Vencemos o Slask Wroclaw por 4-2 e estamos na
final do torneio Wroclaw Polish Masters a decorrer naquela cidade polaca. Não
fora aqueles dois minutos de desconcentração na 2ª parte, que permitiram que o
adversário chegasse à igualdade quando estávamos a ganhar por 2-0, e teria sido
uma exibição quase perfeita.
Entrámos em campo com uma equipa de titulares, só com o
corpo estranho Djaló, e a nossa superioridade foi por demais evidente. O
Cardozo inaugurou o marcador aos 11’ depois de um lance genial do Witsel e até
ao intervalo tivemos mais duas ou três boas chances para marcar. Os polacos não
criaram uma única jogada de perigo.
Na 2ª parte, o Cardozo falhou o 2-0 logo de início, mas o
Luisão aos 60’ não. Lance fotocópia do célebre golo frente aos lagartos, com o
livre a ser apontado pelo Carlos Martins (entrado ao intervalo). Entre os 67’ e
os 69’ adormecemos e consentimos a igualdade (com alguma sorte do Slask,
acrescente-se, com um golo do meio da rua e outro em que a bola ainda bateu no
poste). Mas a nossa resposta foi muito boa e, depois de o Melgarejo atirar à
barra (boa abertura do Gaitán), o C. Martins recargou com êxito aos 73’. Perto
do final, outra assistência do C. Martins permitiu ao Gaitán estrear-se a
marcar este ano.
Em termos individuais, é óbvio que o destaque vai
inteirinho para o Carlos Martins: um golo e duas assistências em apenas 45’
demonstram mais uma vez o grande disparate que foi o seu empréstimo na época
passada. Primeira parte fabulosa do Witsel (espero que não tivesse havido clubes
estrangeiros a ver isto) e o Cardozo lá facturou pela 3ª vez em 4 jogos. Fraquinho…
Gostei do Melgarejo a defesa-esquerdo e sinceramente estou mais preocupado com
a não-vinda de um substituto para o Maxi. É que nem se fala nisso…! O Gaitán
também parece estar a subir de forma e o Bruno César a 10 tem que afinar
(bastante) a pontaria.
Amanhã iremos defrontar o PSV na final e veremos que
equipa vai actuar com menos de 24h de recuperação. Já agora, era simpático
trazermos o troféu.
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