Empatámos no sábado com a lagartada
(1-1) na Luz, mas como o V. Guimarães foi ganhar a Mordor (3-2), depois de
estar a perder 0-2 ao intervalo(!), continuamos na frente do campeonato
juntamente com os lagartos, Braga e
Feirense, todos com sete pontos.
Para além das já conhecidas baixas do Jonas e Castillo, também o Salvio falhou o segundo jogo consecutivo. Do outro lado, ao Bas Dost juntou-se o Mathieu como ausência de última hora. Por tudo o que se passou na lagartada desde Abril, com toda aquela indefinição na direcção e equipa, eleições à porta, etc., tínhamos uma óptima oportunidade para voltar a ganhar-lhes na Luz, algo que já não acontece há dois anos e que só tinha acontecido uma vez em quatro épocas. Agora é uma vez em cinco... A 1ª parte foi relativamente equilibrada, mas nós tivemos as melhores oportunidades. O Salin, que tinha dado um frango descomunal na semana passada frente ao V. Setúbal, foi o homem do jogo e salvou a lagartada uma série de vezes com excelentes defesas, nomeadamente a dois cabeceamentos do Rúben Dias e a um remate enrolado do Cervi na etapa inicial. Do outro lado, as intervenções do Vlachodimos não foram tão complicadas. Durante quase todos os primeiros 45’ outro elemento que se destacou foi o Sr. Luís Godinho, cujo critério nas bolas divididas foi muito coerente: eram quase sempre falta dos jogadores do Benfica.
Na 2ª parte, a lagartada praticamente esqueceu-se que havia uma baliza do outro lado do campo, excepção feita a um remate do Bruno Fernandes logo no reinício e ao penalty do Rúben Dias sobre o Montero, que o Nani converteu em golo aos 64’. Daí até final, a nossa baliza foi uma miragem. Quanto a nós, tivemos um bom remate do Cervi ainda antes do golo adversário, mas depois o Rui Vitória começou a mexer na equipa e fê-lo mal. O Rafa estava a passar completamente ao lado do jogo e o nosso treinador resolve tirar o Cervi para colocar o Zivkovic aos 58’. Depois do golo da lagartada, começámos a reagir e um remate do Zivkovic que ressaltou num defesa permitiu ao Salin continuar a brilhar. Estávamos até responder com algum perigo, quando aos 70’ o Rui Vitória mexe novamente na equipa e tira o Ferreyra e o Pizzi para entrarem do Seferovic e o João Félix. O Ferreyra não estava a ter um jogo nada feliz e o Pizzi também não deslumbrava, mas tirar o melhor marcador do campeonato, que é igualmente o nosso principal organizador de jogo, estando a perder não lembra a ninguém. Perdemos um bocado o ímpeto com que estávamos e só um remate frontal do Rafa criou algum perigo, com nova defesa do Salin. A coisas estavam muito mal paradas, quando aos 86’ o Rafa tem uma das poucas acções de relevo no jogo e saca um óptimo centro para uma ainda melhor cabeçada do João Félix restabelecer a igualdade. Até final, um livre do Grimaldo fez novamente o Salin intervir e a lagartada dedicou-se a queimar tempo de uma forma ostensiva, de tal maneira que o Sr. Luís Godinho teve que juntar um bom par de minutos aos 6’ que havia dado. Sr. Luís Godinho que, depois de sofrermos o golo, mudou completamente a forma de apitar e os lances divididos já eram só... divididos sem falta.
Em termos individuais, destaque para o João Félix que marcou um golo importantíssimo logo ao segundo jogo pela equipa principal e frente ao maior rival. Este derby terá sempre o seu nome associado. Num tempo muito curto, estou convencido que terá de ser titular, porque é dos poucos jogadores que é imprevisível nas suas acções, o adversário nunca sabe bem o que ele vai fazer. O Grimaldo foi o outro jogador que se destacou, mas sentiu a falta das combinações com o Cervi, quando este saiu. O Rafa, que tinha entrado muito bem frente aos gregos, foi inoperante durante a maior parte do tempo, mas acabou por fazer a assistência para o golo. É certo que ele tem um pique sem igual no campeonato português, mas depois a bola raramente é passada em condições para um colega: ou é desviada, ou é cortada ou o centro é mal feito. Assim, não vale a pena ter aquelas características únicas. O Gedson e o Pizzi não estiveram tão em destaque como nos jogos anteriores e a equipa ressentiu-se disso. Não tenho dúvidas que o Ferreyra é bom jogador, mas tenho igualmente poucas dúvidas que só poderá render com o Jonas ao lado. Sozinho no ataque, é quase inofensivo. O Rúben Dias teve as melhores oportunidades na 1ª parte, mas fica ligado ao penalty, assim como o Jardel, que fez um passe arriscado para o Rafa, que perdeu a bola em zona perigosa, na jogada de que veio a resultar esse tal penalty.
Empatámos um jogo que tínhamos tudo para ganhar, frente a um adversário fragilizado. As estatísticas no futebol não são para serem lidas de forma absoluta, mas este foi o 15º jogo frente aos rivais do Rui Vitória enquanto treinador do Benfica. Temos duas vitórias. Repito: duas vitórias. Ganhámos 13% dos jogos frente a eles. Há jogadores de jogos grandes e outros que nunca rendem em jogos grandes. Como, pelos vistos, também há treinadores. Dá que pensar. No mínimo.
Para além das já conhecidas baixas do Jonas e Castillo, também o Salvio falhou o segundo jogo consecutivo. Do outro lado, ao Bas Dost juntou-se o Mathieu como ausência de última hora. Por tudo o que se passou na lagartada desde Abril, com toda aquela indefinição na direcção e equipa, eleições à porta, etc., tínhamos uma óptima oportunidade para voltar a ganhar-lhes na Luz, algo que já não acontece há dois anos e que só tinha acontecido uma vez em quatro épocas. Agora é uma vez em cinco... A 1ª parte foi relativamente equilibrada, mas nós tivemos as melhores oportunidades. O Salin, que tinha dado um frango descomunal na semana passada frente ao V. Setúbal, foi o homem do jogo e salvou a lagartada uma série de vezes com excelentes defesas, nomeadamente a dois cabeceamentos do Rúben Dias e a um remate enrolado do Cervi na etapa inicial. Do outro lado, as intervenções do Vlachodimos não foram tão complicadas. Durante quase todos os primeiros 45’ outro elemento que se destacou foi o Sr. Luís Godinho, cujo critério nas bolas divididas foi muito coerente: eram quase sempre falta dos jogadores do Benfica.
Na 2ª parte, a lagartada praticamente esqueceu-se que havia uma baliza do outro lado do campo, excepção feita a um remate do Bruno Fernandes logo no reinício e ao penalty do Rúben Dias sobre o Montero, que o Nani converteu em golo aos 64’. Daí até final, a nossa baliza foi uma miragem. Quanto a nós, tivemos um bom remate do Cervi ainda antes do golo adversário, mas depois o Rui Vitória começou a mexer na equipa e fê-lo mal. O Rafa estava a passar completamente ao lado do jogo e o nosso treinador resolve tirar o Cervi para colocar o Zivkovic aos 58’. Depois do golo da lagartada, começámos a reagir e um remate do Zivkovic que ressaltou num defesa permitiu ao Salin continuar a brilhar. Estávamos até responder com algum perigo, quando aos 70’ o Rui Vitória mexe novamente na equipa e tira o Ferreyra e o Pizzi para entrarem do Seferovic e o João Félix. O Ferreyra não estava a ter um jogo nada feliz e o Pizzi também não deslumbrava, mas tirar o melhor marcador do campeonato, que é igualmente o nosso principal organizador de jogo, estando a perder não lembra a ninguém. Perdemos um bocado o ímpeto com que estávamos e só um remate frontal do Rafa criou algum perigo, com nova defesa do Salin. A coisas estavam muito mal paradas, quando aos 86’ o Rafa tem uma das poucas acções de relevo no jogo e saca um óptimo centro para uma ainda melhor cabeçada do João Félix restabelecer a igualdade. Até final, um livre do Grimaldo fez novamente o Salin intervir e a lagartada dedicou-se a queimar tempo de uma forma ostensiva, de tal maneira que o Sr. Luís Godinho teve que juntar um bom par de minutos aos 6’ que havia dado. Sr. Luís Godinho que, depois de sofrermos o golo, mudou completamente a forma de apitar e os lances divididos já eram só... divididos sem falta.
Em termos individuais, destaque para o João Félix que marcou um golo importantíssimo logo ao segundo jogo pela equipa principal e frente ao maior rival. Este derby terá sempre o seu nome associado. Num tempo muito curto, estou convencido que terá de ser titular, porque é dos poucos jogadores que é imprevisível nas suas acções, o adversário nunca sabe bem o que ele vai fazer. O Grimaldo foi o outro jogador que se destacou, mas sentiu a falta das combinações com o Cervi, quando este saiu. O Rafa, que tinha entrado muito bem frente aos gregos, foi inoperante durante a maior parte do tempo, mas acabou por fazer a assistência para o golo. É certo que ele tem um pique sem igual no campeonato português, mas depois a bola raramente é passada em condições para um colega: ou é desviada, ou é cortada ou o centro é mal feito. Assim, não vale a pena ter aquelas características únicas. O Gedson e o Pizzi não estiveram tão em destaque como nos jogos anteriores e a equipa ressentiu-se disso. Não tenho dúvidas que o Ferreyra é bom jogador, mas tenho igualmente poucas dúvidas que só poderá render com o Jonas ao lado. Sozinho no ataque, é quase inofensivo. O Rúben Dias teve as melhores oportunidades na 1ª parte, mas fica ligado ao penalty, assim como o Jardel, que fez um passe arriscado para o Rafa, que perdeu a bola em zona perigosa, na jogada de que veio a resultar esse tal penalty.
Empatámos um jogo que tínhamos tudo para ganhar, frente a um adversário fragilizado. As estatísticas no futebol não são para serem lidas de forma absoluta, mas este foi o 15º jogo frente aos rivais do Rui Vitória enquanto treinador do Benfica. Temos duas vitórias. Repito: duas vitórias. Ganhámos 13% dos jogos frente a eles. Há jogadores de jogos grandes e outros que nunca rendem em jogos grandes. Como, pelos vistos, também há treinadores. Dá que pensar. No mínimo.
E, já agora, para sermos talvez um pouco mais justos para com Rui Vitória e os seus antecessores, quais são as estatísticas destes (nº de jogos, % de vitórias, empates e derrotas, golos marcados/sofridos, resultados mais desnivelados, etc...)?
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