intervalo a perder.
Na 2ª parte, o Spartak só criou um lance de perigo logo no início, mas o
Jesus demorou 20’ a perceber que estávamos a jogar com 10, porque o Bruno César
só fazia figura de corpo presente. Foi só a partir dos 65’, quando entraram o
Gaitán e Cardozo, que finalmente começámos a jogar um bocado à bola e criámos
alguns lances atacantes de jeito. O Lima por duas vezes e o Salvio por uma tiveram
boas chances para pelo menos empatarem, e deveriam ter feito melhor.
O Enzo Pérez foi de longe o nosso melhor jogador e o seu rendimento foi
sempre a subir até final do jogo. Destaque obrigatório também para o Artur, sem
o qual isto teria sido um descalabro. O Salvio fez uma boa 1ª parte e também
gostei do Lima, apesar daqueles dois lances em que poderia ter feito mais. O
Gaitán e o Cardozo entraram muito bem, mas sinceramente não percebi a
pertinência da entrada do Ola John aos 88’! Com o terceiro amarelo ao Matic,
vamos ter que inventar um novo trinco para daqui a duas semanas. De resto,
todos os outros estiveram muito sofríveis, com destaque negativo mais uma vez
para o Maxi Pereira, cuja forma por estes dias mete medo ao susto (para além de
continuar com a sua pecha desde sempre de fazer um centro em condições em 10
tentativas).
Dependemos agora do Barcelona, porque caso eles não ganhem os jogos todos
frente aos nossos adversários, a nossa tarefa afigura-se como muito difícil.
Claro que estou a partir do princípio que iremos ganhar os dois jogos que temos
em casa, porque sair das competições europeias antes do final de Dezembro seria
trágico.
P.S. – Off-topic: em relação às eleições no Benfica, a minha opinião está
aqui.
Não dependemos de terceiros
ResponderEliminarO exemplo máximo do que se transformou o Benfica dito moderno de vieira…equipa medíocre comandada por um treinador de merda que consegue o feito de estar a caminho do 3º ano a conquistar taças de latão boas para para colocar lá dentro milho para galináceos que são os adeptos dos novos tempos que à custa de lobotomias colectivas ainda aplaudem de pé tal feito…execrável mas mais ainda estes adeptos que sentadinhos na sua cadeira não levantam o cú gordo e não correm com tal escumalha que vegeta e e faz vegetar outrora tão glorioso clube…esta gente um dia vai prestar contas e nesse dia que Deus vos perdoe que eu não vou ser capaz…
ResponderEliminarBola7 falou