Vencemos o Nacional por 3-0, com dois golos do Cardozo e um do Rodrigo, e
continuamos na liderança do campeonato com vantagem de golos sobre o CRAC. Foi
uma vitória justa, totalmente construída na 2ª parte, perante um adversário que
nos criou bastantes problemas na 1ª.
Da etapa inicial, quase nem vale a pena falar. Entrámos devagar, mudámos
para a passo e acabámos quase parados. Foram 45’ deitados à rua, com o Witsel a
fazer de Javi García e o Carlos Martins, mas ambos parecendo um pouco perdidos
em campo. A única situação a destacar é o remate ao poste do Salvio, depois de
um toque de calcanhar do C. Martins. O Nacional fez vários ataques perigosos e
poderia inclusive ter chegado à vantagem. Antes do intervalo, o C. Martins teve
que ser substituído pelo Matic, porque contraiu a sua enésima lesão muscular.
E foi o sérvio que mudou o cariz do jogo na 2ª parte. Subimos no terreno,
passámos a ganhar bolas no meio-campo contrário e a nossa baliza nunca mais
passou pelas mesmas aflições do 1º tempo. O Matic foi o tampão a meio-campo que
o Javi costumava ser. Chegámos à vantagem numa boa jogada do Maxi pela direita,
que centrou para o Cardozo só encostar de cabeça aos 51’. A jogada começou uma
óptima variação de flanco do Melgarejo. Cinco minutos depois, acabámos com o
jogo com uma iniciativa fabulosa do Salvio pela direita e um centro milimétrico
para a cabeça do Rodrigo. O Nacional ainda criou um ou outro lance, mas sempre
com perigo relativo e mesmo no final da partida fizemos o 3-0, novamente pelo
Cardozo, num remate rasteiro de pé esquerdo, depois de uma assistência do
Aimar, que entretanto tinha entrado.
Terceiro jogo no campeonato, terceira vez que o Salvio é dos melhores em
campo. Outro jogo fabuloso de um jogador genial e que é um prazer ver com a camisola
do Glorioso. Referência também obviamente para o Matic, cuja entrada foi fundamental
para a vitória, e para os dois golos do Cardozo (espero que não tenham sido os
últimos, o mercado na Rússia demora tanto tempo a fechar…!). O Rodrigo voltou a
mexer-se bem, mas o Enzo Pérez não me convence na esquerda. O Artur também não
esteve perfeito (uma ou outra saída extemporânea e pouco habitual) e o
Melgarejo não comprometeu. Ah, e é sempre um prazer quando o Aimar entra em
campo: a bola fica logo com olhos.
O campeonato vai parar agora por três(!) semanas por causa das selecções
(ainda não consegui que me explicassem porque é que não vai haver jornada no
fim-de-semana de 15 e 16 de Setembro…), o que vai fazer com que o nosso próximo
jogo seja já a 1ª jornada da Champions em Glasgow. Onde não vamos ter o Maxi
por causa da expulsão em Chelsea…
Acho rídiculo contínua insistência nesta táctica kamikaze que até com o Nacional cria problemas. Tem alguma lógica. Jogar com dois oitos no miolo e quatro jogadores no último terço do campo? Por amor de Deus é óbvio que perdemos o meio-campo. As rotinas defensivas continuam desastradas por mais que se tente pensar o contrário. Coisas à Jesus, vá-se lá compreender porque época após época insiste em erros tácticos completamente estapafúrdios.
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